MENSAGEM: O EMANUEL E OS ENTORNOS
TEXTO: Mt 1.18 – 25, Is 7. 14.
INTRODUÇÃO: Nos últimos dias
temos perdido o alvo da centralidade de Cristo em nossas vidas, celebrações,
reuniões e palestras. Quando desviamos o foco para os elementos que órbita em
torno dEle saímos da rota e não
atingimos o propósito para o qual fomos chamados como igreja, porque dele, e
por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória
eternamente; assim sendo, nele deve
convergir todas as coisas, para todo sempre.
I – EMANUEL – DEUS CONOSCO
A promessa de
Deus habitar no meio da humanidade
aconteceu no reinado de Acaz, 735 a C. período marcado por esfriamento espiritual, idolatria e conflitos
a ponto de fechar as portas do templo. Foi no governo de Acaz que Deus levanta
o profeta Isaías (7.14) para encorajar o povo através da revelação de que ele
haveria de fazer, ou seja, habitar no meio dos homens. O Emanuel (Jesus Cristo)
tomou forma humana e revelou a sua glória de maneira inquestionável. Seus
discípulos expressaram “Vendo isto, Simão Pedro prostou- se aos pés de Jesus,
dizendo: Senhor, retira-te de mim, porque sou pecador” (Lc 5.8) “O que era
desde o principio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios
olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao verbo da
vida” (1ª Jo 1.1). Em sua manifestação Jesus afirmou “...Então, lhe deram o
livro do profeta Isaías, e, abrindo o livro, achou o lugar que estava escrito:
“O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os
pobres, enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista
aos cegos, para pôr em liberdade aos oprimidos, e apregoar o ano aceitável do
Senhor..Tendo fechado o livro entregou
ao assistente....
Disse-lhe, hoje cumpriu estas
escrituras..” (Lc 4.16-22). Com provas incontestáveis a humanidade não só viu
Deus, mas pode tocar nele.
II – OS ENTORNOS
Através da
história observamos todo o mover do Eterno para enviar seu filho aqui na terra,
ou seja, foi preparado todo um cenário para que todas as coisas convergissem
para a glória de Jesus. O que classifico como entorno é justamente este cenário
para apresentação do Rei Jesus. Os profetas descreveram com detalhes o advento
do Deus homem; a começar pela maneira que nasceria, viveria e morreria. Na
plenitude dos tempos como Paulo descreve: “Vindo, a plenitude do tempo, Deus
enviou seu filho nascido de mulher, nascido sob a lei...”(Gl 4.4-7). Neste
tempo da apresentação do Rei aos homens, Deus levantou os gregos com sua
intelectualidade e colocou a língua grega como língua universal, contribuído
para difusão das novidades do reino messiânico,
levantou os romanos com poder militar abrindo estradas com proteção para
evitar assalto; neste período que surgiu o dito: “todas as estradas levam a Roma”,
com estas medidas facilitou também o trabalho dos missionários. Posto isto,
temos o anuncio dos anjos a Maria e a Zacarias, revelação do Velho Simeão e Ana
no templo e a contestação de João Batista quanto ao entorno da Glória do Rei:
“...Mestre, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tens dado
testemunho, está batizando, e todos saem ao seu encontro...O que tem a noiva é
o noivo; o amigo do noivo que está presente e o ouve muito se alegra por causa
da voz do noivo. Convém que ele cresça e eu diminua” (Jo 3.26-30). Com estas
palavras João estava afirmando que ele era simplesmente um elemento em torno do
Emanuel que deveria brilhar para todo o mundo.
III – JESUS, LUZ DO MUNDO
Jesus identificou-se diante das pessoas de varias
maneiras: como luz do mundo, como pãoe água da vida, como bom pastor, como
ressurreição etc. Na verdade Jesus é a
imagem do Deus invisível (Col 1.16). Todas as coisas que foram utilizadas como decorações
do cenário do Rei não podem roubar a cena do ator - Jesus,
ou seja, são apenas acessórios, enfatizar em nossas celebrações o que os
profetas fizeram, o que os anjos falaram, o que os pais de Jesus fizeram, como
foram os milagres foram extraordinários não pode passar de uma indicação para
apontar para aquele que é razão de todas as coisas.
Quando colocamos o olhar nos
tesouros, perdemos o privilégio de contemplar o mestre. Os entornos são as
coisas que nos cega, e nos incapacita de ver aquele que está perceptível entre nós – o Emanuel. Exaltar o Rei é nosso
dever, considerando que foi ele quem deu a vida por nós pecadores, em virtude
disto, perder nas estradas romanas e nos encantos das bênçãos terrenas é uma
traição àquele que deve ser mais amado do que aquilo que ele pode nos
oferecer. Esta mensagem nem todo pode
conceber, visto que é mistério: “Evidentemente, grande é o mistério; Aquele que
foi manifestado na carne, foi justificado em espírito, contemplado por anjos,
pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória” (1ª Tm 3.16). Ele fez tudo que existe e está
entre nós, todos os dias até a consumação dos séculos.. O que precisamos
esperar a mais? Apenas seu retorno! (Hb. 9:28)
CONCLUSÃO: Quando Deus não
basta em nossas vidas, tudo perde o sentido. A busca frenética pelas dádivas de
Deus, demonstra que amamos mais os seus tesouros do que a ele. “Porque, onde
está o teu tesouro, ai estará também o teu coração” (Mt 6.21). Se vivo falando
de coisas materiais, de aparato humano e não da pessoa de Jesus, posso estar
usurpando o trono dele e ofuscando a sua luz. Não temos luz própria, é ele que
é a luz. Não se perca com as lamparinas, quando a luz está perceptível.
Deus te abençoe! Pastor
João Serafim.
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