MENSAGEM: COMO VIVER OS ÚLTIMOS DIAS?
TEXTO:
1 Pe 4: 7 – 11
INTRODUÇÃO: Quando temos uma oportunidade única na vida para
algo especial que julgamos ser importante para nós é natural agirmos com muito
cuidado para não desperdiçar o momento. Em se tratando do reino de Deus
percebemos que estamos caminhando para a reta final da igreja do Senhor aqui na
terra. Isto torna visível através do relativismo dos valores morais e também do
esfriamento dos fieis como indicou Jesus (Mt. 24.12). Todos estes indícios são
prenuncio da volta de Cristo para o arrebatamento de sua igreja. Para não
perder a hora, Pedro propõe aos fiéis seguir seus conselhos.
I –
PRIMEIRO CONSELHO ( v 7) criterioso e sobriedade
Somos desafiados
a ser criteriosos: Isto implica agir de maneira equilibrada de tal forma que
aquilo que se propõe a fazer seja alcançado pela diligência empreendida, no
caso aqui, é nossa vida eternal. Outro aspecto do conselho aborda sobre a
sobriedade que significa agir com ações lúcidas. O oposto de sobriedade é
embriaguez. Os ébrios desconsideram os conselhos e agem como loucos em área de
risco. Os faltos de lucidez ignoram a situação de risco e brinca com aquilo que
exige alto grau de seriedade. No contexto que os crentes leitores desta carta
viviam eram de muita perseguição, por isso eles foram orientados a ficar
atentos na reta final da jornada deles. Atualmente muitos cristãos estão
baixando a guarda quando na verdade deveriam aumentar a vigilância na
santidade, não dar lugar para o pecado para que as suas orações sejam válidas.
Em tempos difíceis exige de nós mais cautela. Portanto, fiquem atentos.
II –
SEGUNDO CONSELHO ( v 8-9) amor, hospitalidade
O amor é muito
propagado e pouco executado. Como seguidores de Cristo não podemos adotar as
práticas farisaicas de um amor fingido. Em tempos de perseguição, a orientação
básica foi amar com ajuda mútua. Em um ambiente de tanta dor, não era nada
sensato ficar reivindicando direitos. Em tempos de dificuldades se revela os
generosos. Acolher, solidarizar com os necessitados deveria ser uma prática natural
do cristão. O cristão deve ser movido por atos de amor que se disponha fazer
sem esperar nada em troca, esperando a recompensa apenas de Deus. Existem
muitas promessas de Deus para aquele que socorre aos necessitados: “A alma
generosa prosperará, e quem dá a beber será dessedentado”, “Quem se compadece
do pobre ao Senhor empresta, e este lhe paga o seu benefício” (Pv 11:25,
19:17). Isto nos arremete a lei da semeadura: Quem planta colhe. Em tempos tão
estranho, ainda encontramos crentes brigando. Nesta reta final vamos ser mais
fraternos e fazer o máximo que pudermos para o próximo, porque isso é o que agrada
a Deus.
III –
TERCEIRO CONSELHO (v 10 – 11) cuidado na execução da benevolência
Somos instruídos
a fazer o bem a todos, sem discriminação. Contudo, precisamos ficarmos atentos
quanto a execução destes atos de bondade:
Uma das áreas que precisamos vigiar é quanto a murmuração,
a queixa ao peso do dever. Se não formos movidos pelos sentimentos de amor,
certamente perderemos a alegria de servir, Jesus afirmou: “...Mais
bem-aventurado é dar do que receber” (Atos 20: 35b). Uma segunda área que
precisamos vigiar é na autopiedade e ostentação: Isto significa que não
precisamos ir além da nossa capacidade, ou seja, devemos nos ater nos limites
da graça de Deus, para que depois não fiquemos justificando ter feito um
sacrifício incomum buscando recompensa. Por isso, devemos ser movidos pelo amor
de Cristo para que neste ambiente de tristeza e escassez não provocar mais dor
naqueles que buscam socorro. Quando fazemos para a gloria de Deus por meio de
Jesus Cristo iremos acatar os conselhos acima e vidas serão edificadas e o nome
do Senhor Jesus Cristo será exaltado. Que Deus tenha misericórdia de sua igreja
para fazermos uma leitura pontual destes tempos difíceis.
CONCLUSÃO: Viver com sobriedade e lucidez é a palavra de
ordem para nossos dias. O povo encontram-se aflitos e outros como embriagados.
Mas, os servos prudentes sabem que é tempo de buscar mais a Deus e praticar os
mandamentos do Senhor principalmente com aqueles que fazem parte da nossa rede
de relacionamentos. Encerro com conselho do apóstolo Paulo: “Por isso, enquanto
tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família
da fé” (Gl. 6:10). As vezes queremos ajudar pessoas de longe e esquecemos os
necessitados do nosso lado.
Deus te
abençoe!
Pastor João Serafim.