MENSAGEM: LIMITES
TEXTO: Ts 4: 1 – 8
INTRODUÇÃO: Em nosso tempo assistimos
uma geração vivendo o devaneio da liberdade como se a vida fosse uma ficção
teatral que termina como uma cena devidamente programada, mesmo violando as
regras. Mas, a realidade mostra que este estilo de vida está fadado ao
fracasso, tudo porque temos que viver a realidade e não as fantasias pitorescas
de um mundo irreal. O mundo físico e espiritual possui suas regras, e quem
observa os limites tanto de um quanto de outro será bem sucedido. Vamos pensar
sobre estas balizas que norteiam nossa vivência coletiva e individual.
I – A VONTADE DE DEUS
Entre as diversas orientações apostólicas consta este ensinamento sobre a santidade dos servos de Deus. Esta igreja de Tessalônica tinha obtido um progresso considerável em outras áreas, mas, neste item estava aquém do esperado. A questão da impureza sexual na comunidade cristã precisa ser enfrentada pelos líderes. A santificação honra a Deus e deve ser uma conduta prática do cristão, em contrapartida aquele que ainda não conhece a Deus (v 4) adota a impureza como prática normal vivendo na lascívia (sensualidade exagerada). A razão é exposta abaixo: “Porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação” (v 7). Os cristãos de hoje vivem questionando algumas práticas mundanas; se pode isso ou aquilo dentro da esfera do casamento. Em textos correlatos encontramos inúmeros ensinamentos sobre a questão, cito apenas um: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas me convêm. Todas as coisas me são licitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas. Os alimentos são para o estômago, e o estomago para os alimentos; mas Deus destruirá tanto um como o outro. Porém, o corpo não é para impureza, mas, para o Senhor, e o Senhor, para o corpo” (1ª Cor. 6: 12-13). Paulo encerra sua orientação dizendo que quem rejeita este ensinamento, está rejeitando a Deus (v 8). Em nossa geração se apregoa que a nossa consciência é o nosso árbitro, mas se esta consciência estiver com balizas erradas? Onde vão parar os que a usaram errado como parâmetro?
II – UM EXEMPLO DE QUEBRA DE LIMITES
A bíblia narra
a história de homem chamado para julgar o povo de Israel sob algumas condições
para obter o sucesso. Entretanto, este cidadão desprezou a lei de Deus. Para
melhor compreender é bom reportar aos fatos: Israel estava sofrendo devido à
sua desobediência a Deus. Oprimido pelos filisteus o Senhor mais uma vez usa de
sua misericórdia dando a Israel um Juiz – libertador – Sansão. No meio daquele
povo havia um casal especial que não tinha filhos. Pois, a mulher era estéril.
Deus olha para o sofrimento daquele povo e envia um libertador nascido de
maneira milagrosa por meio do casal. Para que a vitória fosse completa, havia
uma condição, um limite a ser respeitado. O menino seria dedicado a Deus como
nazireu: Não podia cortar o cabelo, nem beber vinho e nem aproximar de um
morto. Esta criança que recebeu o nome de Sansão ficou conhecida por sua força
excepcional. Enquanto viveu sob o domínio dos pais obedeceu os limites, mas
depois, parece que Sansão resolveu definir seus próprios limites. Decidiu ser o
Senhor da sua vida. Deus usa-o mesmo assim, porém, ele poderia ter escrito sua
história bem diferente se tivesse respeitado as leis de Deus. Ele julgou Israel
apenas 20 anos, quando poderia ter vivido em seu ministério o dobro de tempo, e
ainda serviu de objeto de diversão (escárnio) para seus inimigos tendo seus
olhos furados. Este homem que foi fruto de um grande milagre em seu nascimento
ficou flertando com o pecado até que a casa caiu literalmente sobre ele. Tem
muitos agindo assim, brincando e brincando e a qualquer hora a casa pode cair.
Pense bem no que você anda fazendo.
III – NÃO UTRAPASSE OS LIMITES
Na cultura
contemporânea se apregoa que jovens é para o prazer, meia idade para os
negócios e os idosos para religião. Que ilusão tem os defensores desta tese.
Não ignoramos os ciclos da vida; entretanto, ninguém pode assegurar que este ou
aquele vai alcançará a terceira idade para dedicar a Deus. Deus um dia nos
pedirá conta dos nossos atos (2ª Cor. 5.10). Viver à revelia segundo as minhas
conveniência é um risco que não vale a pena. O certo é que em nossa vida possui
limites que também não podem ser ultrapassados. Reconhecemos a graça de Deus
sobre nós, como que Deus estivesse protelando seu julgamento sobre a
humanidade. Contudo, pensar que o pecado ficará impune não passa de engano.
Para muitos que ultrapassam os limites, afirmam!: Deus não é tão ruim assim,
Deus é pai. A pergunta que se faz é: Será que Deus está sendo injusto ao
estabelecer limites? De forma alguma, estes limites são para o nosso próprio
bem. Imagina uma pessoa com vários relacionamentos? Nós não temos estruturas
para envolver com certas coisas, por isso que ele estabelece limites para nos
poupar de sofrimentos. As consequências
da desobediência pode ser desastrosas: Brigas, cisão, pobreza, morte. Devemos
sempre respeitar os limites estabelecidos para Deus, por agradar a Deus e
recompensa de uma vida feliz aqui na terra e no céu.
CONCLUSÃO: Sob o argumento
de aproveitar a vida, muitos enveredam por estes caminhos impuros mesmos sendo
conhecedores da palavra de Deus. Nesta ilusão, Sansão morreu com os dois olhos
furados e o prejuízo foi para todo povo de Israel. Jovens e adultos tem
desafiados os limites de Deus e quebrando a cara, não seja louco de querer
andar no caminho do ímpio. O prazer passageiro nunca supera as dores eternas.
Pense bem sobre a vontade de Deus para sua vida...
Deus te abençoe!
Pr João Serafim