quinta-feira, 22 de abril de 2021

Mensagem pregada dia 18/04/2021

 

MENSAGEM: COMO VIVER OS ÚLTIMOS DIAS?

TEXTO:  1 Pe 4: 7 – 11

 

INTRODUÇÃO: Quando temos uma oportunidade única na vida para algo especial que julgamos ser importante para nós é natural agirmos com muito cuidado para não desperdiçar o momento. Em se tratando do reino de Deus percebemos que estamos caminhando para a reta final da igreja do Senhor aqui na terra. Isto torna visível através do relativismo dos valores morais e também do esfriamento dos fieis como indicou Jesus (Mt. 24.12). Todos estes indícios são prenuncio da volta de Cristo para o arrebatamento de sua igreja. Para não perder a hora, Pedro propõe aos fiéis seguir seus conselhos.

I – PRIMEIRO CONSELHO ( v 7) criterioso e sobriedade

Somos desafiados a ser criteriosos: Isto implica agir de maneira equilibrada de tal forma que aquilo que se propõe a fazer seja alcançado pela diligência empreendida, no caso aqui, é nossa vida eternal. Outro aspecto do conselho aborda sobre a sobriedade que significa agir com ações lúcidas. O oposto de sobriedade é embriaguez. Os ébrios desconsideram os conselhos e agem como loucos em área de risco. Os faltos de lucidez ignoram a situação de risco e brinca com aquilo que exige alto grau de seriedade. No contexto que os crentes leitores desta carta viviam eram de muita perseguição, por isso eles foram orientados a ficar atentos na reta final da jornada deles. Atualmente muitos cristãos estão baixando a guarda quando na verdade deveriam aumentar a vigilância na santidade, não dar lugar para o pecado para que as suas orações sejam válidas. Em tempos difíceis exige de nós mais cautela. Portanto, fiquem atentos.

 II – SEGUNDO CONSELHO ( v 8-9) amor, hospitalidade

 

O amor é muito propagado e pouco executado. Como seguidores de Cristo não podemos adotar as práticas farisaicas de um amor fingido. Em tempos de perseguição, a orientação básica foi amar com ajuda mútua. Em um ambiente de tanta dor, não era nada sensato ficar reivindicando direitos. Em tempos de dificuldades se revela os generosos. Acolher, solidarizar com os necessitados deveria ser uma prática natural do cristão. O cristão deve ser movido por atos de amor que se disponha fazer sem esperar nada em troca, esperando a recompensa apenas de Deus. Existem muitas promessas de Deus para aquele que socorre aos necessitados: “A alma generosa prosperará, e quem dá a beber será dessedentado”, “Quem se compadece do pobre ao Senhor empresta, e este lhe paga o seu benefício” (Pv 11:25, 19:17). Isto nos arremete a lei da semeadura: Quem planta colhe. Em tempos tão estranho, ainda encontramos crentes brigando. Nesta reta final vamos ser mais fraternos e fazer o máximo que pudermos para o próximo, porque isso é o que agrada a Deus.

III – TERCEIRO CONSELHO (v 10 – 11) cuidado na execução da benevolência

Somos instruídos a fazer o bem a todos, sem discriminação. Contudo, precisamos ficarmos atentos quanto a execução destes atos de bondade:

Uma das áreas que precisamos vigiar é quanto a murmuração, a queixa ao peso do dever. Se não formos movidos pelos sentimentos de amor, certamente perderemos a alegria de servir, Jesus afirmou: “...Mais bem-aventurado é dar do que receber” (Atos 20: 35b). Uma segunda área que precisamos vigiar é na autopiedade e ostentação: Isto significa que não precisamos ir além da nossa capacidade, ou seja, devemos nos ater nos limites da graça de Deus, para que depois não fiquemos justificando ter feito um sacrifício incomum buscando recompensa. Por isso, devemos ser movidos pelo amor de Cristo para que neste ambiente de tristeza e escassez não provocar mais dor naqueles que buscam socorro. Quando fazemos para a gloria de Deus por meio de Jesus Cristo iremos acatar os conselhos acima e vidas serão edificadas e o nome do Senhor Jesus Cristo será exaltado. Que Deus tenha misericórdia de sua igreja para fazermos uma leitura pontual destes tempos difíceis.

CONCLUSÃO: Viver com sobriedade e lucidez é a palavra de ordem para nossos dias. O povo encontram-se aflitos e outros como embriagados. Mas, os servos prudentes sabem que é tempo de buscar mais a Deus e praticar os mandamentos do Senhor principalmente com aqueles que fazem parte da nossa rede de relacionamentos. Encerro com conselho do apóstolo Paulo: “Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé” (Gl. 6:10). As vezes queremos ajudar pessoas de longe e esquecemos os necessitados do nosso lado.

Deus te abençoe!

 Pastor João Serafim.

quinta-feira, 15 de abril de 2021

Mensagem pregada na Segunda Igreja Batista Nacional Renascer de Caratinga no aniversário de ordenação de 18 anos do Pastor André de Souza no dia 11/04/2021

 

 MENSAGEM:  DE LÍDER PARA LÍDER –

COMBATER O BOM COMBATE DA FÉ

TEXTO: 1 TM 6: 11 – 16

 

INTRODUÇÃO:  Nas duas cartas escritas a Timóteo, Paulo demonstra preocupação com seu discípulo em três aspectos: O cuidado com as sãs doutrinas, o cuidado com as perseguição e o cuidado com o desânimo. Dado ao contexto domínio pelas filosofias gregas, pelo paganismo e os judaizantes legalistas exigia uma vigilância especial para combater todo este estado de coisa. Para Paulo não bastava apenas combater, era necessário fazer um bom combate.

I -  FORTIFICAR NO SENHOR ( 2 Tm 2. 1)

Timóteo foi uma das testemunhas oculares dos embates que o apóstolo Paulo tinha enfrentado em seu ministério. Na segunda carta o apóstolo faz uma exortação a seu filho na fé para lembrar-lhe o dom recebido e confirmado pela imposição das suas mãos (2 Tm 1:6). Fala também dos desafios enfrentados até aquele momento em que encontrava-se em Roma. O apelo de Paulo agora diante do grande desafio seria fortalecer na graça de Jesus.

        O que seria na prática este fortalecer na graça de Jesus Cristo? É buscar intimidade com o Senhor para suportar as adversidades. O ministério muitas vezes é desafiador e se não houver abundante graça de Deus, não apenas desanimamos, mas, também adoecemos, ou seja, além de desistir, desiste doente. Esta recomendação não se restringe apenas ao ministério pastoral, mas é extensivo às demais funções desenvolvidas no cuidado do corpo de Cristo (igreja). Esta graça é disponibilizada através de uma relação estreita com o mestre num devocional diário bem feito. É do dono da obra que vem a força. “Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus” (Sl 46.4). Uma fonte inesgotável.

II -  TRABALHAR COM DILIGÊNCIA    2: 3 – 6

O discípulo é desafiado a ser aplicado em seu trabalho para que os resultados possam acontecer. Assim Timóteo é convidado a ponderar uma analogia sobre o soldado, o atleta e o lavrador. (Ilustração do fazendeiro). A figura do soldado ilustra muito bem ao ministério. Porque aquele que assume o ministério e não é definido se realmente é isso mesmo seu desejo, ele acaba colocando o ministério em segundo plano. Assim também um soldado é definitivamente proibido acumular cargo, porque ele sempre precisa estar disponível. Ex. imagina um soldado que é convocado para fazer um combate e ele responde que não pode naquele momento por estar fazendo um bico. Assim também, uma família com um membro possesso de demônios convida o pastor para libertar uma vítima do diabo e o pastor responde: no próximo mês vou poder te atender porque agora estou trabalhando na empresa X. dedicação exclusiva é a exigência do ministério. A segunda figura é do atleta: Todos sabemos que um atleta que treina apenas na hora da competição já está derrotado. O evangelho possui normas rígidas que se aplicada na vida diária para que a vitória seja garantida. A terceira figura é do lavrador que é o primeiro a usufruir dos benefícios. Estas instruções são aplicáveis em todas áreas da vida porque estas disciplinas nos arremete a lei da semeadora, ou seja, quem planta colhe. Louvo a Deus pela diligência do pastor André nestes dezoito anos de ministério e dos demais irmãos nos mais diversos ramos de atividades. Deus é fiel.

 

III – VASOS DE HONRA E VASOS DE DESONRA  ( 2: 8 – 13)

Uma das coisas que revela nosso amor por algo é quando dedicamos. Aqui entra aquela máxima: “Aquilo que nós amamos, nós valorizamos”. Isto implica em prioridade. Podemos desonrar o dom de Deus por relativizar a sublimidade do reino do céu, ou seja, comparando com atividade secular, desonrar por falta de temor, desonrar por negar a fé, desonrar por falta de perseverança. Temos alguns exemplos de líderes que entraram pelo caminho do negacionismo ( 2 Tm 2: 20 – 26): Deus nos criou com um propósito e nos capacitou com dons e a expectativa do Criador é que correspondamos a ele. Porém, muitos foram designados; cito: Eva falhou no propósito, Sansão falhou no propósito, rei Saul falhou no propósito, Judas falhou no propósito, desonrando a Deus e segue na lista do apóstolo outras pessoas que não cumpriram o propósito: 4: 9 – 14. Mas, Timóteo foi vaso de honra cumprindo seu ministério seguindo as instruções de seu mentor.

CONCLUSÃO: Na vida tudo que é bom tem um custo, o ministério pastoral tem um custo que passa pelo temor de Deus e honrar as pessoas como imagem e semelhança do Criador. Cuidar da noiva do Cordeiro deve ser considerado uma função da mais alta relevância. Por isso o escritor sagrado afirma que: “Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja”(1 Tm 3.1). Pelo seu grau de grandeza os vocacionados devem andar de modo digno: “Em todo tempo seja alvas as tuas vestes, e jamais falte óleo sobre a tua cabeça” (Ec. 9.8). Deus abençoe a todos em especial ao Pastor André que nesta data oferta ao Senhor este culto de gratidão pela honra de servir como seu Ministro combatendo o bom combate. Pastor João Serafim.      

 

terça-feira, 13 de abril de 2021

Mensagem pregada dia 11/04/2021

 

MENSAGEM: COMO REAGIR A NOTÍCIA DE MORTE

TEXTO:   ISAIAS  38: 1 – 8, 2 CRO. 32: 24-26

 

INTRODUÇÃO:  A realidade da morte é devastadora para quase todo mundo, assim afirmou um médico assistente de paciente terminal, disse mais ainda: “Muitos dos que afirmam não ter medo de morrer, a coragem dura apenas até a morte não ser uma realidade pra ele”. Entre os animais observamos as mais diferentes reações, mas, o homem por ser um animal racional, ou seja, um ser moral que pode definir muitas de suas escolhas reage em situação de risco com muita variação comportamental. Alguns reagem com silêncio, outros com revolta e outros com humilhação. Vamos pensar sobre este assunto intrigante...

I – A LEI DA SOBREVIVÊNCIA

No mundo dos animais geralmente prevalece aquele que tem mais força, em alguns programas apresentado sobre a vida selvagem; observamos: gritos, fuga, resistência da presa diante do devorador ou em situação de risco. Já o homem, enquanto pode, ele tenta esquivar de tudo que põe em risco sua vida. Nas manchetes policiais assistimos com muita frequência o comportamento daqueles que foram apanhados no mal feito se rendendo para não serem executados pelos atiradores sniper ou por seus rivais. Existe uma máxima no mundo que diz; “Se você não pode com seu inimigo, una-se a ele”. Todavia, para o cidadão de bem este conceito está fora de cogitação, considerando que a sobrevivência terrena não é um fim. Mas, como administramos esta transitoriedade terrena da vida e o legado que deixamos faz toda a diferença. Resumindo: Não basta sobreviver; é necessário razões que justifique a vida. Posto isso, reconhecemos que existem uma infinidade de concepções a respeito da vida, o que explica uma série de postura de pessoas furando a fila para vacinar, outros usando a força, outros trapaceando, todos na busca de salvar-se. Com um diagnóstico apresentando de ultimato da vida: Grita-se salva quem puder como num barco naufragando. As cenas mostradas nos corredores dos hospitais nos últimos dias  revelam o quão impotente somos diante da tragédia vivida do Oiapoque/Caburaí ao Chuí no Brasil. Como reagimos a tudo isto? Eis a questão.

II – O VIRÚS DA MORTE CHEGOU PARA EZEQUIAS

Ezequias foi diagnosticado com uma doença mortal. Ao receber a notícia que deveria colocar sua vida em dia, ele humilhou-se com choro diante de Deus, ao suplicar as misericórdias de Deus, ele foi ouvido, alcançando uma sobrevida de quinze anos. Neste episódio aprendemos que Deus é misericordioso livrando o rei da morte e livrando seu povo do domínio estrangeiro durante seu governo. Ezequias reagiu assim, humilhando e buscando a Deus. Jacó também quando prestes a morrer reuniu seus filhos e profetizou sobre eles (Gn 49: 1 – 33), O apóstolo Pedro disse: Certo de que estou prestes a deixar este meu tabernáculo, como efetivamente nosso Senhor Jesus Cristo me revelou (2Pe 1: 14), o apóstolo Paulo afirmou: Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado (2 Tm 4.6). Porém, nem todos tiveram a mesma atitude. Alguns revoltaram: O rei Saul suicidou (1 Sm 31.3-5), o rei Asa desviou na hora da morte (2 Cro 16:12). Estes personagens vislumbraram a morte como algo tão real como uma vela que está se desgastando com o fogo acesso. Quando se constata este eminente fato devemos reagir sob a perspectiva das possibilidades de vida e das possibilidades de morte. Esta constatação pode alterar nossas atitudes a depender das nossas convicções espirituais. Se cremos na ressurreição, na justificação do pecador arrependido e num julgamento final, essa crença vai influenciar radicalmente em nossa postura.

III – PARA ONDE CORRER DA MORTE?

Para nos salvar fazemos de tudo, porque amamos a vida. Em tempo de covid 19, existe pessoa que em caso de dormir à noite e ela vir a sonhar com o Casu/hospital, então ela evita dormir à noite seguinte de medo de sonhar novamente. Assim, onde houver uma mínima chance do vírus da morte ser contraído, ela quer passar longe, nesta correria evita-se o supermercado, farmácia, trabalho, igreja, família etc. o medo da morte leva as pessoas reagirem através da fuga, revolta e negacionismo e consciência. Os fugitivos esconde em suas cavernas/fortalezas (máscaras, vacinas ), os revoltados culpa o prefeito, governo do estado, presidente, supremo federal. Os negacionista relativa tudo, e classifica tudo isso como uma grande falácia da imprensa e dos conspiradores. Os conscientes reconhecem a letalidade da doença e da nossa impotência diante da mesma. Os conscientes são sabedores que somos meros mortais, por amor a vida sabe da necessidade de prevenir e não omitir, fazendo a sua parte, sabendo que o bom soldado não foge à luta. Existem aqueles que ao receber um diagnóstico médico fica revoltado contra o profissional de saúde e não volta no consultório. Assim também tem sido a atitude de muitos adotando a revolta, fugindo e negando. Contudo, devemos seguir o caminho da coerência, não temos que ignorar os fatos ou fugir dele, ao contrário, preciso encontrar meios alternativos para enfrentar o problema. Eu, sinceramente não vejo outra alternativa que não seja humilharmos diante de Deus em oração. Ninguém sabe o que fazer, então vamos correr para os pés do Senhor e pedir misericórdia. Fugir da casa de Deus e acreditar apenas na vacina é o caminho do rei Asa. Prefiro tomar a postura do Rei Ezequias.

CONCLUSÃO:  As más notícias estão chegando como que por atacado. Enquanto está chegando para a casa do vizinho não ficamos incomodados. Estamos nos reunindo quer na igreja ou em família sempre criamos a expectativa de receber uma boas notícias. Se tivesse sido anunciado que todos que viesse aqui hoje na igreja sairia imunizado contra o covid 19, certamente estaríamos nos acotovelando buscando espaço aqui no templo. Mas, que tal pensar no vírus mais letal que o convid. A palavra de ordem hoje é: Põe em ordem a sua casa. Como vai sua vida espiritual? qual é o diagnóstico que Deus dá pra você? Não jogue a culpa nos outros, esteja pronto para viver ou morrer porque nosso dia chegará e pode ser hoje.  Jesus perdoa pecados e cura se for seu propósito, isto é uma boa notícia que significa mais que sobrevida, significa vida eterna.

Deus te abençoe!

 Pastor João Serafim.   

 

 

terça-feira, 6 de abril de 2021

Mensagem pregada dia 04/04/2021

 

TEXTO: JESUS NOSSO CORDEIRO PASCOAL

I COR 5:7b  Jo 1:29- Êx: 12: 1-14

 

INTRODUÇÃO: Jesus Cristo é o Cordeiro aprovado por Deus e pelos homens digno de tomar sobre si o pecado de toda humanidade. Pelos seus próprios méritos ao esvaziar-se de seus atributos divinos, fazendo homem e servo, ofertando a si mesmo como resgate por nossos pecados, comprou-nos a liberdade com seu próprio sangue. Dando-nos a libertação dos pecados e do opressor – o Diabo. Esta foi a mensagem que ouvi em 29/03/1988 em Governador Valadares. A partir de então, acho justo celebrar a minha páscoa em Cristo Jesus. Convido você pensar sobre o alto preço pago por nosso resgate.

 

I – A PRIMEIRA PÁSCOA CELEBRADA

 

O povo de Israel encontravam-se escravizados a 430 anos no Egito. O Senhor Deus levantou o libertador Moisés (figura de Cristo) para liderar o povo neste processo de libertação. Após a confrontação egípcia de Deus através de seus servos, Faraó continuou resistente, então, o Senhor deu um ultimato anunciando a morte dos primogênitos dos egípcios. Deus instrui os israelitas como se prevenir do eminente juízo. Orientado por Moises e Arão o povo de Deus faz todos os preparativos, sacrificando o cordeiro sem defeito e tomando o sangue deste animal passando nas vigas dos portais. Esta medida preventiva simples pode ter sido alvo de deboche por parte dos egípcios, quem sabe dizendo: quer dizer que este sangue vai impedir a morte? Hoje também muitos zombam da nossa fé, dizendo: Quer dizer que o sangue de Jesus tem poder? Nossa resposta a tudo isso dever ser a nossa perseverança em crer nas misericórdias de Deus. A palavra páscoa significa passagem, em especial para o povo judeu representava a passagem  do exterminador por cima da casa onde houvesse o sangue do cordeiro. Ao seguir a orientação divina foram poupados da morte. A Celebração dos judeus por esta grande libertação é mais do que justa. Mas, nós temos uma razão ainda maior para celebrarmos a nossa libertação em Cristo.

II – JESUS O NOSSO CORDEIRO PASCOAL

A maior descrição da obra redentora da criação encontra-se no capitulo 5 de Apocalipse. Neste texto vemos o lamento do profeta João por não encontrar ninguém digno no céu, na terra e nem embaixo da terra para tomar o livro do desfeche da história da criação. Contudo, foi encontrado um: “E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os  sete selos, e olhei, e eis que estava no meio do trono... Um Cordeiro...”(Ap. 5:5,6). João Batista já tinha descrito Jesus nestes temos: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo. 1.29b). Mas, o depoimento mais contundente sobre a pureza do cordeiro veio da maior autoridade que era o governador Póncio Pilatos que é um tipo de figura de Satanás. O Governador na condição de autoridade máxima afirma categoricamente não haver crime algum em Jesus passivo de morte e ainda acena com um gesto de lavar as mãos demonstrando a inocência de Jesus (Jo.18:38, 19:4, 6, Mt 27:24). Na tradição judaica o cordeiro pascoal ficava separado até o décimo quarto dia sob inspeção, não apresentando nenhum defeito estava aprovado para o sacrifício. No caso de Jesus observamos na narrativa dos evangelhos que em sua última semana de vida, ele foi submetido a diversos questionamentos pelos herodianos, Fariseus e, saduceus e após sua prisão passou por diversos tribunais: três vezes pelo tribunal de Pilatos, três vezes pelo tribunal do Sinédrio (suprema corte de Israel) e passou uma vez no tribunal de Herodes, em ambas as cortes não foi encontrado nada que o incriminasse. Jesus o cordeiro sem defeito.

III – CELEBRANDO A NOSSA LIBERTAÇÃO EM CRISTO

Aprisionados e escravizados como os israelitas no Egito todos nós encontrávamos antes de Jesus apresentar-se como nosso cordeiro pascoal. Eu, há 33 anos atrás tivera meus olhos e ouvidos abertos para estas verdades. Entretanto, a minha libertação foi estabelecida a quase 2000 anos atrás quando Jesus apresentou-se a humanidade de maneira voluntária para mudar nossa situação de escravo em livres e herdeiros filhos de Deus. No Getsêmani Jesus entregou-se voluntariamente aos seus algoz e por causa desta entrega ele muda a história de todo aquele que nele crer. A começar por aquele que foi sentenciado ao seu lado, ao crer em Jesus recebeu a mais bela declaração: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc23:43). Para os judeus a páscoa tinha um significado da libertação da escravidão egípcia, para mim e para muitos outros cristãos que relembram a libertação do pecado, tenha ainda em maior importância. O profundo significado nos arremete as festividades da páscoa, quando o nosso Jesus foi morto por causa dos nossos pecados, à semelhança do cordeiro que com seu sangue proporcionou vida e libertação para o povo hebreu, agora o fez por nós. Antes éramos inimigos de Deus, mas a partir do momento que reconhecemos o sacrifício de Jesus em nosso favor e nos entregamos a ele, tornamo-nos filhos de Deus. Por meio de seu sangue somos libertos dos pecados e da morte.

CONCLUSÃO: Jesus não tinha humanamente falando motivos para dar sua vida pela humanidade. Ele fez isso por amor, porque sabia que esta era única maneira de trazer de volta o homem à Deus. Muitos naqueles dias foram ingratos e até zombaram dele, mas ele nos amou tanto que sendo nós pecadores, ele se entregou por nós. Nenhuma razão a não ser seu grande amor. Um mal feitor e outros que sabiam dos seus pecados reconhecem o alto preço pago e confessa-o como Senhor. O sangue é símbolo da nossa aliança com Deus, há quem despreza como os egípcios e há quem valoriza como os israelitas, de que lado você está?...  O cordeiro já foi morto e você é convidado a participar com as demais famílias. Deus te abençoe! Pastor João Serafim.