segunda-feira, 20 de julho de 2020

Mensagem pregada dia 19/07/2020

MENSAGEM: A SOLITUDE NA QUARENTENA DO COVID 19
TEXTO: LC 5. 12 – 16

INTRODUÇÃO:  Ficar isolado do convívio social com raras exceções fazem bem para o homem. Por se tratar de um ser que é social, ele sempre vai buscar interagir, participar e estabelecer comunicação com outros co-iguais, ou seja, relacionar estar diretamente vinculado à sua essência. Contudo, há restrições de solitude que pode acontecer de dentro pra fora quando houver uma autodeterminação ou de fora pra dentro quando houver imposições externas sob justificativas por motivos de segurança, religiosidade, saúde pública e outros similares...  Hoje desejo pensar com você sobre as implicações do isolamento social.

I – ISOLADO PELA LEPRA
A doença da lepra foi uma das piores pragas do mundo antigo dado ao seu alto grau de transmissão e pela sua letalidade, ou seja, não era um simples caso dermatológico. Talvez a doença mais temida por ideias associada à maldição hereditária. No livro de Levítico nos capítulos 13 e 14 descreve todo um processo de diagnóstico e tratamento da doença, dentre estes procedimentos encontra o isolamento social. O leproso precisava ficar isolado, separado da família e da comunidade. Ele não podia frequentar o templo nem a sinagoga. Precisava viver numa caverna ou numa colônia de leprosos, todo contato humano era proibido. A lei mosaica proibia terminalmente a um leproso aproximar-se de qualquer pessoa e quando alguém se aproximava, precisava gritar: Imundo! Imundo! (Lv 13.45). O código da lei mosaica contemplava dois aspectos; as saber: a lei civil e a lei religiosa. De forma que o isolamento social relaciona com a saúde pública e a restrição da entrada no templo e sinagoga refere ao aspecto religioso. Diante do exposto podemos ver que a vida de um leproso naquele tempo era terrível pela restrições impostas. Não era uma simples quarentena, em alguns casos ficavam isolados pelo resto da vida, mesmo assim, observamos através das literaturas antigas e dos registros bíblicos como as vítimas da lepra almejavam viver. Você estar assustado com o covid 19? Veremos agora as implicações da lepra e o pecado.
     
II – A LEPRA E O PECADO
A lepra do mundo antigo não era uma doença incurável como defendida por alguns. A nação israelita testemunhou muitas curas. Os sacerdotes diagnosticavam e administravam o tratamento dos pacientes que os procuravam. Nos registros sagrados temos inúmeros relatos que pode ser vistos como nestas reportagens mostrando os pacientes recuperados segurando um cartaz “Eu venci o covid 19”, temos muitos registros de ex-leprosos que celebraram com muito júbilo sua recuperação por saber da letalidade da lepra naquele tempo. Ao ler estes relatos hoje em dia poucas pessoas sensibiliza por classificar a lepra como uma doença de fácil controle ou tratamento (hanseníase). O mesmo ocorrerá com os futuros leitores das manchetes atuais que falam da celebração daqueles que passaram pelos corredores dos hospitais levantando cartazes sob aplausos. Vão dizer futuramente: Não vejo razão pra isso! Uma doença simples desta e de fácil tratamento. Porém, aqueles que foram vitimas sabem que a realidade é diferente. A lepra simboliza o pecado. Em muitos casos vemos isto de maneira clara na narrativa sagrada: Miriã ficou leprosa por levantar-se contra seu irmão Moisés, Geasi secretário do profeta Eliseu ficou leproso por causa da sua cobiça, o Rei Uzias ficou leproso por causa da sua tentativa de usurpação das atribuições dos sacerdotes. Quando lemos sobre os rituais que as vítimas da lepra eram submetidos para se purificar podemos achar difícil como foi o caso do General Namaã. Mas, isto refere à fé e ao desejo de purificar-se tendo em vista algo mais que vai além da cura propriamente dita. Um exemplo clássico desta fé pode ser visto na cura dos dez leprosos que foram restaurados quando apenas um volta demonstrando gratidão.

III – UM LEPROSO VEM A JESUS
O texto em pauta não descreve com detalhe quanto tempo este homem encontrava nesta condição. Mas percebemos que ao aproximar de Jesus ele não ousou olhar para ele. Prostrou-se com o rosto em terra reconhecendo a deidade de Jesus. As condições de saúde daquele homem imprimiram- lhe o afastamento de todos sem poder relacionar com seus familiares, amigos e sem poder entrar no templo. Toda solitude imposta é corrosivo em vários aspectos: Primeiro porque as leis vêm de cima para baixo sem discutir as peculiaridades de cada indivíduo ou situação, Segundo porque quem sabe das necessidades pessoais de um estranho? Terceiro a comorbidade de alguém pode o colocar ainda mais vulnerável. E por fim a devastação emocional pelo isolamento é imprevisível e quando os gestores são seletos a grupos, os danos são ainda mais destrutivos. Não sabemos definir o histórico do personagem em questão, mas uma coisa podemos afirmar: ele não olhou na face de Jesus. Ele sabia o quanto Jesus era poderoso. Não obstante, quanto ao seu amor; ele tinha suas dúvidas, por isso ele fala: “Se quiseres”(v 12). Pode ser que tenha pessoas lendo ou ouvindo esta mensagem  que carrega consigo as mesmas dúvidas, Sei que Deus pode me curar e me tirar deste isolamento, mas não tenho tanta certeza se ele quer fazer isso por mim! Assim como Jesus respondeu para ele, pode responder para você, fique limpo. Até porque Deus não apenas deseja que você conheça o seu poder, mas também que você conheça o seu amor. Seja limpo. Reentrega, vá viver em família e na sociedade. Quanto a solitude de dentro para fora refere o que Jesus fez: “ Ele, porém, se retirava para lugares solitários e orava”(v 16). A introspecção se faz necessário como que colocando nosso mundo interior em ordem. Jesus se retirava com objetivo. Seguir o exemplo de Jesus nos coloca acima das quarentenas impostas, ainda que seja no deserto se for para a glória de Deus não iremos deprimir.

CONCLUSÃO:  Uma das piores doença do mundo é o pecado. É pior do que o isolamento seja por prisão, por doença da lepra ou pelo covid 19. Esses males que estão assustando o mundo podem nos afastar apenas das pessoas, mas o pecado nos afasta de Deus agora e sempre se não houver arrependimento. O pecado mina nossa relação com as pessoas e com Deus. Se você tem sentido os impactos do isolamento, faça como o personagem do texto, busque a Jesus em adoração e ele vai dizer: “Se alguém me serve, segue-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará” (Jo 12.26). Terás a companhia de Jesus sempre contigo. Deus te abençoe. Pastor João Serafim.         

terça-feira, 14 de julho de 2020

Mensagem pregada dia 12/07/2020

MENSAGEM: UMA PROVA VIVA DO PODER DE DEUS TEXTO: AT. 4.5 – 22

INTRODUÇÃO: Contra fatos não há argumentos, diz uma máxima no meio jurídico. Isto significa que qualquer estrutura argumentativa sucumbe mediante as provas. O texto em apreço revela o desmonte da cúpula religiosa frente a uma manifestação do poder de Deus através da cura de um deficiente físico na frente do templo. Vamos pensar hoje sobre fatos reais que revelam o incontestável poder de Deus.    
I – O EVANGELHO DE CRISTO
O evangelho não é um enredo arquitetado pelos seguidores de Jesus. Ao contrário, os discípulos de Jesus do tempo das ocorrências dos fatos registrados nos textos sagrados encontravam-se na contra-mão do sistema religioso à época. Assim sendo, eles não tinha a menor chance de planejar um factoide contra o sistema político e religioso que estava no encalço deles. Do lado oposto do sistema, Deus age  com sua infinita graça, usando estes  ilustres desconhecidos, semi-analfabetos para virar Jerusalém de ponta-cabeça. A notícia do milagre ocupava a primeira pagina do jornal  diário de Jerusalém, e isto incomodava muito a cúpula religiosa da época porque os fatos exponham ao público as vísceras das suas práticas hipócritas. Para arruinar ainda mais a posição dos lideres religiosos, os apóstolos denunciavam abertamente que aqueles acontecimentos estavam relacionados diretamente com o planejamento deles que deu errado, como sendo: “Um tiro no pé”. Sem saber ao certo o que fazer, os líderes convocaram os apóstolos para esclarecer os fatos. Ao reunirem por causa do medo, da inveja, do ciúmes e da culpa, ficaram ainda mais impressionados com a ousadia daqueles simples homens  confrontando-os em plena corte do Sinédrio. Mesmo sendo ameaçados pelo Sinédrio, não hesitaram em dizer: “Não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos” (At. 4.20). Glória a Deus pela ousadia destes servos que não acovardaram com as ameaças dos poderosos. Eles tinham experiências que nós precisamos buscar para testemunhar de Cristo hoje.  
II – UM MILAGRE EXTRAORDINÁRIO
Quando indagado pelas autoridades sobre o cura do homem paralítico, Pedro prontamente responde: “Visto que hoje somos interrogados a propósito do benefício feito a um homem enfermo e do modo por que foi curado”(4.9). A partir desta apresentação, Pedro expõe as escrituras de maneira cabal revelando que Jesus é a pedra angular referida no antigo pacto e que eles tropeçaram rejeitando-a, matando-o crucificado. Porém, Deus o ressuscitou. Foi através deste nome que o milagre aconteceu. O que fazer? Os fatos falam por si mesmo! “Vendo com eles o homem que fora curado, nada tinha que dizer em contrário”(4.14, 16). Toda Jerusalém sabia da notícia. Como negar este fato? Deus confundiu os poderosos com um sinal que ninguém podia esconder. Ainda hoje Deus faz coisas extraordinárias que os poderosos ficam atônitos. Pessoas que levantam do coma de anos em estado vegetativa, outros que escapam de acidente, tragédias e outros similares... O inimigo sempre vai tentar calar-nos com ameaças, a tentativa em calar a boca dos apóstolos não funcionou por uma razão básica na vida das testemunhas de Cristo:  porque eles estavam cheios do Espírito Santo(4.8). Este mesmo Pedro que negou Jesus diante de uma serviçal, agora cheio do Espírito Santo foi ousado o bastante para testemunhar diante dos poderosos do Sinédrio. Devemos sempre questionar a nós mesmos: Porque estou com medo de falar de Cristo? O que está faltando em minha vida? Faça estas perguntas a você e se julgar necessário pedir perdão a Deus, faça agora mesmo e revestir do Espírito Santo para seguir testemunhando dele.
III – DEUS TEM SEUS PROPÓSITOS            
No reino de Deus nada acontece por acaso. Os milagres acontecem para revelar a glória de Deus, o caso deste homem em referência é uma prova disso. Certamente este cidadão era mais um conhecido pela doença crônica, que encontrava-se aleijado desde a nascença e com mais de quarenta anos naquele estado (At. 3.2, 4.22) sofrendo a humilhação de ser exposto na frente do templo. Com certeza estes mesmos apóstolos cruzaram com aquele homem diversas vezes  na porta do templo, Jesus também deve ter passado por ele; mas, para tudo tem seu tempo determinado no plano de Deus. No tempo de manifestar a glória de Deus, tudo aquilo aconteceu numa oração de rotina dos apóstolos às quinze horas na oração. Deus é glorificado pelo seu poder e majestade, as vezes podemos até questionar. Entretanto, Ele tem o controle de todas as coisas. Quero destacar três situações que julgo merecer nossa atenção neste episódio: Primeiro, O amor de Deus para com aquele que sofre, ou seja, aquele homem foi o alvo do amor de Deus. Segundo, Deus revela seu poder para mostrar a sua própria glória, resumindo: A gloria é Dele. Terceiro, Os apóstolos não permitiram que as pessoas lhes atribuíssem louvor; vejam no texto: “A vista disto, Pedro se dirigiu ao povo dizendo: Israelitas, por que vos maravilhais disto ou por que fitais os olhos em nós como se pelo nosso próprio poder ou piedade o tivéssemos feito andar?(3.12). Quando leio este texto me reporto ao episódio que envolveu Balaão com sua mula (Nm 22. 21-41), entendo que tanto Balaão quanto a mula não significava absolutamente nada, o que estava em foco era o amor de Deus para com seu povo Israel.  Os apóstolos entenderam muito bem isto. Por isso apontaram para a glória de Deus. Se compreendêssemos que somos meros instrumentos para canalizar o amor de Deus às pessoas, então iríamos contribuir em muito com a obra de Deus. A Deus seja a honra e glória para sempre.

CONCLUSÃO: Deus continua fazendo milagres, só não faz mais porque atrapalhamos seu agir atraindo a glória dele para nós. Devemos estar atentos aos fatos que comprovam as verdades de Deus e expor o plano de Salvação a todos sem distinção. “E não há salvação em nenhum outro; porque debaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”(4.12). As oportunidades se apresentam através das nossas experiências milagrosas, que são incontestáveis, sobre as quais devemos sem hesitação testificar de Cristo porque contra fatos não há argumentos. 
Deus te abençoe. Pastor João Serafim.      

terça-feira, 7 de julho de 2020

MENSAGEM PREGADA NA IGREJA COM TRANSMISSÃO ONLINE DIA 05/07/2020

MENSAGEM:  DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?
TEXTO: FL 3.17 – 4.1

INTRODUÇÃO:  Não foi por um acaso que Paulo repetidas vezes apela para o bom senso da comunidade cristã de Filipos a escolherem os modelos a ser  seguidos. Posto que, existem dois lados antagônicos que se conflitam pela sua própria natureza. Estes agentes do mal muitas vezes infiltram dissimuladamente na comunidade dificultando sua verdadeira identidade e seus intentos, mas quando observados atentamente suas pretensões terrenas descobrimos que são verdadeiros inimigos de Deus.  A advertência recai na tomada de posição: a quem vamos buscar como modelo? Vamos pensar hoje sobre os modelos a ser seguidos.  

I – EXEMPLOS NEGATIVOS
Neste capítulo três escrito aos filipenses Paulo salienta que para segurança daquela igreja ele não incomodava de escrever repetindo vezes os mesmos avisos, os quais são: Ficai atento quanto aos maus obreiros, aos cães e aos da falsa circuncisão. Paulo estava se referindo aos judaizantes, aplicando lhes uma palavra de desprezo, os chamado de cães. Eram eles os párias do Oriente, que se alimentavam dos rebotalhos das ruas, estes se opunham ao plano da graça de Deus e buscavam adeptos no meio da comunidade cristã. Hoje em dia existem dois grupos que ameaçam a comunidade cristã: Primeiro grupo são aqueles que assemelham-se a  estes referido por Paulo com a síndrome de puritanismo, exclusivista e se intitulando como remanescente fiel. Porém, quando confrontado pelas palavra de Deus, as suas obras (pelo fruto conhece a árvore) os revelam, que visam apenas o reino da terra. O segundo grupo são aqueles que em nome da graça vive uma vida desregrada. Usam da liberdade em Cristo para dar vazão a carne em seus desvarios imorais. A ostentação espiritual é uma das características principais destes inimigos da cruz de Cristo. Sabemos que todo e qualquer extremo é perigoso, ou seja, tanto o puritanismo quanto o libertino afronta a essência do evangelho que aponta para a graça de Deus salvando o homem totalmente indigno. Quem segue estes modelos estão fadados ao fracasso, por isso a palavra de ordem é: tomai cuidado com tais pessoas dentro da comunidade cristã. Vigia meu irmão para não ser enganado.  

II -  EXEMPLOS POSITIVOS A SER IMITADOS
Encontramos inúmeras citações bíblicas apontando exemplos a ser imitados e outros a ser evitados. Nosso modelo a seguir é Jesus Cristo. Porém somos desafiados a seguir o exemplo dos fieis, até porque nossa vida precisa de referência. Pergunta alguém especialista em alguma área em quem  ele se espelha? Te asseguro que ele vai dizer que inspirou-se em alguém. Por isso Paulo não hesitou em desafiar seus seguidores a ser seus imitadores como ele era imitador de Cristo. Como isto efetivamente acontece na prática? O processo é simples, ocorre através da imitação. Primeiro surge a admiração e depois a reprodução da fonte. Exemplo: quando um excelente músico começa tocar seu instrumento e um pretenso aprendiz se apresenta-se para a aula,  ele começa observando-o, segue apreciando, admirando até ficar encantado com a habilidade do mestre. A partir daí ele passa a copiar tudo que o professor faz. É por isso que encontramos muitas pessoas querendo tornar o sósia de personalidades e outros submete até procedimentos estéticos para assemelhar seu ídolo. Como cristãos somos desafiados a reproduzir as obras de Cristo, não se trata de performa de aparência, mas da integridade e no caráter de Cristo. Neste apelo reforçado, fica claro que haviam pessoas naquela comunidade que estavam seguindo a Cristo dignos de ser copiados em suas práticas; “ Irmãos, sede imitadores meus e observai os que andam segundo o modelo que tendes em nós”(Fl 3.17). A vida nos revela esta verdade que somos imitadores uns dos outros. Começamos a imitar nossos pais, os colegas, professores e lideres. Há um ditado popular que evidencia em quem estamos moldando nossa vida: “Diga-me com quem andas e eu te direi quem tu és” isto se refere a influência que sofremos através das nossas relações. O conselho bíblico é para imitarmos aos amigos de Deus.

III -  DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?
Acredito que ficou claro que existem pessoas que são amigas de Deus e outras pessoas são inimigas, ainda que camuflada podem ser identificados por meio de suas obras: que são pessoas antropocêntrica, ou seja, o homem como centro, glórias terrenas, reino da terra disfarçado de espiritualidade.  Prevenir contra os oponentes do reino dos céus não é coisa fácil. Não é sem razão que Paulo escreveu chorando. Nesta exortação, ele faz um apelo ao bom senso dos filipenses a seguir as referências deixada. A igreja funciona como uma sala de aula, onde os alunos aprendem desenvolver métodos aplicáveis no dia-a-dia. Resumindo: na prática o aluno replica aquilo que seu professor lhe passa. Aqueles que recusa associar-se à igreja local sob pretexto que a instituição não agrega valores comete um equívoco irreparável por rejeitar os modelos que pode ser imitados. Precisamos ver o modelo do pai, da mãe, do líder. O que nos impressiona não são os maus modelos, mas ver com que facilidade as pessoas tem copiado os modelos errados e a dificuldade de copiar o certo. Em toda instituição existem bons exemplos e maus exemplos. Obviamente eles existem para revelar o nosso livre arbítrio, e evidenciar nossas escolhas. Nos redutos classificados como antro do pecado encontramos muitos que passaram pela igreja, alguns até esnobam dizendo-se desigrejados. Suas experiências amargas  ou decepções na maiorias das vezes se atém naqueles que são inimigos da cruz que apenas se revelou como tal. Tais argumentações serve apenas para isolá-los da comunidade daqueles que buscam uma pátria celestial. Vamos nos unir aos bons exemplos e seguir em frente até passar pela transformação deste corpo de humilhação para um corpo de glória semelhante ao de Cristo.

CONCLUSÃO: Nossas atitudes nos denunciam, podemos negar, espraguejar, mas nossas obras deixam os vestígios do caminho percorrido por nós. Certa vez testemunhei  com tristeza uma mãe membro da igreja onde  fui pastor colocar o nome no filho, o mesmo nome da atriz da novela da qual ela era fã. Não estou aqui defendendo que os nomes dos cristãos devam ser uma mera repetição da coletânea sagrada, até porque existem nome na bíblia, cujo, significado é pejorativo. Estou apontando como indicativo das possíveis fontes de modelos que cristãos estão seguindo. Quer aceito ou não, sempre iremos reproduzir aquilo que admiramos. Andar com pessoas que imitam a Cristo é o melhor lado de se colocar. Deus te abençoe. Pastor João Serafim.