MENSAGEM: A JUSTIÇA DE DEUS
TEXTO: RM 3. 23 -26
INTRODUÇÃO: Desejo pensar com você sobre a justiça de Deus
estabelecida pela fé no sacrifício de Cristo embasado na argumentação do
apóstolo Paulo, é claro que desde que foi implantada esta doutrina da
justificação pela fé, observa-se os discordantes do plano de Deus. Nesta carta o apóstolo usa um estilo
literário diferente; seguindo uma linha de retórica discursiva e ao mesmo tempo
argumentativa expondo suas teses e provando porque o homem é justificado diante
de Deus.
I – A PRIMEIRA TESE CAP. 2.
28-29
No capitulo
1.16-17 Paulo defende que a justiça de Deus se manifesta por meio do evangelho
e que o justo viverá por fé. Ele vislumbra o universo dos irreverentes e do
outros devotos nominais, cuja origem é judia. Diante deste quadro nebuloso ele
apresenta sua tese que judeus que julgam estar em melhor posição espiritual encontra-se
equivocados, por isso ele questiona e afirma: “Que se conclui? Temos nós
qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos demonstrado que todos,
tanto judeus comogregos, estão debaixo do pecado” (Rm 3.9). Ao longo da carta,
ele demonstra que Deus encerrou todos debaixo da desobediência, a fim de usar
de misericórdia para com todos. De maneira que todos encontram separados de
Deus devido o pecado dos nossos ancestrais; como descrito: “Porque o julgamento
derivou de uma só ofensa, para condenação; mas a graça transcorre de muitas
ofensas, para justificação” (Rm 5. 16b). O eminente julgamento será implacável
quer concorde ou discorde foi estabelecido pelo o justo juiz.
II – NÃO CONCORDO COM O MÉTODO QUE DEUS ESTÁ USANDO!
O apóstolo
pela divina revelação já antecipou as objeções dadas pelas pessoas discordantes do plano de Deus para
justificar o homem por meio da fé em Cristo Jesus, a maior oposição parte das
pessoas de origem religiosa que apresentam sacrifícios para alcançar o favor
divino. Quando Deus afirma que igualou todos debaixo da mesma sentença, logo
surgem os questionamentos e porquês! Quanto a isto Paulo diz: “Quem és tu, ó
homem, para discutires com Deus? Porventura, pode o objeto perguntar
a quem o fez: Porque me fizeste assim? Ou não tem o oleiro direito sobre a
massa, do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro, para desonra? (Rm
9.20,21). Toda exposição argumentativa desta carta do capítulo 1 ao 11 revela como numa peça
jurídica onde fica devidamente explicito o critério do julgamento divino para
todos os homens. O livro sagrado estabelece a norma de justiça e, é bom que se
saiba que este livro não é como código civil penal brasileiro que foram
selecionados juristas para escrevê-lo, mas foi no supremo conselho de Deus que
foi editado sem precisar revisão periódica. Vejamos estes versículos “Ó
profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão
insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem,
pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe seja
restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. a
ele, pois, a glória eternamente. Amém.” (Rm 11.33-36). Quem somos nós para
questionar os métodos de Deus.
III– SEGUNDA TESE CAP. 3.23 -26
Deus definitivamente
decide salvar o homem pela sua infinita graça. Sem obra, sem preceito da lei,
isto chama redenção... Deus propôs que por meio do sacrifício de seu filho,
todos os quem crêem fossem reconciliado com ele. Já os que rejeitarem seu plano
podem seguir por sua conta e risco, embora sejam alertados que haverá um
julgamento “Como está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se
dobrará todo joelho, e toda língua dará louvores a Deus. Assim, pois cada um
nós dará conta de si mesmo a Deus”(Rm 14.12,13). Sobre esta justiça de Deus
haverá muitas queixas.
Entretanto,
ninguém poderá alegar no ultimo dia que não foi alertado! Pergunto a você, se
uma pessoa comete uma infração previamente prevista as penalidades no código
penal e o juizo lavram a sentença de acordo com a lei, este juízo poderia ser
classificado como um juízo injusto? Certamente que não! Se um juiz quiser
absorver qualquer réu por sua conta , ele para continuar sendo justo preciso
pagar do seu bolso a fiança. É justamente isto que ocorre quando lemos no verso
26 dizendo: “Para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em
Jesus”. O Deus Pai pode perdoar o mais vil pecador que receber os créditos
advindos da morte vicária de Cristo sem comprometer a sua justiça, porque
Cristo assumiu nossa dívida. Portanto, apenas em Jesus Cristo há salvação e
justificação diante do Eterno. Todos podemos receber o alvará (liberdade) de
soltura da condenação eterna.
CONCLUSÃO: Em nossa sociedade existem leis para normatizar a
vida comunitária. Quando qualquer cidadão as infringe estas leis sofrerão as sanções
e penalidade prevista. Quanto à legislação do céu temos uma norma de justiça
muito mais elevada que as leis humanas. Estas normas foram estabelecidas pelo
grande rei para que seu reino não seja avacalhado como aqui nesta baixa terra.
No reino dos céus tem norma e tudo vai funcionar harmonicamente. Por quê? Veja:
“Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do
cordeiro. Os seus servos o servirão” (Ap 22.3).
Deus abençoe você.
Pastor João Serafim