MENSAGEM: ENTRANDO NA SALA DO TRONO DA GRAÇA TEXTO HB 4. 14 – 16
INTRODUÇÃO.
Para alcançar o favor de Deus é necessário entrar na presença dele. Na
dispensação da Lei moisaica não era permitido às pessoas comuns entrarem no
lugar santíssimo que simbolizava o trono de glória. Por meio de Jesus Cristo que ofereceu uma
oferta de si mesmo abrindo caminho a todos penitentes a dispensação da graça
tornou acessível ao pecador. O que era restrito ao sumo sacerdote na antiga
dispensação. Agora, porém, em Jesus, que
é um sumo sacerdote permanente junto ao trono de graça podemos adentrar com
ousadia na confiança de alcançar misericórdia.
Pois, Ele compadece das nossas fraquezas e nos ajuda em todo tempo e
lugar que precisarmos. Considerando que, este lugar deixou de ser físico e
tornou espiritual, como diz “...Os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em
espírito e em verdade...” (Jo 4.23b).
I
– UM LUGAR RESTRITO AO SUMO SACERDOTE
Os judeus foram os
precursores da salvação. Por isso
tiveram a incumbência de conduzir aos povos a verdadeira adoração através dos
ensinamentos das leis de Deus. Por meio de Moisés, foi feito o templo portátil
onde o povo comparecia regularmente para adorar e apresentar-se e oferecer suas
oferta pelas suas culpas. O sacerdote tomava do povo a oferta e oferecia a
Deus. Porém, o sumo sacerdote anualmente entrava no lugar santíssimo e oferecia
uma oferta pelo pecado de todo o povo e por si mesmo por ser ele pecador.
Portanto, não era permitido às demais pessoas entrarem no lugar santíssimo que
simboliza a presença do Altíssimo.
II
– O SACRIFÍCIO DE CRISTO (Hb 10. 11-12)
Estar em paz com Deus é
maior graça que o homem pode alcançar – os esforços do homem nesta direção tem
sido extravagante, entretanto, as obras humanas independente de Cristo é
classificada diante de Deus como: “...Todas nossas justiças são como trapo da imundícia...”
(Isaías 64.4b). Tudo porque a presunção humana exclui a obra de Cristo na cruz
do calvário, ou seja: posso fazer isto; ou aquilo outro; e chegar ao céu sem
depender de Cristo. Trocando em miúdo, tal atitude equivale dizer que; tanto
Deus Pai e Jesus foram ignorantes oferecendo este sacrifício para satisfazer
sua justiça, uma vez que podemos estabelecer outros meios para reconciliar-se
com o Eterno. Porém, a única oferta aceita como resgate da alma do pecador é a
morte do Cordeiro imaculado. O apóstolo Pedro define esta transação de alto
custo que a moeda corrente não pode pagar “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis,
como prata ou ouro, que fostes regatados... Mas com o precioso sangue de
Cristo, como cordeiro imaculado e incontaminado”( 1ª Pe 1.8-19).
III
– CAMINHO ABERTO A TODOS
O plano de Deus sempre
foi de manter contato com o homem. Em virtude da queda do espiritual do mesmo
não foi possível manter o mesmo nível de comunhão, por isso, foi utilizado
destes meios de sacrifício como uma paga de fiança para aguardar o julgamento
do delito cometido, haja vista; O decreto que Deus estabeleceu “A alma que
pecar, essa morrerá...” (Ez. 18.20-24), sentença dada ao primeiro casal, ainda
no Éden. O homem foi expulso do Éden, comunicação interrompida. Deus enviou seu
filho, nascido de mulher para reatar esta relação.
Alguns da antiga dispensação
puderam aproximar da presença de Deus por meio dos sacrifícios paliativos.
Agora, todos temos acesso ao trono da
graça de Deus a partir do advento de Cristo como descrito nos evangelhos: “E
Jesus, clamando outra vez com grande
voz, rendeu o espírito. E eis que o véu do templo se rasgou em dois. De alto
abaixo;...” (Mt 27.50,51). Deus lançou todo pecado da humanidade sobre seu
filho Jesus, podendo assim, a partir de agora ter comunhão com homem que
reconhece seu filho como seu substituto na cruz. Paulo descreve este trabalho
realizado por Cristo nestes termos: “Porque foi do agrado do pai que toda a plenitude
habitasse nele. E que, havendo por ele feito a paz pelo seu sangue da sua cruz,
por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as coisas que
estão na terra, como as que estão nos céus...” (Col 1.19 – 24). Por meio de
Jesus nosso sumo sacerdote, podemos entrar na sala do trono e alcançar graça e misericórdia.
CONCLUSÃO:
Havia uma dívida como uma muralha que foi derrubada pelo sacrifício de Cristo.
Se ignorarmos o plano de Deus por meio de Cristo não alcançamos reconciliação
da nossa comunhão. E, é o mesmo que deixar a porta de acesso e optar em escalar os murros intransponíveis
e inacessíveis às bênçãos de Deus.
Deus te abençoe. Pastor
João Serafim.
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