segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Mensagem pregada dia 21/10/18 que será compartilha na célula dia 25/10/18

MENSAGEM:  O EMANUEL  E OS ENTORNOS
TEXTO: Mt   1.18 – 25, Is 7. 14.

INTRODUÇÃO:  Nos últimos dias temos perdido o alvo da centralidade de Cristo em nossas vidas, celebrações, reuniões e palestras. Quando desviamos o foco para os elementos que órbita em torno dEle  saímos da rota e não atingimos o propósito para o qual fomos chamados como igreja, porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente; assim sendo,  nele deve convergir todas as coisas, para todo sempre.

I – EMANUEL – DEUS CONOSCO
A promessa de Deus  habitar no meio da humanidade aconteceu no reinado de Acaz, 735 a C. período marcado por  esfriamento espiritual, idolatria e conflitos a ponto de fechar as portas do templo. Foi no governo de Acaz que Deus levanta o profeta Isaías (7.14) para encorajar o povo através da revelação de que ele haveria de fazer, ou seja, habitar no meio dos homens. O Emanuel (Jesus Cristo) tomou forma humana e revelou a sua glória de maneira inquestionável. Seus discípulos expressaram “Vendo isto, Simão Pedro prostou- se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, retira-te de mim, porque sou pecador” (Lc 5.8) “O que era desde o principio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao verbo da vida” (1ª Jo 1.1). Em sua manifestação Jesus afirmou “...Então, lhe deram o livro do profeta Isaías, e, abrindo o livro, achou o lugar que estava escrito: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade aos oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor..Tendo  fechado o livro entregou ao assistente....
Disse-lhe, hoje cumpriu estas escrituras..” (Lc 4.16-22). Com provas incontestáveis a humanidade não só viu Deus, mas pode tocar nele.

II – OS ENTORNOS
Através da história observamos todo o mover do Eterno para enviar seu filho aqui na terra, ou seja, foi preparado todo um cenário para que todas as coisas convergissem para a glória de Jesus. O que classifico como entorno é justamente este cenário para apresentação do Rei Jesus. Os profetas descreveram com detalhes o advento do Deus homem; a começar pela maneira que nasceria, viveria e morreria. Na plenitude dos tempos como Paulo descreve: “Vindo, a plenitude do tempo, Deus enviou seu filho nascido de mulher, nascido sob a lei...”(Gl 4.4-7). Neste tempo da apresentação do Rei aos homens, Deus levantou os gregos com sua intelectualidade e colocou a língua grega como língua universal, contribuído para difusão das novidades do reino messiânico,  levantou os romanos com poder militar abrindo estradas com proteção para evitar assalto; neste período que surgiu o dito: “todas as estradas levam a Roma”, com estas medidas facilitou também o trabalho dos missionários. Posto isto, temos o anuncio dos anjos a Maria e a Zacarias, revelação do Velho Simeão e Ana no templo e a contestação de João Batista quanto ao entorno da Glória do Rei: “...Mestre, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tens dado testemunho, está batizando, e todos saem ao seu encontro...O que tem a noiva é o noivo; o amigo do noivo que está presente e o ouve muito se alegra por causa da voz do noivo. Convém que ele cresça e eu diminua” (Jo 3.26-30). Com estas palavras João estava afirmando que ele era simplesmente um elemento em torno do Emanuel  que deveria brilhar para todo o mundo.
III – JESUS,  LUZ DO MUNDO
Jesus  identificou-se diante das pessoas de varias maneiras: como luz do mundo, como pãoe água da vida, como bom pastor, como ressurreição etc.  Na verdade Jesus é a imagem do Deus invisível (Col 1.16). Todas as coisas que foram utilizadas como decorações do cenário do Rei não podem roubar a cena do ator - Jesus, ou seja, são apenas acessórios, enfatizar em nossas celebrações o que os profetas fizeram, o que os anjos falaram, o que os pais de Jesus fizeram, como foram os milagres foram extraordinários não pode passar de uma indicação para apontar para aquele que é razão de todas as coisas.
Quando colocamos o olhar nos tesouros, perdemos o privilégio de contemplar o mestre. Os entornos são as coisas que nos cega, e nos incapacita de ver aquele que está perceptível  entre nós – o Emanuel. Exaltar o Rei é nosso dever, considerando que foi ele quem deu a vida por nós pecadores, em virtude disto, perder nas estradas romanas e nos encantos das bênçãos terrenas é uma traição àquele que deve ser mais amado do que aquilo que ele pode nos oferecer.  Esta mensagem nem todo pode conceber, visto que é mistério: “Evidentemente, grande é o mistério; Aquele que foi manifestado na carne, foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória” (1ª  Tm 3.16). Ele fez tudo que existe e está entre nós, todos os dias até a consumação dos séculos.. O que precisamos esperar a mais? Apenas seu retorno! (Hb. 9:28)

CONCLUSÃO:  Quando Deus não basta em nossas vidas, tudo perde o sentido. A busca frenética pelas dádivas de Deus, demonstra que amamos mais os seus tesouros do que a ele. “Porque, onde está o teu tesouro, ai estará também o teu coração” (Mt 6.21). Se vivo falando de coisas materiais, de aparato humano e não da pessoa de Jesus, posso estar usurpando o trono dele e ofuscando a sua luz. Não temos luz própria, é ele que é a luz. Não se perca com as lamparinas, quando a luz está perceptível.

Deus te abençoe! Pastor João Serafim.

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