segunda-feira, 6 de abril de 2020

MENSAGEM MINISTRADA ONLINE DIA 05/042020

MENSAGEM: MEUS MAIORES MEDOS       1ª TES. 5. 4 – 9
INTRODUÇÃO: Em tempos de aflição é natural revelarmos nossos maiores temores, isto faz parte da nossa humanidade por não conhecermos o futuro. Quando fixamos o olhar nas circunstâncias adversas somos levados ao domínio destas forças e passamos a sentir hipnotizados e pouco a pouco somos arrebatados pelo medo. Medo de tudo e de todos, seria isto razoável para um cristão? Quero pensar com você sobre os meus maiores medos.

I – UMA CRISE COM DIMENSÃO GLOBAL
Os meios de comunicações diuturnamente abordam sobre a letalidade do coronavírus, fala da precariedade da saúde, fala da incapacidade de enfrentamento da praga, fala da crise do desemprego, fala da falta de sintonia dos governantes, ou seja, pânico geral. Tudo isto evidência ser razoável estarmos preocupados. Ora, se as pessoas que são entendidas da saúde e da economia estão em desespero, muito mais um simples leigo que está lá na ponta do problema. Diante deste quadro assombroso vem o medo da doença, medo de não poder honrar com os compromissos, medo da infecção atingir um parente vulnerável, medo de não terminar o projeto de construção ou profissional, medo do confinamento prolongar e datas festivas com obrigatoriedade de ser remarcadas. Posto isto,é natural perguntas surgirem: O que vai acontecer se não tiver respirador para todos pacientes? Se as agências bancárias não abrirem? Os tribunais fecharem? Os questionamentos são pertinentes. Afinal, parece que a terra parou! Tudo isto nos leva a reportar a parábola narrada por Jesus (Lc 12.13-20) quando do meio da multidão um cidadão apela para ele interferir na partilha de sua herança, da qual se sentia injustiçado pelo irmão. A arguição do mestre foi esta:“Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Resumindo: Preocupado com estas coisas materiais, sequer sabe se existirá o amanhã.

II – MEUS MEDOS
Meu maior medo é saber que tudo isto está acontecendo e a igreja do Senhor insiste em continuar dormindo, meu maior medo é saber que Jesus está às portas e os cristãos estão perdendo tempo com informações alarmantes ao invés de buscar a revelação do Senhor, meu maior medo é ver cristãos perdendo noite de sono por causa da crise uma vez que é conhecedor daquele que é o Provedor, meu maior medo no tempo da crise é ver discussões de lideres cristãos se deve ou não abrir igrejas ao invés de estar se humilhando com os fiéis diante de Deus pelo perdão dos seus próprios pecados e da nação, meu maior medo no tempo da crise é ver cristãos chorando de medo de perder isto e aquilo ao invés de estar chorando pelos seus pecados e pela conversão dos seus ente queridos, meu maior medo no tempo da crise é da igreja não ter sensibilidade do tempo da visitação e desperdiçar a oportunidade como foi o caso de Jerusalém no tempo de Jesus na terra (Lc 19.41 – 44). Vivenciar o medo não é o problema em si mesmo. Mas, o que deve nos apavorar seria outra coisa: O juízo de Deus! Haja vista, que nossa morada não é aqui na terra, aguardamos por uma pátria celestial (Fl 3.20). Quanto à morte! “Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus” (1ª Cor 5.1). Pense nestas promessas gloriosas reservadas para os santos do Senhor e aguardemos nele com fé.

III -NÃO SEJA APANHADO DE SURPRESA (Ts 5.4 -9)
Somos exortados a ser vigilantes quanto ao dia do Senhor para não sermos surpreendidos. Tudo aquilo que ocorre a nossa volta deve ser alvo da nossa análise, ou seja, fazer uma leitura à luz das escrituras dos fatos e avaliar se tem relação com as profecias do advento apocalíptico. Quando seguimos os conselhos apostólicos vamos buscar as coisas do céu e não as coisas daqui da terra.  Viver como filhos do dia significa estar sempre com a vida alinhada com a vontade de Deus. Nosso medo deve ser aquele que Jesus apontou em Mateus 10.28 “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo”. Conviver com a falta de comida, com a falta de saúde, com a falta de segurança e outras necessidades básicas não deveria ser o nosso maior medo, até mesmo a morte física, antes, nosso maior medo deveria ser:  viver com a vida desalinhada com a vontade de Deus. Em tempo de coronavírus não existe pobre, rico, raça, intelectual, analfabeto, todos tornam iguais. Assim será na vinda do Filho de Deus para o juízo eterno (Lc 17.24 -35). Contudo, a pergunta que não se cala é:Para quem você vai deixar sua casa? Seu carro? Sua empresa? Seus bens que muitas vezes você se dispôs até brigar por eles? Percebe que nosso medo na maioria das vezes não tem razão para existir, nem justifica! Aconselho você a buscar a Deus, colocar sua vida em harmonia com Deus porque tudo isto vai ficar aqui para o anticristo.

CONCLUSÃO:Não tenho medo do ontem porque meus pecados foram cravados na cruz, não tenho medo do amanhã porque meu futuro já coloquei nas mãos de Deus. Entretanto, no presente preciso estar atento porque cabe a mim viver como filho da luz. Isto significa que devo render-me totalmente a Deus e preconizar seu reino e viver harmonicamente com o meu semelhante e neste tempo de crise temos a oportunidade de partilhar com os necessitados; dizendo: o que tenho posso dividir com você porque em breve tudo que é material não tem razão de ser. Deus te abençoe. Pastor João Serafim.


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