MENSAGEM:
SACRIFÍCIO DE LOUVOR
TEXTO: RM 12: 1-2
INTRODUÇÃO:
Desejo pensar com os irmãos sobre a prática do evangelho sob a perspectiva de
uma mente renovada em Cristo. Os versículos lidos nos arremetem ao passado do
antigo testamento que relata sobre os dois principais sacrifícios: sacrifício
da expiação do pecado e o sacrifício da gratidão. O sacrifício da expiação,
Jesus já fez de uma vez por todas, pelos pecadores. Mas, o sacrifício de
gratidão continua; por isso sugere-se este dever para o presente e o futuro.
Este sacrifício de louvor efetiva-se hoje através dos nossos relacionamentos.
I
– O SACRIFÍCIO DE CRISTO
Nesta
carta encontramos o mais completo tratado teológico onde o apóstolo fala da
criação, queda, redenção e glorificação do homem, isso se mostra do primeiro ao
décimo primeiro capítulo da carta. Antes de abordar o sentido prático do
capítulo 12 que desejo enfatizar para igreja; devo salientar alguns aspectos
dos capítulos que antecedem. No capítulo primeiro afirmar o autor! “Não me
envergonho do evangelho que é o poder de Deus”, e mais, os negacionistas da
existência de Deus serão indesculpáveis mediante as coisas criadas. No segundo
capítulo é feito o confronto com aqueles (judeus) que se utiliza da lei para
justificarem seus erros. No capítulo terceiro é revelado que pela condição
humana todos estão separados da glória de Deus. O quarto capítulo nos mostra o
caminho da fé trilhado pelo patriarca Abraão. No quinto capítulo somos
reconciliados com Deus através do sacrifício de Cristo. No sexto capítulo fomos
sacrificados com Cristo, mortos para o pecado, mas vivos para com Deus. No
sétimo capítulo revela-se o dilema das duas naturezas que apenas em Cristo
podemos sair vitoriosos. No oitavo capítulo temos assegurado que, em Cristo
somos mais que vencedores. No nono capítulo expôe-se a soberania de Deus que é
inquestionável. No decimo capítulo aponta-se o caminho de acesso à redenção. No
décimo primeiro capítulo versículo 32, afirma! “Porque Deus a todos encerrou na
desobediência, a fim de usar de misericórdia para com todos”. Paulo poderia ter
encerrado sua exposição doutrinaria aqui em sua doxologia apontado que tudo irá
convergir em Deus. Mas após apontar o que Deus fez ele passa a mostrar o que
devemos fazer.
II
– SACRIFÍCIO DE GRATIDÃO
Como
já afirmei anteriormente o sacrifício vivo do nosso corpo ao qual Paulo refere
aplica-se aos nossos relacionamentos, apenas neste capítulo irei falar de cinco
relacionamentos deixando de fora o capitulo treze que fala da forma de
relacionar com as autoridades, no capitulo quatorze fala da forma de relacionar
com os fracos na fé, no quinze fala sobre as Escrituras e no dezesseis mostra
na prática como o apóstolos tratou os seus obreiros. Posto isto, voltemos a
capitulo doze: Primeiro vem o relacionamento com Deus – 1-2, segundo relacionar
consigo mesmo – 3 -8, terceiro relacionar com os irmãos – 9 – 16, quarto
relacionamento geral – 16-19, quinto relacionar com os inimigos – 20 -21.
RELACIONAR
COM DEUS – 1 -2: Corpos consagrados, v 2- santo, no capítulo 6 o escritor
faz referência aos membros do nosso corpo.
Você é convidado a ser a oferta. Culto racional – Culto logico:
Coerência entre sua celebração e sua prática de vida do dia a dia. Mente
transformada é não submeter ao padrão do mundo, nosso modelo é Cristo. Qual é a
vontade de Deus? A vontade de Deus se revela a partir da sua obediência.
Portanto, a vontade de Deus não é causa
e sim consequência de uma vida rendida plenamente a Ele.
RELACIONAR
CONSIGO MESMO – 3 – 8: Uma
honesta avaliação de si mesmo v-3, primeiro perigo de pensar si mesmo além
daquilo que realmente você é: encher
demais sua bola, complexo de superioridade, soberbo – gabar de si mesmo. Nem
complexo de inferioridade, quando você rejeita o projeto, está rejeitando o
projetista. Compreensão correta de seus dons espirituais 4-8: diversidades deste
corpo, unidade do corpo. A unidade do corpo de Cristo não é construída pelo
homem, a única tarefa nossa é preservá-la. Não existe cristão de autossuficiente,
eu amo a cabeça (Jesus), mais não suporto o corpo (igreja). Colocar seus dons a
serviço dos irmãos, isso é um sacrifício de gratidão.
RELACIONAR
COM OS IRMÃOS – 9 - 16: Sem hipocrisia (ator) - Sinceridade
–. Discernimento para amar o bem e odiar o mal, versículo 10, amar com o mesmo
amor que amamos nossa família. Preferindo em honram: dar preferência ao
outro. V 11, não seja remisso, lerdos,
servir com entusiasmo. V 12, esperança é aquilo que ainda não chegou. V 13,
generosidade: ajudar, simpatia: sofrer do lado do outro, empatia:
sofrer na pele: v 15, alegrar, chorar. V -6 harmonia – Paulo está entrelaçando
esta comunhão. Sintetizando: ter o
coração aberto amando, ter o bolso aberto v 13, casa aberta v 13b,
hospitalidade – casa que ninguém pode entrar. Lábios abertos v alma aberta v 15,16.
RELACIONAMENTO
COM TODOS OS HOMENS – 17-19 : Retaliar – dificultar a
vida do próximo: Vizinho que aborrece, o colega de trabalho, professor, o
patrão ou empregado, no transito.
RELACIONAR
COM OS INIMIGOS – 20-21: Vingar não é recomendado para o
cristão. O exemplo que temos de José, Jó, Estevão, Jesus. Às brasas vivas aqui
são um peso na consciência daqueles que maquinam o mal. Vença o mal com o bem.
Os membros do corpo de Cristo são diferentes, mas precisam viver em harmonia a
partir desta nova mentalidade. Temos esta recomendação em Rm 14: 16-18.
CONCLUSÃO:
Após a exposição doutrinária, o apóstolo Paulo poderia ter ordenado aos
cristãos de Roma: faça isso, e isso ou faça aquilo e aquilo outro pra agradar a
Deus. Mas ele ensina o caminho da renúncia através do sacrifício como gratidão
por tudo que Cristo fez em amor por nós, sendo nós seus inimigos ele prova seu
amor para conosco enviando seu filho para morrer na cruz. A vontade de Deus
aponta para este sacrifício de renúncia em prol dos nossos irmãos. Assim como
Cristo morreu por nós, também devemos dar a vida pelos nossos irmãos 1Jo 3:16,
assim seremos práticos na obra de Deus. somente com uma mente renovada é
possível fazer este caminho. Deus te abençoe. Pastor João Serafim.
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