segunda-feira, 5 de outubro de 2015

MENSAGEM:  ENTRANDO NA SALA DO TRONO DA GRAÇA   TEXTO  HB 4. 14 – 16

INTRODUÇÃO. Para alcançar o favor de Deus é necessário entrar na presença dele. Na dispensação da Lei moisaica não era permitido às pessoas comuns entrarem no lugar santíssimo que simbolizava o trono de glória.  Por meio de Jesus Cristo que ofereceu uma oferta de si mesmo abrindo caminho a todos penitentes a dispensação da graça tornou acessível ao pecador. O que era restrito ao sumo sacerdote na antiga dispensação. Agora, porém,  em Jesus, que é um sumo sacerdote permanente junto ao trono de graça podemos adentrar com ousadia na confiança de alcançar misericórdia.  Pois, Ele compadece das nossas fraquezas e nos ajuda em todo tempo e lugar que precisarmos. Considerando que, este lugar deixou de ser físico e tornou espiritual, como diz “...Os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade...” (Jo 4.23b).

I – UM LUGAR RESTRITO AO SUMO SACERDOTE
Os judeus foram os precursores  da salvação. Por isso tiveram a incumbência de conduzir aos povos a verdadeira adoração através dos ensinamentos das leis de Deus. Por meio de Moisés, foi feito o templo portátil onde o povo comparecia regularmente para adorar e apresentar-se e oferecer suas oferta pelas suas culpas. O sacerdote tomava do povo a oferta e oferecia a Deus. Porém, o sumo sacerdote anualmente entrava no lugar santíssimo e oferecia uma oferta pelo pecado de todo o povo e por si mesmo por ser ele pecador. Portanto, não era permitido às demais pessoas entrarem no lugar santíssimo que simboliza a presença do Altíssimo.

II – O SACRIFÍCIO DE CRISTO (Hb 10. 11-12)
Estar em paz com Deus é maior graça que o homem pode alcançar – os esforços do homem nesta direção tem sido extravagante, entretanto, as obras humanas independente de Cristo é classificada diante de Deus como: “...Todas nossas justiças são como trapo da imundícia...” (Isaías 64.4b). Tudo porque a presunção humana exclui a obra de Cristo na cruz do calvário, ou seja: posso fazer isto; ou aquilo outro; e chegar ao céu sem depender de Cristo. Trocando em miúdo, tal atitude equivale dizer que; tanto Deus Pai e Jesus foram ignorantes oferecendo este sacrifício para satisfazer sua justiça, uma vez que podemos estabelecer outros meios para reconciliar-se com o Eterno. Porém, a única oferta aceita como resgate da alma do pecador é a morte do Cordeiro imaculado. O apóstolo Pedro define esta transação de alto custo que a moeda corrente não pode pagar “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes regatados... Mas com o precioso sangue de Cristo, como cordeiro imaculado e incontaminado”( 1ª Pe 1.8-19).

III – CAMINHO ABERTO A TODOS
O plano de Deus sempre foi de manter contato com o homem. Em virtude da queda do espiritual do mesmo não foi possível manter o mesmo nível de comunhão, por isso, foi utilizado destes meios de sacrifício como uma paga de fiança para aguardar o julgamento do delito cometido, haja vista; O decreto que Deus estabeleceu “A alma que pecar, essa morrerá...” (Ez. 18.20-24), sentença dada ao primeiro casal, ainda no Éden. O homem foi expulso do Éden, comunicação interrompida. Deus enviou seu filho, nascido de mulher para reatar esta relação.
Alguns da antiga dispensação puderam aproximar da presença de Deus por meio dos sacrifícios paliativos. Agora, todos  temos acesso ao trono da graça de Deus a partir do advento de Cristo como descrito nos evangelhos: “E Jesus, clamando outra vez  com grande voz, rendeu o espírito. E eis que o véu do templo se rasgou em dois. De alto abaixo;...” (Mt 27.50,51). Deus lançou todo pecado da humanidade sobre seu filho Jesus, podendo assim, a partir de agora ter comunhão com homem que reconhece seu filho como seu substituto na cruz. Paulo descreve este trabalho realizado por Cristo nestes termos: “Porque foi do agrado do pai que toda a plenitude habitasse nele. E que, havendo por ele feito a paz pelo seu sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as coisas que estão na terra, como as que estão nos céus...” (Col 1.19 – 24). Por meio de Jesus nosso sumo sacerdote, podemos entrar na sala do trono e alcançar graça e misericórdia.

CONCLUSÃO: Havia uma dívida como uma muralha que foi derrubada pelo sacrifício de Cristo. Se ignorarmos o plano de Deus por meio de Cristo não alcançamos reconciliação da nossa comunhão. E, é o mesmo que deixar a porta de acesso e optar em escalar os murros intransponíveis e inacessíveis às bênçãos de Deus.

Deus te abençoe. Pastor João Serafim.      

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