quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Mensagem pregada dia 31/12/2018

MENSAGEM:CONCEITO DO REINO DE DEUS
TEXTO: HB 10.15 – 17, JR 31.33 -34

INTRODUÇÃO: Ao pensar sobre conceito, é de suma importância a definição desta palavra que é a: “ Percepção que alguém possui sobre algo ou alguém; noção. Capacidade intelectual do ser humano de avaliar e formar um juiz de valor sobre algo”. Portanto, se esta leitura a respeito de qualquer coisa for mal elaborada, fica comprometido o juízo de valor formado, ou seja, o ponto de vista errado, ações erradas. Hoje vamos pensar sob a perspectiva de agradar a Deus.

I – CONCEITO ORIUNDOS DA LEI MOSAICA
Sabemos que o cristianismo teve sua origem no judaísmo. Portanto, torna válido analisar a cosmovisão dos judeus a respeito da satisfação da vontade de Deus. Inicialmente existiam alguns cerimoniais visando alcançar o favor de Deus. Por isso foi introduzida na nação israelita em caráter provisório a lei mosaica para normatizar os rituais até a apresentação de uma oferta superior (Jesus) ao nível da justiça de Deus. Mas, os judeus interpretaram a lei de maneira equivocada e os resultados foram desastrosos. O espírito da lei era proteger as pessoas e não oprimi-las, essencialmente o amor e a fé precisavam caminhar juntos e quando não concilia estas ações os efeitos são contrários.   Exemplo clássicos disto é a observação do sábado judaico. Jesus define “... Aqui está quem é maior que o templo. Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos, não teríeis condenado inocentes. Porque o filho do homem é senhor do sábado...” (Mt 12. 1 -14). Em nome da lei foram muitos apedrejados e os executores certos de que estavam agradando da Deus. A lei levou a muitos ao apedrejamento e a cruz, tudo por um conceito errado da lei.
II – O CONCEITO ERRADO DO CRISTIANISMO É DANOSO
Deus estabeleceu um novo pacto com o homem, porque o antigo pacto foi mal interpretado tornando-se um mero legalismo estereótipo para ser ostentado e exibido diante das pessoas. Posto isto, foi dado à nova geração; leis impressa no coração de maneira que não necessitasse de terceirização dos mestres, mas foram ensinados pelo Espírito Santo de Deus. Esta verdade tem sido vigorosa entre os nascidos do Espírito. Todavia, os meros religiosos utilizam-se da lei para oprimirem, já os libertinos vão para outro extremo pregando que na dispensarão da graça Deus não exige nada, apenas quer o coração. O conflito se trava entre fé e obra; o duelo vai para estes extremos onde o amor a Deus e ao próximo passa a distância. A falta de visão correta da vontade de Deus desencadeia uma serie de prejuízos para o reino de Deus que vem através do mal testemunho. Muitos em nome da lei omitem no cuidado dos seus; “Ora, se alguém não tem cuidado com os seus e especialmente dos da sua própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente” (1ª Tm 5.8), por outro lado estão aqueles que colocam os seus acima de Deus, veja o que Jesus diz: (Quem ama seu pai ou mãe mais que a mim não é digno de mim; quem ama mais seu filho ou filha mais que a mim não é digno de mim; quem não toma sua cruz e vem após mim não é digno mim...” (Mt 10. 34 – 39). Estas tendências e preferências precisa ser colocada na balança com a seguinte pergunta: Será que é isto que Deus está esperando de mim? O Espírito que colocou a lei de Deus em seu coração não vai deixar você confuso.

III – AVALIANDO NOSSAS AÇÕES ESPIRITUAIS
Emitir parecer sobre a vida alheia é mais cômoda do que avaliar a nós mesmos. As tentativas de camuflar nossas ações diante de outros iguais é fácil, mas enganar a Deus e a nós mesmos é impossível, todos os esforços em fugir da nossa consciência; fracassa. Portanto, é aconselhável não fugir nem de Deus e nem de nós mesmo. Com a lei de Deus dentro de mim não posso apresentar desculpas evasivas que não se sustenta diante das situações que se apresenta no meu dia-a-dia, porque a minha consciência vai me acusar dizendo, como a voz de Deus: você não me ama acima de todas as coisa! Esta consciência cristã moldada segundo a lei do Espírito vai me dizer e provar:
Você me buscou não é porque você me ama, mais foi por causa da sua doença , ou a doença do seu parente, foi o medo de perder. Você contribuiu para a obra como se fosse um seguro para os seus bens; não por amor ao evangelho que visa tirar as pessoas do engano. Seu tempo é para cuidar dos seus parentes, pai, filhos e agora os netos. Sua saúde não te permite assumir compromisso com meu reino; mais com a sua casa, seus negócios e sua família sempre você arranja um jeito. No momento de dedicação e culto a Deus sempre surge algo e Deus fica para segundo plano; dizendo: Deus entende. Ao longo deste ano fizemos e deixamos de fazer muitas coisas. Sejamos sinceros, estamos amando a Deus como Jesus disse: Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça e as demais coisas nos serão acrescentadas? (Mt 6.33). O que me motivou a fazer e deixar de fazer? A concepção errada da vida espiritual compromete nossa vida aqui na terra e na vindoura, pensemos sobre isso, e sejamos imitadores de Cristo como filhos amados do Pai.

CONCLUSÃO: Se a visão que temos do reino de Deus é errada não temos como ter ações corretas. O principio que deve nortear nossa vida deve ser o amor a Deus e ao próximo, partindo dessa premissa certamente vamos servir sem esperar nada em troca. Que Deus espera de cada um neste próximo ano de 2019 e possamos dizer: Eis me aqui. por que é melhor dar do que receber.   
Deus te abençoe!
Pr. João Serafim


Nenhum comentário:

Postar um comentário