domingo, 26 de abril de 2020

MENSAGEM PREGADA NA IGREJA EM 26/04/2020, DISPONÍVEL TAMBÉM NO FACEBOOK BATISTA RENASCER

MENSAGEM: O QUE FAZER DEPOIS DA TEMPESTADE?  JOÃO 21.1 – 14

INTRODUÇÃO: Por mais que uma tempestade seja previsível, ela pode acontecer e os estragos ficam. Mas, devem ser reparados. As vítimas das tempestades somam os danos materiais, físicos e emocionais, no caso dos discípulos de Jesus que tinham sido alertados por diversas vezes sobre morte de seu líder e por consequência a perseguição dos seus liderados não ficaram imunes. O texto em apreço revela a postura dos discípulos após o furacão de problemas advindo da morte sangrenta de Jesus. Vejamos a disposição dos alunos de Jesus.

I – PROJETOS PODEM FRUSTAR-SE
Ofato é que os projetos humanos podem ruir devido as intempéries que surgem abruptamente da noite para o dia no decorrer da vida. Não existe segurança total em nada que se faça pelos mortais. Portanto, por mais precavido que sejamos acerca de qualquer objetivo estamos sujeitos a falhas internas e fatores externos que pode ser determinante na concretização do desígnio. Podem surgir impedimento dos mais variados como: Doenças, acidentes, cisões, tsunami, furacão e pandemia... A dor da tragédia sempre é muito frustante porque as lembranças por via de regra são muito traumáticas. Às vezes conseguimos escapar com a vida em frangalhos e as sequelas são os maiores estorvos para recomeçar a reconstruir. O trauma de olhar para trás e ver a ruína e imaginar as cenas se repetindo no futuro pode engessar toda força e mobilidade de um bom empreendedor. Posto isto sob a perspectiva meramente humana não vislumbramos nenhuma chance. Porém, aqueles que confiam no Senhor não andam por vistas e sim por fé e mais, aquilo que é impossível ao homem, ao nosso Deus tudo é possível. Amém.

II – TEMPESTADE (CRUCIFICAÇÃO DE JESUS)
Classificamos como tempestade dentro deste contexto todo o enredo que culminou na crucificação de Jesus. Embora, Ele soubesse que sua morte estava prevista dentro do plano eterno de Deus, ele alertou sobre a dramaticidade de sua morte e disse: “O Filho do homem vai, como está escrito a seu respeito, mas ai daquele por intermédio de quem o Filho do homem está sendo traído! Melhor lhe fora não haver nascido” (Mt 26.24). O texto lido inicia dizendo: “Depois disto” (21. 1a). Nos primeiros dias após da morte de Jesus seus discípulos ficaram trancafiados dentro de casa como que paralisados, depois de alguns dias tiveram a ideia de voltar à antiga profissão ao que Jesus os encontram pescando. Afinal de contas a fila anda, e mais; a vida continua. Todavia, aqueles discípulos foram transformados em pescadores de homens, já não servia mais para pescar, tanto que trabalharam toda a noite e não pescaram nada, a tentativa de recomeçar fora do plano de Deus culmina em fiasco.  A melhor maneira de conduzir nos projetos é viver no centro da vontade de Deus.

III – OS PLANOS DE DEUS SÃO INFALÍVEIS
Jesus manifestou aos discípulos com uma pergunta: “Filhos, tendes aí alguma coisa para comer? “(21. 5). A resposta foi negativa, em seguida foram orientados a lançar as redes para direita e a pescaria foi extraordinária ao que ficaram muito admirados e reconheceram de quem lhe veio a direção. O impressionante de tudo isto é que quando os discípulos chegam em terra com os peixes já encontraram pão e peixe sobre as brasas, mesmo assim Jesus quis dos peixes apanhado por eles. Algumas lições podemos tirar deste episódio: Primeiro; Jesus se manifesta para nos restaurar; Segundo: Mesmo não dependendo do homem para fazer as coisas alguma, ele conta conosco; Terceiro: sob a direção de Jesus temos resultados positivos, ou seja, uma pesca maravilhosa. Os discípulos tinham passado uma tormenta indescritível que tinha abalado a fé deles. Contudo, Jesus manifesta aos discípulos revelando que continuava com todo poder e ainda contava com eles para o plano infalível de Deus.


CONCLUSÃO: Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre. Viver a missão de Deus aqui na terra deveria ser preconizado por todos porque isto nos arremete ao transcendente ao um nível de isenção das frustrações tratando-se do reino de Deus. Quanto às coisas desta terra precisamos buscar sempre a superação para recomeçar tendo em vista apenas a sobrevivência por fazer parte de um plano superior. Ele não precisa do nosso peixe, mas ele nos dá a honra de poder serví-lo com o peixe que ele mesmo colocou em nossa rede. Deus te abençoe. Pastor João Serafim.  

quinta-feira, 23 de abril de 2020

MENSAGEM PREGADA NA RÁDIO ADM EM 24/04/2020

Discípulos de Cristo
Mt 5 – 11 a 16

INTRODUÇÃO

O sermão do monte foi o primeiro dos 5 grandes sermões expostos no livro de Mateus, e tido por muitos o mais importante pois tem contido toda as ordenanças e explicação de muitas da leis mosaicas, estabelecendo muita das vezes um padrão superior e mais perfeito ao que eram pregados pelos fariseus e doutores da lei na época.
De acordo com a cronologia dos acontecimentos bíblicos, o sermão do monte foi logo no inicio do seu ministério terreno, e Jesus estava preocupado em buscar discípulos para pregar a chegada do reino dos céus, assim como em  Mt:10-7.
Os grandes discípulos de Jesus não o seguiram por demonstrações milagres ou poder, mas pela fé e pela sua palavra e doutrina.
O Sermão do monte foi ensinado para as multidões, mas nem todos que estavam ouvindo o discurso de Jesus eram seus discípulos, ali estava quem queria servir e quem não queria, estavam os bodes e estavam as ovelhas. E assim é a igreja, nem todos que estão na igreja visível pertence a igreja invisível, nem todos que tem o nome arrolado no hall de membros pertence a igreja que o senhor irá buscar, pois na igreja tem quem serve verdadeiramente e quem não serve a Cristo ou não se decidiu.
Assim como na passagem da primeira multiplicação de pães e peixes onde Jesus disse aos Judeus que Se não comerdes a carne e beber do sangue do filho do homem não teria vida em vós mesmos (Jo:6-53), Jesus Falava da necessidade do seu sacrifício e de aceitarem para a vida eterna, porem muitos dos que se diziam discípulos no versículo 60 não aceitaram esse discurso e abandonaram a Cristo  e apenas os verdadeiros discípulos continuaram com Jesus após a resposta de Pedro Para onde iremos se só tu tens as palavras de vida eterna.
Os versículos 3 ao 10 estão as bem aventuranças que todos Cristãos devem buscar ter para ter uma vida feliz com Deus, mas dos versículos 11 ao 16 ele direciona a palavra para os seus discípulos.


PERSEGUIÇÃO E RENUNCIA

Os versículos 11 e 12 diz que feliz é o discípulo que é injuriado, caluniado e perseguido por causa de Cristo. Hoje não existe tanta perseguição como na época dos apóstolos, porem, muitas vezes o Crente não quer passar por essas situações. O Evangelho que se tem pregado oculta de muitos Crentes que pode ser bom serem perseguido pela causa de Cristo, não uma perseguição por algo ruim ou mal perante Deus, pois quando somos perseguidos pela causa do evangelho revela a aprovação de Deus (1Pe 4 14-16) .
Se são insultados por causa do nome de Cristo, vocês são bem-aventurados, porque o Espírito da glória, que é o Espírito de Deus, repousa sobre vocês.
Que nenhum de vocês sofra como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se mete na vida dos outros.
Mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe; pelo contrário, glorifique a Deus por causa
disso.
Assim em Rm 8 – 17 diz que somos filhos de Deus coerdeiros com Cristo, se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados.
O servo e discípulo de Jesus deve renuncia e abnegar de tudo e de todos que possam tomar o lugar de Jesus
Ora, ia com ele uma grande multidão; e, voltando-se, disse-lhe:
Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
E qualquer que não levar a sua cruz e não vier após mim não pode ser meu discípulo.
Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, se tem com que acabar?
Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces e não podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele,
dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar.
Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?
De outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores e pede condições de paz.
Assim, pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo.

Lucas 14:25-33
O problema de muitos que querem ser discípulos de Jesus não Renunciam ou faz como Jesus ordenou e deu exemplo de um construtor e um rei é necessário analisar e pensar se esta disposto a abrir mão e de servir a Ele sem olhar para traz
SAL E LUZ
Cristão como Sal e Luz deve ter as seguintes características
*Assim como o Sal deve conservar, o Cristão é o que impedi que esse mundo se corrompa de vez;
*Confere sabor ao alimento, o Cristão ele se destaca e influencia o mundo nunca o contrario;
*A luz não se mistura com as trevas, onde o Cristão esta se estiver em trevas ele levará luz;
*Assim como a Luz não deve ficar escondida, o Cristão deve mostrar a sua luz e as boas obras para que glorifiquem a Deus pelas sua vida.
Miss. Geraldo Afonso



segunda-feira, 20 de abril de 2020

MENSAGEM PREGADA EM 19/04/2020

MENSAGEM:  O LIVRO MISTERIOSO          AP. 5. 1 – 14

INTRODUÇÃO:  O livro do apocalipse trata-se do advento da consumação de todas as coisas. O apóstolo João que tivera a revelação registra um momento inusitado quando depara com um livro misterioso escrito por dentro e por fora e todo selado, o qual ninguém digno foi encontrado para abrir e nem sequer olhar para o referido livro. Isto levou o profeta aos prantos até que enfim surgem alguém digno de abrir o misterioso livro. Convido você a pensar comigo sobre os enigmas desse livro.

I – O CHORO DO APÓSTOLO
Foi designado da parte de Deus um anjo para notificar ao apóstolo João todo o advento escatológico: “Escreve, pois, as coisas que viste, e as que são, e as que hão de acontecer depois destas”(Ap. 1.19). Nos três primeiros capítulos registrou-se como Jesus trata a sua  igreja, no quarto capitulo João foi arrebatado para o céu  de onde vislumbra o majestoso trono de Deus  com suas peculiaridades. Porém, na sequência depara com um livro misterioso que sequer podia-se olhar para ele. Um suspense instala como que surgisse um impasse na história ou um obstáculo impeditivo que bloqueou a visão de algo importante mantido no obscuro. Ao contemplar o livro, João provavelmente no princípio deve ter nutrido a expectativa de encontrar alguém poderoso tomar livro e abrí-lo e ver os lacres dos selos sendo desatado. Mas, ao contrário, ele ouviu uma voz de um forte anjo anunciando que ninguém foi encontrado nem no céu, nem sobre a terra, nem debaixo da terra  digno que pudesse dar sequência na história anunciada. O choro não era para menos. Imagina; não encontrar ninguém na terra e debaixo da terra digno para abrir o livro era até que aceitável, mas, não encontrar ninguém no céu? Só restava mesmo era chorar. Todavia, foi achado um; disso o ancião: pode cessar o choro João e foi lhe apresentado o digníssimo...

II – JESUS FOI HABILITADO A ABRIR O LIVRO E DESATAR OS SELOS
As palavras consoladoras para o profeta veio de um ancião anunciando que o procurado foi encontrado: “Não chores: eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos”(5.5). O impasse na história chega ao fim após a apresentação de Jesus como o Cordeiro que venceu para esta finalidade de ser Senhor do céu e da terra. O Cordeiro tomou o livro da mão daquele que estava assentado no trono e de imediato irromperam-se os seres celestiais em louvores ao Cordeiro por ter conquistado esta dignidade a preço de sangue e assim proclamando em grande vós: Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória e louvor. O que significa Jesus ser o único digno? No céu nenhum ser celestial como: Anjos, arcanjo, serafins ou querubins . Sobre a terra ninguém:  Nem governadores, intelectual, líder. Debaixo da terra: Nem o Diabo, nem principados, nem os demônios. O louvor teve inicio com milhões de milhões e milhares de milhares de seres celestial no céu e estende ao resto do planeta se curva em adoração  a majestade do Cordeiro.

III – A REVELAÇÃO DOS MISTÉRIOS
A partir da abertura dos selos vemos o descortinar o desfeche da história. Louvado seja Deus porque o mundo não é obra do acaso como muitos defendem. Há um Deus no trono que tem o controle de todas as coisas em suas mãos. O homem conhece a história após aos acontecimentos.Porém, o nosso Deus escreve a historia antes e leva-a acontecer. “Eis que as primeiras predições já se cumpriram, e as novas coisas eu vos anuncio; e, antes que sucedem, eu vó-las farei ouvir”(Is 42.9). O apocalipse registra três séries de juízos que são os sete seles,  sete trombetas e os sete flagelos. O livro misterioso registra os sete selos, a partir da abertura dos selos desencadeia os eminentes juízos a começar com primeiro selo que atinge os astros, o segundo selo tira a paz dos homens, o terceiro selo trata danificação dos condimentos, o quarto selo trata da fome, o quinto selo trata da perseguição, o sexto selo trata de terremoto e o sétimo selo em sua abertura silencia o céu por meia hora e na sequência desencadeia a série do julgamento por meio da trombetas. Posto isto, ressaltamos a glória do nosso Salvador por tudo aquilo que ele fez e faz pelo os seus. Hoje em dia vemos as pessoas dando tantas honrarias aos mortais e rejeitam aquele que é digno. Mas, saibam vocês que diante dele todo joelho há de dobrar e toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor ainda que seja para o julgamento eterno. Podemos fazer este gesto por humildade de maneira espontânea reconhecendo a dignidade daquele que foi exaltado acima de todo nome, Jesus.


CONCLUSÃO:  Cesse toda lágrima porque o Cordeiro não apenas abriu o livro na visão de João como também conduzirá toda a história. Isto significa que ao redermos ao Senhor passamos o controle para as mãos daquele que tudo pode teremos um final feliz. Para o mundo haverá caos, incerteza, mas para o cristão verdadeiro há esperança no Deus de justiça.          

terça-feira, 14 de abril de 2020

MENSAGEM PREGADA ONLINE NO DIA 12/04/2020

MENSAGEM: DIANTE DE JESUS PELA ÚLTIMA VEZ       LC 22. 14 – 18

INTRODUÇÃO: O texto lido fala do desejo de Jesus participar desta última páscoa com os discípulos. Encontro este, que marcaria definitivamente sua despedida desta dimensão para o retorno à sua gloria junto do Pai. Ele já tinha alertado a todos quanto ao seu destino de morte e competia aos seguidores prepararem para cada encontro como sendo o último. A última oportunidade poderia ser agarrada ou desperdiçada. Hoje desejo pensar com você sobre a postura de alguns personagens frente esta última chance.

I - OS DISCÍPULOS DE JESUS
 Os apóstolos em número de doze reagiram cada um a sua maneira, entre estes, esteve o Judas Iscariotes que usou de sua última oportunidade com Jesus para entregá-lo à morte. Judas mostrou que o dinheiro lhe importava mais que todo o amor que havia recebido de Jesus, e vendeu-o por trinta moedas de prata. Jesus que vale mais que tudo, acabou sendo traído pelo preço de um escravo. Os demais apóstolos dispersaram diante da perseguição, já os algozes acharam no direito de zombar e escarnecer pela a última vez que esteve junto dele, entre estas figuras estavam: Herodes, os soldados, os sacerdotes e um dos malfeitores crucificado ao lado dele. Lembrar de Jesus em sua ultima semana aqui na terra nos remete ao choro dele ao entrar em Jerusalém que lhes desprezaram por sua indiferença (Lc 19.41-44). Ele veio para o que era seu, e os seus não o receberam (Jo 1.11). Oportunidade todos tem de igual modo devido à justiça de Deus que não faz acepção de pessoas. Contudo, muitos não percebem, acredito que é tempo de abrirmos os nossos olhos enquanto nos é oportunizado a chance de estar com Ele enquanto temos tempo para concertar nossa vida.
II – JESUS O CORDEIRO PREPARADO POR DEUS    
A última semana de Jesus aqui na terra foi muito intensa, até porque isto fazia parte do plano eterno de Deus. Observando atentamente para as alegorias da festa da páscoa que apontava para um sacrifício superior percebemos que o cordeiro separado para a páscoa deveria ser especial: “O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito e o guardareis até ao décimo - quarto dia deste mês...”(Êx 12.5,6). Este cordeiro era inspecionado e separado até o décimo - quarto dia para ver se tinha algum defeito. Neste período que antecedeu a páscoa Jesus foi bombardeado de perguntas dos fariseus, dos saduceus e escribas, já no momento de ser levado ao matadouro ele foi submetido aos tribunais: do sinédrio duas vezes, tribunal romano três vezes diante de Pilatos e uma vez diante de Herodes. O veredito de Pilatos quanto à idoneidade de Jesus foi por três vezes: “Eu não acho nele crime algum” (Jo 18.38, 19. 4, 6). A declaração de Pilatos o atestou com as reais condições de ser o Cordeiro de Deus que preenchia os requisitos legais. Se Jesus tivesse sequer um pecado, ele estaria morrendo pelo seu pecado e não pelos nossos pecados.  

III – OUTROS, FRENTE A FRENTE COM JESUS
É impressionante o comportamento de muitos personagens diante de Jesus pela última vez. Maria irmã de Lázaro decidiu derramar o mais caro perfume sobre Jesus, o centurião que comandou a execução expressou após a morte: “Certamente este homem era justo” (Lc 23.47). Quanto ao malfeitor que escarneceu decidiu seguir a maioria optando pela zombaria, cavando sua própria sepultura. Pilatos preferiu esquivar-se lavando as mãos mesmo sabendo que Jesus era justo. Porém, um dos malfeitores dá-lhe este testemunho magnífico: “Nós estamos sendo punidos com justiça, porque estamos recebendo o que os nossos atos merecem. Mas este homem não cometeu nenhum mal” (Lc 23.41). Este criminoso foi o primeiro a ser beneficiado pela morte do cordeiro. Não só percebeu a inocência e pureza de Jesus como reconheceu o seu próprio pecado. Este homem viu em Jesus alguém que é Rei e que tinha um reino do outro lado da vida. Daí a razão do seu pedido: “Jesus, lembra-te de mim quando entrares em teu reino”. E lá do alto da cruz Jesus promete: “Hoje você estará comigo no paraíso”. Quantas oportunidades os homens tem desperdiçados, assim como Pôncio Pilatos, o comparsa do malfeitor e outros como Judas... Jesus desejou muito aquele momento que marcaria um novo ciclo não apenas para os judeus, mais para toda humanidade. Na páscoa judaica celebravam o grande livramento de Deus para com Israel no Egito, já neste novo ciclo celebramos libertação e salvação pelo sangue do cordeiro imaculado Jesus Cristo.


CONCLUSÃO: Acredito que Jesus teria dito a Pilatos e ao centurião o mesmo que ele disse ao malfeitor que reconheceu seus pecados e pediu que se lembrasse dele no reino eterno. “Jesus, lembra-te de mim”. Muitos tem protelado sua decisão, não basta apenas reconhecer que Jesus é justo. Você pode e deve fazer algo que realmente demonstra seu desejo de estar à mesa com ele. Buscai o Senhor enquanto se pode achar....amanhã pode ser tarde... Deus te abençoe. Pastor João Serafim. 

segunda-feira, 6 de abril de 2020

MENSAGEM MINISTRADA ONLINE DIA 05/042020

MENSAGEM: MEUS MAIORES MEDOS       1ª TES. 5. 4 – 9
INTRODUÇÃO: Em tempos de aflição é natural revelarmos nossos maiores temores, isto faz parte da nossa humanidade por não conhecermos o futuro. Quando fixamos o olhar nas circunstâncias adversas somos levados ao domínio destas forças e passamos a sentir hipnotizados e pouco a pouco somos arrebatados pelo medo. Medo de tudo e de todos, seria isto razoável para um cristão? Quero pensar com você sobre os meus maiores medos.

I – UMA CRISE COM DIMENSÃO GLOBAL
Os meios de comunicações diuturnamente abordam sobre a letalidade do coronavírus, fala da precariedade da saúde, fala da incapacidade de enfrentamento da praga, fala da crise do desemprego, fala da falta de sintonia dos governantes, ou seja, pânico geral. Tudo isto evidência ser razoável estarmos preocupados. Ora, se as pessoas que são entendidas da saúde e da economia estão em desespero, muito mais um simples leigo que está lá na ponta do problema. Diante deste quadro assombroso vem o medo da doença, medo de não poder honrar com os compromissos, medo da infecção atingir um parente vulnerável, medo de não terminar o projeto de construção ou profissional, medo do confinamento prolongar e datas festivas com obrigatoriedade de ser remarcadas. Posto isto,é natural perguntas surgirem: O que vai acontecer se não tiver respirador para todos pacientes? Se as agências bancárias não abrirem? Os tribunais fecharem? Os questionamentos são pertinentes. Afinal, parece que a terra parou! Tudo isto nos leva a reportar a parábola narrada por Jesus (Lc 12.13-20) quando do meio da multidão um cidadão apela para ele interferir na partilha de sua herança, da qual se sentia injustiçado pelo irmão. A arguição do mestre foi esta:“Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Resumindo: Preocupado com estas coisas materiais, sequer sabe se existirá o amanhã.

II – MEUS MEDOS
Meu maior medo é saber que tudo isto está acontecendo e a igreja do Senhor insiste em continuar dormindo, meu maior medo é saber que Jesus está às portas e os cristãos estão perdendo tempo com informações alarmantes ao invés de buscar a revelação do Senhor, meu maior medo é ver cristãos perdendo noite de sono por causa da crise uma vez que é conhecedor daquele que é o Provedor, meu maior medo no tempo da crise é ver discussões de lideres cristãos se deve ou não abrir igrejas ao invés de estar se humilhando com os fiéis diante de Deus pelo perdão dos seus próprios pecados e da nação, meu maior medo no tempo da crise é ver cristãos chorando de medo de perder isto e aquilo ao invés de estar chorando pelos seus pecados e pela conversão dos seus ente queridos, meu maior medo no tempo da crise é da igreja não ter sensibilidade do tempo da visitação e desperdiçar a oportunidade como foi o caso de Jerusalém no tempo de Jesus na terra (Lc 19.41 – 44). Vivenciar o medo não é o problema em si mesmo. Mas, o que deve nos apavorar seria outra coisa: O juízo de Deus! Haja vista, que nossa morada não é aqui na terra, aguardamos por uma pátria celestial (Fl 3.20). Quanto à morte! “Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus” (1ª Cor 5.1). Pense nestas promessas gloriosas reservadas para os santos do Senhor e aguardemos nele com fé.

III -NÃO SEJA APANHADO DE SURPRESA (Ts 5.4 -9)
Somos exortados a ser vigilantes quanto ao dia do Senhor para não sermos surpreendidos. Tudo aquilo que ocorre a nossa volta deve ser alvo da nossa análise, ou seja, fazer uma leitura à luz das escrituras dos fatos e avaliar se tem relação com as profecias do advento apocalíptico. Quando seguimos os conselhos apostólicos vamos buscar as coisas do céu e não as coisas daqui da terra.  Viver como filhos do dia significa estar sempre com a vida alinhada com a vontade de Deus. Nosso medo deve ser aquele que Jesus apontou em Mateus 10.28 “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo”. Conviver com a falta de comida, com a falta de saúde, com a falta de segurança e outras necessidades básicas não deveria ser o nosso maior medo, até mesmo a morte física, antes, nosso maior medo deveria ser:  viver com a vida desalinhada com a vontade de Deus. Em tempo de coronavírus não existe pobre, rico, raça, intelectual, analfabeto, todos tornam iguais. Assim será na vinda do Filho de Deus para o juízo eterno (Lc 17.24 -35). Contudo, a pergunta que não se cala é:Para quem você vai deixar sua casa? Seu carro? Sua empresa? Seus bens que muitas vezes você se dispôs até brigar por eles? Percebe que nosso medo na maioria das vezes não tem razão para existir, nem justifica! Aconselho você a buscar a Deus, colocar sua vida em harmonia com Deus porque tudo isto vai ficar aqui para o anticristo.

CONCLUSÃO:Não tenho medo do ontem porque meus pecados foram cravados na cruz, não tenho medo do amanhã porque meu futuro já coloquei nas mãos de Deus. Entretanto, no presente preciso estar atento porque cabe a mim viver como filho da luz. Isto significa que devo render-me totalmente a Deus e preconizar seu reino e viver harmonicamente com o meu semelhante e neste tempo de crise temos a oportunidade de partilhar com os necessitados; dizendo: o que tenho posso dividir com você porque em breve tudo que é material não tem razão de ser. Deus te abençoe. Pastor João Serafim.