terça-feira, 25 de maio de 2021

Mensagem pregada dia 23/05/2021

 

MENSAGEM: OS FUGITIVOS DE DEUS

TEXTO:   SL 139: 1 – 16

 

INTRODUÇÃO: Várias razões podem levar uma pessoa fugir de Deus.  O desconhecimento do verdadeiro caráter de Deus é o que mais justifica a alternativa do afastamento das pessoas. Já o conhecimento remove as barreiras do medo, da culpa e da indiferença, que por via de regras se apresentam como opção de esconderijo. Nesta trilha passaram alguns personagens bíblicos, entre muitos, desejo destacar Adão, Caim e Jonas. Ambos fugiram por não terem uma convicção plena da natureza de Deus ignorando que ninguém consegue esconder dele e nem precisa, por ser Deus amor.

I -  O FUGITIVO ADÃO (Gn 3. 1- 21)

A narrativa bíblica nos revela que primeiro homem (Adão) tinha uma comunhão ímpar com seu Criador. “...Quando ouviram a voz do Senhor Deus, que andava no jardim pela viração do dia...” (Gn 3:8). Uma cena indescritível! Imagina entre as flores do jardim! Adão sua amada esposa e o Deus Criador de todo o universo, com um detalhe; Adão era o administrador mor de toda aquela preciosidade. O Senhor compartilhou com o homem todos seus direitos e deveres, estabelecendo um limite através da árvore do conhecimento como prova de sua fidelidade para com Deus. Entretanto, o mesmo preferiu ouvir a voz do adversário que prometera abrir-lhes os olhos. Mas, os olhos foram abertos para o medo da punição. Quando Adão foi indagado, ele responde:

“Ele  respondeu: Ouvi tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi”(Gn 3:10). Embora Adão tivesse diariamente um encontro com Deus, ele ainda não conhecia o Senhor plenamente, porque escondera entre as folhas das arvores para escapar de Deus (3.8). Muitos hoje usam os mesmos métodos de Adão procurando alguma coisa para esconder de Deus. Ao invés disto, Adão deveria ter ido ao encontro de Deus, confessando sua falha e, não escondendo e lançando a culpa na esposa. Quantos hoje estão usando folhas para encobrir os pecados: Folhas da desculpas, do medo. Mas, o melhor caminho é fugir para Deus e não de Deus. Você tem medo de Deus?  Não precisa ter medo, ele é um pai amoroso.

II – O FUGITIVO CAIM (Gn 4.3-16)

As tentações surgem em nossa trajetória enquanto militamos aqui na terra, ninguém está imune às provações, isto faz parte de um princípio eterno chamado livre arbítrio. No plano eterno de Deus já foi previsto nossas falhas e oportunidades de redimir dos erros, dado ao direito de escolha. Caim foi interpelado por Deus: “...Onde está Abel, seu irmão?” (Gn 4:9ª). Qual foi a resposta de Caim: “Não sei; acaso sou eu tutor de meu irmão?” (4.9b). Com uma resposta ríspida Caim responde a Deus. Revoltado pela culpa, saiu disseminando grosseria e destilando seu veneno. Caim ao ver aprovação de Deus sobre a oferta de Abel ficou chateado, caiu o semblante e triste. Deus fala com ele sobre a oportunidade de corrigir: “...Agradou-se o Senhor da oferta de Abel, ao passo que da oferta de Caim não Agradou. Irou-se, pois, sobremaneira Caim, e descaiu-lhe o semblante. Então, lhe disse o Senhor: por que andas irado. E por que descaiu seu semblante? Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz a porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo”(4:4-7). Este conselho foi rejeitado por Caim, ele preferiu seguir a sua razão. Quantos hoje justificam seu radicalismo culpando os outros ou se vitimizando por ter seu destino assim, na verdade são escolhas em seguir suas convicções.

Nesta lista incluir os revoltados com ex- cônjuge, com a família, e abrigam-se nos presídios e nos asilos etc. foge de tudo e de todos achando que pode escapar dos olhos daquele que tudo vê.(Hb 4.13).

III – JONAS, FUGITIVO DA RESPOSABILIDADE

A história deste profeta é impressionante, nem tanto por ele em si, mas pela paciência e amor de Deus em lidar com seus servos e pecadores. Este Jonas era muito imaturo, as vezes me pergunto: Como Deus tolera tanta infantilidade de uma pessoa assim? Toda hora o homem queria morrer. Contudo, ele tinha temor a Deus e era santo. O que para Deus basta. Jonas ao receber a incumbência de pregar aos ninivitas ele toma o sentido oposto ao local indicado ´por Deus. A responsabilidade de cumprir aquela missão foi abandonada por intender que aquele povo não merecia a salvação. Talvez Jonas tenha pensado consigo. Qualquer lugar que me enviar, irei menos para Nínive.  O relato bíblico nos mostra que esta fuga trouxe enormes prejuízos:  Enquanto Jonas dormia escondido no porão do navio, os marinheiros seguia afligidos pela tormenta do mar e na expectativa de aliviar o peso da embarcação lançaram fora suas mercadorias (1.5). Todas as vezes que uma pessoa teima contra vontade de Deus seja por qualquer pretexto ele sofrerá prejuízos. Quantas pessoas que Deus tem um plano pra ela aqui e ela sai da rota de Deus indo para Tarsis:  Muitos afirma: Vou vender tudo e vou para outro país! Uns desfazem dos bens e outros escondem no porão do comodismo que nem a tempestade consegue acordá-los. Vem doença, problema financeiro, problema familiar e a pessoa não acorda. Você veio aqui hoje para ser acordado, abra os olhos e veja o sofrimentos dos tripulantes e faça alguma coisa meu irmão. Deus quer te usar, para de esconder por detrás da folhas, por detrás das desculpas, por detrás dos ressentimentos... para com este negócio de ficar magoado e faz o que Deus te ordenou que é anunciar o reino de Deus e pare de fugir.

CONCLUSÃO: Para onde fugirei do teu Espirito? É a pergunta que ecoa do céu. Não existe lugar que você possa fugir de Deus.  Estou afirmado com toda segurança que onde você estivesse   hoje Deus iria te dizer: “para de fugir!” Talvez em outras palavras, mas, com o mesmo significado. Por isso, toma uma atitude hoje e vem para centro da vontade de Deus e evita prejuízos e sofrimentos para você e para aqueles que estão a sua volta. Adão fugiu de medo, Caim fugiu por culpa, Jonas fugiu por indiferença e você por qual razão está fugindo?  

 

Deus te abençoe!

Pr. João SerafimM.

 

 

terça-feira, 18 de maio de 2021

Mensagem pregada dia 16/05/2021

 

MENSAGEM:  CONSEQUÊNCIAS DAS ESCOLHAS

TEXTO: RM 2. 1 -11

 

INTRODUÇÃO:  Nossas queixas nem sempre se sustentam porque na verdade muitos dos nossos sofrimentos são frutos das escolhas que fazemos contrariando o plano de Deus para nossa vida. Durante nossa vida fazemos uma infinidade de escolhas. Algumas fáceis, outras difíceis. Às vezes, elas são pequenas e tem implicações simples; caso estejam erradas, como por exemplo enganar-se na direção em uma viagem, basta voltar atrás e seguir no caminho correto. Outras escolhas são grandes, com resultados complexos, como um casamento, em caso de equívoco, não são tão simples de desfazer como uma rota na rodovia. Há escolhas que possui implicações a curto prazo, a médio e outras ás vezes, inclusive eternas. Vamos pensar sobre nossas escolhas sob a perspectiva de prioridades.

I – RELIGIOSIDADE

O texto em pauta desmistifica (desnuda/desmascara) o engano da religiosidade judaica que camuflava a realidade de seus atos pessoais no tempo do apóstolo Paulo. Nestes escritos Paulo refuta a tese equivocada dos judeus, e aponta que a tese deles de pregar o que não vive, apenas servia para afundá-los ainda mais, ou seja, cavando a própria sepultura.  Os judeus encobriam suas falcatruas com atos religiosos e também reivindicam supremacia sobre as demais nações por serem descendentes do patriarca Abraão, com isso achavam-se no direito de jugar os demais ao invés de escolher o caminho da obediência aos princípios de Deus. 

Para facilitar o nosso entendimento temos a inversão de posição do pecador verso pregador colocado nos versículos a seguir: “Quando, pois, os gentios, que não tem lei, procedem, por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmo. Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo” (V 14,15). Contar vantagem que conhece o evangelho, mas não sendo obediente, apenas complica nossa relação com Deus por destruir a reputação dele diante daqueles que ainda não o conhece “...Pois, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os pagãos por vossa causa” (Rm 2: 17-24). Quem escolhe esconder atrás da capa religiosa está iludido e não se salvará.

II – INTEGRIDADE (Mc  11: 15-17)

O Deus que viveu entre nós na pessoa de Jesus Cristo, não gostou nada do que encontrou no templo, conhecido como casa de Deus. Era um belo edifício, mas estava cheia de ganância, politicagem, inveja e ódio. Jesus confrontou os vendilhões do templo, “...Vocês fizeram dela (minha casa) um covil de ladrões” (Mc 11.17b). Puro comércio disfarçado de altruísmo. Corrupção, hipocrisia e formalismo impera na sociedade de hoje até mesmo no seguimento religioso. É frustrante ver os seguidores de Jesus em nossos dias fazendo escolhas tão desconexa com o caráter de divino. Políticos dizem-se cristãos e fazem campanha para arrebanhar votos entre os seguidores de Jesus, mas acabam sendo apanhados com a boca na botija, seja na política, na escola, na empresa ou na igreja precisamos escolher e refletir o caráter de Deus. Afinal o que é integridade? Integridade vem do conceito de ser uma coisa só, inteireza. Alguém que diz crer e seja coerente com sua confissão. As formalidades demagogas são repagináveis até por nós pecadores, ainda mais por Deus. Com muita regularidades vemos na Tv estas aberrações entre os magistrados e políticos se dirigindo a seus pares: Vossa excelência é vagabundo, outro responde, vagabundo é vossa excelência, e outros responde, vagabundo é vossa excelência, e outros adjetivos que nem vale a pena mencionar.  O cristão em sua integridade tem o dever de transformar o local e não ser transformado por ele ou transformar-se num insano por cousa do ambiente.

    III – PRIORIDADES (Hb 12: 1-3)                

Eu, não me envergonho de dizer que repito algumas de minhas orações, entre estas, encontra meu pedido com regularidade a Deus para que ele não me deixe esquecer da minha aliança que tenho com ele que envolve a minha obediência aos princípios de sua lei. Acredito que somos tentados em muitas situações a esquecer que devemos lealdade a Deus em todo tempo. Em se tratando de prioridade, honrar a Deus deve ser preconizado por nós a todo custo.  O assédio deste mundo é muito grande e, para suportar a pressão precisamos fixar nosso olhar no autor e consumador da nossa fé, Jesus.  Em nome da moralidade vemos em nosso dia a dia muitas coisas acontecendo como foi feito com Jesus (lc 22. 66-23.5) reunindo testemunhas falsas para encobrir seus próprios erros. Dependendo do ambiente muitos cristãos tem esquecido a ética e comportado como verdadeiros camaleões (que muda de cor dependendo do ambiente). Na frente dos holofotes o comportamento é um e longe é totalmente diferente. Contudo, o cristão precisa escolher o caminho da retidão, porque Deus quer que seus filhos sejam transformados à imagem de seu filho Jesus Cristo. É este que devemos imitar. “Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito colherá vida eterna” (Gl 6:8). Esta opção ninguém fará por você, nem Deus fará por você.

CONCLUSÃO: Todos os dias fazemos escolhas, desde o levantar da cama até o deitar para o descanso. Nossa abordagem neste texto é sobre levar Deus a sério, esta escolha é uma das mais importante de sua vida. O simples fato de confessar Jesus com a boca não basta para justificar-se no último dia, o que nos justifica é nossa confissão acompanhada de atitudes coerentes com a vontade de Deus. Aconselho-te a viver de maneira digna de tal forma que o nome de Deus seja glorificado pelas suas ações. Entretanto, sua escolha vai definir seu futuro para o bem ou para o mal.

 Deus te abençoe!

Pastor João Serafim. 

 

terça-feira, 11 de maio de 2021

Mensagem pregada 09/05/2021

 

MENSAGEM: SERVOS DO DEUS ALTÍSSIMO

TEXTO:  1ª Cor. 3. 1 – 9

 

INTRODUÇÃO:  Trabalhar para grandes empresas ou corporações é motivo de orgulho para muitas pessoas, pois isso agrega valor e traz boas recompensas. Já o funcionário de empresas menores, desconhecidas ou que exerce funções consideradas de menor importância pode até mesmo ter vergonha de dizer onde trabalha. Infelizmente o mundo que vivemos a realidade é esta. Mas e Deus, como ele enxerga nosso trabalho? Quero responder esta pergunta sobre a visão de Deus sobre nossos serviços prestados ao seu reino, considerando que hoje estamos recebendo novos membros em nossa igreja e, a  expectativas é que todos envolvam-se nas atividades da igreja.

 

I – PRIVILÉGIO DE SERVIR

O mundo funciona como uma grande engrenagem movida por Deus e pelos homens, neste universo de diversidade da engrenagem somos peças que fazemos girar a criação de Deus.  O criador deu ao homem o poder criativo para promover o progresso. A capacidade de estabelecer metas é dom de Deus. Porém, muitos atribuem a si mesmo seus feitos como mérito pessoal independente de Deus. Todo dinamismo humano é dádiva de Deus para servir ao próximo, e aqueles que são agraciados por esta capacitação deveriam ficar lisonjeados de poder servir ao próximo com seus dons e talentos ao invés de envaidecer. Em qualquer área da vida em que prestamos serviços devem ser encarado como privilégio. Entretanto, há funções de mais destaque e outras nem tanto, mas nem por isso é menos importante.

Em nossa cidade de Caratinga no início do novo milênio testemunhamos o quão são importante todas as funções, por ocasião do episódio em que os funcionários da prefeitura que trabalhavam na limpeza urbano não recolheram o lixo da cidade por algum tempo que foi suficiente para que todos munícipes percebessem o quanto aquela atividade era tão importante como as demais. A busca frenética por status em diversas categorias funcionais ou fazer parte de grandes corporações empresariais pode ser uma cortina de fumaça ou uma bola de espuma quando o objetivo não visa servir ou acrescentar valores. Na ótica de Deus todas as categorias profissionais são essenciais.

 

II – SERVIÇOS ESSENCIAIS

Desde o começo da pandemia do covid 19 temos assistido nos meios de comunicação o embate entre os governantes brasileiros sobre o que é serviço essencial, em meio a esta controversa fica os trabalhadores no vaivém, no pode e não pode. Dada a relevância da praga não ignoramos a excepcionalidade de medida restritiva proporcional ao contexto local. Como a nossa temática aqui é sobre servir ao Altíssimo iremos considerar como Deus enxerga o nosso trabalho. Deus se preocupa muito mais com o objetivo do que fazemos. Veja a orientação do texto sagrado: “Tudo quanto fizerdes, fazei de coração, como se fizésseis ao Senhor e não aos homens, sabendo que recebereis do Senhor a herança como recompensa; servi a Cristo, o Senhor”(Cl 3.23,24). Todo serviço prestado recebe a recompensa, nem sempre os homens dão o devido valor para o trabalho. Mas, Deus nos promete que todo o nosso esforço será recompensado, veja o que afirmar aa escrituras: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, vosso trabalho não é inútil (I Cor. 15.58). Temos nos textos acima dois tipos de patrões em diferentes funções. Contudo, o que se deve levar em conta é nossa motivação, seja no trabalho ou diretamente no reino de Deus, porque Deus vai recompensar não é o destaque do seu serviço, mas recompensar a sua motivação, porque se há necessidade de fazer, é porque é essencial. Saiba que você é muito útil para a sociedade e para o reino de Deus. Está igreja conta com seus dons e talentos para servir a nossa família Batista Renascer e a sociedade.

 

III – DIVERSIDADE DE SERVIÇOS (Mt. 11: 7 – 11)

No texto acima, Jesus fala de João Batista, que para muitos não passava de um insignificante homem que vivia no deserto. Jesus, porém, considerava-o o mais importante já nascido. Contudo, logo a seguir ele diz: “...mas o menor no reino do céu é maior que ele” (v11). Talvez seja difícil de entender estas palavras de Jesus, mas fique em paz: Deus não tem uma lista de preferidos. Isto significa que todos aqueles que pertencem ao reino de Deus tem a mesma importância e que todos serão recompensados. Na Igreja Batista Renascer há espaço para todos. Por isso convido aos novos e demais membros para olhar para seu trabalho com muito  carinho, seja na obra de Deus ou no seu trabalho secular  faça com dedicação sabendo que maior recompensa vem de Deus e não dos homens. Qualquer atividade que você exerça é de muita relevância, nunca sinta vergonha, mas sinta como um privilégio de servir. Não importa qual a sua função: Médico, ou faxineiro, agricultor ou advogado, diarista ou juiz. O que realmente importa é servir a Deus e ao próximo com um trabalho dedicado.  Aquilo que fazemos com amor torna mais relevante a partir da compreensão da nossa nobre missão de glorificar a Deus através dos nossos feitos, como afirma a palavra: “Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a gloria de Deus” (I cor 10.31). Servir ao Altíssimo é colocar Deus no centro do nosso esforço.

 

CONCLUSÃO:  Recentemente estive ouvindo um palestrante motivacional, uma das coisa salientada por ele para alcançarmos sucesso em nossas realizações: foi a maneira como enxergamos a nossa atividade. O palestrante exemplificou assim: um pedreiro quando indagado da sua profissão, ele responde: eu sou empilhador de tijolos, já o outro reponde: Sou construtor, estou construído o maracanã, o maior estádio do mundo. Quem tem chance de sobressair melhor? Pergunta o palestrante! Numa analogia com a igreja é perguntado para alguém, o que você faz em sua igreja? Eu tenho a função de porteiro. Se essa pessoa ficar com vergonha ou encolher com a pergunta é bem provável que daí a pouco tempo nem de porteiro esteja trabalhando. Mas, se respondo: Boa pergunta! Eu recepciono as pessoas que chegam, também assessoro o meu pastor e aos demais obreiros e para servir faço o que manda e até o que não mando. Uma pessoa dinâmica tem ascensão abreviada. Lembre-se servir é privilégio.

Deus te abençoe!

                                                                                                                          Pastor João Serafim

Mensagem pregada dia 02/05/2021

 

TEMA: PREPARADO PARA O ENCONTRO COM O NOIVO JESUS      TEXTO: MT. 25: 1 – 13

INTRODUÇÃO: Quando somos alertados sobre os grandes eventos e que envolve nossa participação é de praxe que tomamos as devidas providências para não incorrer de sermos surpreendidos. Esta parábola encerra-se com a advertência para “Vigiar”. Isto significa preparação para o encontro com Jesus em sua volta. É válido lembrar que eventos grandiosos exigem preparos, seja para o bem ou para o mal. Preparamos para o casamento, para viagem, para receber uma visita, para uma formatura e também para os tsunamis da vida.  O certo é que os prudentes são precavidos.

I – PREPARANDO PARA A VIDA AQUI NA TERRA

Observamos como as pessoas são diligentes quanto aos seus planos terreno e relapso no que refere o destino final de sua alma. As pessoas quando programam viagens previne para os mínimos detalhes, quando na eminência de receber uma visita de alguém seja em casa ou em algum recinto, preocupa-se em preparar tudo para não passar vergonha. Também vemos este cuidado quando os agentes da defesa civil ou de meteorologia anuncia um temporal. Agora recente em nossa cidade de Caratinga os comerciantes da parte central da cidade removeram todas as mercadorias por causa do anuncio da defesa civil. Medidas de segurança ocorrem em todos os lugares pelas tragédias anunciadas. O governo federal brasileiro está sendo acusado pelos seus opositores de omissão no combate do covid 19, se tal fato ocorreu ou não as apurações da CPI (Comissão parlamentar de inquérito) vai dizer. Na vida secular muitos são extremamente diligentes, já na vida espiritual totalmente omisso como se a vida fosse restrita apenas nesta dimensão. Esta postura é equivocada porque a vida não encerra no túmulo.

II – AS 10 VIRGENS                                                              

A parábola das 10 virgens tem como objetivo alertar a igreja para estar preparada para o encontro com o seu noivo Jesus. Alguns detalhes nos chama atenção no texto:  Todas eram virgens, a virgindade aqui simboliza a religiosidade, ou seja, eram todas conhecedoras dos seus deveres como dama de honra. Na cultura judaica era costume no dia do casamento, o noivo levava a noiva para casa acompanhado dos amigos de ambos. Em caminho, outros os encontravam levando lâmpadas para homenagear os nubentes (nas bodas que durava até 7 dias). Um segundo detalhe é que todas dormiram e quando ouviram sobre a chegada do noivo nem todas tinham azeite suficiente. O azeite simboliza o Espirito Santo. Interessante notar que as virgens eram de aparência semelhante, assim também é a religiosidade, muitos estão vivendo a religião, mas sem santidade, sem comunhão, sem a fé genuína. A revelação da lâmpada sem azeite se dará apenas quando o noivo chegar para buscar seu povo. Oportunidades iguais todos tem recebido para estarem prontos. Entretanto, alguns preferem viver sem reserva, brincando diante do eminente acontecimento da volta do noivo. Prepara-te, porque ele pode voltar a qualquer momento. Como está seu azeite? Ou seja, você está preparado para encontrar com Jesus?

III – NÃO SBEMOS NEM O DIA NEM A HORA DA VOLTA DE JESUS

Fato é que Jesus voltará ou nós iremos ao encontro dele ao descer a sepultura. Para isso devemos preparar para este encontro. Considerando que preparamos para tantas coisas desta vida, então porque ser omisso quanto a esta realidade. Na última hora não teremos como preparar. Hoje a porta da salvação encontra-se aberta, mas, haverá um tempo que ela se fechará. Os despreparados (néscios) irão desejar estar junto do noivo. Porém, terão que suportar o “Não vos conheço”. Esta frase refere-se a rejeição daqueles que tem a oportunidade de honrar a Deus com seu testemunho de vida, mas, prefere adotar suas conveniências vivendo à sua maneira. Para muitos o noivo deveria ficar aguardando aquelas virgens néscias que foram comprar azeite, afinal foi ele quem as chamou! Muitos hoje falam: Não pedi para vir a este mundo ou diz: se Deus quiser me salvar ele que me espere ou então resolva meu problema da falta do azeite.  Engana-se quem adota tal atitude porque o convite é feito, mas é necessário haver interesse da parte de quem almeja a salvação.

CONCLUSÃO:  No capítulo anterior (Mt 24.32-35) Jesus fala da capacidade do homem fazer a leitura das estações do tempo (se verão ou inverno) assim também ele espera que sejamos capazes de fazer uma leitura precisa dos últimos acontecimentos e julgarmos se o retorno dele para consumação de todas as coisas se aproxima. Todos somos convidados, compete a nós o preparo para que não dia final recebermos o bem vindo do Senhor. Não basta saber que ele voltará, é preciso preparar.

Deus te abençoe!

 Pastor João Serafim.