MENSAGEM:
MEUS MAIORES MEDOS 1ª TES. 5. 4 – 9
INTRODUÇÃO:
Em tempos de aflição é natural revelarmos nossos maiores temores, isto faz
parte da nossa humanidade por não conhecermos o futuro. Quando fixamos o olhar
nas circunstâncias adversas somos levados ao domínio destas forças e passamos a
sentir hipnotizados e pouco a pouco somos arrebatados pelo medo. Medo de tudo e
de todos, seria isto razoável para um cristão? Quero pensar com você sobre os
meus maiores medos.
I
– UMA CRISE COM DIMENSÃO GLOBAL
Os meios de comunicações diuturnamente abordam sobre a letalidade do coronavírus, fala da precariedade
da saúde, fala da incapacidade de enfrentamento da praga, fala da crise do
desemprego, fala da falta de sintonia dos governantes, ou seja, pânico geral.
Tudo isto evidência ser razoável estarmos preocupados. Ora, se as pessoas que
são entendidas da saúde e da economia estão em desespero, muito mais um simples
leigo que está lá na ponta do problema. Diante deste quadro assombroso vem o
medo da doença, medo de não poder honrar com os compromissos, medo da infecção
atingir um parente vulnerável, medo de não terminar o
projeto de construção ou profissional, medo do confinamento prolongar e datas
festivas com obrigatoriedade de ser remarcadas. Posto isto,é natural perguntas
surgirem: O que vai acontecer se não tiver respirador para todos pacientes? Se
as agências bancárias não abrirem? Os tribunais fecharem? Os questionamentos
são pertinentes. Afinal, parece que a terra parou! Tudo isto nos leva a
reportar a parábola narrada por Jesus (Lc 12.13-20) quando do meio da multidão
um cidadão apela para ele interferir na partilha de sua herança, da qual se
sentia injustiçado pelo irmão. A arguição do mestre foi esta:“Louco, esta noite
te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Resumindo:
Preocupado com estas coisas materiais, sequer sabe se existirá o amanhã.
II
– MEUS MEDOS
Meu maior medo é saber
que tudo isto está acontecendo e a igreja do Senhor insiste em continuar
dormindo, meu maior medo é saber que Jesus está às portas e os cristãos estão
perdendo tempo com informações alarmantes ao invés de buscar a revelação do
Senhor, meu maior medo é ver cristãos perdendo noite de sono por causa da crise
uma vez que é conhecedor daquele que é o Provedor, meu maior medo no tempo da
crise é ver discussões de lideres cristãos se deve ou não abrir igrejas ao
invés de estar se humilhando com os fiéis diante de Deus pelo perdão dos seus
próprios pecados e da nação, meu maior medo no tempo da crise é ver cristãos
chorando de medo de perder isto e aquilo ao invés de estar chorando pelos seus pecados
e pela conversão dos seus ente queridos, meu maior medo no tempo da crise é da
igreja não ter sensibilidade do tempo da visitação e desperdiçar a oportunidade
como foi o caso de Jerusalém no tempo de Jesus na terra (Lc 19.41 – 44).
Vivenciar o medo não é o problema em si mesmo. Mas, o que deve nos apavorar
seria outra coisa: O juízo de Deus! Haja vista, que nossa morada não é aqui na
terra, aguardamos por uma pátria celestial (Fl 3.20). Quanto à morte! “Sabemos
que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de
Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus” (1ª Cor 5.1). Pense
nestas promessas gloriosas reservadas para os santos do Senhor e aguardemos
nele com fé.
III
-NÃO SEJA APANHADO DE SURPRESA (Ts 5.4 -9)
Somos exortados a ser
vigilantes quanto ao dia do Senhor para não sermos surpreendidos. Tudo aquilo
que ocorre a nossa volta deve ser alvo da nossa análise, ou seja, fazer uma
leitura à luz das escrituras dos fatos e avaliar se tem relação com as profecias
do advento apocalíptico. Quando seguimos os conselhos apostólicos vamos buscar
as coisas do céu e não as coisas daqui da terra. Viver como filhos do dia significa estar
sempre com a vida alinhada com a vontade de Deus. Nosso medo deve ser aquele
que Jesus apontou em Mateus 10.28 “Não temais os que matam o corpo e não podem
matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a
alma como o corpo”. Conviver com a falta de comida, com a falta de saúde, com a
falta de segurança e outras necessidades básicas não deveria ser o nosso maior
medo, até mesmo a morte física, antes, nosso maior medo deveria ser: viver com a vida desalinhada com a vontade de
Deus. Em tempo de coronavírus não existe pobre, rico, raça, intelectual, analfabeto, todos tornam iguais. Assim será na vinda do Filho de Deus para o juízo eterno (Lc 17.24 -35). Contudo, a pergunta que não se cala é:Para quem
você vai deixar sua casa? Seu carro? Sua empresa? Seus bens que muitas vezes
você se dispôs até brigar por eles? Percebe que nosso medo na maioria das vezes
não tem razão para existir, nem justifica! Aconselho você a buscar a Deus,
colocar sua vida em harmonia com Deus porque tudo isto vai ficar aqui para o anticristo.
CONCLUSÃO:Não
tenho medo do ontem porque meus pecados foram cravados na cruz, não tenho medo
do amanhã porque meu futuro já coloquei nas mãos de Deus. Entretanto, no
presente preciso estar atento porque cabe a mim viver como filho da luz. Isto
significa que devo render-me totalmente a Deus e preconizar seu reino e viver
harmonicamente com o meu semelhante e neste tempo de crise temos a oportunidade
de partilhar com os necessitados; dizendo: o que tenho posso dividir com você
porque em breve tudo que é material não tem razão de ser. Deus te abençoe.
Pastor João Serafim.
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