quinta-feira, 9 de junho de 2022

Mensagm pregada dia 05/06/2022

 

MENSAGEM: ESCRAVO DA OPINIÃO ALHEIA      

TEXTO: 1ª COR 4: 1 – 5

 

INTRODUÇÃO: Em diversos momentos da nossa caminhada estamos sujeitos a nos tornar escravos da opinião alheia, no sentido de aprovação ou desaprovação de outros. Evidentemente que é importante sermos aprovados diante daqueles que amamos e consideramos ou devemos satisfação. Entretanto, nunca devemos submeter a uma escravidão emocional da opinião dos outros, em detrimento da reprovação superior de Deus.

 

I – CONCEITOS DIVERSIFICADOS

Conta-se a estória que três cegos que foram convidados para descrever sobre um elefante. Colocaram o animal em frente dos três cegos  e disseram-lhes: há um animal na vossa frente. Toque nele e depois digam o que é: Nenhuma daqueles homens tinha tido contato com um elefante antes. Portanto, não faziam a menor idéia de como ele era: O primeiro aproximou-se, tocou numa parte do animal e disse: “que animal esquisito... mais parece com um muro”. O segundo tocou em outra parte e disse: “Pois pra mim se parece com uma cobra”. O terceiro ao tocar-lhe, afirmou: “pra mim parece com uma árvore”. Por fim, um deles resolveu tentar novamente e afirmou categoricamente: Parece mesmo é com  uma corda. Diante disto, observamos tantas opiniões divergentes porque dependendo do ângulo que se vê as coisas podem-se tirar conclusões diferentes.  O ser humano tem “mania de grandeza” quer sempre mostrar quem é ou o que faz de uma maneira que nem sempre condiz com a realidade dos fatos. Isso ocorre porque temos uma preocupação excessiva com a nossa “Autoimagem” o com o que pensam e falam de nós. Muitas das vezes não sabemos quais são as lentes usadas por aqueles que nos rodeiam.

O que é externo muitas vezes, é “mascarado” para aparentar algo melhor ou maior, porém, o externo não é sustentado por longo prazo. Por outro lado, a essência com o tempo será revelado. Nunca queira impressionar a quem quer que seja. Seja autentico.

 

II – OS TRÊS TRIBUNAIS

No texto em pauta observamos a indicação de três tribunais, os quais estamos sujeitos: Primeiro tribunal descrito aqui foi o tribunal humano  V 3. Quer aceite ou não, as pessoas sempre emitiram juízo de valor sobre nossas ações. É importante saber que nem sempre estes juízes de plantão fazem justiça, isto porque eles não tem conhecimento pleno das nossas ações e muito menos das motivações. Portanto a opinião alheia para Paulo não valia nada, por isso que ele afirmou: “Mas para mim não tem a menor importância ser julgado por vocês”(3 a). O segundo tribunal aqui indicado foi o tribunal da consciência (v 4). O apóstolo Paulo estava com a consciência limpa quanto o seu trabalho espiritual desenvolvido junto à comunidade de Coríntios, contudo, estava enfrentando algumas acusações infundadas, mas nem por isso ousou emitir um veredicto final sobre a questão. Muito embora, ele estivesse em paz com sua consciência, preferiu aguardar pelo juízo supremo. O terceiro tribunal indicado foi o tribunal divino, ( v 5). O justo juiz que é Deus conhece nossas ações e motivações, por ser Paulo profundo conhecedor do caráter de Deus e também sabedor do seu procedimento, ele fez questão de desafiar aos coríntios a esperar pelo julgamento divino que haveria de trazer à luz nos intentos dos corações humanos. Na exposição do capitulo anterior fica claro que as obras da luz subsistiram as provas. Todavia, aquelas que visam glamour humano se desfarão com o tempo e fogo. Portanto, devemos buscar o que prevalece...(II Cor 4:18)

 

III – DÊ QUEM ESTAMOS BUSCANDO APROVAÇÃO?

 

Paulo inicia o capitulo 4 dizendo: “Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. ora, além disso, o que requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel (4:1,2). O que estas Escrituras nos diz no sentido prático da vida cristã? Na verdade significa ser “FIEL” no sentido literal da palavra.  É  requerido do “despenseiro” a fidelidade. Qual é a função do despenseiro? Seria prover o alimento para a despensa? Certamente não! O papel do despenseiro é servir o alimento para os convidados da casa. Vamos analisar esta função no âmbito de uma gerencia de um restaurante. Imagina você com incumbência de atender os convidados de uma festa, o patrão lhe passa todas coordenadas para o evento, desde a recepção à despedida, você como um gerente fiel segue a risca a ordem do patrão. Após o termino da festa, alguns clientes começam reclamar, postar nas redes sociais sobre o alimento, ar condicional, talheres, instalações do local, estacionamento... Mas você como gerente fiel, faz o que? Vai falar com o patrão, ao procurá-lo vê nele a aprovação pelo  desempenho no trabalho executado.  A partir daí as opiniões pouco lhe importam. O que acontecem muitas vezes hoje é que damos muito credito as que os pessoas pensam e falam de nós e pouca importância no que Jesus falou. Existe apenas unicamente uma pessoa a qual precisamos nos preocupar com sua aprovação: Jesus Cristo, nosso Senhor. Se Ele nos aprova, não nos importa quem nos desaprova. Agora, se Cristo nos desaprova, não importa quem nos aprova. Pense sobre isso e segue em frente.

 

CONCLUSÃO: Julgo importantíssimo o tribunal da nossa consciência moldado ao padrão das Escrituras, porque Cristo sempre nos irá aprovar conforme os padrões por ele estabelecidos. Veja bem, nossa colocação aqui não é pra você seguir a vida independente do corpo de Cristo ou recusar caminhar fora da autoridade, isto porque toda a aprovação divina tem validação nos princípios eternos. Seja livre em Cristo para moldar sua consciência em Cristo e a quem honra, honra, respeito, respeito.

 

 Deus te abençoe!

 Pastor João Serafim. 

 

 

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