segunda-feira, 26 de maio de 2025

Mensagem pregada dia 25/05/2025

 

MENSAGEM:  O DESAFIO DE EDUACAR FILHOS

TEXTO:  - EF 4: 1 – 4, Pv 22:6

 

INTRODUÇÃO:  O sonho de uma família plenamente feliz pode tornar num pesadelo para muitos que nutre a falsa ilusão de uma fórmula mágica na educação dos filhos. Construir um lar com base sólida é o desejo de pessoas sensatas. Isto porque seu valor excede o das riquezas terrena e o tornar mais cobiçado que os preciosos troféus deste mundo. Por não existir receita pronta, é mais fácil o desempenho na vida secular do que o sucesso na estruturação familiar, por isso a educação dos filhos constitui-se um desafio para todos.

 

I – REALIZAÇÕES PROFISSIONAIS

Na construção da vida secular as pessoas possuem inúmeros métodos e receitas para galgar posições mais elevadas na sociedade. Entretanto, na construção familiar não existe receita mágica. Portanto, é mais fácil ser um herói fora dos portões de casa do que ser um pai modelo dentro do lar. Muitos chegam ao topo do sucesso deixando para trás os escombros de suas famílias. Enguem todos os troféus, mas perdem seus filhos. Acumulam dinheiro, mas perdem a comunhão com os filhos dentro de casa. Entabula contato com o mundo, mas não conversa com filho. Tem inumeráveis reuniões de negócio, mas não se senta para bater um papo com os filhos. O que adianta tantas conquistas do portão pra fora e colher do lado de dentro amargas derrotas? A nossa maior riqueza não está lá fora, mas dentro de casa. Portanto, nosso investimento na família não pode ser limitado, antes, deve ser a nossa prioridade depois de Cristo. Esta cultura da realização a qualquer custo cria indivíduos que olham apenas para o “EU”, e para economia, este ato individualista é ótimo para quem? Pois o foco está no indivíduo e não mais na família. 

Tais comportamentos resultam no desmantelamento da família. Entrando assim o jogo do Diabo. Nenhum sucesso justifica o fracasso de uma família. Me refiro a comunhão que deve ser ensinada e preconizada pelos cristãos.

 

II – RESPOSABILIDADE DOS PAIS   - GN 18:18, 19

Nos dias atuais, muitos tem terceirizados a educação de seus filhos e se omitindo de uma responsabilidade intransferível. Esse comportamento afeta a coluna dorsal da família no que diz respeito a estrutura hierárquica. Os reflexos dessa prática são perceptíveis em todos seguimentos sociais de nossos dias, onde os padrões e balizas de referências são totalmente ignorados tornando uma sociedade sem lei e sem parâmetro.  Segundo o conselho bíblico é dever dos pais preparar os filhos de forma ética, moral e espiritual. Vejamos o texto: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” (Ef 6:4). Estes conselhos são pertinentes: A questão dos pais irar os filhos significa incoerência entre o ensino verbal e prática. Disciplina – Significa estabelecer limite no comportamento. Admoestação – Significa confronto , olhar nos olhos. Existe um livro com o título: “Quem ama, corrige”. Isso tem respaldo no texto de Hebreus 12. Contudo, os pais cristãos que omite esse dever estão na contramão da vontade de Deus. Na transmissão destes princípios estaremos marcando posição ao lado do Criador que nos confiou essa sublime missão.

 

III – PAIS QUE ABENÇOA OS FILHOS – GN 28:1-9

Em cada fase da vida existe demandas peculiares que exige de nós estratégicas especificas para prosseguirmos avançando. Existem momentos que Deus permite alguns incômodos para nos tirar da zona de conforto para nos remover do comodismo. O episódio que envolveu esta família é um exemplo clássico deste conformismo que Deus utilizou dele para cumprir sua promessa feita o patriarca Abraão. Isaque tivera um casamento modelo dentro do propósito de Deus e se dispôs a seguir o propósito na dinastia, seu filho não podia pactuar com mulher estrangeira Esta história tem muito a nos ensinar. Isaque chama seu filho Jacó para abençoá-lo e lhe faz uma série de recomendações. 

Muitos pais fazem vista grossa quando os filhos estão namorando, não interessa em conhecer o pretendente, não quer saber as intensões e planos. Quando casam passam a lamentar. Quando na verdade deveriam orientar os filhos antes de fazerem alianças. Os princípios seguem os mesmos. Portanto, em nome da modernidade não podemos atropelar os princípios estabelecidos por Deus ignorando o plano de criar filhos para o propósito da glória de Deus. Você precisa ajudar seus filhos neste item, não e arranjar namorado(a) para filho, mas, orar e orientá-lo na escolha daquele que irá entrar para família. Qual é perfil da pessoa? Analisa bem, a escolha é pessoal. Porém, tem implicações familiar.

    

CONCLUSÃO: Para execução da missão, pais precisam de muita graça de Deus e perseverança e firmeza naquilo que esperam de seus filhos. Quando os pais são definidos em seus propósitos e aponta o caminho a seguir com os filhos, torna mais leve a jornada. O conselho bíblico é: “Ensina a criança no caminho em que deve andar” Pv 22:6). O aprendizado concretiza na vivência.

 Deus abençoe você e família!

 Pastor João Serafim

 

 

 

 

 

quarta-feira, 7 de maio de 2025

Batismo realizado 04/05/2025

                                               


                                              Novos membros da Igreja Batista Renascer                                                                                  



                                                         Batismo da irmã Maria Tereza

Mensagem pregada dia 04/05/2025

 

MENSAGEM: IGREJA, UM LUGAR DE CRESCIMENTO

TEXTO: GL 6:1-10

 

INTRODUÇÃO: O tempo pós-moderno em que vivemos é marcado pelo individualismo e os inimigos da igreja destilam seus venenos para desconstruir a base da formação da família espiritual que irá morar no céu, sob o pretexto de falhas. Entretanto, a família espiritual é constituída de seres humanos que estão em formação. Neste processo, qualquer um de seus membros são passivos de erros e sujeitos a correção até alcançar o nível desejado por Deus (Ef 4:13). Vejamos estes processos sob a perspectiva de família...

I – A FASE DO APRENDIZADO Gl 6_1,2

Num ambiente familiar saldável se aplica a mesma dinâmica estabelecida no texto acima no que refere aos aprendizes. Os pais que são experimentados na escola da vida sabem muito bem da necessidade de exercer a mansidão e humildade com os filhos na fase da inocência. As crianças repetidas vezes na urgência de agradar acabam atrapalhando mais do que ajudando. Contudo, os pais usam da paciência para direcioná-las ao proposito maior do crescimento. A nossa jornada com Cristo é descrita como uma nova vida, ou seja, uma nova caminhada em direção oposta da vida sem Cristo. Esta nova filosofia de vida para os membros da família de Cristo – chama-se novo nascimento. Isto significa por definição que requer novos métodos para aplicar-se a vida nova. Neste processo, os membros da família que já amadureceram devem instruir aqueles mais novos que se encontram na fase de aprendizado, seguindo a mesma dinâmica do ambiente familiar que exige paciência e humildade visando o crescimento de ambos. Estou fazendo esta aplicação a propósito, considerando que no mês de maio comemora-se o mês da família. Não obstante, toda família que não observa os princípios da mansidão e humildade pode incorrer nos mesmos erros por revelar sua humanidade e igualdade como os demais mortais. No ditado popular, se diz: “quem tem telhado de vidro não pode atirar pedras”. Portanto, com humildade e paciência podemos ajudarmos mutuamente.

II – A FASE DA EXECUÇÃO    Gl 6:3-5

A família de forma geral é tratada como uma instituição que segue os padrões hierárquicos onde contempla o homem como líder executivo, mulher como moderadora e os filhos na parte operacional independente do gênero. O bom funcionamento do lar depende muito da liderança sob os fundamentos apontados no primeiro top: Humildade e mansidão. Como é em qualquer instituição, o lar precisa de liderança para apontar o caminho onde se espera chegar. Na fase da execução somos tentados a querer impor nossas ideias sem ouvir os mais experientes. Mas, também não se dever ficar engessado com as ideias alheias. Até porque devemos ouvir para chegar a um consenso de sentimentos para definir ações próprias (6:4). A capacitação é justamente para trazer segurança e não o orgulho que ignora as demais pessoas. Aos novos membros recomendamos buscar o crescimento junto aos cursos que serão disponibilizados pela família Batista Renascer. Precisamos ser operantes na obra de Deus. Muitos insistem ficar na mamadeira à vida toda. Esperando tudo nas mãos e se colocando como vítima do sistema, alegando que ninguém o ama. Nisto se aplica o ditado: “Quem não é visto não é lembrado”. A moral do ditado é: Existem pessoas que não envolve com nada na vida da igreja e depois reclama que ninguém lembra dela! Assim também acontece com membros da família. Nunca participa das datas comemorativa em família. No dia que não é convidada fica toda ressentida, reclamando: Esqueceram de mim, ninguém lembra que existo. Ora, tenham paciência! Portanto, procurem envolver-se. Aqui não vale desculpa que não sabe, estamos aqui para aprender. As células são opções viáveis a todos.

III – TRANSFERIR CONHECIMENTOS – Gl 6:6-10

Muitos justificam que não há mais interesse das pessoas em aprender. Isso não é verdade, o que ocorre muitas vezes é que a ofertas de conhecimento e experiências são sempre do mesmo modo, é como café requentado, onde não acrescenta nada. O nosso tempo é muito precioso para ficar horas e horas ouvindo ladainha que não agrega coisa alguma em nossas vidas. Mas, isso também não justifica a indiferença e abandono. Quem sente raquítico deve procurar o médico. Neste caso aqueles que encontram mais preparados devem propor a fazer aquilo que deve ser feito. Imagina uma família onde todos se apegam as críticas sobre as tarefas domesticas, obrigações financeiras e código de ética? Alguém precisa tomar a iniciativa para corrigir o que está fora de ordem. A igreja não é lugar de competição e nem de omissão. Qualquer situação na igreja fora de ordem diz respeito a mim. Considerando que, os possíveis erros depõem contra mim que faço parte dela. O escritor sagrado apela para o bom senso, dizendo: “Não cansem de fazer o bem”. Principalmente aos da família da fé. As implicações da omissão são devastadoras porque fecha as portas do reino, ou seja, ninguém vai desejar e acreditar numa família que nega socorro para seu ente querido. E para refrescar nossa memória somos lembrados da lei da semeadura. O plantio pode ser escolhido. Porém, a colheita não. O que você tem plantado? O individualismo não funciona em lugar algum, muito menos no reino de Deus.

CONCLUSÃO: Fazer parte da família espiritual torna relevante quando damos a importância a palavra de Deus no que refere o amor ao próximo. Nesta designação Deus deixa de ser Pai meu, para ser Pai nosso, ou seja, somos irmãos. Assim sendo, a conquista do irmão me alegre, mas o fracasso do irmão me entristece. Esta igreja espera de seus membros mais que a compreensão de mistério, espera vivencia de irmandade como requer Nosso Pai celestial.

Deus abençoe você!

 Pastor João Serafim.