MENSAGEM: ESCRAVO DA OPINIÃO ALHEIA
TEXTO: 1ª COR 4: 1 – 5
INTRODUÇÃO: Em diversos momentos da nossa caminhada estamos
sujeitos a nos tornar escravos da opinião alheia, no sentido de aprovação ou
desaprovação de outros. Evidentemente que é importante sermos aprovados diante
daqueles que amamos e consideramos ou devemos satisfação. Entretanto, nunca
devemos submeter a uma escravidão emocional da opinião dos outros, em
detrimento da reprovação superior de Deus.
I – CONCEITOS DIVERSIFICADOS
Conta-se a
estória que três cegos que foram convidados para descrever sobre um elefante.
Colocaram o animal em frente dos três cegos
e disseram-lhes: há um animal na vossa frente. Toque nele e depois digam
o que é: Nenhuma daqueles homens tinha tido contato com um elefante antes.
Portanto, não faziam a menor idéia de como ele era: O primeiro aproximou-se,
tocou numa parte do animal e disse: “que animal esquisito... mais parece com um
muro”. O segundo tocou em outra parte e disse: “Pois pra mim se parece com uma
cobra”. O terceiro ao tocar-lhe, afirmou: “pra mim parece com uma árvore”. Por
fim, um deles resolveu tentar novamente e afirmou categoricamente: Parece mesmo
é com uma corda. Diante disto,
observamos tantas opiniões divergentes porque dependendo do ângulo que se vê as
coisas podem-se tirar conclusões diferentes.
O ser humano tem “mania de grandeza” quer sempre mostrar quem é ou o que
faz de uma maneira que nem sempre condiz com a realidade dos fatos. Isso ocorre
porque temos uma preocupação excessiva com a nossa “Autoimagem” o com o que
pensam e falam de nós. Muitas das vezes não sabemos quais são as lentes usadas
por aqueles que nos rodeiam.
O que é
externo muitas vezes, é “mascarado” para aparentar algo melhor ou maior, porém,
o externo não é sustentado por longo prazo. Por outro lado, a essência com o
tempo será revelado. Nunca queira impressionar a quem quer que seja. Seja
autentico.
II – OS TRÊS TRIBUNAIS
No texto em
pauta observamos a indicação de três tribunais, os quais estamos sujeitos:
Primeiro tribunal descrito aqui foi o tribunal humano V 3. Quer aceite ou não, as pessoas sempre
emitiram juízo de valor sobre nossas ações. É importante saber que nem sempre
estes juízes de plantão fazem justiça, isto porque eles não tem conhecimento
pleno das nossas ações e muito menos das motivações. Portanto a opinião alheia
para Paulo não valia nada, por isso que ele afirmou: “Mas para mim não tem a
menor importância ser julgado por vocês”(3 a). O segundo tribunal aqui indicado
foi o tribunal da consciência (v 4). O apóstolo Paulo estava com a consciência
limpa quanto o seu trabalho espiritual desenvolvido junto à comunidade de
Coríntios, contudo, estava enfrentando algumas acusações infundadas, mas nem
por isso ousou emitir um veredicto final sobre a questão. Muito embora, ele
estivesse em paz com sua consciência, preferiu aguardar pelo juízo supremo. O
terceiro tribunal indicado foi o tribunal divino, ( v 5). O justo juiz que é
Deus conhece nossas ações e motivações, por ser Paulo profundo conhecedor do
caráter de Deus e também sabedor do seu procedimento, ele fez questão de
desafiar aos coríntios a esperar pelo julgamento divino que haveria de trazer à
luz nos intentos dos corações humanos. Na exposição do capitulo anterior fica
claro que as obras da luz subsistiram as provas. Todavia, aquelas que visam
glamour humano se desfarão com o tempo e fogo. Portanto, devemos buscar o que
prevalece...(II Cor 4:18)
III – DÊ QUEM ESTAMOS BUSCANDO APROVAÇÃO?
Paulo inicia o
capitulo 4 dizendo: “Assim, pois, importa que os homens nos considerem como
ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. ora, além disso, o
que requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel (4:1,2). O
que estas Escrituras nos diz no sentido prático da vida cristã? Na verdade
significa ser “FIEL” no sentido literal da palavra. É
requerido do “despenseiro” a fidelidade. Qual é a função do despenseiro?
Seria prover o alimento para a despensa? Certamente não! O papel do despenseiro
é servir o alimento para os convidados da casa. Vamos analisar esta função no
âmbito de uma gerencia de um restaurante. Imagina você com incumbência de
atender os convidados de uma festa, o patrão lhe passa todas coordenadas para o
evento, desde a recepção à despedida, você como um gerente fiel segue a risca a
ordem do patrão. Após o termino da festa, alguns clientes começam reclamar,
postar nas redes sociais sobre o alimento, ar condicional, talheres,
instalações do local, estacionamento... Mas você como gerente fiel, faz o que?
Vai falar com o patrão, ao procurá-lo vê nele a aprovação pelo desempenho no trabalho executado. A partir daí as opiniões pouco lhe importam.
O que acontecem muitas vezes hoje é que damos muito credito as que os pessoas
pensam e falam de nós e pouca importância no que Jesus falou. Existe apenas
unicamente uma pessoa a qual precisamos nos preocupar com sua aprovação: Jesus
Cristo, nosso Senhor. Se Ele nos aprova, não nos importa quem nos desaprova.
Agora, se Cristo nos desaprova, não importa quem nos aprova. Pense sobre isso e
segue em frente.
CONCLUSÃO: Julgo importantíssimo o tribunal da nossa consciência
moldado ao padrão das Escrituras, porque Cristo sempre nos irá aprovar conforme
os padrões por ele estabelecidos. Veja bem, nossa colocação aqui não é pra você
seguir a vida independente do corpo de Cristo ou recusar caminhar fora da
autoridade, isto porque toda a aprovação divina tem validação nos princípios
eternos. Seja livre em Cristo para moldar sua consciência em Cristo e a quem
honra, honra, respeito, respeito.
Deus te abençoe!
Pastor João Serafim.
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