MENSAGEM: PAIS EM EVOLUÇÃO
TEXTO: Hb 12:4 -13
INTRODUÇÃO: Ser pai sempre foi desafiador, considerando que a arte de ser pai é aprendida praticando. Não existe uma receita ou método funcional para educação dos filhos, e mais, a sociedade é muito dinâmica, ou seja, o método que funcionou para um filho pode não funcionar para outro. Por via de regra, insistimos com as mesmas disciplinas que recebemos dos nossos progenitores. Para um novo tempo aconselha-se uma nova metodologia sem a quebra dos princípios. Quero pensar com vocês nesta data comemorativa sobre a importância de contextualizarmos para acompanharmos nossos filhos.
I – UM
PAI PRESENTE
A indiferença de alguns pais os distanciam dos filhos, violando assim o preceito de Deus que disse: “E vós pais, não provoqueis a vossos filhos à ira” (Ef 6:4ª). Os pais provocam a ira a seus quando não são claros em seus limites, quando abusam da autoridade, ou quando abdicam totalmente dela e também quando são inconsistente requerendo dos filhos um comportamento que eles mesmo não praticam. Tais práticas irritam os filhos. Quando falamos de pais presentes, trata-se daqueles que vão além do abrigo, educação e sustento, mas empenham para forjar em seus filhos o caráter. Um pai visionário sabe incutir na mente de seus filhos que a vida não é apenas a luta pela sobrevivência. Mas, o equilíbrio e bom senso são o tempero ideal na formação dos filhos. Daí vem à importância de reservar um tempo de qualidade para um contato individual com os filhos. Executar tarefas juntos também é um grande investimento. Os pais que não esforçam neste aspecto da vida estão perdendo uma grande oportunidade de deixar marcas positivas em seus filhos. Os filhos aprendem melhor com o exemplo. Por isso não devemos terceirizar a criação de nossos filhos, sejamos um pais presentes.
II – UM PAI VISIONÁRIO
Com os avanços tecnológicos e a evolução galopante, requer de cada um de nós um olhar mais atento para o dinamismo social, como pais, isso não foge a regra. Eu em particular vivo recorrendo à ajuda dos universitários (pedir ajuda dos filhos). Entretanto, não podemos ser ingênuos a ponto de não perceber atitudes e comportamentos anormais daqueles que estão conosco na mesa da refeição. Em toda e qualquer situação devemos como cristãos ser proativo, ir além. Isso requer não só o monitoramento das ações dos nossos filhos, mas também ser uma luz que norteia as eminentes decisões deles. O texto em pauta faz um paralelo entre o pai terreno e o Pai celestial. Embora a correção do pai terreno seja temporária e limitada, nem por isso, ele deixa de aplicá-la e nem é omissão. O nome desta atitude é: amor, mesmo parecendo estranho! O escritor Içami Tiba, autor do livro: “Quem ama educa”, ele defende que pais precisam estabelecer limites para seus filhos se desejar que eles sejam cidadãos de bem no futuro. “Toda disciplina no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacifico aos que tem sido por ela exercitados, fruto da justiça”(Hb 12:11). Mesmos adultos quando somos arguidos não gostamos. Imagina alguém em formação! Um pai que ama e enxerga o futuro de seu filho não omite a correção (Pv 13:24).
III – PRIVILÉGIO E RESPONSABILIDADE
O nosso Pai celestial não permite que vivamos a revelia. Por nos amar, ele estabelece limites para que possamos viver seguros. Ele nos adotou como filhos amados e nos corrige com uma finalidade: “Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participante de sua santidade”(Hb 12:10b). Nós pais terreno não podemos perder de vista esta honra dada aos homens de poder gerar, mas também a responsabilidade de educar filhos pelos preceitos bíblicos e pelo o exemplo. Devemos também alimentar os nossos filhos com as verdades que emanam das Escrituras, a fim de que estes sejam mais filhos de Deus que seus próprios filhos. Infelizmente, pais humanos às vezes falham, mas cada um de nós temos a chance de ter um Pai perfeito.
Pelo sacrifício de Jesus ganhamos Deus como pai, veja as palavras do escritor sagrado: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus... Amados agora somos filhos de Deus...”(1 Jo 3:1-2). Fomos adotados na família de Deus para viver uma relação de amor. Deus é um pai presente, não estamos órfãos, ele quer receber o abraço de seus filhos nesta data comemorativa.
CONCLUSÃO: Geralmente nesta data os filhos lembram de seus pais com presentes, palavras de carinho e afetos. Acredito ser oportuno lembrar daqueles que nos passam exemplo de vida, que junto da nossa mãe, cuidou do nosso crescimento, nossa educação, zelam por nós e nos dão amor e sacrificam por nós . Contudo, devemos lembrar-nos daquele que nos deu a vida. Deus Pai.
Deus te abençoe!
Pr João Serafim
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