terça-feira, 26 de maio de 2020

Mensagem pregada dia 24/05/2020

MENSAGEM: UMA FAMÍLIA DEVASTADA PELA DOR    
TEXTO: LC 7.11 – 17
INTRODUÇÃO: Nossas dores geralmente são oriundas de alguma perda, essas perdas quando acontece afeta nossa estrutura e pode nos deixar sem chão. Quando perdemos o carro para o ladrão, a fábrica para o incêndio, a casa para a enchente, o ente querido para a pandemia do coronavírus ou quando perdemos o parente para uma doença sem diagnóstico como foi o caso da viúva de Naim fatalmente ficamos devastado pela dor. Vamos pensar hoje no drama desta família.
I – DORES VISÍVEIS
Quando nossos dramas tornam-se públicos podemos atrair a atenção até mesmos de desconhecidos, foi o caso desta viúva que houve uma comoção social  a ponto de uma grande multidão da cidade seguir em cortejo fúnebre com muito pranto. Se houvesse certidão de óbito do jovem, certamente constaria morte por causa desconhecida, o texto omite os detalhes do fato. Contudo, podemos até presumir que a morte tenha sido causado pelo mesmo fenômeno que levou a morte o seu pai, entre o campo da especulação e a realidade nos resta uma certeza que não era uma doença infectocontagiosa como o coronavírus que exclui parentes e amigos das ultimas despedidas. Seguia uma grande multidão de perto com choro e lamento. Lamento por saber que aquela pobre viúva perdera seu único filho que lhe poderia assegurar seu meio de sobrevivência e alegria. Dores por via de regras são complexas, considerando que as vítimas continuam sem respostas após seus questionamentos, como: Não bastava perder o cônjuge? Agora também o meu único filho? Acredito que tais situações como estas não amenizar a dor, pelo contrário, pode potencializá-la, ainda mais. Imagina a dor desta mulher.  
II – DORES INVISÍVEIS
Nem sempre nossas dores são percebidas por aqueles que vivem em nossa volta. e também publicitar nossas misérias não são saudáveis. Muitas famílias gritam de dores e não são ouvidos pelos agentes públicos, pelos religiosos e nem mesmos pelos parentes mais próximos. O ruído da dor é enigmático! Quando um sensibiliza move outros. Porém, quando a frieza do esquecimento bate, apenas resta o ruído da dor e abandono. A dor na verdade não é a causa, é apenas o efeito da tragédia funesta. Nos escombros das casas existem escondido muitas mazela histórica que surge de uma reconstrução radical. A pandemia do coronavírus trouxe à baila as vísceras da nossa desigualdade social que foi bem definida pelo Diretor do departamento de análise da organização de médicos sem fronteira; nestas palavras: “A impotência sentida por muitos de nós hoje são todos os medos e preocupação sentida por muitos na sociedade que foram excluídos, negligenciados ou mesmo alvo daqueles em posição de poder”. A nossa Constituição Federal descreve que todos os cidadãos são iguais perante a lei, tendo direito moradia, saúde, segurança, educação... Já o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) preconiza a proteção destes indefesos. Entretanto, quero me reportar à lei áurea daquele que realmente faz justiça ao desvalido: “Pai dos órfãos e juiz da viúvas é Deus em sua santa morada. Deus faz que o solitário more em família”(Sl 68.5,6ª). Nem sempre somos contemplados pelas leis humanas. Mas, aquele que tudo vê nos inclui na sua rede de assistência e supre todas as nossas necessidades. Você pode ser esquecido pelos homens, Deus jamais esquecerá de ti.
III – UMA VIÚVA MARCADA PELA DOR DA MORTE
O episódio narrado envolvendo a viúva de Naim relata um drama familiar comovente. Naquele contexto, uma mulher viúva era muito desprotegida por não ter um sistema previdenciário como existe hoje em nosso país, e se ela não tivesse filho piorava ainda mais a situação. Esta era a condição em que esta mulher encontrava-se após perder seu esposo, agora acabara de perder seu único filho. Duas multidões caminhavam em sentidos opostos; uma que saia da cidade com a morte e outra que entrava na cidade embalada pelo o autor da vida – Jesus. Choro, lamento e perplexidade estava estampado no cortejo da morte até que houve confrontados duas multidões... Neste ínterim, Jesus contempla a dor daquela mãe, e movido de compaixão; lhe disse: “Não chores”(7.13). Talvez em seu íntimo, tenha dito: como não chorar depois de todas estas trágedias? O fato é que Jesus pode transformar aquela situação de choro em brados de vitória, restituindo o filho vivo à sua mãe que não tinha nenhuma perspectiva para o futuro. Coisa gloriosa ocorreu nesta família. Em muitos lares hoje existem dores ocultas e outras visíveis que tem solução através daquele que manifestou para nos dar vida em abundancia. As perdas de bens materiais nos atingem bastante, mas a perda de um ente querido é ainda mais doloroso. Esta mulher pode contar com solidariedade de muitos em sua dor e contou também com a compaixão de Jesus. Vamos pensar na dor destas famílias que não pode despedir dos seus por causa do vírus e o pior que muitos destes não tem esperança de reencontrá-los por não crer na ressurreição. Quão privilegiados são os servos do Senhor que são assistidos por ele (Sl 41.3) na enfermidade e crer na vida após túmulo.
CONCLUSÃO:  Muitas famílias estão sendo devastadas pela dor, seus gritos são ignorados, seus gemidos, são incômodo. Nestas circunstâncias desafio aos sofredores a gritar por Jesus que sempre mostrou sensível às nossas mazelas e se prontifica a nos socorrer. Ele convida: vinde a mim..  Jesus pode transformar sua tristeza em alegria. Viva como membro da família de Cristo. Deus te abençoe. Pastor João Serafim.




terça-feira, 19 de maio de 2020

Mensagem pregada dia 17/05/2020

MENSAGEM: OBEDECER PARA VENCER   -
TEXTO: ESTER  2. 17 – 20,   4.13 – 17

INTRODUÇÃO: Indiscutivelmente perdemos muito por não obedecermos as leis, em se tratando das leis de Deus, ainda mais; a violação das normas geralmente causam transtorno pessoal e coletivo. Deus governa este universo estabelecendo autoridade hierárquica devidamente ordenada para reger leis normativas para o bem de todos. Neste plano inclui-se a família como um laboratório para as demais gestões organizacionais. Quem ordena bem a sua casa beneficia mais e galga posições proeminente. Vamos hoje considerar os ensinos de Mardoqueu à sua família.
I – ENSINAR NOSSA GERAÇÃO    - DT 6. 1 -9
Os Israelitas tinham recebido uma ordem expressa de Deus para guardarem as suas leis e ensinarem aos seus filhos. Estes ensinos incluem todos os preceitos divinos para se ter uma vida de qualidade e bem sucedida da qual advém uma vida longa sobre a terra. Este programa de ensino era muito abrangente, contemplava a vida civil e religiosa dos judeus, eles tinham esta obrigação de instruir, corrigir a sua prole, caso ele não conseguisse dar conta podia buscar ajuda junto aos anciões da cidade que exercia atribuição de juiz. Exemplo: quando os pais fracassavam na disciplina do filho e este tornava-se um infrator das leis, os pais teriam que denunciá-lo junto a estes tribunais para não tornarem cúmplices do mesmo delito (Dt 21.18-21). Estas leis evitavam que os pais acobertassem o mal feito dos filhos. Pensa sobre isso! Quantos pais que não consegue corrigir os filhos e quando os mesmos envolvem em alguma encrenca eles vão correndo para socorrê-los. Exemplo clássico disso começa na fase pré-escolar, quando os filhos são disciplinado e os pais querem bater no professor. Filho envolve com droga os pais pagam fiança para soltar o filho, a filha engravida e a vó transforma em babá. Este seria o melhor momento de dizer. Eu te avisei... deixa ele pagar pelo erro para evitar cometer outros erros. Assim ensina a lei de Deus.
II – A FAMÍLIA DE MARDOQUEU
Esta família era expatriada de Israel para a Persa, este local tinha costumes totalmente diferentes da terra dos judeus. Porém, Mardoqueu era temente a Deus não abrindo mão dos princípios estabelecido pela lei divina que o norteavam onde quer que ele fosse. Mardoqueu adotou Ester sua prima como filha em virtude de sua condição de orfandade. Por ocasião da substituição da rainha Vastir por uma outra rainha, este pai conhecendo o potencial de sua filha viu a oportunidade de inscrevê-la no concurso de primeira dama. Ester foi exitosa no concurso não só pela beleza mais também por sua compostura seguindo à risca as orientações de seu pai: “Ester, porém, não declarava a sua parentela e o seu povo, porque Ester cumpria o mandado de Mardoqueu, como quando criara”(2.20). Ficamos impressionados como esta mulher galgando uma posição tão elevado guardou a recomendação de seu pai mesmo depois de casada. Um detalhe também que nos chama muito atenção é o caso deste pai que preocupava como Ester estava sobressaindo em sua função de rainha, embora no anonimato, ou seja, apenas queria seu bem, não visava tirar proveito do posto da filha. Exemplo de conduta de pai que sabe que independentemente de qualquer situação ele continua responsável pelo filho.
III -  HONRAR QUEM TEM HONRA
Um grande equívoco recorrente em nossa geração é viver reivindicando reconhecimento, prestígio e honraria. A verdade é que; quem honrar, recebe honra. Foi justamente isto que ocorreu com esta família a partir do temor de Deus estabelecido como base da educação no lar, ou seja, Deus acima de tudo, ainda que custe a vida. Ester aprendeu na prática com seu pai, por isso o honrava mesmo depois de casada. Quando Mardoqueu não se curvou diante de Hamã o mundo dele e de seu povo virou de ponta- cabeça, foi neste tempo que o temente homem de Deus buscou socorro junto a Deus e sua filha que não hesitou em responder: “Vai, ajunta todos os judeus que existe em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias...e, assim irei ter com o rei, ainda que não é segundo a lei; e, perecendo, pereço”(4.16). Nesta obediência de Ester ao seu pai é que alcançaram êxito diante do rei e de Deus. Quando uma família se dispõe a honrar a Deus e andar em seus caminhos onde quer que eles se encontram o sucesso é garantido. Inculcar estes princípios na mente e no coração dos nossos ente queridos é o maior quinhão que você pode deixar para eles. Pessoas que possui isto internalizados em si mesmo como estilo de vida vai bem em qualquer área. Vale a pena servir a Deus e honrar nossa família.
CONCLUSÃO: Quando tememos a Deus torna mais fácil de obedecer as leis e demais autoridades e o sucesso nos é assegurado. Quando se quebra princípios, enfrentamos enormes dificuldades e para rever o caminho de volta exige muito sacrifício. Por isso é melhor obedecer do que sacrificar. Vamos aprender a ser respeitosos com os nossos e também com os de fora, fazendo valer o ditado popular“educação vem de berço”. Deus te abençoe. Pastor João Serafim.




segunda-feira, 11 de maio de 2020

Mensagem pregada dia 10/05/2020

MENSAGEM: UMA FAMÍLIA EM FUGA
TEXTO.  RUTE 1. 1 – 6

INTRODUÇÃO:  Ao refletir sobre a fuga de Alimeleque da fome percebemos que muitos chefes de família já fizeram o mesmo e muitos outros continuam fazendo suas fugas buscando salvar a si e aos seus ente queridos das crises. A fuga para muitos é a única alternativa. Porém, existem situações em que devemos analisar a luz das Escrituras sob orientação do Espírito Santo se não é mais apropriado o enfrentamento ou aquietar-se e esperar em Deus. Hoje iremos pensar nesta família que deixou Belém a procura de pão.
I – DEIXANDO A PÁTRIA
Ironicamente Alimeleque deixa Belém que significa casa de pão a procura de pão. Independentemente deste paradoxo, acredito; que não deve ter sido nada fácil para aquela família deixar para trás sua cidade, parentes, seus pertences e relacionamentos para viver em um lugar desconhecido por uma circunstância econômica. Certamente não tem sido fácil para ninguém ter que fugir do seu ambiente natural para aventurar-se em lugares estranhos. Situações estas impostas por causa das circunstâncias econômicas, políticas, fome, perseguição e outras similares... hoje em dia também muitas pessoas deslocam de suas comunidades sob diversas justificativas. A razão apresentada por Alimeleque seria plausível se todos moradores de Belém tivessem fugido para salvar-se com vida. Entretanto, os registros sagrados revelam que a grande maioria preferiram resistir o problema e esperar em Deus. A fuga de Alimeleque resolveu? Pense sobre isto e escolha consultar a Deus antes de sua decisão, seja guiado por Deus e não pelo medo.
II – DECISÃO EM TEMPO DE CRISE
Em tempos de crise exige tomada de decisão. Obviamente desejamos fazer a melhor escolha para amenizar o impacto do problema. Geralmente nestas fases da vida não dispomos de um tempo longo para planejar a melhor saída para evitar prejuízos maiores e no ufa da emergência muitas vezes somos dominados pelas emoções e corremos um sério risco de tomar decisões sob pressão e seguir orientações nada razoável. O segredo não está em seguir a maioria nem tomar decisão isolada. Mas, a experiência nos indica o caminho da orientação divina e buscar o conselho de Deus para situação vivida.  Os estudiosos são unânimes em afirmar que existem três fenômenos que abala a estrutura humana. Que são: Doença, problema financeiro e problema familiar. Quando um destes fatores atinge a pessoa, por mais forte que ela seja, vai mexer com sua estrutura. Não podemos nos iludir com super espiritualidade daqueles que arrogam inatingível, digo que independente de quem quer que seja, tanto homem como mulher pode sentir-se fragilizado; até Elias o super profeta que enfrentou oitocentos e cinquenta falsos profetas sentiu medo. Ouso afirmar que Deus nos fez com estas limitações para revelar o quanto dependemos dele e da ajuda do próximo. Você hoje está decidindo se vai fugir ou enfrentar os seus problemas, até a omissão já é uma decisão.
III – A FAMÍLIA DE ABIMELEQUE  
Uma família de quatro pessoas que sentiram obrigadas a fugir da fome que assolou Belém de Judá no período em que os juízes julgavam Israel. Alimeleque como chefe da família viu como única alternativa fugir para as terras de Moabe para salvar os seus da fome. Esta foi a decisão da família de Alimeleque deixar Belém casa de pão para buscar pão entre os pagãos. Há situações que são temporais, neste caso de Belém era uma delas que exigia deles lembrar das promessas de Deus para com seu povo escolhido. Nesta oportunidade julgo ser de suma importância lembrarmos também das promessas de Deus para com sua igreja: “Confirmando o ânimo dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no reino de Deus” (Atos 14.22). O desafio apostólico é para ficarmos firmes no dia mal revestindo de toda a armadura de Deus. Temos dois problemas reais a ser enfrentado neste ano de 2020: Primeiro é a pandemia e o segundo é a crise econômica. A pergunta é; para onde fugir? Para enfrentar qualquer inimigo exige cuidado, certo?  Vamos fugir ou vestir as armaduras de Deus para enfrentar os inimigos? Alimeleque fugiu e não conseguiu escapar. Porém, seus compatriotas enfrentaram o problema e sobreviveram.
CONCLUSÃO: Não conheço outro tempo na história da igreja onde precisou tanto de buscar de Deus uma direção para enfrentar um problema tão grave de dimensão global como estamos vivendo. Muitos tem fugido da casa de pão (da igreja) local onde Deus  dá provisão e nos ilumina para tomada de decisão. Quando agimos assim a vida torna amarga, precisamos lembrarmos de unirmos nossa família biológica para salvar não só nosso corpo mais também a nossa alma. Sua preocupação com as finanças e saúde física, mas e sua alma, está salva? Melhor lugar ir é para os pés do Senhor.
Deus te abençoe com uma sábia escolha!
 Pastor João Serafim.



segunda-feira, 4 de maio de 2020

Mensagem pregada na rádio ADM no dia 04/05/2020

Caminho, verdade e Vida.
 Texto: Jo14 : 1-6
Introdução
O livro de João, onde esta contida passagem, difere e muito dos evangelhos sinóticos, pois além de ter muitas coisas singulares que os outros não continham, ele era muita vez uma escrita discursiva que apenas uma narrativa da vida de Jesus, Nele se encontra muitas das conversas e discursos feitos pelo Senhor. Assim, os outros Evangelhos preocupou em determinar a genealogia de Jesus, porem João inicia o evangelho mostrando Jesus atuando na criação de tudo Jo 1:2, o Verbo se encarnando, considerado o “evangelho Espiritual” servindo de base complementar e suplementar aos outros Evangelhos.
Assim vemos que até chegar ao capitulo 14 podemos ver a encarnação, a apresentação de Jesus aos judeus e todo povo da época e a partir de Jo 5 até Jo 12 a oposição e rejeição de Jesus como o Messias prometido pelos fariseus e lideres dos Judeus. Dessa forma Jesus passou a preparar os seus discípulos para Seu sacrifício pelos nossos pecados, em um momento que Ele precisava ser consolado e Consolava os seus discípulos que estavam assustados, isso mostra o seu grande amor.
No versículo 6 Jesus declara mais uma vez ser Deus com a Expressão “EU SOU” sendo a Sexta vez no Evangelho de João das sete que existem, expressão essa que causa revolta entre os fariseus por não aceitarem Jesus como Deus ou enviado por Ele.

Jesus é o caminho
Jesus diz haver apenas um caminho e não vários que leve a Deus, e Ele próprio era o caminho, antes de Jesus esse caminho para o pai não existia ou fora destruído na queda do homem no jardim, e nenhum homem foi capaz de reconstruí-la, Jesus reconstruiu esse caminho pois Ele é o próprio caminho e único, ninguém vai ao pai senão pro Ele.
Ele fez um caminho para que, hoje, possamos chegar ao pai, o véu foi rasgado, o muro que fazia separação foi destruído tudo isso por amor. Porem, esse caminho é estreito para estar nele deve haver um esforço (Lc13:24) , não que o esforço nos trará salvação, pois vem pela graça, a graça irresistível é que nos leva a esse caminho não existe salvação a não ser em Jesus (At 4:12), o esforço significa renuncia ao orgulho e ao pecado e da oposição do mundo e de satanás à Cristo.

Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.
O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.

Porque existe apenas um mediador entre Deus, não existe nenhum outro ser que pagou o preço pela redenção da humanidade que possa mediar com Deus a nosso favor por todas as nossas transgressões.
Mas na vida existem apenas dois caminhos (MT 7:13-14), caminho largo e o estreito, onde o caminho estreito é o caminho que é levado apenas pela fé onde encontramos verdadeiramente a porta estreita, ou a porta das ovelhas que é Jesus, é o caminho exigente da piedade e da santificação onde são poucos os que se acertam nesse caminho.
O caminho espaçoso se confunde com o caminho estreito, pois muitos acham estar no caminho correto, são os caminhos em parecem levar a Deus, mas continuam em pecados, onde acham que por obras podem alcançar a Salvação, o Caminho que muitas igrejas tem levado as ovelhas quando deixa o mundo tomar a direção, no lugar do Espírito Santo, e a bíblia já diz o destino que leva esse caminho largo.
O cristão não pode viver entre esses dois caminhos, assim com em Ml 3:18 mostra a diferença entre o justo e o perverso, o que serve e o que não serve a Deus.

Jesus é a verdade
Única verdade que temos, não existe engano no Senhor. Jesus como a verdade vinda da parte de Deus (Jo1:14) em um mundo onde reinava Satanás e suas mentiras e engano, libertou o homem de se mesmo quando conheceu essa verdade (JO 8:32).
Aquele que conheceu a Verdade o pecado não tem mais poder sobre ele, as escamas que havia em nossos olhos foram tiradas para que pudéssemos ver a realidade que estávamos mortos em nossos delitos e pecados errantes pelo mundo quando Jesus nos tirou do império das trevas e nos transportou para o reino de luz e nos purificou.
Os homens andavam convictos que o caminho que estavam andando o levavam a Deus, mas a Verdade foi manifesta para não andassem mais em trevas, a Verdade e a graça nos Salvou.
Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.

Romanos 6:22
A verdade nos liberta da escravidão do pecado e nos salva, essa é a Verdade de Deus, e a vontade de Deus que todos os homens cheguem ao pleno conhecimento da verdade (1tm 2:4).

Jesus é a vida
Jesus veio para que o homem tenha vida e a tenham em abundância, pois após aceitarmos a Cristo, Ele nos da vida e, principalmente, a promessa de vida eterna, assim como ele disse para Marta Ele é a ressurreição e a vida.
Jesus é o dono da vida e não existe vida fora dele. Assim como esta em Efesios2, Ele nos deu vida quando estávamos mortos nos nossos delitos e pecados, pois o pecado nos matou espiritualmente e só em Jesus temos vida novamente.
Ele é Senhor da Vida que ninguém pode tirar a sua vida se Ele mesmo não a tivesse entregado para libação dos pecados em Jo10:18. Precisamos nos entregar a Ele e aceitar sua morte pelos nossos pecados para a vida fosse renovada em nós (Jo6:53) e possamos alcançar a vida eterna preparada para os que buscam a Deus.

Miss. Geraldo Afonso Paulino




Mensagem pregada dia 03/05/2020

MENSAGEM:  A BASE SÓLIDA PARA UMA FAMÍLIA FELIZ
TEXTO: SL 128
INTRODUÇÃO:  Quando alguém planeja algo para durar muito tempo é preciso pensar em coisas sólidas e na habilidade do construtor no estabelecimento das peças nos devidos lugares, isto se aplica em qualquer empreendimento e âmbito da vida. Em se tratando de família como uma instituição, não foge esta regra elementar das edificações. Considerando a pertinência desta instituição que envolve às partes divina e humana, surge a maior diligência para evitar desmoronamento da edificação. Vamos pensar hoje sobre as bases sólida de uma família feliz.
I -  BUSCANDO A FELICIDADE
Não precisamos de nenhum estudo sociológico para percebermos que o homem se move constantemente a procura de melhoria e bem estar. Neste vai e vem temos os mais variados estilos e filosofias de vida. Existem pessoas que adotam estilo nômade, outros se isolam num sítio, outros buscam destaque social, outros buscam o maior número possível de parceiros sexuais, outros auto se enclausura nos mosteiros, outros fazem votos de pobreza e outros buscam opulência do poder, assim vai desenhando a sociedade caminhando independente de Deus buscando suas satisfações sem sucesso. O salmista defende a inutilidade do trabalho sem a graça de Deus: “Se o Senhor não edificar a casa em vão trabalham os que a edificam” (Sl 127.1). Obviamente este texto não dispensa o esforço humano. Porém, excluir a provisão de Deus é presunção e é mesmo que cavar a própria sepultura. O apóstolo Tiago advertiu: “...Vós não sabeis o que vos sucederá amanhã... Em vez disso, deveis dizer: Se Deus quiser...”(Tg 4.13-17). Quando reconhecemos Deus como autor da vida, dai iremos honrá-lo devidamente por constatar nossas limitações, sem ele nada podemos fazer.
II – O TEMOR DO SENHOR
O escritor sagrado classificado como o homem mais sábio que viveu nesta terra, o rei chamado Salomão definiu que: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria”(Pv1.7). Já o escritor do salmo 128 descreve sobre a felicidade daquele chefe de família que pauta sua vida pelo temor do Senhor. Buscar sucesso é inerente a nossa natureza, independente de lugar, tempo ou nacionalidade o homem prima pela felicidade. Alguns presumem encontrá-la como uma receita de bolo ou supõem que a felicidade humana advêm do reconhecimento/ fama, outros através do dinheiro, pelos diplomas, outros pela aparência... Entretanto, a receita do manual de Deus para a felicidade é simples e praticável; apenas respeitar a Deus e andar em seus caminhos. Como isto é acessível a todos e poucos acertam? A isto explica as escolhas do material empregado na construção da minha casa (vida). Aqueles que escolhem o caminho da renúncia da sua vontade por uma vontade superior seriam o mesmo que passar pela porta estreita fazendo a opção por construir sua casa sobre a rocha que é Jesus. Ele é o caminho, e a verdade e a vida.  

III – ESTRUTURA PARA UM LAR FELIZ
Uma construção sólida exige uma boa base e pilares rígidos. O uso afirmar que a base da construção de uma família feliz é pavimentada pelo o amor. A bíblia afirma que o amor é a maior virtude humana, ou seja, toda e qualquer atitude nossa na construção da nossa família se não for regada com amor pode gerar atritos, o amor funciona como óleo para lubrificar a engrenagem. As construções precisam de colunas e vigas. As quais classificam como a firmeza naquilo que se propõe a fazer sob a direção de Deus.  O texto fala daquele que teme ao Senhor e anda em seus caminhos. Andar nos caminhos do Senhor significa construir nossa casa (Família) debaixo de um projeto. A referência ao temor de Deus diz respeito a leis que ele estabeleceu para nortear nossa vida, seja individual ou social (em família). O que sustenta uma construção é sua estrutura, a beleza arquitetônica e toda ornamentação não suporta as intempéries climáticas, assim também as cerimônias religiosas, aparência, dinheiro, cultura, status não sustenta uma família. O temor do Senhor movido pelo amor, fé e justiça estabelece uma família feliz que suporta os fortes vendavais que estamos expostos em nossa peregrinação terrena. Existe uma promessa para aqueles que pautam suas vidas nas veredas do Senhor; ver a sua terceira geração: “Veja os filhos dos teus filhos”(Sl 128.6). Os filhos dos tementes a Deus pode ficar distante por opção e não por necessidade.

CONCLUSÃO:  Mês de maio é reconhecido por muitos pelo mês da família, se você tem ou não esta concepção não importa para nós no momento, o que nos interessa agora é temos estes princípios para estabelecer uma família com vínculos duradouros por meio da observação das leis de Deus. Temer a Deus e passar estes valores aos seus entes queridos vale mais que ouro e a prata. Resumindo: O que adianta os diplomas sem educação, dinheiro sem amor, casa bela sem paz. Mas, onde existe temor de Deus há tudo de bom e vida abundante. Deus te abençoe. Pastor João Serafim.