quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Mensagem pregada dia 06/12/2020

 

MENSAGEM: O QUE JESUS VIU NA IGREJA DE ESMIRNA

TEXTO: AP. 2.8 -11

 

INTRODUÇÃO: Esta é uma das sete igrejas da Ásia em que o Senhor não apontou nenhum erro em seu diagnóstico emitido através desta carta. Entretanto, o conteúdo desta carta está atrelado ao histórico da cidade ao qual Jesus utilizou muito bem para encorajar aqueles irmãos que enfrentavam perseguições em três frentes; a saber:  Dos judeus, do império romano e de Satanás. Hoje vamos pensar na avaliação de Jesus sobre a realidade desta comunidade em meio a tanta hostilidade.

I – CIDADE DE ESMIRNA

Trata-se de uma cidade milenar e, é tida como símbolo de ressurreição, considerando suas imponentes reconstruções como que ressurgiu das cinzas. Haja vista, que a mesma foi construída mil anos antes de Cristo (1000 a.C.)  e depois foi demolida no ano seiscentos da mesma era. Ficando quatrocentos anos em ruinas. A Esmirna do período apocalíptico foi reconstruída por Lisímaco no ano duzentos antes de Cristo (200 a. C) com uma arquitetura arrojada e moderna, se destacando por seus palácios e teatros. Possuidora de um destacado centro cultural, esportivo e portuário tornou seu comércio um dos mais pujantes da região, com essa relevância comercial atraiu muitos judeus para o local. Vale lembrar também que esta cidade era extremamente subserviente à Roma, no ano cento noventa e cinco (195 a. C.) fez declarações públicas afirmando ser Roma uma deusa e no ano vinte seis (26 d.C.) Esmirna constrói um templo ao Imperador Tibério ao qual era exigido adoração ao mesmo. Com uma população de aproximadamente cem mil (100.000) habitantes e com sua complexidade contextual foi que Jesus avaliou a sua igreja que sofria pressão de todos os lados, ou seja, perseguido pelos judeus, espoliados pelos romanos e presos por Satanás. Ainda bem que Jesus estava vendo e não ficou indiferente ao sofrimento deles.  

II – O QUE JESUS VIU NA IGREJA DE ESMIRNA?

Antes de apontar o que Jesus viu em sua igreja de Esmirna, quero abordar sobre a apresentação dele à mesma, considerando que o conteúdo desta carta tem muito a ver com o contexto histórico da cidade.  Neste versículo 8 ele afirma: Estas coisas diz o primeiro e o último... Para aqueles residentes em Esmirna sempre ficava a dúvida sobre a primazia se era do imperador ou do rei Jesus. Com estas palavras ele deixa claro que ele era, é e sempre será, ou seja, tudo converge nele. Que estive morto e torno a viver. Muitos estavam sendo mortos pelo imperador. Jesus estava afirmando: sou maior que a morte. Posto está apresentação; passamos a destacar o que Jesus viu naquela igreja. Vejamos o versículo 9, Conheço as suas tribulações. Entende-se por tribulação aquela pressão insuportável, era justamente isto que aqueles irmãos estavam passando. Conheço a sua pobreza, Jesus sabia que aquela cidade era rica, mas a membresia daquela igreja eram composta de escravos e pessoas que tiveram seus bens espoliados. Em contraste com esta igreja encontrava-se a de Laudiceia (Ap. 3.17). Jesus não fez nenhuma avaliação negativa desta igreja em meio a tanta hostilidade, eles mantinham-se fiéis a Deus. Diante do exposto: segue os conselhos para os ávidos de obediência.

III – QUEM TEM OUVIDOS, OUÇA O QUE O ESPÍRITO DIZ ÀS IGREJAS.

Nestes quatro versículos, Jesus assevera e alerta aos seus diante dos eminentes tribulação: Não temas as coisas que tens de sofrer:  A primeira perseguição vinha dos judeus que não aceitavam os seguidores do rei Jesus, com isso reunia-se na sinagoga para denunciar os cristãos aos romanos, por isso Jesus os chama de sinagoga de Satanás. Segunda perseguição partia do império romano que não admitia qualquer outro ser chamado de rei e, a adoração deveria ser devotada ao imperador. Por último pelo próprio Satanás que estava por de trás num vendeiro conluio na perseguição da igreja do Senhor. Porém, aqueles que mantinham-se fiéis, mesmo em detrimento da morte receberão a coroa da vida. Jesus conclui afirmando que ao vencedor de modo algum sofrerá os danos da segunda morte. Em 15/02/0055 d.C.  O pastor desta igreja chamado Policarpo, discípulo do apostolo João foi morto queimado por recusar negar Jesus. Antes de ser queimado já tinha sido ameaçado de ser lançado aos leões. No relatório consta que os romanos o amarraram numa estaca, tendo sido apunhalado e depois foi atirado ao fogo, foi quando Policarpo corajosamente enfrentou-os dizendo: “Vocês estão me queimando com um fogo que dura pouco, mas sobre vocês virá o fogo do juízo divino que queimará eternamente”. Ele sabia que a morte física não era o fim. Este discípulo assimilou bem os ensinos de Jesus que não devemos temer nem a morte.

CONCLUSÃO: Vivemos em uma sociedade que desiste das coisas tão facilmente, na primeira ameaça já estão negando seus princípios. Quantos que no primeiro problema conjugal abandona, quebra a aliança, no trabalho, na escola, na igreja na primeira dificuldade pega a bagagem e vaza fora. A luta faz parte e precisamos conscientizar que os vencedores não são aqueles que passam por essa vida sem revés. Vencedores são aqueles que não negociam princípios ainda que lhe custe a vida. Vamos um dia ressurgir. O que Jesus está vendo na Igreja Batista Renascer? Ou o que Ele está vendo em sua vida? Seja forte e siga em frente porque maior é Aquele que está em nós.

Deus te abençoe!

   Pastor João Serafim.     

 

 

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