terça-feira, 6 de abril de 2021

Mensagem pregada dia 04/04/2021

 

TEXTO: JESUS NOSSO CORDEIRO PASCOAL

I COR 5:7b  Jo 1:29- Êx: 12: 1-14

 

INTRODUÇÃO: Jesus Cristo é o Cordeiro aprovado por Deus e pelos homens digno de tomar sobre si o pecado de toda humanidade. Pelos seus próprios méritos ao esvaziar-se de seus atributos divinos, fazendo homem e servo, ofertando a si mesmo como resgate por nossos pecados, comprou-nos a liberdade com seu próprio sangue. Dando-nos a libertação dos pecados e do opressor – o Diabo. Esta foi a mensagem que ouvi em 29/03/1988 em Governador Valadares. A partir de então, acho justo celebrar a minha páscoa em Cristo Jesus. Convido você pensar sobre o alto preço pago por nosso resgate.

 

I – A PRIMEIRA PÁSCOA CELEBRADA

 

O povo de Israel encontravam-se escravizados a 430 anos no Egito. O Senhor Deus levantou o libertador Moisés (figura de Cristo) para liderar o povo neste processo de libertação. Após a confrontação egípcia de Deus através de seus servos, Faraó continuou resistente, então, o Senhor deu um ultimato anunciando a morte dos primogênitos dos egípcios. Deus instrui os israelitas como se prevenir do eminente juízo. Orientado por Moises e Arão o povo de Deus faz todos os preparativos, sacrificando o cordeiro sem defeito e tomando o sangue deste animal passando nas vigas dos portais. Esta medida preventiva simples pode ter sido alvo de deboche por parte dos egípcios, quem sabe dizendo: quer dizer que este sangue vai impedir a morte? Hoje também muitos zombam da nossa fé, dizendo: Quer dizer que o sangue de Jesus tem poder? Nossa resposta a tudo isso dever ser a nossa perseverança em crer nas misericórdias de Deus. A palavra páscoa significa passagem, em especial para o povo judeu representava a passagem  do exterminador por cima da casa onde houvesse o sangue do cordeiro. Ao seguir a orientação divina foram poupados da morte. A Celebração dos judeus por esta grande libertação é mais do que justa. Mas, nós temos uma razão ainda maior para celebrarmos a nossa libertação em Cristo.

II – JESUS O NOSSO CORDEIRO PASCOAL

A maior descrição da obra redentora da criação encontra-se no capitulo 5 de Apocalipse. Neste texto vemos o lamento do profeta João por não encontrar ninguém digno no céu, na terra e nem embaixo da terra para tomar o livro do desfeche da história da criação. Contudo, foi encontrado um: “E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os  sete selos, e olhei, e eis que estava no meio do trono... Um Cordeiro...”(Ap. 5:5,6). João Batista já tinha descrito Jesus nestes temos: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo. 1.29b). Mas, o depoimento mais contundente sobre a pureza do cordeiro veio da maior autoridade que era o governador Póncio Pilatos que é um tipo de figura de Satanás. O Governador na condição de autoridade máxima afirma categoricamente não haver crime algum em Jesus passivo de morte e ainda acena com um gesto de lavar as mãos demonstrando a inocência de Jesus (Jo.18:38, 19:4, 6, Mt 27:24). Na tradição judaica o cordeiro pascoal ficava separado até o décimo quarto dia sob inspeção, não apresentando nenhum defeito estava aprovado para o sacrifício. No caso de Jesus observamos na narrativa dos evangelhos que em sua última semana de vida, ele foi submetido a diversos questionamentos pelos herodianos, Fariseus e, saduceus e após sua prisão passou por diversos tribunais: três vezes pelo tribunal de Pilatos, três vezes pelo tribunal do Sinédrio (suprema corte de Israel) e passou uma vez no tribunal de Herodes, em ambas as cortes não foi encontrado nada que o incriminasse. Jesus o cordeiro sem defeito.

III – CELEBRANDO A NOSSA LIBERTAÇÃO EM CRISTO

Aprisionados e escravizados como os israelitas no Egito todos nós encontrávamos antes de Jesus apresentar-se como nosso cordeiro pascoal. Eu, há 33 anos atrás tivera meus olhos e ouvidos abertos para estas verdades. Entretanto, a minha libertação foi estabelecida a quase 2000 anos atrás quando Jesus apresentou-se a humanidade de maneira voluntária para mudar nossa situação de escravo em livres e herdeiros filhos de Deus. No Getsêmani Jesus entregou-se voluntariamente aos seus algoz e por causa desta entrega ele muda a história de todo aquele que nele crer. A começar por aquele que foi sentenciado ao seu lado, ao crer em Jesus recebeu a mais bela declaração: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc23:43). Para os judeus a páscoa tinha um significado da libertação da escravidão egípcia, para mim e para muitos outros cristãos que relembram a libertação do pecado, tenha ainda em maior importância. O profundo significado nos arremete as festividades da páscoa, quando o nosso Jesus foi morto por causa dos nossos pecados, à semelhança do cordeiro que com seu sangue proporcionou vida e libertação para o povo hebreu, agora o fez por nós. Antes éramos inimigos de Deus, mas a partir do momento que reconhecemos o sacrifício de Jesus em nosso favor e nos entregamos a ele, tornamo-nos filhos de Deus. Por meio de seu sangue somos libertos dos pecados e da morte.

CONCLUSÃO: Jesus não tinha humanamente falando motivos para dar sua vida pela humanidade. Ele fez isso por amor, porque sabia que esta era única maneira de trazer de volta o homem à Deus. Muitos naqueles dias foram ingratos e até zombaram dele, mas ele nos amou tanto que sendo nós pecadores, ele se entregou por nós. Nenhuma razão a não ser seu grande amor. Um mal feitor e outros que sabiam dos seus pecados reconhecem o alto preço pago e confessa-o como Senhor. O sangue é símbolo da nossa aliança com Deus, há quem despreza como os egípcios e há quem valoriza como os israelitas, de que lado você está?...  O cordeiro já foi morto e você é convidado a participar com as demais famílias. Deus te abençoe! Pastor João Serafim.      

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário