segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Mensagem pregada dia 24/02/2019 que será compartilhada dia 28/02/2019

MENSAGEM: O QUE JESUS DEIXOU NA CRUZ?     
 TEXTO:  COL 2.13 – 15

INTRODUÇÃO: Jesus passou por diversos locais em seu ministério terreno, entre tantos, quero registrar a sua passagem pela cruz. Jesus foi morto crucificado e, foi removido da cruz após a sua morte para o sepulcro. Mas, o que ficou na cruz além dos vestígios de sangue? Desejo pensar com você neste instante sobre o que ficou lá,  além do sangue.

I – A MORTE DE JESUS NÃO FOI UM ACIDENTE
O próprio Jesus anunciou e relatou aos seus seguidores o estilo de morte que estava reservado ao Cristo redentor; ”Porventura, não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória? (Lc 24.26). disse ainda, “O filho do homem veio para dar a sua vida em resgate de muitos” (Mt 20.28). Portanto, vale lembrar que o resgate foi planejado pela trindade na eternidade para se revelar em tempo oportuno como o apostolo Pedro afirma; “Mas pelo seu precioso sangue, sem mácula, sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor a vocês” (1ª Pedro 1.19,20). Tudo foi devidamente elaborado para que o homem vendido ao pecado pudesse ser comprado de volta para Deus. Posto isto, podemos afirmar que a morte de Cruz foi uma armadilha para pegar o Diabo nos seus próprios intentos, ou seja, ele armou o laço matando Jesus e ele mesmo caiu nele; Porque Jesus desarmou o laço da morte ressuscitando ao terceiro dia. Glórias a Deus!

II – O QUE FICOU NA CRUZ DE JESUS?

Quando passamos por algum lugar deixamos nossos vestígios (rastos), ao passar pela cruz Jesus deixou algo que vai além do sangue, suor e traços. Ao ser pregado na cruz, ele levou consigo os resquícios do pecado da humanidade, porque ele assumiu nossa condição de pecador, como afirma as escrituras: “Aquele que não conheceu pecado, ele se fez pecado por nós; para que nele, fossemos feitos justiça de Deus” (2 Cor 5.21). Aqueles que se unem a Jesus pela fé,  morre a sua morte e vive a sua ressurreição, isto é simbolizado pelo batismo nas águas  “Vs 12) “Tendo sido sepultado com ele, no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitado mediante a fé no poder que o ressuscitou dentre os mortos”. Nossa ficha pregressa de pecado foi cravada na cruz juntamente com ele, ou seja, nossa dívida foi cancelada. Isto significa que tudo aquilo que nos incriminava diante de Deus e dos homens foi pago, foi acreditado na conta de Jesus, o Justo que assumiu nossas injustiça: “Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para nos conduzir a Deus...” (1ª Pe 3.18). Pela fé na obra vicária de Cristo somos declarados limpos de qualquer ônus diante de Deus; somos justificados por Cristo diante de Deus.
III – UMA NOVA VIDA EM CRISTO

Agora temos paz com Deus mediante a fé em Cristo Jesus nosso Senhor. Uma dívida arranha qualquer relação, quando referimos a dívida do homem para com Deus, estamos falando de uma conta que nunca fecha, impagável . Isto porque o homem nunca consegue erguer-se moralmente ao nível da justiça de Deus. Portanto, no desejo da relação restaurada o próprio Deus imputou este débito na conta de seu filho Jesus. A iniciativa foi de Deus em restabelecer a comunhão perdida no Éden. Por meio de seu filho Jesus temos nossa dívida cancelada e o convite ao retorno para uma relação de amor familiar. Jesus veio aqui na terra morrer nossa morte para que nós vivamos a sua vida. Ele esvaziou da sua glória, humilhou-se até a morte, morte de cruz. Mas triunfou por nós através da ressurreição que fala a respeito a nossa vitória, sendo que ele passou por todo o martírio tendo em vista a nossa união com ele. Portanto, não anulemos o sacrifício de Cristo banalizando seu sofrimento...
Na cruz ele pronunciou no grego “Tetelestai” Esta palavra equivale “Está consumado”, ou seja, está pago sua divida para com Deus. Vale lembrar que Jesus tirou toda força dos espíritos que poderia te acusar contra Deus: “E, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz” (Col 3.15). Através de sua cruz Jesus destronou o inimigo e nos transferiu herança de filhos que o adversário jamais pode nos acusar de usurpador. Nosso passado de dívida foi lançado no mar de esquecimento e temos nova vida em Cristo Jesus. Basta crer, tudo é possível ao que crer.

CONCLUSÃO:  Jesus fez por nós o que ninguém podia fazer, nos resgatou das mãos do inimigo porque fomos vendidos ao adversário, Ele pagou nossa dívida e nos dá liberdade de escolha para viver junto dele ou longe dele. A prisão espiritual é como uma gaiola, hoje as portas estão sendo aberta para você e a voz divina ecoa “Seja livre” livre de tudo que é mal, não existe mais nada a pagar. Está consumado, Tetelestai! ... Ouça o que o Espírito diz: E, vem! 
Deus te abençoe!
Pastor João Serafim.


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Mensagem pregada dia 17/02/2019 que será compartilhada dia 21/02/2019

MENSAGEM: REVELANDO OS MISTÉRIOS DE DEUS     COL 1. 24 – 29

INTRODUÇÃO: Em se tratando de mistérios, nos arremetemos ao secreto, ao segredo, ao escondido e ao oculto, Deus revela seus planos aos homens  paulatinamente na trajetória da vida e, mediante a disposição deste homem em conhecê-lo, através da busca pode ter respostas; como afirma o salmista: “A intimidade do Senhor é para os que o temem, aos quais dará a conhecer a sua aliança”(Sl 25.14). Os mistérios que foram revelados por Paulo e que eu, João desejo revelar-vos, basea-se no tocante ao que Deus fez,  estendendo a sua aliança às demais pessoas não judias, ou seja, todos podem conhecer  e fazer parte das riqueza da glória Deus.

I -  QUAL FOI O SEGREDO QUE PAULO TINHA A REVELAR?
É oportuno dizer que Deus usa uma mesma lei para todos os povos; mas a cada período de tempo classificado como dispensação,  Deus usa critérios diferentes na aplicabilidade desta mesma lei. Os estudiosos costumam classificar este sistema como dispensações, que segue  a seguinte ordem:  1ª dispensação da inocência, Gn 1. 27,28; 2ª dispensação da consciência; Gn 4.4, 3ª Dispensação governo humano Gn 9. 6,7, 4ª dispensação da promessa Gn 12.1-3, 5ª dispensação da Lei  Êx 19.8, 6ª dispensação da graça Ef 2. 8-10, 7ª  dispensação do milênio Ap 11.3-5. O apóstolo estava muito contente por ter recebido esta incumbência de Deus em levar esta boa noticia aos Colossenses e outros povos que nesta dispensação da graça os não judeus podiam receber as riquezas da glória de Deus, veja como ele expressa; “Da qual me tornei ministro de acordo com a dispensação da parte de Deus, que me foi confiada a vosso favor, para dar pleno cumprimento à palavra de Deus” (Col 1.25), ele sentiu-se privilegiado em receber de Deus esta revelação que até então encontrava-se oculta a todos. Porém, agora é manifestado aos santos, ou seja, aqueles que se dispunham travar aliança com Deus podem conhecer e fazer parte dos planos de Deus.  
II – PORQUE DEUS GUARDOU ESTE SEGREDO POR TANTO TEMPO?
Os porquês referentes aos mistérios que Deus guarda para si não cabe a nós meros mortais tentar decifrar, devemos nos ater apenas naquilo que o Senhor desejar revelar como afirma as Escrituras: “As coisas encobertas pertencem ao Senhor, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas a palavras desta Lei” (Dt 29.29). Seria muita presunção nossa tentar explicar porque Deus manteve este segredo por longos anos. Posto isto, temos como exemplo o tratamento de Deus com a descendência de  Abraão por mais de quatrocentos anos no Egito, para depois reintroduzi-los na terra de Canaã: “Então, lhe foi dito: Sabe, com certeza que a sua posteridade será peregrina em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos (Gn 15.13). Muitas perguntas que temos hoje, se buscarmos uma intimidade maior com Deus certamente ele nos revelará, outras perguntas só teremos as respostas lá no céu. Podemos estar certos de que Deus sabe o que está fazendo, Ele tem tudo sob o seu controle; não compete a nós ficar determinando para Deus, ou dizendo: Se Deus vai fazer isso, ou aquilo, porque não faz logo? Posso te afirmar que o Senhor nos conduz por caminhos mais elevados do que os nossos caminhos. Portanto, busquemos a Deus e ele nos revelará o melhor.

III – JESUS EM VOCÊ, A ESPERANÇA DA CONQUISTA
Temos a afirmação bíblica de que,  se Cristo estiver habitando em nós, flui a esperança da glória naturalmente. Esta esperança, impulsionou o apóstolo a expor até mesmos aos sofrimentos, passar por privações tendo em vista que, se os Colossenses tornassem habitação de Deus eles teriam acesso ao maior tesouro - Jesus. Por esta causa, ele estava anunciando e advertindo aos homens sobre a esplendorosa sabedoria de Deus para que estes, pudessem ser moldados à imagem de Cristo e, ser apresentado como homem perfeito a Deus. A proposta revelada é sábia, considerando que os Colossenses deveria preconizar viver com Deus, tornando morada de Deus. Jesus reiteradas vezes expressou este mesmo desejo aos seus seguidores nas seguintes palavras: “Se alguém me ama, obedecerá à minha palavra; e meu Pai o amará, e nós viremos até ele e faremos nele o nosso lar” (Jo 14.23)disse também”
eis que estou convosco todos os dias. Tudo que Deus espera é o nosso amor por ele, ele quer morar em nosso coração para vivermos cheios de esperança. A maior demonstração de amor a Deus é quando guardamos os seus mandamentos como Jesus afirmou “ aquele que me ama guarda meus mandamentos (Jo 14.21). Imagina alguém dizendo! Eu amo a Deus  e na prática fazendo tudo contrário a vontade de Deus. Exemplos práticos disso é: O Espírito de Deus é santo, habitando em mim, eu começo fumar, jogar uma fumaça no Espírito Santo, uma pinga, envolver em praticas impuras, palavrões, xingamento e coisas semelhantes, será mesmo que eu estou querendo a permanência do Espírito Santo em mim? Saiba você que tendo ele como residente, terá todas as suas necessidades supridas sejam elas de qualquer ordem. Portanto, busquemos a Deus e teremos os segredos esclarecidos.

CONCLUSÃO:  A esperança da glória de Deus não está vinculada a coisas, mas em ser habitação dele em nossas vidas. Quão grande privilegio é ser habitação de Deus, promessa que cumpriu em nós, coisas que as gerações passadas não tiveram. É compreensível as gerações anteriores ter sido pedintes espirituais. Agora somos convidados por meio de Cristo ser herdeiros e não viver das migalhas porque tudo que Jesus conquistou na cruz é direito nosso pela aliança em seu sangue. Quanto mais aproximarmos de Deus, mais ele revela os segredos dele e os nossos. Quem sabe do seu futuro é Deus, não é a cigana da esquina e nem o horóscopo do vidente. Deus te abençoe – Pastor João Serafim. 


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Mensagem pregada dia 10/02/2019 que será compartilhada dia 14/02/2019

MENSAGEM: NOVA IDENTIDADE
TEXTO    COL 1. 13 – 23

INTRODUÇÃO: É muito comum sermos identificados pelo lugar do nosso nascimento ou de convívio, isto ocorre com muita frequência quando uma pessoa muda de uma localidade para outra, os nativos do local quase que automático denomina o novíssimo pelo nome do local de origem, na bíblia temos vários exemplos que foram assim denominados, entre tantos, temos: Jesus que foi chamado: “Jesus de Nazaré” por ter residido em Nazaré. A identificação pela localidade deve-se geralmente pela influencia cultural de cada lugar, seja boa ou ruim tira-se conclusões do lugar e das pessoas. Vamos pensar hoje sobre a nova habitação dos filhos de Deus.

I – CATIVOS NO IMPÉRIO DAS TREVAS
Deus não criou o homem para viver escravizado, ao contrário colocou-o no jardim do Éden (lugar de delicia), onde não havia, doença, dores, lágrimas e nem morte. Porém, o homem usando da sua liberdade entregou-se ao governante deste mundo (sistema) para o arquiinimigo de Deus, o Diabo. Tudo aquilo que o homem possuía transferiu-se ao adversário que deseja atingir o Criador, como ele não pode, então atinge a criatura de Deus que é o homem que foi feito a imagem de Deus e coroa de sua criação. Este reino das trevas é governado pelo Diabo, ele como príncipe das trevas tem infundido no coração humano a idéia de suavizar a gravidade do pecado e mantido as pessoas nos vícios, impureza, roubo, ódio, homicídio, planos malignos, blasfêmias, falso testemunhos e coisas semelhantes com suas consequências. São pecados usados como cabresto no ser humano como se usa nos animais para ser dominado. A mentira e o engano são as principais armas utilizadas no reino das trevas, aonde muitos vêm sendo humilhados e tem medo de sair do sistema por causa das ameaças e das pressões. Saiba você que Satanás vai continuar com seus esforços para tornar o pecado menos ofensivo, o céu menos atraente, o inferno menos horrível e o evangelho menos urgente. Mas, o pecado nos mantém presos e Cristo veio para nos libertar. “se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36). II – O REINO DE AMOR DO FILHO DE DEUS 

O grande lance de Satanás é colocar Deus como ruim e ele como bom, na tentação de Eva ele insinuou que Deus queria mantê-los de olhos fechados: “Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e,como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal”(Gn. 3.5), já na tentação de Jesus ele colocou em dúvida quanto à filiação; será que Deus é realmente seu pai?  Vendo o filho com fome e não faz nada? “Se és filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães” (Mt 4.3). Logo após a queda do homem, Deus quebrou o plano de Satanás estabelecendo um limite: “Porei inimizade entre ti a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferira a cabeça, e tu lhes ferirás o calcanhar” (Gn 3.15). A relação do Criador com a criatura ficou comprometida por causa deste comportamento do homem em ceder ao assedio do Diabo, sendo expulso do paraíso passou a viver em um lagar hostil. Mas, Deus enviou seu filho como homem para corrigir o erro do primeiro homem, porcausa disso, Jesus enfrentou a cruz para destruir esta barreira de inimizade que interpunha entre Deus e o homem, com seu sangue,Jesus nos trousse a reconciliação e paz com Deus. Agora podemos retornar ao lugar de onde nunca deveríamos ter saído, é preciso permitir ser livre e, ele chama quem quiser; vinde a mim...

III – SOMOS DESAFIADOS A SAIR DAS TREVAS

Os apelos paternos sempre foram veementes, mas nos últimos tempos tem sido bradado a todo pulmão aos quatro cantos da terra, considerando a urgência que Deus tem em resgatar o maior numero possível de cativos das lamas da vida, como: prostituição, vícios e engano. Entretanto, o que muitos fazem hoje é o que as gerações passadas sempre fizeram, fechando os ouvidos: “Quanto a Israel, porem, diz: Todo dia estendi as mãos a um povo rebelde e contradizente” (Rm 10.21). A nossa geração tem sido confrontada com as verdades do evangelho pelas suas atalaias diuturnamente usando os mais diversos recursos disponíveis para mostrar o que foi feito por nós e quem somos por meio de Jesus Cristo. Quero pontuar que nele temos a redenção e remição dos nossos pecados. Isto significa que além de nos tirar do cativeiro pagando o resgate, ele também perdoa nossos pecados, ou seja, troca nossas vestes e nome e, passamos a ser reconhecidos como cidadão do céu e com status de representante de novo lugar. “... De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois rogamos que vos reconcilie com Deus” (2 Cor 5. 18 – 21).  Fomos livres para libertar outros. A incumbência de salvar os aprisionados das trevas deve ser nossa principal missão como súditos do novo império. Toda capacitação advêm daquele que; todas as coisas subsiste por meio dele. Portanto, portamos como tais que trás consigo as características das boas maneiras das quais não envergonhamos do nosso modo de andar santo, praticando boas obras, inculpável e irrepreensível diante de Deus e dos homens. Quando assim agimos podemos ganhar o codinome “João de Jesus ou João irmão”, nossas ações pode também nos arremeter ao inverso; como um velho político baiano era conhecido em sua terra natal como “Toninho malvadeza”. No reino de Cristo temos o imperativo da justiça, misericórdia e fé, os quais devem nortear nossas ações que certamente nos classificam como filhos de Deus.

CONCLUSÃO:A localização geográfica nem sempre define a identidade da pessoa, mas o sistema que rege nossas ações nos denuncia. Há um dito popular: “Diga com quem tu andas que eu digo quem tu és” já a bíblia afirma: “Não vos enganeis, as más companhias corrompem os bons costumes” 1Cor 15.33). A questão aponta para as pessoas, ou seja, por via de regra quem faz o lugar são as pessoas. O ambiente descrito por Deus nos céus é de paz, harmonia e amor, por ser lá habitação dos anjos de Deus, como agentes deste reino não podemos ser meros coadjuvante, mas protagonista da história onde a igreja precisa saquear o inferno e povoar o céu. Seja livre para libertar.
 Deus te abençoe.

Pastor João Serafim

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Mensagem pregada dia 03/02/2019 que será compartilhada na célula dia 07/02/2019

MENSAGEM: O PERIGO DA AVAREZA
LC 12. 13 – 21, 22 – 34

INTRODUÇÃO:  Avareza é um sentimento que domina a pessoa, cuja preocupação maior é juntar dinheiro, ou seja, pessoa apegada ao materialismo. É um desejo incontrolável pelas coisas materiais, por mais que a ela possua bens, a avareza o leva a uma insatisfação insaciável, mesmo que tenha o mundo aos seus pés. Tais pessoas dominadas por este sentimento sempre sentirá injustiçada pela ambição de querer sempre mais e mais. A avareza tem arruinado as relações entre os humanos. Porém, como adotados na família de Deus somos desafiados a desvencilhar deste sistema a viver em um outro estilo de vida; vejamos Col. 3. 5 -10.

I – O SISTEMA DESTE MUNDO

Este mundo é dominado pelo sistema corrompido onde visa escravizar as pessoas para torná-las eternas dependentes, tendo-as sempre em suas mãos. País de regime capitalista como nosso Brasil, isto leva aos contornos da escravatura sem nenhum limite e remorso. Neste universo de taxação das coisas onde tudo tem seu preço, os humanos também não fogem a regra. A avareza com toda sua força é elevada a classificação de um deus (ídolo Mamon). Atribuir ao dinheiro, riqueza, avareza, ganância e ambição como um ídolo é ir além do sistema dominante; é personificar o poder que age de maneira sutil e por meios de seus sofisma bem camuflado onde depende das lentes espirituais para detectá-lo em seus intentos e designos. Para despir deste emblemático sistema,  precisamos fazer morrer nossa velha natureza terrena e nos revestir com a natureza divina. Mas, como fazer isso? Através da nossa consagração a Deus e dando prioridade a ele em nossos planos. Assim, podemos fazer morrer nosso velho homem, Deus pode te ajudar, mas não fará isso por você.
II – A CULTURA DO CÉU

Quando Jesus veio aqui na terra para implantar seu reino e alistar seus súditos, ele deixou claro que seu reino possui uma política diferente deste sistema mundano. O que norteia os princípios do reino de Deus é o amor. Entre as muitas inserções feitas por Jesus destaco a parábola do rico produtor. Jesus encontrava-se falando como devemos proceder para receber o reino dos céus, alguém entre a multidão pede a Jesus para intervir na briga de família, onde dois irmãos disputava uma herança; Ao que ele respondeu que a vida de uma pessoa não consistia nos bens que ela possuía, narrando uma parábola sobre o perigo da avareza. O personagem desta história estava sentindo injustiçado por perceber que sua herança estava sendo roubada por seu irmão. Sua avareza por aqueles bens o levou esquecer do seu grau de parentesco, amizade, necessidade do outro e tudo mais. Há um dito popular: quer conhecer uma família, esteja presente na hora de dividir a herança! Quantos que por uma ninharia rompe amizade, casamento, sociedade, sem falar nas mortes causadas por coisas, os mais briguentos são os menos necessitados na maioria da vezes Ec.5.10, Pv 27.20.   

III – QUANTO VALE A VIDA?

            Entre as duas natureza que possuímos precisamos escolher viver revestido do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento de Deus, segundo a imagem daquele que o criou. O qual nos adverte a viver em bondade, humildade, mansidão, longanimidade, suportando uns aos outros, perdoando e acima de tudo, esteja o amor que é o vínculo da perfeição. Posto isto, temos na vida alheia uma grande estima. Uma pessoa não pode ser taxada a preço dos produtos do mercado. A avareza embriaga as pessoas onde elas perde toda sensibilidade do valor das coisas e pessoas, custo beneficio é o critério usado pelos avarentos. Como exemplo tomo a tragédia do município de  Brumadinho, a empresa que explora o minério da região chama-se Vale, que segundo informações das autoridades, ela fez a opção de fazer barragem mais barata e vulneráveis por menos custo para maior benéfico da empresa,  mesmo em detrimento da destruição da flora e da fauna e vidas humanas. Quanto vale para a Vale uma pessoa? A vegetação? A vida dos animais terrestres e aquáticos? Para a Vale, vale uns quilinhos de minérios a mais. A avareza dos diretores daquela empresa levou tanta destruição.Vamos pensar sobre isso, quantos hoje movidos por este sentimento de avareza  causa destruição na família, na igreja, na escola, nos setores públicos, na empresa etc. Este episodio chocou o mundo pela sua proporção. Entretanto, isto tem acontecido em varias escalas e todas condenadas por Deus. Abra mão do lucro por uma causa mais nobre, por amor a Deus e ao próximo.

CONCLUSÃO:  Em muitas situações somos rápido em emitir juízo condenatório nas ações alheias. Porem, devemos olhar para nós mesmos, e auto-examinar e fazer a seguinte pergunta: Nas minhas relações de negócios eu tem sido amoroso ou avarento? Quando vou contratar alguém para trabalhar para mim tenho  sido justo? Se hoje tivesse que receber uma herança estaria disposto a abrir mão para favorecer o mais necessitado da família? Oro para Deus ter misericórdia de nós para que nossos depósitos não sejam como o do louco da parábola.
Deus te abençoe.
Pastor João Serafim.