MENSAGEM: O QUE JESUS VIU NA IGREJA DE ESMIRNA
TEXTO: AP. 2.8 -11
INTRODUÇÃO:
Esta é uma das sete igrejas da Ásia em que o Senhor não apontou nenhum erro em
seu diagnóstico emitido através desta carta. Entretanto, o conteúdo desta carta
está atrelado ao histórico da cidade ao qual Jesus utilizou muito bem para
encorajar aqueles irmãos que enfrentavam perseguições em três frentes; a
saber: Dos judeus, do império romano e
de Satanás. Hoje vamos pensar na avaliação de Jesus sobre a realidade desta
comunidade em meio a tanta hostilidade.
I
– CIDADE DE ESMIRNA
Trata-se
de uma cidade milenar e, é tida como símbolo de ressurreição, considerando suas
imponentes reconstruções como que ressurgiu das cinzas. Haja vista, que a mesma
foi construída mil anos antes de Cristo (1000 a.C.) e depois foi demolida no ano seiscentos da
mesma era. Ficando quatrocentos anos em ruinas. A Esmirna do período
apocalíptico foi reconstruída por Lisímaco no ano duzentos antes de Cristo (200
a. C) com uma arquitetura arrojada e moderna, se destacando por seus palácios e
teatros. Possuidora de um destacado centro cultural, esportivo e portuário
tornou seu comércio um dos mais pujantes da região, com essa relevância comercial
atraiu muitos judeus para o local. Vale lembrar também que esta cidade era
extremamente subserviente à Roma, no ano cento noventa e cinco (195 a. C.) fez
declarações públicas afirmando ser Roma uma deusa e no ano vinte seis (26 d.C.)
Esmirna constrói um templo ao Imperador Tibério ao qual era exigido adoração ao
mesmo. Com uma população de aproximadamente cem mil (100.000) habitantes e com sua
complexidade contextual foi que Jesus avaliou a sua igreja que sofria pressão
de todos os lados, ou seja, perseguido pelos judeus, espoliados pelos romanos e
presos por Satanás. Ainda bem que Jesus estava vendo e não ficou indiferente ao
sofrimento deles.
II
– O QUE JESUS VIU NA IGREJA DE ESMIRNA?
Antes
de apontar o que Jesus viu em sua igreja de Esmirna, quero abordar sobre a
apresentação dele à mesma, considerando que o conteúdo desta carta tem muito a
ver com o contexto histórico da cidade.
Neste versículo 8 ele afirma: Estas
coisas diz o primeiro e o último... Para aqueles residentes em Esmirna
sempre ficava a dúvida sobre a primazia se era do imperador ou do rei Jesus.
Com estas palavras ele deixa claro que ele era, é e sempre será, ou seja, tudo
converge nele. Que estive morto e torno
a viver. Muitos estavam sendo mortos pelo imperador. Jesus estava
afirmando: sou maior que a morte. Posto está apresentação; passamos a destacar
o que Jesus viu naquela igreja. Vejamos o versículo 9, Conheço as suas tribulações. Entende-se por tribulação aquela
pressão insuportável, era justamente isto que aqueles irmãos estavam passando. Conheço a sua pobreza, Jesus sabia que
aquela cidade era rica, mas a membresia daquela igreja eram composta de
escravos e pessoas que tiveram seus bens espoliados. Em contraste com esta
igreja encontrava-se a de Laudiceia (Ap. 3.17). Jesus não fez nenhuma avaliação
negativa desta igreja em meio a tanta hostilidade, eles mantinham-se fiéis a
Deus. Diante do exposto: segue os conselhos para os ávidos de obediência.
III
– QUEM TEM OUVIDOS, OUÇA O QUE O ESPÍRITO DIZ ÀS IGREJAS.
Nestes
quatro versículos, Jesus assevera e alerta aos seus diante dos eminentes tribulação: Não temas as coisas que tens
de sofrer: A primeira perseguição vinha dos judeus que não aceitavam os
seguidores do rei Jesus, com isso reunia-se na sinagoga para denunciar os
cristãos aos romanos, por isso Jesus os chama de sinagoga de Satanás. Segunda perseguição partia do império
romano que não admitia qualquer outro ser chamado de rei e, a adoração deveria
ser devotada ao imperador. Por último
pelo próprio Satanás que estava por de trás num vendeiro conluio na perseguição
da igreja do Senhor. Porém, aqueles que mantinham-se fiéis, mesmo em detrimento
da morte receberão a coroa da vida. Jesus conclui afirmando que ao vencedor de
modo algum sofrerá os danos da segunda morte. Em 15/02/0055 d.C. O pastor desta igreja chamado Policarpo, discípulo
do apostolo João foi morto queimado por recusar negar Jesus. Antes de ser
queimado já tinha sido ameaçado de ser lançado aos leões. No relatório consta
que os romanos o amarraram numa estaca, tendo sido apunhalado e depois foi
atirado ao fogo, foi quando Policarpo corajosamente enfrentou-os dizendo:
“Vocês estão me queimando com um fogo que dura pouco, mas sobre vocês virá o
fogo do juízo divino que queimará eternamente”. Ele sabia que a morte física
não era o fim. Este discípulo assimilou bem os ensinos de Jesus que não devemos
temer nem a morte.
CONCLUSÃO:
Vivemos em uma sociedade que desiste das coisas tão facilmente, na primeira
ameaça já estão negando seus princípios. Quantos que no primeiro problema
conjugal abandona, quebra a aliança, no trabalho, na escola, na igreja na
primeira dificuldade pega a bagagem e vaza fora. A luta faz parte e precisamos
conscientizar que os vencedores não são aqueles que passam por essa vida sem
revés. Vencedores são aqueles que não negociam princípios ainda que lhe custe a
vida. Vamos um dia ressurgir. O que Jesus está vendo na Igreja Batista
Renascer? Ou o que Ele está vendo em sua vida? Seja forte e siga em frente
porque maior é Aquele que está em nós.
Deus te abençoe!
Pastor João Serafim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário