MENSAGEM: CONDENADO POR NOSSA CULPA
TEXTO:
1ª COR 15. 1 – 11
INTRODUÇÃO: Uma das coisas mais difíceis na vida humana é assumir
nossos erros, em se tratando de erros dos outros é ainda mais difícil. Hoje
você é convidado a pensar comigo em alguém chamado Jesus que por amor assumiu
os nossos pecados para não passarmos pela condenação da morte eterna.
I – OS
HOMENS INFLIGIRAM AS LEIS DE DEUS
Deus criou o homem e,
lhe ofereceu plenas condições para que o mesmo pudesse andar em seus
caminhos. Contudo, este homem de maneira deliberada preferiu ouvir a voz do
adversário, e, lhe sujeitou por conveniência querendo ser igual a Deus, comendo
da árvore do conhecimento segundo diz o
texto sagrado: “ Então, a serpente disse a mulher: É certo que não morrereis.
Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os olhos e, como
Deus, sereis conhecedores do bem e do mal” (Gn 3.4,5). Quando o primeiro casal
assume o risco de não obedecer ao Criador, estes caem do estado de graça e
juntamente com eles toda a raça humana como afirma as escrituras: “ Portanto,
assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte,
assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5.12).
A partir desta queda, o homem passou a sofrer
influência negativa e comprometendo sua relação tanto com Deus como
também com próximo e criação, ou seja, o homem saiu dos propósitos de Deus,
perdendo a rota sem nenhuma chance de retomar o caminho de volta para Deus.
Isto porque, sua disposição ficou mais
propensa as inclinações da carne; como Paulo afirma: “... Estando vós mortos
nos vossos pecados e delitos, nos quais andastes no passado, segundo o curso
deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua
nos filhos da desobediência”(Ef 2. 1-3). Assim sendo, quem se encontra morto
não pode tomar a iniciativa de aproximar de Deus.
II – DEUS NOS AMOU PRIMEIRO ( Jo 4:19)
Deus tomou a iniciativa para nos reconciliar com ele,
Deus enviou seu filho a terra, sendo ele Criador e Senhor de todas as coisas,
se fez servo, tomando a forma humana para resgatar o homem que tornou cativo do
Diabo por seus pecados. Homem contraiu uma dívida impagável por seus méritos de
justiça. Sempre foi propósito de Deus perdoar o homem. Porém, o perdão sugere
comunhão, mais como um Deus santo teria comunhão com o homem em estado de
depravação moral? Este impasse coube a Deus mesmo resolver; isto porque o homem
não tinha como erguer-se ao nível da Justiça de Deus, nem Deus poderia rebaixar
sua justiça ao nível da justiça decaída do homem. Como Deus fez para perdoar o
homem e voltar à comunhão perdida lá no Éden? O único meio foi enviar seu filho
à semelhança do homem, porém, sem pecado. Ao contrário, Deus poderia ser
acusado de injustiça, porque Adão cedeu a tentação como homem. Portanto, o
resgate do governo do homem para ser legal
necessariamente deveria ser travado na esfera humana para que não houvesse
nenhum comprometimento da justiça divina; como Paulo afirma; “Pois todos
pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua
graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus; a quem Deus propôs, no seu
sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por
Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos;
tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo
ser justo e justificador daquele que tem fé em Jesus” (Rm 3.23-26). Hoje ele
pode perdoar qualquer inflator do pecador e comungar com ele, porque o
sacrifício de Cristo em nosso lugar nos justifica e não compromete a justiça de
Deus. Ele pode perdoar o pecador arrependido!
III – NENHUMA CONDENAÇÃO PARA O CRISTÃO
SINCERO(Rm 8.1)
Nossas culpas sempre vem a baila, seja pelas
lembranças ou pelos acusadores. Muitos
em busca do alivio, se dispõe fazer os
mais diversos esforços para estar bem consigo mesmo e com Deus. Entretanto, se
esta busca for sincera na independência do sacrifício de Jesus Cristo, mais a
pessoa se sentirá incapaz de se ver livre dos seus pecados; como conclui Paulo
na sua exposição do homem sem Cristo: “
Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço” (Rm
7.19). Se buscarmos o perdão dos nossos pecado em Cristo alcançamos êxito
porque temos a promessa dele; “ Se confessarmos os nossos pecados , ele
é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.
“Portanto, devemos assumir nossa
união vital com Cristo e apossar de suas promessas; entre tantas cito: “E,
assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já
passaram; eis que se fizeram novas,” “ Aquele que não poupou o seu próprio
filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente
com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É
Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou,
antes, quem ressuscitou, o qual está a direita de Deus e também intercede por
nós “ (2 Cor 5.17, Rm 8. 32 -34). Quando Jesus encontrava-se na cruz, ele
disse: Pai perdoa porque não sabem o que fazem... Devemos sentir tão culpado e
tão perdoado como aquele malfeitor crucificado ao lado de Jesus que reconheceu
seu pecado e pediu perdão e alcançou a sua bênção.
CONSCLUSÃO: Para terminar
quero contar aquela historinha do garoto que estava levando um pássaro na
gaiola para ser vendido. No percurso o garoto encontrou um cidadão que o
indagou, que você pretende fazer com este pássaro? Vou vendê-lo ao
passarinheiro! Mas, o que passarinheiro
vai fazer com ele? Ele vai prendê-lo até ficar velho e, depois vai
sacrificá-lo. Perguntou o cidadão, mais qual é valor deste passarão? O valor
equivale ao salário de um trabalhador durante 33 anos. Quero comprar seu
pássaro sem gaiola disse o cidadão, Sem hesitar respondeu o garoto, dinheiro pra cá e pássaro pra lá. Para a
surpresa do garoto, após receber o
montante de dinheiro. O cidadão abriu a porta da gaiola e o pássaro saiu
voando. Assim, Cristo fez por nós,
estávamos preso na gaiola do pecado e ele nos comprou não com moeda,
mais com o próprio sangue. Ele assumiu os custos. Deus te abençoe. Pastor João
Serafim.