segunda-feira, 16 de junho de 2025

Mensagem pregada 15-06-2025

 

MENSAGEM: CRESCENDO EM FÉ

TEXTO: MT 14:13-33

INTRODUÇÃO: Nem sempre nossas expressões de fé se confirmam através das nossas atitudes que exige práticas de fé. Quando há incoerência entre a prática e as palavras, pode nos expor a infantilidade ou a descrença.  Isso aconteceu com os apóstolos e se repete conosco enquanto aprendiz do caminho da fé. Porém, a nossa confiança em Deus precisa avançar para o nível de amadurecimento que revela nosso crescimento em nosso relacionamento com o nosso Deus que é digno de todo crédito. Vejamos como estamos sujeitos a agir assim!

 

I – IGNORANCIA ESPRITUAL

Muitas de nossas dúvidas acontecem em decorrência da nossa falta de conhecimento de Deus. Isso acontece em dois aspectos: Quando uma pessoa não tem conhecimento bastante para distinguir o Deus Eterno dos demais deuses, a sua fé torna relativa e condicionada as frustrações advindas destes fracassos dos outros deuses (Is 36:18-20). Outro aspecto se dá no campo da falta de experiência pessoal com o Deus verdadeiro, mesmo sabendo da sua existência. O fato de saber que existe um único Deus faz pouca diferença (Tg 2:19): “Vocês creem que existe um único Deus? Ora, lembrem-se que os demônios também creem nisso e tremem de terror?”.  Estou expondo aqui este contraste entre os que iguala o poder do Altíssimo às demais divindades e, aqueles que reconhecem a existência de um único Deus. Porém, não têm uma fé prática. Ao longo da minha caminhada já deparei com inúmeras pessoas alegando possuir muita fé. Contudo, nunca leram a bíblia e nem a ouviram. A fé de tais pessoas está embasada naquilo que veem. Mas uma fé racional precisa está embasada nas promessas de Deus em sintonia com a nossa resposta a tais promessas como afirma da palavra de Cristo: “Se alguém me ama, guarda a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada” (Jo 14:23). Assim é correspondida e conhecida por ambas as partes.

 

II – FÉ INFANTILIZADA

Em nossa jornada espiritual por mais que acumulamos experiências estamos sujeitos a carregar conosco um pouco de meninice. Mas isso não pode prevalecer em nossa relação com o nosso Deus, até porque faz parte do plano dele o desenvolvimento espiritual de seus filhos, e não podemos ficar a vida toda alimentado de leite (Hb 5:11-6:3). Os judeus possuíam conhecimento do Deus verdadeiro. Porém, sem segurança. É sobre segurança que desejo trazer a alerta: Veja bem, se eu me dirijo a Deus em oração questionando se ele vai cuidar de mim. Qual seria sua resposta? Ele dirá: Sempre tenho feito isso por você. Pode ser que ele diga: Será que não sabes que sem meu cuidado você não teria chagado até aqui. Nossas experiências deveriam nos colocar em patamares mais elevados. Ao nos dirigir a Deus deveríamos falar: Senhor, eu sei que estarás comigo, estou certo do seu amor e cuidado, tu és a minha provisão. Gosto muito daquele questionamento que Jesus faz aos discípulos na reta final do seu ministério terreno: “Jesus lhes perguntou: “Quando vos mandei sem bolsa, sem alforje e sem sandálias, faltou-vos porventura, alguma coisa? Nada, disseram eles” (Lc 22:35). Em que baseia a minha fé de que Deus está comigo? Devo confiar naquilo que ele  prometeu e na minha sinceridade para com ele (Mt 28:20, Jo 14:23).

III – CHEGA O MOMENTO DE SAIR DO BARCO

O texto que estamos usando como base da mensagem trás o relato de momento extasiante quando os discípulos testemunharam a maravilhosa multiplicação dos pães. Certamente deve ter havido muitas expressões de louvores a Deus e confissões; tais como: Tu és o ungido de Deus, nós confiamos em ti, o Senhor pode todas as coisas...  Porém, diante da tempestade, a fé deles esvaziou totalmente e viram Jesus como um fantasma (Mt 14:24-27). A nossa fé tem data de validade, ou seja, vale apenas para essa vida, na eternidade não precisamos mais de fé. É importante saber que nossa fé periodicamente será provada. A fé verdadeira não imuniza os crentes das adversidades. Até porque a fé se revela nestes momentos. Os discípulos já tinham presenciado prodígios extraordinários, a partir de então, seria o momento deles viverem as suas próprias experiências. Este momento chega para todos seguidores de Jesus, não podemos viver apenas de experiências dos outros, temos que sair do basco: Esse barco pode ser: sair da casa dos pais, sair da empresa, sair para o ministério, sair da zona de conforto. As vezes Deus permite até uma tragédia para acordar seus filhos. O Senhor já nos deu sua palavra de ordem: Ide por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura... O que mais vamos ficar esperando? Em nossa igreja temos uma infinidade de oportunidade para cumprir a grande comissão do evangelho. Departamentos, célula, evangelismo... vem conosco colocar sua fé em ação.

 

CONCLUSÃO:  Acreditar naquilo que é visível não nos diferencia dos ateus. A bíblia afirma que o nosso Deus chama à existência as coisas que não existem (Rm 4:17). Nessa fé que devemos andar seguindo o modelo daquele que foi chamado pai da fé (Abraão). Que Deus nos ajude avançar em nossa confiança nele.

Deus abençoe a todos!

                                                                                                             Pastor João Serafim

segunda-feira, 2 de junho de 2025

Mensagem pregada 01/06/2025

 

MENSAGEM:  LEALDADE, UM CHAMADO CRISTÃO

TEXTO: OSÉIAS 12:6

INTRODUÇÃO:   A lealdade é uma virtude que deve ser cultivada no seio da família biológica e espiritual. Esta virtude está aliada a outras qualidades como fidelidade e honestidade (1 Pe 3:2) e bom caráter. Infelizmente muitas pessoas não são leais com os outros e, as vezes nem com elas mesmas. Este valor é revelado como lidamos com as pessoas, em como cumprimos os nossos compromissos e como somos fiéis aos nossos princípios. Vejamos em termos práticos esse atributo moral chamado lealdade.

I – LEALDADE

Como se define lealdade? Veja o conceito: “Consideração aos preceitos que dizem respeito à honra, à decência e à honestidade. Que honra seus compromissos com retidão e responsabilidade; probidade”.  Ser leal é uma virtude pouco praticada em nossos dias. Infelizmente, em todos os âmbitos da vida, haverá muitos atrativos para a deslealdade devido a corrupção generalizada da sociedade, traições e infidelidades tem ocorrido em grande escala. Mas como cristãos somos desafiados a praticar esse princípio, à luz das Escrituras para alcançarmos as promessas de Deus (Mt 7:12). Ao preconizar essa virtude alcançaremos êxito sobre a inclinação da desonestidade inerente a nossa natureza terena (Sl  1). A lealdade revela o caráter firmado com os valores de Deus. A lealdade é importante para o exercício de outras virtudes como fidelidade e honestidade. Os reflexos da ausência destes valores se veem em todos seguimentos sociais. Contudo, a fonte originaria dessa desumanidade é o resultado dos lares desalinhados com os princípios da Sagradas Escrituras. O reconhecimento dos princípios escriturísticos proporciona uma interação legitima repleta de lealdade, vejamos o exemplo abaixo.

II – EXEMPLO DE LEALDADE - RUTE 1:1-18

No relato bíblico acima, observamos a lealdade de Rute para com sua sogra Noemi. Depois da morte do marido e dos dois filhos, Noemi decidiu voltar para sua terra natal (Belém). Sua nora Rute, também viúva, numa atitude corajosa e confiante, insiste em querer acompanhar a sogra como revela o versículo 16. A lealdade de Rute surpreende e supera os laços de sangue e parentesco, e nos ensina preciosas lições. Rute insistiu em seguir com a sogra ainda que não houvesse laço sanguíneo entre elas e mesmo sem saber o que aguardava na nova terra. Além de laços familiares, havia entre elas diferenças culturais. Mesmo assim, Rute escolheu viver com o povo de sua sogra. Rute e Noemi tinha um vínculo fortíssimo de cumplicidade, que quebrou a barreira do preconceito. Isso só fortaleceu a amizade entre elas. Diante de todos esses laços, o sentimento mais leal foi o amor e o cuidado que Rute nutria pela sogra, importando-se mais com Noemi do que consigo mesma, a ponto de não preocupar com seus próprios interesses e optar em acompanhá-la. Assim, Rute foi direcionada com segurança, impulsionada com firmeza e seguir confiantemente os planos que o Senhor traçaria para sua vida dali em diante. Planos que incluíam que ela fizesse parte da genealogia do Salvador Jesus (Mt 1:5). Onde Rute aprendeu ser leal? Certamente foi no seio da família. Portanto, devemos instruir nossa família neste princípio. Vemos deslealdade em muitos redutos, a começar nos lares: Cônjuges desleais aos votos matrimoniais, assim segue: pais, filhos, patrões, funcionários, alunos e professores, pastores e ovelhas e políticos etc. Porém, os cristãos seguem caminho inverso da sociedade corrompida.

 

III – DESENVOLVENDO AS VIRTUDES - 2 Pe 1:3-11

Em função do pecado o homem tornou a única criatura que precisa ser ensinada para sobreviver. As demais criaturas não passam por escolas. Enquanto o ser humano a duras penas assimila os princípios sociais. No coletivo do reino animal em cada espécie age instintivamente sem conflitos comuns aos humanos. Vejam um exemplo clássico do que eu estou dizendo: “Observa uma colmeia, um formigueiro, pássaros fazendo ninho etc.  Periodicamente os governantes avaliam o comportamento da humanidade através de um marco civilizatório. Os sociólogos estudantes do comportamento humano tiram suas conclusões sobre os avanços da sociedade na proteção dos direitos humanos na garantia dos direitos básicos como: Promoção da igualdade, princípios éticos e morais. Contudo, são esforços meramente humanos que fica muito aquém da proposta divina. O cristão é desafiado a viver piedosamente não por medo de punição ou censura, mas por consciência e capacitação divina para viver livre da corrupção das paixões mundanas ( v 4).  Como e porque devemos apropriarmos dessas promessas? Por causa da sua preciosidade e sua coparticipação da natureza divina.  Nesta coparticipação estão os atributos morais. Bondade, misericórdia, verdade, justiça, amor, lealdade (v – 5-7). Devemos procurar com diligencia agregar estes valores à vida para tornamos produtivos (v – 10). Estas virtudes devem ser aprendidas na vivência. O crescimento nas referidas virtudes torna-se alcançável devido a promessa de capacitação descrita no versículo 3, onde afirma que recebemos poder daquele que nos chamou – Jesus. Portanto, nada de ficar inativo e infrutífero, antes, procuremos crescer nas boas obras e revelando nossa identidade como verdadeiros filhos da luz.

 

CONCLUSÃO: No exercício dessas virtudes como estilo de vida é que nos revela como verdadeiros filhos de Deus. Isso é aprendido, a justiça, gratidão, generosidade e lealdade precisa ser parte do nosso viver cristão. Afinal, os ramos produzem os frutos inerentes ao tronco. Jesus é a videira e nós os ramos. Seja leal a Deus, e Ele te honrará.

Deus te abençoe!

Pastor João Serafim.

segunda-feira, 26 de maio de 2025

Mensagem pregada dia 25/05/2025

 

MENSAGEM:  O DESAFIO DE EDUACAR FILHOS

TEXTO:  - EF 4: 1 – 4, Pv 22:6

 

INTRODUÇÃO:  O sonho de uma família plenamente feliz pode tornar num pesadelo para muitos que nutre a falsa ilusão de uma fórmula mágica na educação dos filhos. Construir um lar com base sólida é o desejo de pessoas sensatas. Isto porque seu valor excede o das riquezas terrena e o tornar mais cobiçado que os preciosos troféus deste mundo. Por não existir receita pronta, é mais fácil o desempenho na vida secular do que o sucesso na estruturação familiar, por isso a educação dos filhos constitui-se um desafio para todos.

 

I – REALIZAÇÕES PROFISSIONAIS

Na construção da vida secular as pessoas possuem inúmeros métodos e receitas para galgar posições mais elevadas na sociedade. Entretanto, na construção familiar não existe receita mágica. Portanto, é mais fácil ser um herói fora dos portões de casa do que ser um pai modelo dentro do lar. Muitos chegam ao topo do sucesso deixando para trás os escombros de suas famílias. Enguem todos os troféus, mas perdem seus filhos. Acumulam dinheiro, mas perdem a comunhão com os filhos dentro de casa. Entabula contato com o mundo, mas não conversa com filho. Tem inumeráveis reuniões de negócio, mas não se senta para bater um papo com os filhos. O que adianta tantas conquistas do portão pra fora e colher do lado de dentro amargas derrotas? A nossa maior riqueza não está lá fora, mas dentro de casa. Portanto, nosso investimento na família não pode ser limitado, antes, deve ser a nossa prioridade depois de Cristo. Esta cultura da realização a qualquer custo cria indivíduos que olham apenas para o “EU”, e para economia, este ato individualista é ótimo para quem? Pois o foco está no indivíduo e não mais na família. 

Tais comportamentos resultam no desmantelamento da família. Entrando assim o jogo do Diabo. Nenhum sucesso justifica o fracasso de uma família. Me refiro a comunhão que deve ser ensinada e preconizada pelos cristãos.

 

II – RESPOSABILIDADE DOS PAIS   - GN 18:18, 19

Nos dias atuais, muitos tem terceirizados a educação de seus filhos e se omitindo de uma responsabilidade intransferível. Esse comportamento afeta a coluna dorsal da família no que diz respeito a estrutura hierárquica. Os reflexos dessa prática são perceptíveis em todos seguimentos sociais de nossos dias, onde os padrões e balizas de referências são totalmente ignorados tornando uma sociedade sem lei e sem parâmetro.  Segundo o conselho bíblico é dever dos pais preparar os filhos de forma ética, moral e espiritual. Vejamos o texto: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” (Ef 6:4). Estes conselhos são pertinentes: A questão dos pais irar os filhos significa incoerência entre o ensino verbal e prática. Disciplina – Significa estabelecer limite no comportamento. Admoestação – Significa confronto , olhar nos olhos. Existe um livro com o título: “Quem ama, corrige”. Isso tem respaldo no texto de Hebreus 12. Contudo, os pais cristãos que omite esse dever estão na contramão da vontade de Deus. Na transmissão destes princípios estaremos marcando posição ao lado do Criador que nos confiou essa sublime missão.

 

III – PAIS QUE ABENÇOA OS FILHOS – GN 28:1-9

Em cada fase da vida existe demandas peculiares que exige de nós estratégicas especificas para prosseguirmos avançando. Existem momentos que Deus permite alguns incômodos para nos tirar da zona de conforto para nos remover do comodismo. O episódio que envolveu esta família é um exemplo clássico deste conformismo que Deus utilizou dele para cumprir sua promessa feita o patriarca Abraão. Isaque tivera um casamento modelo dentro do propósito de Deus e se dispôs a seguir o propósito na dinastia, seu filho não podia pactuar com mulher estrangeira Esta história tem muito a nos ensinar. Isaque chama seu filho Jacó para abençoá-lo e lhe faz uma série de recomendações. 

Muitos pais fazem vista grossa quando os filhos estão namorando, não interessa em conhecer o pretendente, não quer saber as intensões e planos. Quando casam passam a lamentar. Quando na verdade deveriam orientar os filhos antes de fazerem alianças. Os princípios seguem os mesmos. Portanto, em nome da modernidade não podemos atropelar os princípios estabelecidos por Deus ignorando o plano de criar filhos para o propósito da glória de Deus. Você precisa ajudar seus filhos neste item, não e arranjar namorado(a) para filho, mas, orar e orientá-lo na escolha daquele que irá entrar para família. Qual é perfil da pessoa? Analisa bem, a escolha é pessoal. Porém, tem implicações familiar.

    

CONCLUSÃO: Para execução da missão, pais precisam de muita graça de Deus e perseverança e firmeza naquilo que esperam de seus filhos. Quando os pais são definidos em seus propósitos e aponta o caminho a seguir com os filhos, torna mais leve a jornada. O conselho bíblico é: “Ensina a criança no caminho em que deve andar” Pv 22:6). O aprendizado concretiza na vivência.

 Deus abençoe você e família!

 Pastor João Serafim

 

 

 

 

 

quarta-feira, 7 de maio de 2025

Batismo realizado 04/05/2025

                                               


                                              Novos membros da Igreja Batista Renascer                                                                                  



                                                         Batismo da irmã Maria Tereza

Mensagem pregada dia 04/05/2025

 

MENSAGEM: IGREJA, UM LUGAR DE CRESCIMENTO

TEXTO: GL 6:1-10

 

INTRODUÇÃO: O tempo pós-moderno em que vivemos é marcado pelo individualismo e os inimigos da igreja destilam seus venenos para desconstruir a base da formação da família espiritual que irá morar no céu, sob o pretexto de falhas. Entretanto, a família espiritual é constituída de seres humanos que estão em formação. Neste processo, qualquer um de seus membros são passivos de erros e sujeitos a correção até alcançar o nível desejado por Deus (Ef 4:13). Vejamos estes processos sob a perspectiva de família...

I – A FASE DO APRENDIZADO Gl 6_1,2

Num ambiente familiar saldável se aplica a mesma dinâmica estabelecida no texto acima no que refere aos aprendizes. Os pais que são experimentados na escola da vida sabem muito bem da necessidade de exercer a mansidão e humildade com os filhos na fase da inocência. As crianças repetidas vezes na urgência de agradar acabam atrapalhando mais do que ajudando. Contudo, os pais usam da paciência para direcioná-las ao proposito maior do crescimento. A nossa jornada com Cristo é descrita como uma nova vida, ou seja, uma nova caminhada em direção oposta da vida sem Cristo. Esta nova filosofia de vida para os membros da família de Cristo – chama-se novo nascimento. Isto significa por definição que requer novos métodos para aplicar-se a vida nova. Neste processo, os membros da família que já amadureceram devem instruir aqueles mais novos que se encontram na fase de aprendizado, seguindo a mesma dinâmica do ambiente familiar que exige paciência e humildade visando o crescimento de ambos. Estou fazendo esta aplicação a propósito, considerando que no mês de maio comemora-se o mês da família. Não obstante, toda família que não observa os princípios da mansidão e humildade pode incorrer nos mesmos erros por revelar sua humanidade e igualdade como os demais mortais. No ditado popular, se diz: “quem tem telhado de vidro não pode atirar pedras”. Portanto, com humildade e paciência podemos ajudarmos mutuamente.

II – A FASE DA EXECUÇÃO    Gl 6:3-5

A família de forma geral é tratada como uma instituição que segue os padrões hierárquicos onde contempla o homem como líder executivo, mulher como moderadora e os filhos na parte operacional independente do gênero. O bom funcionamento do lar depende muito da liderança sob os fundamentos apontados no primeiro top: Humildade e mansidão. Como é em qualquer instituição, o lar precisa de liderança para apontar o caminho onde se espera chegar. Na fase da execução somos tentados a querer impor nossas ideias sem ouvir os mais experientes. Mas, também não se dever ficar engessado com as ideias alheias. Até porque devemos ouvir para chegar a um consenso de sentimentos para definir ações próprias (6:4). A capacitação é justamente para trazer segurança e não o orgulho que ignora as demais pessoas. Aos novos membros recomendamos buscar o crescimento junto aos cursos que serão disponibilizados pela família Batista Renascer. Precisamos ser operantes na obra de Deus. Muitos insistem ficar na mamadeira à vida toda. Esperando tudo nas mãos e se colocando como vítima do sistema, alegando que ninguém o ama. Nisto se aplica o ditado: “Quem não é visto não é lembrado”. A moral do ditado é: Existem pessoas que não envolve com nada na vida da igreja e depois reclama que ninguém lembra dela! Assim também acontece com membros da família. Nunca participa das datas comemorativa em família. No dia que não é convidada fica toda ressentida, reclamando: Esqueceram de mim, ninguém lembra que existo. Ora, tenham paciência! Portanto, procurem envolver-se. Aqui não vale desculpa que não sabe, estamos aqui para aprender. As células são opções viáveis a todos.

III – TRANSFERIR CONHECIMENTOS – Gl 6:6-10

Muitos justificam que não há mais interesse das pessoas em aprender. Isso não é verdade, o que ocorre muitas vezes é que a ofertas de conhecimento e experiências são sempre do mesmo modo, é como café requentado, onde não acrescenta nada. O nosso tempo é muito precioso para ficar horas e horas ouvindo ladainha que não agrega coisa alguma em nossas vidas. Mas, isso também não justifica a indiferença e abandono. Quem sente raquítico deve procurar o médico. Neste caso aqueles que encontram mais preparados devem propor a fazer aquilo que deve ser feito. Imagina uma família onde todos se apegam as críticas sobre as tarefas domesticas, obrigações financeiras e código de ética? Alguém precisa tomar a iniciativa para corrigir o que está fora de ordem. A igreja não é lugar de competição e nem de omissão. Qualquer situação na igreja fora de ordem diz respeito a mim. Considerando que, os possíveis erros depõem contra mim que faço parte dela. O escritor sagrado apela para o bom senso, dizendo: “Não cansem de fazer o bem”. Principalmente aos da família da fé. As implicações da omissão são devastadoras porque fecha as portas do reino, ou seja, ninguém vai desejar e acreditar numa família que nega socorro para seu ente querido. E para refrescar nossa memória somos lembrados da lei da semeadura. O plantio pode ser escolhido. Porém, a colheita não. O que você tem plantado? O individualismo não funciona em lugar algum, muito menos no reino de Deus.

CONCLUSÃO: Fazer parte da família espiritual torna relevante quando damos a importância a palavra de Deus no que refere o amor ao próximo. Nesta designação Deus deixa de ser Pai meu, para ser Pai nosso, ou seja, somos irmãos. Assim sendo, a conquista do irmão me alegre, mas o fracasso do irmão me entristece. Esta igreja espera de seus membros mais que a compreensão de mistério, espera vivencia de irmandade como requer Nosso Pai celestial.

Deus abençoe você!

 Pastor João Serafim.

 

 

quinta-feira, 24 de abril de 2025

Culto Fúnebre 23-04-2025

 

Mensagem: Luto, tempo de oportunidades – Texto 7:2

 

Aprouve ao Senhor Nosso Deus nos trazer aqui neste local, Igreja Batista Renascer precisamente nesta data para pensarmos em algo doloroso que é a difícil realidade do nosso encontro com a morte. Não importa a idade como é o caso da Vitória, cor da pele, lugar onde nasceu, a condição econômica ou mesmo o credo da pessoa, ela alcança a todos. A bíblia apresenta o luto não como uma tragédia, mas como uma chance, uma chamada à realidade! O Senhor nos provoca a comparar a casa do luto com a casa do banquete, onde há festa e, com ela, o risco maior dos excessos, escândalos e de se encher daquilo que não satisfaz. No ambiente enlutado, o drama da identificação, do encontro com os valores esquecidos e de se apropriar do que realmente importa. Sim! É na despedida desta vida que se percebe, tão nitidamente. O destino de todas as pessoas. É nessa hora que caem as vaidades, os títulos, as preocupações fúteis e  a “ficha” de muitas pessoas. O luto não deve apenas ser visto como um ambiente de morte, mas de entrega, perdão e salvação; de experimentar a verdadeira vida, de confiar em Cristo, que venceu a morte e prometeu a eternidade aos que o amam e creem em seu nome. O Senhor prometeu enxugar de nossos olhos toda a lágrima, já que no céu não haverá mais luto, nem pranto ou dor (Ap 21:4). Num momento como este é possível sermos induzidos por ondas de pensamentos como uma avalanche de questionamentos, dos porquês. Contudo, os desígnios do Soberano Deus como Criador e sustentador de todas as coisas, são superiores aos planos humanos. Ele sempre nos conduzirá para um desfeche melhor, tudo porque Ele é onisciente, ou seja, tem conhecimento prévio de todas as coisas. Vejam bem o que afirma a sua palavra: “Os homens justos morrem, e ninguém dá importância, homens piedosos morrem cedo, e ninguém se incomoda ou procura saber o porquê. Ninguém parece perceber que os justos são tirados para serem poupados do castigo. Eles encontram a paz; para os justos, que obedecem ao Senhor, a morte é um descanso” (Is 57:1,2). Apenas Deus sabe as respostas para nossas perguntas sobre a morte precoce da Vitória. Acredito sinceramente que Deus em sua infinita graça deve ter poupado a Vitória de sofrimento e não só ela, mas também aqueles que foram mais próximos dela. Acredito também que ela encontra-se  no descanso prometido aos justos. Quanto a nós, devemos buscar força no Senhor para prosseguir no cumprimento da nossa missão, considerando que:  Devemos guardar nosso coração para não buscar respostas que não temos nesta vida (Dt 29:29), No luto, não lute! Chore tanto quanto precisar, desarmem-se para receber o consolo do Espirito Santo e confie no cuidado de Deus. Portanto, devemos ver este momento como uma oportunidade para lembrar da promessa do Senhor: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crer em mim, ainda que morra, viverá (Jo 11:25).

Deus abençoe a todos!

Pastor João Serafim.

 

segunda-feira, 7 de abril de 2025

Mensagem pregada dia 06/04/2025

 

MENSAGEM: OS EFEITOS DA OBRA DE CRISTO NA CRUZ

TEXTO: COL 1:1-23

 

INTRODUÇÃO: Os efeitos positivos da obra de Cristo foram produzidos pelo seu penoso sofrimento na cruz em prol da humanidade, como descrito em Isaías 53:9-11.  Os frutos deste trabalho refletem na reconciliação da criação com seu Criador trazendo paz e esperança eternal. Entre os inúmeros efeitos, destacamos alguns que julgamos ser indispensáveis.

 

 I – O PRIMEIRO EFEITO: RECONCILIAÇÃO – COL 1:20 – 22

Por meio do sacrifício de Cristo o homem foi reconciliado com Deus. O afastamento se deu através do pecado original dos nossos primeiros pais (Adão e Eva). Vindo Jesus na plenitude dos tempos pagou nossa dívida que nos era contrária, anulando-a na cruz–(Col 22:14).Quanto aos obstáculos, foram removidos:  

a) Distância  (Ef 2:13),

b) Acesso a Deus (Ef 3:11-12, Rm 5:2),                                                                                             

c) Temos um intercessor junto a Deus (Hb 4:14-16). Portanto, a reconciliação nos possibilitou aos benefícios da aproximação, acessibilidade e segurança.

 II – O SEGUNDO EFEITO: ESPÍRITO x RELIGIÃO– COL 1:3-6

A comunidade de Colossos viveu uma revolução moral com a chegada do evangelho, as boas notícias acerca de Colossos espalharam-se bem rapidamente e com isso atraiu os moralistas judaizantes buscando incrementar elementos humanos para a santificação dos seguidores do evangelho como se a obra de Cristo fosse insuficiente (Col 2:8, 20 – 23). Porém, isso foi contestado da seguinte forma:

a) Jesus apresentado como supremo (Col 1:15-20),                                    

 b) A suficiência para participar da herança de Deus vem de Cristo (Col 1:12),                                       

c) Cristo em nós é a Esperança da vitória (Col 1: 26 -27). Isso significa que Jesus é plenamente suficiente, porque tudo converge para Ele (Col 1:19).

 

III – O TERCIEIRO EFEITO:TRANSFORMAÇÃO –

COL 2: 11 – 23

Sob a luz do evangelho ficamos livres do domínio das trevas sem sujeição à inclinação da natureza mundana decaída (Col 2:11). A nova vida foi produzida pelo o Espirito de Cristo em nosso coração e não por rituais humanos (circuncisão). Ou seja, uma obra de dentro para fora. Contudo, os efeitos desta transformação precisam evidenciar de forma prática da seguinte forma:

a) Viver como ressuscitado em Cristo (Col 3:1-4),                                                                                 b) Escolher afastar das coisas impuras (Col 3:5- 9),                                                                           c) Trajes de santidade (Col 3:10-11). A única condição para viver a obra de Cristo é crer inteiramente na verdade, ficando firme e seguro nela, fortes no Senhor, convictos pelo o evangelho de que Jesus morreu por nossos pecados e nunca vacilando na confiança nele como Salvador. Essa é a boa notícia do evangelho. 

 

CONCLUSÃO: Você reconhece a supremacia de Cristo em sua vida? Quem ocupa o primeiro lugar em seu viver? Se Jesus, o supremo, aquele que com o Pai tudo criou e tudo mantém em ordem tornar-se o primeiro em sua vida, ocorrerão mudanças em sua forma de pensar, seu jeito de agir, seu modo de estudar e de se relacionar, e tudo isso resultará numa caminhada de paz com Deus e santidade na sua presença e um futuro na eternidade com ele nos céus. Os efeitos da obra de Cristo podem revolucionar sua vida para o bem.

 

Deus te abençoe!

 Pastor João Serafim.