terça-feira, 27 de novembro de 2018

Mensagem pregada dia 25/11/18 que será compartilhada dia dia 29/11/18

TEMA: FIEL POR TODA VIDA
Texto: Jó 1.1-3

INTRODUÇÃO: Muitos têm o livro de Jó como fictício, ou seja, fabulas, histórias irreais, por vários motivos. Destaco dentre estes, alguns, como: Por ser um livro poético, por não ter encontrado nenhum vestígios da cidade onde aconteceram os fatos, pelos arqueologistas e também pelo fato de que o sofrimento de Jó jamais seria suportado por um homem natural.
            Mas a resposta para tais questionamentos encontra se em 1 Co 2.14 e 2 Tm 3.16.


I-                   CONTEXTO HISTÓRICO

a)      O livro de Jó e considerado sapiencial (sabedoria), porque trata profundamente de  assuntos pertinentes à humanidade.
b)      Poético, porque foi escrito em quase sua totalidade no estilo de poesia, porem o personagem é tanto histórico quanto real de acordo com Ez 14.14, 20 e Tg 5.11.
c)      A terra de Uz veio a ser posteriormente o território de Edom (Lm 4.21), que ficava a sudeste do mar Morto ou norte da Arábia.
d)     A data provável é cerca de 2000 AC, portanto contemporâneo de Abraão.

II-                PERSONALIDADE DO HOMEM DE DE DEUS
a)      Integro – Irreprensivo na conduta, honesto e incorruptível.
b)      Reto – Virtude de seguir sem desvios, da direção indicada pelo senso de justiça e equidade.
c)      Temente a Deus – Aquele que devota respeito e obediência pelo amor e não por medo.
d)     Desviava-se do mal – Mal é aquilo que é nocivo, prejudicial a algo. Quem pratica o mal não tem paz Rm 2.9.
e)      Intercessor da família, sacerdote do lar – Preocupava com as atitudes dos filhos, santificava-os e oferecia sacrifícios referente a cada um.

III - CAMPO DE GUERRA.
a)      A luta do servo de Deus – Jó, mesmo sem imaginar, estava preparado para a guerra espiritualmente, pois vivia em constante contato com o Senhor. Assim devemos ser também Mt 26.41.
b)      Deus guerreando pelo seu servo – Antes de Jó iniciar sua guerra, Deus já estava batalhando por ele no céu. Deus declara a personalidade de Jó (Jó 1.8) e satanás rebate o Senhor colocando em dúvida a fidelidade de Jó, e que ele só é fiel por causa das coisas que possui, bens e família.
c)      Enquanto satanás aposta no sucesso, no poder humano e nas coisas materiais para enganar o homem, Deus aposta no amor do crente fiel, e o inimigo faz de tudo para provar a impossibilidade deste amor.
d)     Jó perdeu quase tudo, mas de maneira nenhuma perdeu sua fé e não pecou contra o Altíssimo Jó 1.20-22
e)      Em todas as etapas de seu sofrimento Jó adorou o Senhor (JÓ 1.20), e reconheceu o poderio e a soberania dEle, confessando que seus planos jamais poderiam ser frustrados (Jó 42.2).
f)       Jó reconhece que conhecia Deus superficialmente e que após esta experiência passou a conhece-lo melhor.
IV - RETRIBUIÇÃO
a)      Jó intercede pelo seus amigos e restaura sua comunhão com Deus.
b)      Deus mudou a sorte de Jó, quando intercedia pelo seus amigos que tanto o julgou.
c)      Recebeu tudo em dobro e teve outros dez filhos, sete homens e três mulheres, e eram as mulheres mais formosas daquela terra.
d)     Depois dessa vitória, Jó viveu mais 140 anos.
CONCLUSÃO
O  propósito dessa experiência, não foi determinado pela capacidade de Jó vencer as catástrofes, mas foi o de render o coração a Deus, reconhecendo sua soberania, e mudar seu conhecimento acerca dEle, fortalecendo assim mais ainda sua fé em um Deus poderoso, compassivo e amoroso. “Seja Fiel.”
Pr. Ezequias Fernandes





segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Mensagem pregada dia 18/11/2018 que será compartilhada dia 22/11/2018

MENSAGEM: UMA VIVA ESPERANÇA     
  TEXTO:  1ª PEDRO 1. 3 – 10

INTRODUÇÃO:  Existe uma máxima em nosso meio popular de que diz: “ a esperança é a ultima que morre”, concordando ou discordando o certo é que quando perdemos a esperança todo estímulo para continuar lutando esvai-se pelas frestas da vida e não encontramos forças e, nem razão  para prosseguir em busca daquilo que julgamos importante para a vida. Assim sendo; a esperança precisa estar viva, porque é dela que advêm a força propulsora para mantermos em combate. 

I – AÇÕES DE GRAÇAS
Gratidão é uma das virtudes mais nobres que uma pessoa pode possuir; o apóstolo Pedro conclama seus leitores a reconhecerem a misericórdia de Deus em nos regenerar para uma viva esperança.  Esta viva esperança refere-se ao trabalho penoso de sacrifício e ressurreição de Jesus Cristo. Foi mediante todo este empenho do Pai em enviar seu filho por nós pecadores para nos tornar filhos com herança reservada nos céus. Ao formar coro com o apóstolo dizendo bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo; afirmamos algumas confissões:  A) a regeneração foi obra de Deus em nós. B) Éramos indignos, porém, alcançamos misericórdia e perdão. C) Herança adquirida a preço de sangue do filho unigênito do Pai. Portanto, exaltar e bendizer ao Pai, expressa a nossa gratidão àquele que fez por nós o que ninguém podia fazer. Por isso digo: A Ele a honra e a glória para sempre, amém.

II – UMA FÉ QUE PRESERVA A HERANÇA
Todos os bens preciosos são muito visados. Coisas de valor geralmente são guardadas a sete chaves. No reino físico e espiritual segue a mesma dinâmica da proteção, nas palavras do apóstolo, o único que pode proteger nosso tesouro é Deus o todo poderoso. Todavia, ele conta com nossa cooperação; entretanto não se refere a valores monetários, mas espiritual. A herança incorruptível, sem mácula, imarcescível está guardada nos céus pelo poder de Deus, mediante a fé. Veja que diz: mediante a fé; não é mediante  esforço humano, penitência, ofertas, dízimos, tempo de convertido, sacrifício nem oficio. A herança está muito bem guardada, iremos apossar dela no ultimo dia se mantermos na fé. Ao refletir sobre esta fé que preserva, me vem a mente os Israelitas guardando os ossos de José por mais de trezentos anos. Certamente a geração dos filhos de Israel que não conheceram José pessoalmente; perguntavam: que significa estes ossos? A viva esperança de retorno para Canaã respondia sem hesitação; um dia vamos retornar para nossa terra! Nós, povo de Deus sabemos que temos uma herança guardada para nós. Ele foi preparar lugar.

III – UMA FÉ QUE RESISTE A PROVAÇÃO
A fé sem obra é morta, afirma Tiago. Nossas ações revelam o nível da nossa fé e, é por meio das ações e reações que vem a baila o que está dentro de nós qualificando ou desqualificando na esperança, ou seja, se viva ou morta. As provas são analisadas neste texto sob a perspectiva salutar, tal qual é o fogo na purificação do ouro. Os desafios pelos quais passamos tem um caráter didático e pedagógico de nos ensinar a depender mais de Deus e nos polir tornando-nos pessoas melhores para servir a Deus e ao próximo. Razão que leva o escritor a nos incentivar a prosseguir firme na fé esperando até a volta do Senhor Jesus. Os leitores desta carta provavelmente não tinham visto Jesus fisicamente como eu e você (v, 1.8), mas eles amavam ao Senhor e estavam aguardando para a consumação da fé que é aquisição da salvação da nossa alma. Diante do exposto, devemos manter nossa esperança viva, porque aquele que prometeu é  fiel para nos dar a coroa da vida.

CONCLUSÃO: Muitos ingressaram na caminhada da fé, ao longo do percurso pararam nos obstáculos que faz parte da jornada. Não podemos desistir nem reclamar, ao contrário devemos clamar e exaltar aquele que sofreu por nós, certos de que: “Fiel e esta palavra: se já morremos com ele, também viveremos com ele; se perseveramos, também com ele reinaremos; se o negarmos, ele, por sua vez, nos negará; se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo” (2ª Tm 2.11-13).   

Deus te abençoe!
Pr. João Serafim


segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Mensagem pregada dia 11/11/18 que será compartilhada dia 15/11/18

                                       MENSAGEM:  HISTÓRIA TRISTE DE SE LEMBRAR
TEXTO:  2º CR  21. 1 – 20

INTRODUÇÃO: Enquanto seres morais; nós,  humanos podemos fazer nossas escolhas. Se escolhermos fazer o que é justo, certamente vamos deixar um legado para família e sociedade, mas se fizermos a opção de praticar o mal, também seremos lembrados pelos horrores ou totalmente ignorados por todos. O texto em apreço registra a trajetória do rei Jeorão que desperdiçou uma grande oportunidade de construir um legado entre os nobres reis de Judá. Vamos pensar sobre os feitos deste rei infeliz.

I – OPORTUNIDADE DESPERDIÇADA
Enquanto filho do rei Josafá, este Jeorão recebeu a mais fina educação. Afinal ser filho do rei não era para qualquer um. Tendo como pai Josafá e avó o rei Asa que foram homens piedosos e certamente  dentro da tradição judaica, ele recebeu todo ensinamento dos preceitos do Deus de Israel; e outra, Jeorão era filho primogênito que significa herança duplicado acima dos demais herdeiros, ou seja, foi  um homem que gozou de um  privilégio impar. Uma oportunidade que poucas pessoas tiveram na vida. Foi preparado em todos os aspectos para executar um excelente governo, seu histórico familiar lhe proveu todo suporte necessário para um bom desempenho. Como alguém que estudou nas melhores escolas, melhores cursos, deteve melhores planos de saúde, melhores mentores, cursos de aperfeiçoamentos e melhores mestres. Tudo para o futuro rei.
II - OS ERROS DE JEORÃO
Jeorão assumiu o reinado de Judá aos trinta e dois anos de idade. Suas decisões foram erradas por afastar-se dos caminhos de seu pai e avó, a partir daí, foi uma sucessão de erros que podemos enumerar:  1º erro: casou com Atalia filha do rei de Israel: Acabe e Jesabel.  Casamento este que deve ter ocorrido por interesse de incorporação de poder em seu reinado. Esta mulher era extremamente idólatra; 2º erro: matou seus irmãos e os nobres da nação. Talvez estes crimes tenham acontecidos porque seus parentes e nobres certamente tenham o confrontado-o em suas loucuras de afastamento do Deus verdadeiro para seguir os deuses do rei de Israel;  3º erro: não ouvir advertência profética de Elias. Ele simplesmente ignorou como quem diz: Na minha vida; mando eu.

III - CONSEQUÊNCIAS DA TEMOSIA
Quando escolhemos andar independente de Deus, podemos colher frutos indesejáveis. Jeorão sofreu muitas perdas; entre muitas destaco: 1ª perda: a paz: nos últimos anos de governo,Jeorão foi atacado pelos filisteus que atormentou não somente a ele, mas toda a nação de Judá. 2ª perda: sua família: O maior patrimônio que possuímos é nossa família, foi tirado dele suas mulheres e filhos. 3ª perda: sua saúde: a bíblia registra os dois últimos anos deste homem foi agonizante a ponto de seus órgãos serem exposto. 4ª perda: foi sua vida: foi morto de maneira humilhante. 5ª perda: a alma. Podemos afirmar isso pelo depoimento do profeta Elias. 6ª perda: a reputação: este homem perdeu a moral de tal forma que no seu sepultamento não houve as honrarias dadas aos chefes de estado. Ele começou com o afastamento do caminho de Deus.


CONCLUSÃO: Este triste relato encerra dizendo: “E se foi sem deixar de si saudades” (21.20b). Esta história tem se repetido com muitos que foram criados na igreja, nascidos em lar cristão, pessoas que escolhem viver independente de Deus, não quer que a família intrometa, não aceita amigos que os confronta. Se for confrontado é imediatamente excluído facebook, instagram, twitter, do grupo. O legado pode ser um velório sem cortejo, sem flores e sem lagrimas. Cuidado na escolha do seu caminho. Deus ter abençoe. Pastor João Serafim.