terça-feira, 22 de março de 2022
terça-feira, 8 de março de 2022
Mensagem pregada dia 06/03/2022
MENSAGEM: JUNTOS À MESA DA
REVELAÇÃO
TEXTO: JO 13: 1 – 15
INTRODUÇÃO: As Escrituras registram que Jesus desejou muito este
momento que precedia os seus sofrimentos (Lc 22:15,16). Nesta última páscoa com
sua a presença física, juntos àquela mesa fora passada as últimas revelações do
mestre aos discípulos, revelações que deve ser observadas pelos seguidores de
Cristo em todos tempos. Vejamos os seguintes ensinos: Humildade, serviço e
esperança.
I – HUMILDADE
Esta virtude
sempre foi e sempre será reveladora do caráter de quem a possui. No texto em
pauta Jesus fomenta uma defesa feita pelos próprios discípulos: “Vocês me
chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou” (13:13). Sendo Jesus
o Cristo prometido, serviu a todos dando o exemplo de humildade porque aquela
atividade era própria dos escravos da época. Com isso foi revelado para os
seguidores de Cristo não haver distinção entre pessoas no reino de Deus. Aprender
estas verdades é muito importante. Contudo, a felicidade atinge apenas àqueles
que a incorpora, ou seja, que pratica: “Ora, se sabeis estas coisas,
bem-aventurados sois se as praticardes” (13:17). A lição de humildade dada por
Jesus foi e continuará sendo revolucionária, considerando que as pessoas buscam
a primazia e reconhecimento a todo custo. O apóstolo Pedro protestou: “...Nunca
me lavarás os pés...” 913:8). Pedro sabia que Jesus era o enviando do Deus, o
Filho do Deus Vivo, sabia também de sua condição pessoal de pecador, do ponto
de vista hierárquico isso inadmissível. Mas, Jesus revela aos seus seguidores o
propósito daquela atitude como um exemplo a ser seguido pelos seus discípulos
de todos tempos. Pensemos sobre o reino de Deus pelas lentes desta revelação e
consideremos uns aos outros iguais, ou seja, nem melhor ou pior.
II – SERVIÇO
Compreender
que servir é algo divino, faz toda diferença. Isto se aplica em todas os
âmbitos da vida. Por falta de compreensão deste mistério muitos seguidores de
Cristo fazem distinção entre funções seculares e funções sacras rebaixando ou
elevando a níveis incompatíveis com o propósito de Deus. Toda atividade honesta
(legítima) deve ser considerada como algo divino para sua sobrevivência
enquanto passamos por essa vida. Jesus levantou-se da mesa para desenvolver uma
atividade própria dos escravos da época e volta-se para mesa revelando para
seus discípulos que todo trabalho é relevante. Jesus trocou suas vestimentas,
colocou água na bacia e pôs-se a lavar os pés de seus discípulos (13:4). A) trocou as vestes: se vestiu como um
servo. B) colocou água na bacia:
promoveu limpeza. C) enxugou lhes com a
toalha de servo: atitude questionada naquele tempo e no nosso tempo. Como
pode alguém lavar os pés do seu traidor? E, ainda afirma o texto que Judas foi
amado até o fim (13:1). Jesus sabia de sua missão e deseja que seus seguidores
tenham a mesma compreensão de suas respectivas funções. Como você reagiria se
fosse designado para fazer um serviço para alguém que é seu potencial traidor?
Deus nos incumbiu a desempenhar nossas atividades em locais hostis, desumanos,
ingratos. Contudo, como seguidores de Cristo precisamos ir até o fim. Não descartar
as pessoas, mas caminhar com elas, quem sabe elas possam arrepender-se.
III – ESPERANÇA
O clima junto
aquela mesa estava muito tenso: Primeiro:
porque Jesus sabia do sofrimento que estava reservado para ele (crucificação). Segundo: lugar a execução da missão
chegando ao fim, apreensão pelo desfeche de todo plano eterno e passagem dele
deste mundo. Jesus estava vivendo este
limite entre o físico e o espiritual, ou seja, solidão, agonia da morte, e
maldade humana sendo revelada, e, a sua compaixão pelos perdidos. Junto à mesa
foi revelado alguns mistérios e outros continuaram ocultos até a ressurreição.
Na esperança; Jesus foi até o fim sem hesitação. Esta reunião encerra com uma
declaração; “...Agora, foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado
nele” (13:31) Esta resiliência de Jesus ir a cruz se entregar por nós pecadores
torna reveladora em esperança, mesmo sabendo da existência dos Judas, ele não
ignora os demais que o valorizam. Manter executando nossos deveres com
humildade e resignação mesmo sabendo das injustiças requer uma compreensão
plena do nosso papel neste mundo. Muitos hoje em dia encontram-se revoltados,
decepcionados por não atentar para os ensinamentos do Mestre. Todo trabalho é
relevante e dele iremos receber a recompensa, somos chamados para servir. Não
perca o foco, sirva uns aos outros em amor (13:35).
CONCLUSÃO: Três lições precisamos extrair destes ensinos junto à
mesa com Jesus. A) É tempo de tirar as
vestes de gala e colocar os aventais. B)É
tempo de colocar água na bacia, ou seja pôr a mão na obra, ter ações
concretas. C) É tempo de enxugar:
Consolidar, concluir a obra que começaste. Não deixe pela metade aquilo que
você começou a fazer, na sua conclusão Deus será exaltado.
Pastor João Serafim.
sexta-feira, 4 de março de 2022
Mensagem pregada dia 27/02/2022
MENSAGEM:
RAPOSINHAS DEVASTADORAS
TEXTO: CT 2: 10 – 15
INTRODUÇÃO: Por via de regra
ficamos alarmados com os grandes problemas que a vida nos apresenta, em função
disso sentimos medo e insegurança. Enquanto isso os problemas menores não nos
assustam por sentimos seguros ao considerar que temos o controle da situação.
Entretanto, devemos avaliar que nenhum incêndio começa grande, nenhuma represa
estoura da noite para o dia e ninguém tropeça em uma montanha, ou seja, são as
pequenas coisas que ganham dimensões incontroláveis. Vejamos o estrago que as
raposinhas provocam na vinha.
I – CONTEXTO DAS PLANTAÇÕES ANTIGAS
O mundo de um
modo geral sempre seguiu o curso do antagonismo, ou seja, oposição versos
situação. Neste contexto as vinhas eram cultivadas sob forte sistema de
segurança para evitar invasão de seres humanos e animais selvagens. As cercas
eram feitas de pedras ou madeiras e também se construía uma central de
vigilância (monitoramento) (Is 5: 1 –
7). Contudo, os invasores de pequeno porte acabavam vazando a cerca; entre tantos
invasores o escritor aponta para as raposinhas que entrava pelas fendas das
cercas e provocavam o maior estrago na estação da primavera. A primavera era o momento mais encantador da
plantação: Flores, perfume e canto das aves. Era justamente neste período mais
lindo que as raposinhas vinham sutilmente e
infiltravam danificando as flores, assim neutralizando a potencial de
colheita. As raposas grandes eram facilmente capturadas pelas sentinelas e
barradas pelas cercas. Porém, para as raposinhas exigiam uma atenção redobrada.
Qual é a lição que aprendemos com
essa narrativa bíblica? Essas raposinhas simbolizam algumas situações vividas
por nós na família, trabalho e igreja que se ignorada pode trazer desarmonia
roubando nossa florida primavera de alegria. Cuidado com essas raposinhas
abaixo:
II – RAPOSINHA CHAMADA FOFOCA
A fofoca é uma
raposinha, as pessoas geralmente não dão muita importância. Mas, num ambiente
onde existe uma pessoa fofoqueira que vive no leva e traz, em pouco tempo onde
existia celebração, confiança e alegria, torna um local triste. Por isso a
bíblia trata esta questão como abominável aos olhos de Deus: “...Aquele que
semeia contenda entre os irmãos”. Então: aquele que espalha as notícias ruins
quebra a harmonia da família, local de trabalho e na igreja, o escritor dos
Provérbios afirma que na ausência dos fofoqueiros a notícias ruins vira cinzas:
“Sem lenha, o fogo apaga; e, não havendo maldizente cessa a briga. Quantos
relacionamentos familiares, amizades e irmãos de fé foram arruinados por causa
de fofocas. Tem pessoa que julga este pecado como irrelevante. Mas não podemos
tratar isso como sem importância. Os fofoqueiros atacam é justamente naqueles
momentos de mais alegria (sua primavera), porque estas raposinhas não suportam
ver sua alegria. Quando alguém aproximar de você querendo contar algo de outra
pessoa, pedindo segredo, fala pra ela na hora, assim: eu não sei guardar
segredo. Quando a pessoa está pedindo
segredo dela mesma tudo bem, se for da vida alheia: estão: diga-lhe que não
sabe guardar segredo. Certamente apaga o fogo e vira cinza.
III – A RAPOSINHA DA MURMURAÇÃO
Esta raposinha
tem vazado a cerca de muitas vinhas. Muitos servos de Deus após desfrutarem de
muitas maravilhas e milagres, quando surge alguma dificuldade empresta sua boca
para o diabo e põe a murmurar-se, ignorando que o mesmo Deus que ouve a oração,
também ouve a murmuração. Esta raposinha encontrou uma brecha na cerca dos
israelitas quando passavam pelo deserto em sua libertação do Egito e tivera a
flor de sua vinha toda comida por causa da murmuração. O apóstolo Paulo
reportando a este episódio nos adverte nestes termos: “Entretanto, Deus não se
agradou da maioria deles, razão por que ficaram prostrados no deserto.
Ora estas coisas se tornaram
exemplos para nós... Nem murmureis, como alguns deles murmuraram e foram
destruídos pelo exterminador” (1 Cor 10:5-10). O povo de Israel que desfrutaram
de tantos milagres não tiveram gratidão pelo o que Deus fez e pós a reclamar.
Toda vez que ficamos reclamando da vida, estamos dizendo indiretamente que Deus
não sabe governar corretamente, isso significa que se eu estivesse no lugar
dele, faria melhor. Cuidado com esta raposinha, O Deus que ouve a sua oração,
também ouve a sua reclamação, Esta insatisfação com o cônjuge, com os filhos,
com o trabalho, com a igreja pode minar sua alegria de viver. A bíblia nos
recomendo: em tudo daí graças. Lembre-se de onde Deus te tirou e glorifique a
Ele.
IV – A RAPOSINHA CHAMADA MENTIRA
A bíblia
afirmar categoricamente que fomos transportado do império da mentira para o
reino da verdade. Diante desta realidade devemos viver sobre os pilares da
verdade, ao contrário se tomarmos a trilha da mentira vamos nos identificar com
o inimigo o diabo que é pai da mentira (Jo 8:44). Não existe mentirinha ou meia
verdade, é justamente esta raposinha que ataca a flor da vinha. Enquanto
cristão, precisamos de zelar pela verdade, isto significa cercar todas as áreas
da nossa vida, vivendo em verdade. Quando falto com a verdade na minha vida
financeira para com Deus estou deixando uma brecha para o devorador entrar,
quando falto com a verdade com meu cônjuge, deixo brecha para rompimento da
aliança, quando falto com a verdade em relação a família, deixo uma brecha para
desordem na minha família, isto se aplica nos relacionamentos no trabalho, na
igreja ou em qualquer lugar que seja minha esfera de ação. As vezes somos ávidos
para vigiar as raposonas e descuidados com as pequenas. Mas, como afirmei
anteriormente nenhum incêndio começa grande, começa pequeno e se não for contido
no início fica incontrolável. Nenhuma pessoa afasta da igreja da noite para o
dia, exceto nas explosões como fogo. Ela se afastam das atividades pouco a
pouco, na maioria das vezes culpando alguém ou as circunstâncias e nunca encarando
a realidade com transparência e verdade. A raposinha precisa ser morta com a
verdade. Se tenho razão preciso perdoar e se errei preciso reconhecer, acerca
da humildade é a mais rígida e mais recomendada.
CONCLUSÃO: Fizemos analogia
de três figuras de raposinhas (pecadinhos) que entra na nossa vida
sorrateiramente que na falta de atenção pode nos arruinar. Pode ser que você
tenha que tomar cuidado com outros tipos de raposinha em sua vida. lembre-se que é próprio das raposinha atacar sua vinha na
primavera, ou
seja, no melhor momento de sua vida para tirar sua alegria de servir a Deus e
relacionar com as pessoas mais amadas. Contudo, compete a você colocar e cerca
e manter a vigilância para colher bons frutos.
Deus te abençoe!
Pastor João Serafim.