MENSAGEM: O REINO DOS CÉUS E O PERDÃO
TEXTO: MT 18: 23 – 35
INTRODUÇÃO: Jesus expôs o reino dos céus por diversos ângulos para
facilitar nosso entendimento, nesta parábola vemos o quanto fomos perdoados por
Deus, de igual modo devemos agir para com as pessoas; a expectativa de Deus é que
aja um perdão genuíno, nada menos que isto,
para que possamos fazer parte de seu reino dos céus. Vamos pensar neste reino
sob três aspectos: justiça, amor e
perdão.
I – JUSTIÇA DE DEUS
A bíblia
descreve a justiça divina como uma justiça imparcial, assim afirma a palavra: “O
Senhor é tardio em irar-se, mas grande em poder e jamais inocenta o culpado.” (Naum
1.3ª). A justiça de Deus em muito se
difere àquela aplicada nos tribunais humanos que é cheia de vícios, tendência,
falha e suborno. Alguns detalhes desta parábola desejo destacar:
Um rei que
resolve ajustar contas (v 23): Jesus é o grande Rei do julgamento final, sendo
ele o rei possui todo direito de aplicar a lei. Muitas pessoas ficam a
questionar se é justo o Criador aplicar este ou aquele método. Ora, se Ele é
Deus, logo pode fazer como bem lhe aprouver. Por isso vemos a veemente
exortação: “Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura pode o
objeto perguntar a quem o fez: Porque me fizeste assim? ...”(Rm 9: 20,21).
Ainda temos a afirmação: “O Senhor é justo em todos os seus caminhos, benigno
em todas as suas obras” (Sl 145.17). É gratificante saber que há um Deus justo
em todos os seus atos e nos convida a participar de seu reino. Para todos
aqueles que vê a injustiça e discorda dela neste mundo, deve buscar com toda a
sua força fazer parte do reino de Deus, onde não há parcialidade.
II –
AMOR DE DEUS
Deus é amor,
assim sendo; ele sempre usará de suas ternas misericórdias, no texto em pauta apresentam
ao rei e um funcionário endividado, sem as mínimas condições de quitação do
débito. Vejamos a citação em referência:
“E, passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos
(430.000 kg)”...). Na lei vigente, o devedor se não tivesse o recurso para
pagar, pagava com a vida ou prisão. Mas, apresentada as negativas do saldo e
mediante a súplica de compaixão ao credor, prevaleceu a lei do amor. O amor de
Deus é incomensurável. Encontramos na narrativa bíblica a seguinte revelação: “Mas
Deus prova seu amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo
nós ainda pecadores” (Rm 5:8). Separados de Deus em nossos pecados Ele enviou
seu Filhos para nos resgatar, salvando-nos, justificando-nos, santificando-nos
e nos fazendo herdeiro de seu reino. Nesta dualidade da lei e o amor, prevalece
o amor. Partindo dessa premissa é que precisamos nortear as nossas ações, ou
seja, primando pela justiça em todas suas formas sob o equilíbrio do amor. A
verdadeira justiça age em amor. Esta é a mensagem de Jesus para nós os seus
seguidores.
III –
PERDÃO DE DEUS
Jesus narra esta
parábola num contexto muito religioso recheado de justiça própria e puritanismo
estereótipo que reivindicavam a aplicação literal da lei mosaica sem levar em
conta nenhuma condicionante e razoabilidade do infrator. Neste paralelo vemos a
discrepância da atitude do homem em relação ao tratamento recebido por Deus
referente ao perdão. Vejamos estes detalhes: O servo do rei foi perdoado um
valor equivalente a 430.000 quilos de ouro e recusou perdoar o conservo o valor
equivalente a 400 gramas, lançando o devedor no presidio. Pensando sobre a lei
vigente o servo não estava fora da lei. Porém, não foi este tratamento que
recebera do patrão. Esta é a nossa realidade. Fomos perdoados de pecados
incontáveis e às vezes achamos no direito de não perdoar uma ofensa, uma
dívida, uma ingratidão, coisas tão insignificantes em relação ao que Deus fez
por nós por meio de Jesus Cristo na cruz do Calvário. Neste texto e outros
constatamos que aqueles que recusam dar o perdão torna indigno do reino dos
céus. Nesta aplicação de Jesus quanto ao perdão, fica claro: “Assim também meu
Pai celeste vos fará, se do intimo não perdoardes cada um a seu irmão” (v 35, Mt
6. 14,15). O perdão nunca pode ser condicional. Se existe alguma pendência
entre você e alguém procure resolver o quanto antes possível porque a posse do
reino dos céus passa por esse crivo da justiça, amor e perdão.
CONCLUSÂO: As escrituras são enfática! sem a paz e a santificação
ninguém verá a Deus. Se cremos na veracidade das escrituras precisamos levar a
sério os ensinamentos, nem a oferta de uma pessoa com ódio no coração é aceita.
Se Deus nos perdoou tanto, por que não perdoar? Quem não perdoa não é digna do
perdão de Deus. Se teu parente, vizinho, colega, líder e outros que você hoje
precisa liberar o perdão para não ser privado do reino dos céus. Faça agora
mesmo.
Deus te abençoe!
Pastor João Serafim.