segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Mensagem pregada dia 28/10/18

MENSAGEM:  A JUSTIÇA DE DEUS      
 TEXTO  Mt   20. 1 – 16

INTRODUÇÃO:  Quando analisados os acontecimentos e a vida pela ótica humana, julgamos ter muitas coisas erradas neste mundo e que no fundo gostaríamos que fossem diferente e mais; se tivéssemos no lugar de Deus,  faríamos diferente ou melhor que ele;  pele que parece,  esta é a sugestão que se apresenta: Exemplo disto são nossas tentativas de consertar o mundo e quando deparamos com a  existência de muitas coisas fora do eixo sob nossa perspectiva,  como pessoas cheias de maldades  que passa impunes pelos tribunais humanos e outras pessoas boas sendo penalizadas ficamos indignados. Sobre isso vamos pensar hoje.

I - A DINÂMICA DO REINO DE DEUS

O texto em apreço nos revela que a dinâmica do reino de Deus não segue os padrões do governo humano, quando Jesus narra esta parábola ele tinha em vista desmantelar as idéias preconcebidas dos judeus  referente a inclusão das pessoas no reino de Deus. Na imaginação deles contava a questão da aliança e o tempo de serviço, ou seja, não seria justo alguém de ultima hora ser salvo, uma vez que não fizesse parte da genealogia abraâmica e, ainda com um currículo de ociosidade. Inadmissível aceitar um herdeiro que ao longo da vida esteve nas praças das jogatinas, bebedices e orgias da vida. Este conceito fere frontalmente a essência do Deus justo, que além de Justo é também misericordioso. Conhecer a justiça  de Deus é de suma importância para evitarmos enganos e  estabelecermos os limites de respeito e temor a Deus. Justamente neste item que  os judeus tropeçaram e muitos ainda tropeçam hoje.
II – GRAÇA DE DEUS
Reivindicar a justiça de Deus em detrimento da nossa justiça não parece ser um boa ideia; considerando que a justiça humana não equivale a justiça divina e outra: quando exigimos aplicabilidade da justiça tornamos alvo da mesma, ou seja, com a mesma medida que medimos seremos medido “Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida que usardes para medir a outros,  igualmente medirão a vós” (M t 7,2). Valer-se da justiça pessoal é uma faca de dois gumes que corta na própria carne, esta verdade encontra eco na afirmação apostólica “Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemos Deus mentiroso, e a sua palavra não está em nós” ( 1ª Jo 1.10). Estas escrituras nos encerram em pé de igualdade com os demais infratores da lei que devem ser alvo da nossa compreensão e perdão;  agindo assim, podemos nos valer de um outro critério chamado misericórdia, do qual os apóstolos Tiago e Paulo referiu nestes termos; “Porque o juízo é sem misericórdia para com aquele que não usou de misericórdia. A misericórdia triunfa sobre o juízo”( Tg 2.13, Rm 11. 30 -32). A graça de Deus está na mesma categoria de misericórdia que significa colocar-se no lugar de outrem, ou seja, colocar o coração na miséria da pessoa, em outras palavras ter compaixão de alguém indigno. É assim, que Deus nos tratou....

III – A BONDADE DEUS QUESTIONADA
Quando colocamos dúvida sobre quem é merecedor do favor de Deus entramos para a esfera do tribunal divino e, que  a bíblia afirma que existe apenas um juiz que é Deus: “Um só é legislador e Juiz, aquele que pode salvar  e fazer perecer; tu, porém, quem és, que julgas teu próximo? (Tg 4.12). No texto usado como base da nossa meditação temos a narrativa da parábola dos trabalhadores na vinha que seu dono saiu na primeira hora do dia a contratar trabalhador no valor de um denário como pagamento do salário diário, ajustado o valor, mais tarde sai ao encontro de outros trabalhadores que também se dispôs a trabalhar na vinha chegando no serviço de três em três hora e por fim, o ultimo a ser contratado prestou apenas uma hora de serviço. O interessante na história é  que o dono da vinha decidiu pagar o valor igual para todos e, o acerto começou pelo ultimo contratado. Porém, o primeiro ficou indignado por achar injusto.
Entretanto, ele recebeu o valor ajustado.  Foi usado o critério de justiça com o primeiro e misericórdia com os demais trabalhadores. Muitos hoje questiona a bondade de Deus. Mas, mostram-se tão indignado com os ex-adúltero, ex-macumbeiro, ex-ladrão, ex-beberão ex-isso e ex-aquilo etc. ainda julgam: pode pessoa levar a vida toda errada e agora no final afirmar que está salva? Deixamos esta resposta com Cristo “porque o filho do homem veio buscar e salvar o perdido” (Lc 19.10). quanto ao convite compete recebê-lo se nas primeiras horas do dia ou a tarde, ou seja, se quando jovem ou idoso devemos aceitar de bom grado, uma vez aceito a proposta de Jesus temos a promessa de coroa da vida e os pecados perdoados “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as coisas antigas já passaram; eis que  se fizeram novas” ( 2ª Cor 5.17). Ele veio para nos transformar pela sua justiça e misericórdia.

CONCLUSÃO: Sempre que desejarmos algo de Deus, devemos apelar pelas ricas compaixões e misericórdias dEle, que mesmo sendo tão justo e apesar das nossas debilidades  nos concede graças. Não me atrevo reivindicar justiça, mas sempre sou encorajado apresentar-me diante do seu trono de sua graça sabendo que sua bondade não tem fim.
Deus te abençoe.
Pastor João Serafim. 


segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Mensagem pregada dia 21/10/18 que será compartilha na célula dia 25/10/18

MENSAGEM:  O EMANUEL  E OS ENTORNOS
TEXTO: Mt   1.18 – 25, Is 7. 14.

INTRODUÇÃO:  Nos últimos dias temos perdido o alvo da centralidade de Cristo em nossas vidas, celebrações, reuniões e palestras. Quando desviamos o foco para os elementos que órbita em torno dEle  saímos da rota e não atingimos o propósito para o qual fomos chamados como igreja, porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente; assim sendo,  nele deve convergir todas as coisas, para todo sempre.

I – EMANUEL – DEUS CONOSCO
A promessa de Deus  habitar no meio da humanidade aconteceu no reinado de Acaz, 735 a C. período marcado por  esfriamento espiritual, idolatria e conflitos a ponto de fechar as portas do templo. Foi no governo de Acaz que Deus levanta o profeta Isaías (7.14) para encorajar o povo através da revelação de que ele haveria de fazer, ou seja, habitar no meio dos homens. O Emanuel (Jesus Cristo) tomou forma humana e revelou a sua glória de maneira inquestionável. Seus discípulos expressaram “Vendo isto, Simão Pedro prostou- se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, retira-te de mim, porque sou pecador” (Lc 5.8) “O que era desde o principio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao verbo da vida” (1ª Jo 1.1). Em sua manifestação Jesus afirmou “...Então, lhe deram o livro do profeta Isaías, e, abrindo o livro, achou o lugar que estava escrito: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade aos oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor..Tendo  fechado o livro entregou ao assistente....
Disse-lhe, hoje cumpriu estas escrituras..” (Lc 4.16-22). Com provas incontestáveis a humanidade não só viu Deus, mas pode tocar nele.

II – OS ENTORNOS
Através da história observamos todo o mover do Eterno para enviar seu filho aqui na terra, ou seja, foi preparado todo um cenário para que todas as coisas convergissem para a glória de Jesus. O que classifico como entorno é justamente este cenário para apresentação do Rei Jesus. Os profetas descreveram com detalhes o advento do Deus homem; a começar pela maneira que nasceria, viveria e morreria. Na plenitude dos tempos como Paulo descreve: “Vindo, a plenitude do tempo, Deus enviou seu filho nascido de mulher, nascido sob a lei...”(Gl 4.4-7). Neste tempo da apresentação do Rei aos homens, Deus levantou os gregos com sua intelectualidade e colocou a língua grega como língua universal, contribuído para difusão das novidades do reino messiânico,  levantou os romanos com poder militar abrindo estradas com proteção para evitar assalto; neste período que surgiu o dito: “todas as estradas levam a Roma”, com estas medidas facilitou também o trabalho dos missionários. Posto isto, temos o anuncio dos anjos a Maria e a Zacarias, revelação do Velho Simeão e Ana no templo e a contestação de João Batista quanto ao entorno da Glória do Rei: “...Mestre, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tens dado testemunho, está batizando, e todos saem ao seu encontro...O que tem a noiva é o noivo; o amigo do noivo que está presente e o ouve muito se alegra por causa da voz do noivo. Convém que ele cresça e eu diminua” (Jo 3.26-30). Com estas palavras João estava afirmando que ele era simplesmente um elemento em torno do Emanuel  que deveria brilhar para todo o mundo.
III – JESUS,  LUZ DO MUNDO
Jesus  identificou-se diante das pessoas de varias maneiras: como luz do mundo, como pãoe água da vida, como bom pastor, como ressurreição etc.  Na verdade Jesus é a imagem do Deus invisível (Col 1.16). Todas as coisas que foram utilizadas como decorações do cenário do Rei não podem roubar a cena do ator - Jesus, ou seja, são apenas acessórios, enfatizar em nossas celebrações o que os profetas fizeram, o que os anjos falaram, o que os pais de Jesus fizeram, como foram os milagres foram extraordinários não pode passar de uma indicação para apontar para aquele que é razão de todas as coisas.
Quando colocamos o olhar nos tesouros, perdemos o privilégio de contemplar o mestre. Os entornos são as coisas que nos cega, e nos incapacita de ver aquele que está perceptível  entre nós – o Emanuel. Exaltar o Rei é nosso dever, considerando que foi ele quem deu a vida por nós pecadores, em virtude disto, perder nas estradas romanas e nos encantos das bênçãos terrenas é uma traição àquele que deve ser mais amado do que aquilo que ele pode nos oferecer.  Esta mensagem nem todo pode conceber, visto que é mistério: “Evidentemente, grande é o mistério; Aquele que foi manifestado na carne, foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória” (1ª  Tm 3.16). Ele fez tudo que existe e está entre nós, todos os dias até a consumação dos séculos.. O que precisamos esperar a mais? Apenas seu retorno! (Hb. 9:28)

CONCLUSÃO:  Quando Deus não basta em nossas vidas, tudo perde o sentido. A busca frenética pelas dádivas de Deus, demonstra que amamos mais os seus tesouros do que a ele. “Porque, onde está o teu tesouro, ai estará também o teu coração” (Mt 6.21). Se vivo falando de coisas materiais, de aparato humano e não da pessoa de Jesus, posso estar usurpando o trono dele e ofuscando a sua luz. Não temos luz própria, é ele que é a luz. Não se perca com as lamparinas, quando a luz está perceptível.

Deus te abençoe! Pastor João Serafim.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Mensagem pregada dia 14/10/18

Tema: ESCOLHAS
Texto: 1 Reis 18:17-40

INTRODUÇÃO:Em nossos dias como nos dias de Josué o povo é desafiado a escolher a quem servir. Após grandes vitórias por meio do Senhor, Josué  questiona o povo qual caminho irão seguir  “Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.”Josué 24:15

I-                   ELIAS E OS PROFETAS DE BAAL E ASERÁ
O rei Acabe havia abandonado o Deus verdadeiro e começou a seguir Baalim, fora isso em Israel possuía 450 profetas de Baal e 400 profetas de Aserá. Diante tudo isso o povo não se posicionava a quem seguir Elias se levanta como profeta do Senhor em Israel, “Então Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu”(18:21). Como nos dias de Elias, também nos dias atuais precisamos nos posicionar como Elias se puncionou diante todos aqueles profetas. Elias não agüentava mais vê o povo abusando da palavra de Deus como estava  fazendo naquele época

II-                MONTE CARMELO
Elias já estava indignado pela indecisão do povo e por isso manda reunir todo o Israel e todos os profetas no monte Carmelo para desafia- los “Então invocai o nome do vosso deus, e eu invocarei o nome do Senhor; e há de ser que o deus que responder por meio de fogo esse será Deus. E todo o povo respondeu, dizendo: É boa esta palavra.(18:24) Elias deu tempo para eles invocarem seu deus mais nada aconteceu e, o desespero já estava tomando conta do corações daqueles profetas pois Elias os desafiava, a  capacidade do profeta Elias de se levantar contra todos os profetas estava na fé que possuía em Deus.

III-             ELIAS CLAMA AO SENHOR
Então Elias juntamente com a vontade de Deus na presença de todo o povo, (já parou para imaginar você sendo um profeta de Deus) encarou 850 profetas do inimigo que queriam destruí-lo. Somente confiando em Deus Elias poderia destruir essa obra do mal, para que a salvação chegasse aquele povo. Elias não precisou gritar, apenas pegou doze pedras,restaurou o altar e para desafiar ainda mais os profetas, mandou buscar água para molhar o altar, fez uma oração humilde, sincera e verdadeira, Elias pede a resposta de Deus para que Ele mostrasse quem Ele era. Na tranqüilidade e na ousadia de  Elias, Deus respondeu naquele momento, e fogo do Senhor consumiu todo holocausto.

CONCLUSÃO:É preocupante o número de incrédulos  da nossa época, na Europa mais de 70% das igrejas estão fechada, por causa da grande incredulidade o povo que está acreditando em vários profetas, e não estão dando crédito ao Deus verdadeiro criador de todas as coisas. Os pais tem deixado os filhos ser influenciados pelos profetas de Baal e Aserá (Ex. rapaz ateu). A Igreja do Senhor precisa se posicionar, pois há dois caminhos, se você não escolher um caminho automaticamente você está em outro caminho, não tem como ser neutro é preciso fazer uma escolha.Nossas escolhas de hoje irá fazer uma diferença no nosso futuro.
Deus te abençoe!
Mensagem pregada pelo irmão Lair Sabino




quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Mensagem pregada dia 07/10/18 que será compartilhada 11/10/18

JESUS, O PERFEITO SACRIFÍCIO AGRADÁVEL A DEUS.
João 1 – 35-42


INTRODUÇÃO: Jesus é o tema central da Bíblia, toda a bíblia sagrada nos seus 66 livros têm Jesus como  o tema principal, o centro da vontade de Deus em resgatar o homem pecador.


1 - É certo que, quando lemos a bíblia a palavra  de Deus, no livro de referência acima citado, encontramos um profeta por nome de João Batista, aquele que prepararia o caminho do Senhor, este João arrebanhava alguns discípulos, e, entre eles podemos citar André e seu irmão Simão por sobrenome Pedro. Naquela época, existia um imenso desejo do povo israelita sobre a vinda do tão esperado Messias, porque Ele viria e salvaria o povo de seus pecados. João Batista num determinado dia, ao ver Jesus passando exclama em alta voz para aqueles seus discípulos: Eis o Cordeiro de Deus…., .
O conceito de Cordeiro de Deus foi desenvolvido em Isa 53 tão plenamente que ficou claro para os santos do Antigo Testamento que Ele era ninguém menos que o Servo de Javé. Para nenhum outro capítulo da Bíblia talvez se pode fazer referências cruzadas encontrada no NT do que em Isaías 53.


2 – Esta afirmativa de João Batista mudaria o rumo da história da humanidade dali pra frente, todos os esforços do homem em apresentar-se a Deus com seus sacrifícios não tinham sido eficazes até aquele momento, na antiga aliança os rituais de sacrifícios eram constantes, animais eram imolados numa simbologia de “oferta pelo pecado”, mas ao passo que o tempo transcorre, encontramos um Deus que conhece o presente e o futuro, e, este próprio Deus de uma forma maravilhosa, encontra uma maneira de uma vez por todas, de eliminar da alma do pecador o peso do pecado que tanto assolava a humanidade; eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, era e é a necessidade real que todos precisavam e precisam, Jesus o Cordeiro de Deus, aquele que nos salvou das trevas, aquele que pelo seu sangue nos purifica de todo pecado, aquele que pode escrever uma nova história pra humanidade, aquele que é, que era e que ha de vir, o Deus todo poderoso. O Cordeiro de Deus no Novo Testamento. João, no primeiro capítulo do seu Evangelho, registra como João Batista aponta Jesus como “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29, 36). Pedro, em sua primeira epístola, diz que Cristo era o cordeiro conhecido ainda antes da fundação do mundo (I Pedro 1:19-20). Assim, o conceito sobre o cordeiro sacrificial se desenrola normal e profeticamente no plano de Deus para oferecer Cristo como o sacrifício propiciatório pelos pecados do homem.Deus nos abençoe.