MENSAGEM: REVELANDO O DESEJO DE
DEUS
TEXO: JO 17:1-26
INTRODUÇÃO: Conhecer a
vontade de Deus é tudo para quem deseja agradá-lo. Neste texto fica expresso
através da oração sacerdotal o quanto o Pai e o Filho almejam revelar seu plano
aos seus discípulos e conduzi-los à glória eterna. Nesta oração observamos
também o propósito da salvação dos discípulos, segurança, santificação e
unidade. Vamos aos pedidos que nos fazem saber dos propósitos de Deus.
I –
SALVAÇÃO - JO 1-3
Jesus fez esta
oração no cenáculo onde foi celebrado a última páscoa, ocasião também em que
foi instituída a ceia do Senhor, tempo este em que fervilhavam nos bastidores
religiosos a conspiração dos poderes para arrancar Jesus de cena. Ao subir para
Jerusalém, Jesus falou abertamente aos discípulos que Ele seria entregue nas
mãos dos líderes religiosos para ser maltratado e morto, mas ressuscitaria ao
terceiro dia. Era um momento de muita tensão. Porém, com a consciência da
missão cumprida, Ele expressa com segurança que a salvação foi transmitida e
assegurada por meio da revelação do único Deus verdadeiro (Jo 17:3,25,26). Por
essa razão o Pai e o filho são glorificados.
II –
SEGURANÇA - JO 17:11-13
Anunciar a verdade
sempre foi desafiador. Se Jesus foi contestado, imagina seus seguidores, por
diversas vezes os discípulos de Jesus foram encurralados com questionamentos; como: práticas cerimoniais, impostos, jejuns, comunhão
com pecadores e ataques espirituais
etc. falando diretamente com o Pai em
oração, Jesus afirma que os guardavam em o seu nome (Deus). Cuidado de Jesus
para os seus discípulos vai muito além dos danos físicos. Quando Satanás quis destruir
Pedro, Jesus intercedeu a seu favor para que sua fé não fosse destruída (Lc
22:31). Ainda hoje os inúmeros discípulos de Jesus recebem livramentos visíveis
e invisíveis diariamente pelo fato de termos junto ao Pai o intercessor
permanente (Jesus) (1 Jo 2:1,2, Hb
4:14-16). Nele temos a maior segurança. Se você não experimentou, chegue-se a
ele. Todos quantos nele confiam não se decepcionam (Rm 10:11).
III
– SANTIFICAÇÃO - JO 17:17-20
A salvação e
segurança está intimamente ligada ao pacto da aliança e da santidade. Porque
esta dualidade está condicionada na vivência com um Deus que é santo em si
mesmo. Porém, a santidade dos discípulos está na relação com aquele que é
santo. Três elementos são fundamentais nesta promessa do Senhor: primeiro é o conhecimento da verdade, segundo é a vinda do Espírito da
Verdade (Jo 16:13) confirmando (Rm 8:16) e por
fim o Sangue de Jesus (Hb 10:19-23). Na antiga aliança havia um cerimonial
administrado pelo sacerdote para que os penitentes se apresentassem a Deus.
Porém, Jesus fez um sacrifício definitivo (Hb 10:12-14). Portanto, Jesus já nos
santificou por meio de sua obra redentiva e continua a interceder pela nossa
santificação progressiva e por aqueles que haverão de agregar- se à sua igreja.
IV -
UNIDADE JO 17:20-23
Em diversas
analogias bíblicas falando da igreja do Senhor, alude a unidade como fundamento
dos propósitos de Deus para com seu povo. A beleza da diversidade não anula a
possibilidade para vivermos a unidade, apesar dela. A riqueza
encontra-se nas diferenças para o crescimento. Na oração de Jesus ao Pai, você
não o encontra pedindo para Deus colocar seus discípulos com o mesmo
temperamento, mas seu pedido para que os mesmos reconhecessem o Pai e o Filho,
pediu proteção, santificação e pela união dos mesmos. Partindo da premissa da
filiação de um mesmo pai, logo, pressupõe que devemos viver como irmãos. Isso
necessariamente não reivindica todos cantarem na mesma voz; tenor. Mas, para
isso basta ser regenerado por Deus, reconhecer as diferenças que foram criadas
por Deus, ao invés de querer eliminá-las, crescer com elas é a proposta de Deus
para o nosso desenvolvimento, e nele somos santificados, fora dele não passamos
de ramos cortado. Quando nos unimos como irmãos em torno do Pai, formamos uma
família que manifesta a multiforme graça de Deus (1 Pe 4:10-11) . Jesus
intercede por seus seguidores – você pode incluir-se ou excluir-se; veja o que
afirma Jesus: “Quem comigo não ajunta, espalha” (Lc 11:23).
CONCLUSÃO: Jo 17:1-16 : Nesta oração não
foi ignorado à aversão do sistema mundano contra Jesus e seus discípulos.
Porque será que as pessoas se levantaram contra Jesus? Qual mal que ele fez?
Jesus seguiu até o tempo determinado, ou seja, ele que se entregou para as
autoridades, não foram elas que o prenderam de surpresa. Os discípulos de Jesus
tem dele a garantia: “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos
séculos “ (Mt 28:20b). haja o que houver, aconteça o que acontecer, Deus é
maior, estará sempre guardando os seus!
Deus abençoe você.
Pastor João Serafim.