quinta-feira, 10 de junho de 2021

Mensagem pregada dia 06/06/2021

 

MENSAGEM: JESUS SE FEZ SEMELHANTES AOS HOMENS PARA   SALVÁ-LOS

TEXTO: HB 2.1- 18

 

INTRODUÇÃO: Um dos maiores mistérios revelado na bíblia foi a encarnação do Filho de Deus (Jesus). Na narrativa bíblica temos a seguinte descrição; “Pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo em semelhança de homens; e, conhecido em figura humana...” (Fl 2: 6-8). Houve uma identificação de Jesus com a humanidade nos sentimentos, dores, limitações, desenvolvimento, tentações... Por ter passado por todas as situações ele nos compreende e pode nos socorrer.  Vamos pensar nesta condição de Deus que se fez como um de nós.

I – O PERIGO DO DESCASO COM A SALVAÇÃO ( Hb 2: 1 – 4)

O que Deus fez por meio de Jesus para a salvação da humanidade é indescritível, uma das maiores provas de amor, enviando seu filho amado para morrer por nós pecadores. Quando o homem despreza ou subestima esta manifestação do amor do Pai, ele simplesmente mostra sua rebeldia contra o plano de redenção. O escritor faz alusão o rigor com que foi tratado os infratores do antigo pacto que fora transmitida por anjos, quanto maior rigor exigirá sobre os desobediente desta aliança que foi iniciada pelo Senhor e confirmada pelos que ouviram; dando Deus testemunho juntamente com eles através de sinais, prodígios e vários milagres e por distribuição do Espirito Santo. E a pergunta é: Como escaparemos nós se negligenciarmos tão grande salvação? O autor estava apelando para a racionalidade de seus leitores a ver que era muita incoerência não reconhecer a obra de Deus por meio de Jesus depois de tantos sinais.

Depois de tantos milagres vistos e testemunhados em nossos dias, não podemos também duvidar do amor de Deus, por isso devemos nos apegar a Ele e receber a salvação como dádiva preciosa.

II – JESUS SUPERIOR AOS ANJOS ( Hb 2: 5 – 13)

Quando Jesus abriu mão das suas prerrogativas divinas para viver aqui na terra como homem, ele sabia perfeitamente das limitações que lhe seria impostas. Sendo Jesus maior que os anjos, se sujeitou por um tempo ser menor que os anjos: “Que é o homem, para que dele te lembres? do filho do homem que visites? Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor e o que Deus e de glória e de honra o coroaste” (Sl 8: 4-5, Hb 2:7). Aquele que criou tudo, serviu a criatura, o infinito tornou-se finito. Quando Jesus se fez homem ficou abaixo dos anjos quanto ao tempo, espaço e tentações... Ao despir-se do corpo espiritual e se vestir do corpo carnal, Jesus se sujeitara as leis da natureza humana, enquanto que os anjos permaneceram com corpos celestes. Mas a afirmação do versículo 5 nos esclarece o plano da humilhação de Jesus, tendo em vista a restauração do mundo vindouro, ou seja, o resgate da humanidade do domínio de Satanás a qual o homem Adão tsubmeteu deliberadamente para a antiga serpente (o diabo). Jesus entrou no mundo dos humanos para restituir o domínio que havia perdido, e como homem nascido de mulher fez esta obra.

III – JESUS SE FEZ COMO UM DE NÓS (Hb 2: 14 – 18)

Jesus se tornou como um de nós, mas sem pecado. Jesus teve, fome, sono, sentiu cansaço e demais sentimentos humanos: “Visto, pois, que os filhos tem participação comum na carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem poder da morte, a saber, o diabo” (Hb 2:14, Rm 8:3). Neste versículo temos a explicação da participação de Jesus na humanidade que foi para destruir o poder  da morte. Adão transferiu este domínio ao diabo. Com a sua morte vicária na cruz, Jesus pode nos socorrer. No antigo pacto o sumo sacerdote fazia intercessão pelos pecadores, desta forma, ele em todas as coisas tornou semelhantes a nós podendo compadecer e ser misericordioso por nossos sofrimentos diante de Deus. O texto encerra afirmando que Jesus foi tentado em tudo e por isso ele pode nos socorrer naquilo que somos tentados. Resumindo: Ele veio aqui para arrancar o domínio de Satanás de sobre nós e nos deixou livres para acolher a sua salvação.

 

CONCLUSÃO: Como negligenciarmos tão grande salvação? A salvação é uma oferta que pode ser aceita ou recusada, posto que, Deus nunca impõe, ele propõe nos dando o livre arbítrio para escolher. Jesus se sujeitou todo tipo de escárnio e zombaria por nossa causa. Cabe a cada um reconhecer o que ele fez. Se você reconhecer isso é bom para você e Jesus se alegra. Mas, se recusar é direito seu, será ruim para você. Termino com aquela frase do centro de recuperação do A.A. Se você quiser continuar bebendo é problema seu, se você quiser parar, é problema nosso. Também dizemos o mesmo: Se recusar o plano de Deus é problema seu. Porém, se aceitares, já passar ser problema nosso para te ajudar...

Deus te abençoe!

 Pastor João Serafim.

 

 

terça-feira, 1 de junho de 2021

Mensagem pregada dia 30/05/2021

 

MENSAGEM: ÁLBUM DE FAMÍLIA

TEXTO:   ÊXODO 1: 15 – 2: 10

 

INTRODUÇÃO:  A configuração do álbum de fotos da família em tempo da pandemia pode ficar fragmentado por alguns víeis que foge nossa capacidade de explicar no momento. Embora algumas práticas sejam questionáveis do ponto de vista cristão, a experiência nos sugere tolerância. Os especialistas em medicina reprodutiva são unanimes em aconselhar os casais planejarem filhos para o futuro, considerando a gravidade da crise sanitária na saúde brasileira. Os pais de Moisés viveram um tempo semelhante sob a pressão de um decreto de morte. Vamos pensar nos desafios dos casais que planejam ter filhos e na educação dos mesmos em nossos dias.

I – O NASCIMENTO DE MOISÉS FOI UM ATO DE FÉ

Ao ler os relatos bíblicos sobre o nascimento de Moisés ficamos impressionados com a fé de seus pais, Anrão e Joquebede (Hb 11:23). Quando este casal resolveram formar a sua família, eles encontravam escravos no Egito, privados de sua liberdade, oprimido pela mão tirana de Faraó e ameaçados permanentemente. Casaram-se, e geraram filhos na terra da aflição debaixo de uma sentença de morte direcionada aos recém-nascidos do sexo masculino. Não deve ter sido fácil para aquele casal que sabia do decreto de morte por parte do rei. Porém, ao olhar para a formosura do garoto e meditar nas promessas de Deus, recobriram-se de forças para continuar crendo.Fico analisando este contexto sombrio com o nascimento do meu neto João Miguel que desde a sua concepção Deus já tem provido o que é de mister. Deus fez uma reviravolta na história daquela família, em especial na vida de Moisés, ou seja, aquele que estava condenado a morte foi viver na casa de Faraó como príncipe. Neste mundo mau, corrupto e violento, cheio de pessoas desumanas, muitos tem desanimados de construir família e faz opção por criar um animalzinho de raça. Todavia, os crentes em Jesus ao contemplar este texto e outros semelhantes são revestidos de coragem porque Deus continua no controle. Assim como Deus direcionou as parteiras e outras providências para aquela família fará o mesmo por aqueles que nele confiam.

II – UM PLANO PARA SALVAR O FILHO

Havia um plano de morte para a vida de Moisés, ele estava condenado pelo decreto do Faraó do Egito. A ordem era para as parteiras matar as crianças do sexo masculino no parto, se escapasse deveriam ser morta a espada ou lançados no rio Nilo para ser comido pelos crocodilos. Mas, os pais de Moisés não desistiram dele. Eles criaram um plano para salvá-lo. A estratégia inusitada foi de impermeabilizar um cesto, colocar a criança dentro dele e deixá-lo no rio Nilo (exatamente onde as crianças seria atiradas para morrer). Este plano de fé funcionou movendo a filha de Faraó para o local no momento que a criança descia nas águas do Nilo. Quando agimos por fé no Eterno Deus, ele se move em nosso favor e é por meio da fé que os filhos de Deus constituem família e geram filhos hoje. Em passos de fé devemos seguir o plano de Deus neste planeta dominado pelos faraós dos nossos dias. Se o nosso olhar for direcionado pelo sistema deste mundo e ater nos políticos, na medicina, nos economistas e futuristas, fatalmente ficaremos paralisados pelo medo e pessimismo. Apesar das ameaças e lutas que podem surgir, podemos recobrirmos de força e esperança se fixarmos nosso olhar no Criador e sustentador de todo as coisas.

Confiar na soberania de Deus e seguir em frente na certeza da proteção de Deus para nossa família é tudo que precisamos.

III – COMO MANTER O ÁLBUM DA FAMÍLIA EM RELEVÂNCIA

Quando adotamos os ensinos das Sagradas Escrituras como nossa bússola para condução da nossa família descobrimos estágios que precisam ser levados a sérios, os quais diríamos que são infalíveis: A base destes ensinos encontram-se nos salmos 127 e 128 que se apresentam numa escala de valores assim definida: A família que se fundamenta em Deus, A família que recebe os filhos como herança de Deus, A família que estabelece unida em redor da mesa. Já disse um sábio: “Nenhum sucesso compensa o fracasso da família”, pensando nisto como podemos planejar uma herança para os nossos descendentes? Não podemos construir nossa felicidade sobre os escombros da nossa família, conscientes desta verdade precisamos trilhar o caminho proposto por Deus para às famílias. Os salmos supracitados nos indica uma estrutura funcional para que os filhos de Deus vivam felizes. Por isso o casamento vale mais do que fortunas. Uma família unida vale mais do que riquezas. A herança do Senhor não são as coisas, mas os filhos. Não se trata de uma percepção superficial, mas, uma hierarquia de prioridades na vida daqueles que almejam construir um lar feliz. Qual maior investimento que podemos fazer para o futuro da nossa família? O sorriso do álbum de fotografias não precisa ser de caricaturas quando dedicamos o melhor tempo para família, quando desenvolvemos relacionamentos profundos. Feliz é a família que se assenta a volta da mesa em comunhão. Família é uma construção continua com expectativa na graça de Deus.

CONCLUSÃO:  Muitas situações vivida pelas famílias em nossos dias são consequências da falta de observar os princípios da palavra de Deus. Atribuir os desmandos em nossa casa aos tempos difíceis é relativar o óbvio e omitir nosso dever de colocar ordem em nossa casa. Percebo a preocupação de muitos pais com coisas triviais e negligenciando o essencial. Me refiro forjar o caráter de Cristo naqueles que estão sob a tutela dos maiores. É dever dos pais apontar direção e ser protagonista da configuração do álbum de sua família, este é o maior legado: honestidade, respeito, amor e fé em Deus, um álbum sem mácula.

Deus te abençoe!

Pastor João Serafim.