segunda-feira, 8 de março de 2021

Mensagem pregada dia 28/02/2021

 

MENSAGEM: O REINO DOS CÉUS E O PERDÃO

TEXTO: MT 18: 23 – 35

 

INTRODUÇÃO: Jesus expôs o reino dos céus por diversos ângulos para facilitar nosso entendimento, nesta parábola vemos o quanto fomos perdoados por Deus, de igual modo devemos agir para com as pessoas; a expectativa de Deus é que aja  um perdão genuíno, nada menos que isto, para que possamos fazer parte de seu reino dos céus. Vamos pensar neste reino sob três aspectos:  justiça, amor e perdão.

 

I – JUSTIÇA DE DEUS

A bíblia descreve a justiça divina como uma justiça imparcial, assim afirma a palavra: “O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em poder e jamais inocenta o culpado.” (Naum 1.3ª).  A justiça de Deus em muito se difere àquela aplicada nos tribunais humanos que é cheia de vícios, tendência, falha e suborno. Alguns detalhes desta parábola desejo destacar:

Um rei que resolve ajustar contas (v 23): Jesus é o grande Rei do julgamento final, sendo ele o rei possui todo direito de aplicar a lei. Muitas pessoas ficam a questionar se é justo o Criador aplicar este ou aquele método. Ora, se Ele é Deus, logo pode fazer como bem lhe aprouver. Por isso vemos a veemente exortação: “Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura pode o objeto perguntar a quem o fez: Porque me fizeste assim? ...”(Rm 9: 20,21). Ainda temos a afirmação: “O Senhor é justo em todos os seus caminhos, benigno em todas as suas obras” (Sl 145.17). É gratificante saber que há um Deus justo em todos os seus atos e nos convida a participar de seu reino. Para todos aqueles que vê a injustiça e discorda dela neste mundo, deve buscar com toda a sua força fazer parte do reino de Deus, onde não há parcialidade.

II – AMOR DE DEUS

Deus é amor, assim sendo; ele sempre usará de suas ternas misericórdias, no texto em pauta apresentam ao rei e um funcionário endividado, sem as mínimas condições de quitação do débito. Vejamos a citação em referência:  “E, passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos (430.000 kg)”...). Na lei vigente, o devedor se não tivesse o recurso para pagar, pagava com a vida ou prisão. Mas, apresentada as negativas do saldo e mediante a súplica de compaixão ao credor, prevaleceu a lei do amor. O amor de Deus é incomensurável. Encontramos na narrativa bíblica a seguinte revelação: “Mas Deus prova seu amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8). Separados de Deus em nossos pecados Ele enviou seu Filhos para nos resgatar, salvando-nos, justificando-nos, santificando-nos e nos fazendo herdeiro de seu reino. Nesta dualidade da lei e o amor, prevalece o amor. Partindo dessa premissa é que precisamos nortear as nossas ações, ou seja, primando pela justiça em todas suas formas sob o equilíbrio do amor. A verdadeira justiça age em amor. Esta é a mensagem de Jesus para nós os seus seguidores.

III – PERDÃO DE DEUS

Jesus narra esta parábola num contexto muito religioso recheado de justiça própria e puritanismo estereótipo que reivindicavam a aplicação literal da lei mosaica sem levar em conta nenhuma condicionante e razoabilidade do infrator. Neste paralelo vemos a discrepância da atitude do homem em relação ao tratamento recebido por Deus referente ao perdão. Vejamos estes detalhes: O servo do rei foi perdoado um valor equivalente a 430.000 quilos de ouro e recusou perdoar o conservo o valor equivalente a 400 gramas, lançando o devedor no presidio. Pensando sobre a lei vigente o servo não estava fora da lei. Porém, não foi este tratamento que recebera do patrão. Esta é a nossa realidade. Fomos perdoados de pecados incontáveis e às vezes achamos no direito de não perdoar uma ofensa, uma dívida, uma ingratidão, coisas tão insignificantes em relação ao que Deus fez por nós por meio de Jesus Cristo na cruz do Calvário. Neste texto e outros constatamos que aqueles que recusam dar o perdão torna indigno do reino dos céus. Nesta aplicação de Jesus quanto ao perdão, fica claro: “Assim também meu Pai celeste vos fará, se do intimo não perdoardes cada um a seu irmão” (v 35, Mt 6. 14,15). O perdão nunca pode ser condicional. Se existe alguma pendência entre você e alguém procure resolver o quanto antes possível porque a posse do reino dos céus passa por esse crivo da justiça, amor e perdão.

 

CONCLUSÂO: As escrituras são enfática! sem a paz e a santificação ninguém verá a Deus. Se cremos na veracidade das escrituras precisamos levar a sério os ensinamentos, nem a oferta de uma pessoa com ódio no coração é aceita. Se Deus nos perdoou tanto, por que não perdoar? Quem não perdoa não é digna do perdão de Deus. Se teu parente, vizinho, colega, líder e outros que você hoje precisa liberar o perdão para não ser privado do reino dos céus. Faça agora mesmo.

Deus te abençoe!

 Pastor João Serafim.