TEXTO: JESUS NOSSO CORDEIRO PASCOAL
I COR 5:7b Jo
1:29- Êx: 12: 1-14
INTRODUÇÃO: Jesus Cristo é o Cordeiro aprovado por Deus e pelos
homens digno de tomar sobre si o pecado de toda humanidade. Pelos seus próprios
méritos ao esvaziar-se de seus atributos divinos, fazendo homem e servo,
ofertando a si mesmo como resgate por nossos pecados, comprou-nos a liberdade
com seu próprio sangue. Dando-nos a libertação dos pecados e do opressor – o
Diabo. Esta foi a mensagem que ouvi em 29/03/1988 em Governador Valadares. A
partir de então, acho justo celebrar a minha páscoa em Cristo Jesus. Convido
você pensar sobre o alto preço pago por nosso resgate.
I – A PRIMEIRA PÁSCOA CELEBRADA
O povo de
Israel encontravam-se escravizados a 430 anos no Egito. O Senhor Deus levantou
o libertador Moisés (figura de Cristo) para liderar o povo neste processo de
libertação. Após a confrontação egípcia de Deus através de seus servos, Faraó
continuou resistente, então, o Senhor deu um ultimato anunciando a morte dos
primogênitos dos egípcios. Deus instrui os israelitas como se prevenir do
eminente juízo. Orientado por Moises e Arão o povo de Deus faz todos os
preparativos, sacrificando o cordeiro sem defeito e tomando o sangue deste
animal passando nas vigas dos portais. Esta medida preventiva simples pode ter
sido alvo de deboche por parte dos egípcios, quem sabe dizendo: quer dizer que
este sangue vai impedir a morte? Hoje também muitos zombam da nossa fé,
dizendo: Quer dizer que o sangue de Jesus tem poder? Nossa resposta a tudo isso
dever ser a nossa perseverança em crer nas misericórdias de Deus. A palavra páscoa significa passagem, em especial
para o povo judeu representava a passagem
do exterminador por cima da casa onde houvesse o sangue do cordeiro. Ao
seguir a orientação divina foram poupados da morte. A Celebração dos judeus por
esta grande libertação é mais do que justa. Mas, nós temos uma razão ainda
maior para celebrarmos a nossa libertação em Cristo.
II –
JESUS O NOSSO CORDEIRO PASCOAL
A maior
descrição da obra redentora da criação encontra-se no capitulo 5 de Apocalipse.
Neste texto vemos o lamento do profeta João por não encontrar ninguém digno no
céu, na terra e nem embaixo da terra para tomar o livro do desfeche da história
da criação. Contudo, foi encontrado um: “E disse-me um dos anciãos: Não chores;
eis aqui o leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o
livro e desatar os sete selos, e olhei,
e eis que estava no meio do trono... Um Cordeiro...”(Ap. 5:5,6). João Batista
já tinha descrito Jesus nestes temos: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado
do mundo (Jo. 1.29b). Mas, o depoimento mais contundente sobre a pureza do
cordeiro veio da maior autoridade que era o governador Póncio Pilatos que é um
tipo de figura de Satanás. O Governador na condição de autoridade máxima afirma
categoricamente não haver crime algum em Jesus passivo de morte e ainda acena
com um gesto de lavar as mãos demonstrando a inocência de Jesus (Jo.18:38,
19:4, 6, Mt 27:24). Na tradição judaica o cordeiro pascoal ficava separado até
o décimo quarto dia sob inspeção, não apresentando nenhum defeito estava
aprovado para o sacrifício. No caso de Jesus observamos na narrativa dos
evangelhos que em sua última semana de vida, ele foi submetido a diversos
questionamentos pelos herodianos, Fariseus e, saduceus e após sua prisão passou
por diversos tribunais: três vezes pelo tribunal de Pilatos, três vezes pelo
tribunal do Sinédrio (suprema corte de Israel) e passou uma vez no tribunal de
Herodes, em ambas as cortes não foi encontrado nada que o incriminasse. Jesus o
cordeiro sem defeito.
III – CELEBRANDO A NOSSA LIBERTAÇÃO EM CRISTO
Aprisionados e escravizados como os israelitas no Egito todos nós
encontrávamos antes de Jesus apresentar-se como nosso cordeiro pascoal. Eu, há
33 anos atrás tivera meus olhos e ouvidos abertos para estas verdades.
Entretanto, a minha libertação foi estabelecida a quase 2000 anos atrás quando
Jesus apresentou-se a humanidade de maneira voluntária para mudar nossa
situação de escravo em livres e herdeiros filhos de Deus. No Getsêmani Jesus
entregou-se voluntariamente aos seus algoz e por causa desta entrega ele muda a
história de todo aquele que nele crer. A começar por aquele que foi sentenciado
ao seu lado, ao crer em Jesus recebeu a mais bela declaração: “Em verdade te
digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc23:43). Para os judeus a páscoa
tinha um significado da libertação da escravidão egípcia, para mim e para
muitos outros cristãos que relembram a libertação do pecado, tenha ainda em
maior importância. O profundo significado nos arremete as festividades da
páscoa, quando o nosso Jesus foi morto por causa dos nossos pecados, à
semelhança do cordeiro que com seu sangue proporcionou vida e libertação para o
povo hebreu, agora o fez por nós. Antes éramos inimigos de Deus, mas a partir
do momento que reconhecemos o sacrifício de Jesus em nosso favor e nos
entregamos a ele, tornamo-nos filhos de Deus. Por meio de seu sangue somos
libertos dos pecados e da morte.
CONCLUSÃO: Jesus não tinha humanamente falando motivos para
dar sua vida pela humanidade. Ele fez isso por amor, porque sabia que esta era
única maneira de trazer de volta o homem à Deus. Muitos naqueles dias foram
ingratos e até zombaram dele, mas ele nos amou tanto que sendo nós pecadores,
ele se entregou por nós. Nenhuma razão a não ser seu grande amor. Um mal feitor
e outros que sabiam dos seus pecados reconhecem o alto preço pago e confessa-o
como Senhor. O sangue é símbolo da nossa aliança com Deus, há quem despreza
como os egípcios e há quem valoriza como os israelitas, de que lado você está?... O
cordeiro já foi morto e você é convidado a participar com as demais famílias.
Deus te abençoe! Pastor João Serafim.
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