segunda-feira, 22 de abril de 2024

Mensagem pregada dia 21/04/2024

 

MENSAGEM: NOSSO DEUS TEM COMPAIXÃO

TEXTO: MC  6 30-44

 

INTRODUÇÃO: Os relatos bíblicos são fartos em falar das compaixões do nosso Deus. Temos um Deus que se compadece de suas criaturas, manifestando seu amor em sua multiforme graça através de Si mesmo e, através de seus agentes (igreja). No texto em pauta veremos esta postura do Criador na prática.

 

I – UMA MULTIDÃO CARENTE-  V 34

Em muitas situações estes encontros de Jesus com as multidões ocorriam por ocasiões das festividades judaicas. Neste caso em especial, esta multidão foi atraída por causa de  sua carência. Jesus estava buscando um local de descanso para sua equipe de trabalho (6 31, 32), porém, a necessidade e a compaixão se aliaram, desconsiderando a necessidade pessoal e prestigiando a necessidade social. Os gritos de socorro sempre foram ouvidos por Deus. Na agenda de Jesus sempre ouve e haverá espaço para atendimento aos que sofrem, nunca deixaram de ser atendidos por: cansaço, ocupação, horário impróprio, férias feriado... não faz parte do expediente de Jesus estas justificativas. Neste episódio Jesus se ocupou em dar lhes o alimento espiritual (6:34c), com isso, a hora avança e percebe-se uma segunda necessidade: O pão físico. Esta provisão podia contar com a participação humana. Alias; tanto o alimento físico e espiritual o homem é convidado a participar na provisão e compartilhamento aos necessitados. Esta é uma lição ensinada aos seguidores de Cristo neste texto.

II – COMPAIXÃO PRÁTICA

O descanso esperado sofreu alteração radical devido à demanda da agenda. A programação de folga tem agora acumulação de atividade estendida até altas horas, com agravo de não possuir o insumo necessário para dar um atendimento ao nível do acostumado. Situação embaraçosa para a equipe que esperava descanso. Mas, aquilo que é dificuldade pra nós, não é para Deus. A preocupação dos discípulos era razoável (6:35,36), afinal seria uma irresponsabilidade despedir aquela multidão de estômago vazio. Em nossa ânsia de fazer o bem sem um direcionamento de Deus com visão meramente humana podemos nos incorrer de complicar a vida das pessoas em vez de solucionar. Contudo, isso não justifica nenhuma omissão da nossa parte, o conselho é fazer o que os discípulos fizeram: foram até Jesus e expuseram o problema. Ver os necessitados e ficar inerte nos denuncia como insensíveis e servos maus. A compaixão prática é que dinamiza nossa visão do reino para vislumbrar soluções que ameniza a dor dos aflitos. Jesus nos convida a levantar a cabeça e contemplar os campos e ver os povos como ovelhas que andam sem rumo. Isso implica apontar o caminho que é Jesus e sermos referências para elas encontrar o caminho para o reino dos céus.

 

III – A IGREJA TEM O QUE O MUNDO PRECISA (6:37)

O mundo não tem nada a oferecer, mas, a igreja tem tudo que este mundo precisa. O que mundo está precisando? O mundo precisa de paz, amor, justiça, paciência, pão, água e direção. Jesus disse aos discípulos: “Dai-lhes vós mesmos de comer”.  O que o mundo precisa já está nas mãos da igreja. A questão é ver aquilo que chega as nossas mãos pelas lentes humanas, quando Deus quer nos mostrar pela lente divina. Neste texto fica claro que os discípulos deveriam participar no atendimento dos necessitados, não era para ficar apenas admirando os ensinos do Mestre. Apenas veremos a multiplicação quando nos dispusermos a compartilhar e, oferecendo aquilo que chega as nossas mãos.  A visão de compaixão nos torna mais sensíveis lançando para longe de nós o cansaço, as doenças, indisposição, a escassez e outras indiferenças próprias da falta de amor. O cristão movido pelo sentimento de compaixão torna uma potência nas mãos de Deus. Na obra de Deus precisamos andar nas pisadas de Jesus.

Quanto à compaixão, observamos que este foi o sentimento que moveu o coração do nosso Senhor que expor a todo tipo de humilhação, hora alegrando com o acesso dos pobres às verdades do evangelho ou  chorando em ver o destino eterno daqueles  que deliberadamente decidiram  rejeitar a oportunidade de escolher a vida (Lc 10:21-24, Mt 23:37-39). Assim como os discípulos participaram na distribuição dos pães recheados de peixe nós também somos desafiados a distribuir o pão espiritual e físico. Jesus é a solução para o mundo, a igreja pode fazer essa ponte através dos seus membros em conexão com Mestre Jesus. Assim sendo muitos milagres aconteceram.

 

CONCLUSÃO: O Senhor Jesus nos encarregou de alimentar a multidão, não adianta justificar com cansaço, falta de recurso, falta de habilidade, falta de tempo. Ele vai multiplicar o pouco que você tem para revelar a sua glória ao mundo perdido. Seja uma pessoa movida por compaixão para resgatar aqueles que estão presos às dores impostas pelo inimigo da nossa alma. A chave que destrava a vida é o amor, Jesus nos convida a nos mover em seu amor e obediência ao seu chamado. Disse Jesus: Vinde a mim! Ouça bem, o Mestre te chama. 

Deus te abençoe!

Pastor João Serafim

segunda-feira, 15 de abril de 2024

Mensagem pregada dia 14-04-2024

 

MENSAGEM: UMA MISSÃO COMPARTILHADA

TEXTO:  2 TM 2:1-13.

 

INTRODUÇÃO: Existem inúmeras maneiras de uma pessoa participar dos eventos da vida. Isto é; pode ser como um mero assistente, cooperante,  figurante ou promotor. Em si tratando do reino de Deus somos convidas a ser parte integrante do corpo de Cristo, isso significa que os membros não são partes adicionais, ou seja, temos a função definida. Isto implica que: nenhum membro pode se omitir do seu dever. Desejo pensar com você sobre estas atribuições e recompensas.

 

I – ABENÇOADO PARA ABENÇOAR

Neste texto o apóstolo Paulo usa o pronome possessivo “MEU” para designar o apreço que ele tinha por seu discípulo Timóteo. Por longos anos Paulo investiu na vida de seu aluno. Porém, chegou a hora dele reproduzir o que foi aprendido. Este tratamento além de carinhoso expressa também a responsabilidade de ser testemunha ocular do esforço que exprime o comprometimento de um soldado, a disciplina de um atleta e a recompensa de um lavrador. Posto estes imperativos da diligência que requer dos servos de Cristo, Paulo aponta a razão pela qual ele submete aos diversos sofrimentos: “Por essa razão, tudo suporto por causa dos eleitos, para que também eles obtenham a salvação que está em Cristo Jesus, com eterna glória”(2:10). O primeiro conselho foi: fortalecer na graça do Senhor Jesus, o segundo conselho foi detectar pessoas fiéis e o terceiro conselho foi transmitir o aprendizado a outros que sejam capazes de fazer o mesmo. Os estudiosos afirmam que esta carta foi escrita pouco antes da morte de Paulo, em suas instruções ele procura encorajar seu filho na fé a prosseguir sem hesitar; “Porque Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e moderação.

Não te envergonhas, portanto, do testemunho do nosso Senhor, nem do seu encarcerado que sou eu, pelo contrário, participa comigo dos sofrimentos em favor do evangelho, segundo o poder de Deus”(2 Tm 1:7,8). Em outras palavras, você recebeu agora é o momento pra você repartir.

II – UM ESFORÇO QUE VALE A PENA  2:3-10

Apenas no dicionário que o sucesso vem antes do trabalho, mas, em todas as esferas da vida primeiro vem o trabalho para depois vir o sucesso, no reino de Deus não foge a regra. Paulo convida seu filho na fé a pensar sobre os eminentes sofrimentos sob a perspectiva dos resultados e não de algo incerto. Os resultados foram analisados sobre fatos incontestáveis: primeiro sobre o comprometimento do soldado em buscar satisfazer as ordens de seu comandante, segundo trata da disciplina de um atleta em uma competição que almeja a coroa no pódio e o terceiro trata da árdua tarefa do lavrador para semear. Porém, sendo ele o primeiro a beneficiar do desfrute da colheita. O ensino aqui revela que as coisas não são fáceis, mas, vale à pena. Imagina o agricultor com medo de enfrentar o frio na lavoura na hora de plantar ou colher, ou o atleta com medo dos obstáculos na pista, ou soldado acovardando na guerra. Existem muitas pessoas equivocadas em relação ao reino de Deus, elas pensam que Deus irá fazer por elas aquilo que é atribuição dela. Ou seja, Deus irá fazer aquilo que não podemos fazer. Paulo afirma: “...A palavra de Deus não está algemada” (2:9b). Esta afirmação mostra um homem que não  se vitimiza, nem  esconde atrás das desculpas esfarrapadas. Argumentos  que não se sustem diante do urgente apelo do evangelho para salvar os perdidos. Como temos reagido diante das adversidades? Escondendo ou expondo-nos?

III – A LEI DA SEMADURA     2:11-13

Após as instruções factuais exposta e incentivos para Timóteo a prosseguir desenvolvendo seu talento, chega a hora do confronto: pegar ou largar. Quanto ao plantio e colheita ficam claro que a missão não é uma colônia de férias, lutas, embates, prisões e até morte pode ocorrer. Porém, fica claro também: “Fiel é esta palavra...”(2:11a). Não tem como ser mais claro sobre esta colheita. As condições são postas diante de Timóteo e diante de nós, estas condições vem precedidas da conjunção “SE” que é classificada em nossa língua portuguesa como conjunção condicional, ou seja, impondo-se uma condição para que um fato ocorra.

Em nosso caso, tratamos de corresponder aquele que nos chamou como soldado, atleta e agricultor para desenvolver nossas habilidades e replicar em outros e, que possam fazer o mesmo no que refere o evangelho. A ênfase foi dada para suportar os sofrimentos por causa do Cristo ressuscitado pelo qual Paulo estava enfrentando prisões que depois culminou em sua morte. A fidelidade a esta mensagem implica em si dar por inteiro pra morte ou para a vida, a definição em estar junto dele para o que der e vier nos assegura em seu reinado eterno, se o negarmos, ele também nos negará no último dia. Se formos infiéis, ele permanece fiel. Observe bem, porque Paulo disse estas palavras para seu filho na fé?  Sem exceção, todos nós quando passamos por conflitos, ingratidão e outras dificuldades, passamos a questionar, será que vale a pena ter todo este trabalho por quem não reconhece? Será que Deus está vendo tudo isso? Mas, pode ter certeza:  Fiel é esta palavra: Se perseveramos, com ele reinaremos. Você é um escolhido de Deus para abençoar outros.

 

CONCLUSÃO: O apóstolo Paulo preocupou em ensinar seu filho na fé. Mas, ele não se contentou apenas com as boas instruções dada ao seu discípulo. Ele desejou ir além, visando a continuidade de sua obra. Muitas igrejas têm morrido por falta de preparo das novas gerações. Precisamos pensar além dos nossos filhos biológicos e contemplar o plano de Deus como um todo para todos. Você pode ser esse canal de benção em sua geração.

Deus te abençoe!

Pastor João Serafim.

segunda-feira, 8 de abril de 2024

Mensagem pregada dia 07/04/2024

 

MENSAGEM: O PLANO DE DEUS E A MISSÃO REDENTORA- TEXTO:  JO 17:3, Lc 10:1-20

 

INTRODUÇÃO: Deus planejou revelar aos homens a sua glória de maneira paulatinamente, a começar pela criação, seu povo Israel, profetas, Escrituras Sagradas e por seu Filho Jesus. Esse propósito foi sinalizado pelo seu caráter inerente em atos de bondade que expressa sua natureza de amor em tornarmos não apenas conhecedores, mas, também participantes de seu plano de redenção dos homens. Para execução desta missão Jesus foi enviado ao mundo como o Cordeiro em oferta pela humanidade e comissionou os seus discípulos a fazerem o mesmo por seus irmãos. Vamos pensar sobre essa responsabilidade dos seguidores de Cristo.

I – UM CLAMOR POR TRABALHADORES  LC 10:1,2

O texto enfatiza: “Depois disso”, o Senhor escolheu outros e os  enviou diante de si. Após inúmeras instruções, Jesus reúne seus discípulos e os alerta sobre uma realidade ignorada pela insensibilidade religiosa de todas as épocas; “a aflição das ovelhas”(Mt 9:35-38). O clamor deveria ser pelos (trabalhadores) cordeiros.  Isso porque as ovelhas já estavam nas cidades. A aflição continua ainda hoje esperando assistência daqueles que saíram da fase de cordeirinho e ovelhinha indefesa. Devemos somar coro neste clamor por trabalhadores que se disponham a dar assistência, ao invés de ficar esperando mamadeira e afago de trabalhadores que contempla os campos prontos para colheita, mas se ocupa em oferecer mimos a quem rejeita crescer. Enquanto os lobos estão devorando as ovelhas, por vezes estamos engordando com pastos verdejantes e mais exigentes com aqueles que nos servem. Acredito que precisamos virar essa chave através do nosso olhar missiológico, ou seja, olhar para fora do aprisco e contemplar as ovelhas desamparadas e totalmente perdidas.  

II – COMISSIONADOS A REPRODUZIR O QUE APRENDEMOS

Os discípulos foram designados ir a onde as ovelhas estavam, com a seguinte mensagem: “ Agora o reino de Deus chegou até vocês”(Lc 10:9b). A execução da tarefa espiritual sempre seguirá os mesmos critérios. Primeiro a obediência, bagagem vazia e na autoridade do Senhor (Lc 10:19,  Mc 16:15-18, Atos 1:8). Jesus afirmou: Eu os envio como; “cordeiros no meio de lobos”(10:3), isso significa estar pronto até para morrer. A missão é de Cristo e fomos comissionados por ele a ir, onde as ovelhas estão. Para isso que a execução da missão depende de apenas uma coisa: Obediência à voz daquele que nos desafia a olhar para os campos. Uma vez obedecendo, ele suprirá todas as necessidades, vejam o depoimento daqueles que obedeceram! “Em seguida, Jesus lhes perguntou: “Quando lhes enviei para anunciar as boas-novas  sem dinheiro, sem bolsa de viagem e sem sandália extra, alguma coisa lhes faltou? Não, responderam eles” (Lc 22:35). Em nossos dias criamos uma dependência tão grandes das estruturas religiosas e excluímos Deus que é o dono da missão. Na autoridade do nome do Senhor Jesus podemos desgarrar as ovelhas perdidas que espera por mim e por você que já entendeu a vocação de servir.

 

III - UM  RELATÓRIO DE ALEGRIA    LC 10:17 – 20

Após a execução da missão de visitar as cidades, os discípulos retornaram a Jesus a fim de prestarem o relatório. Tudo foi muito impressionante, até então, aqueles simples seguidores de Jesus apenas tinham assistido os feitos maravilhosos do reino de Deus. Agora, eles passaram de coadjuvante para protagonista da história que promovem o reino de Deus. Os sinais e as maravilhas efetuados por meio de sua obediência a Deus os deixaram impactados e extasiados de alegria. Porém, foram advertidos quanto aos sinais, mas deveriam alegrar-se, antes de tudo por ter seus nomes inscritos nos céus. O que Jesus nos ensina com isso? O que aprendemos é que ele estará conosco e os resultados serão extraordinários. Contudo, muitos destes que contemplam estes sinais vão responder com ingratidão, mas ficarão indesculpáveis no dia do julgamento final.

­­­­­Nove leprosos viraram as costas para Jesus, muitos israelitas foram indiferentes no deserto e os Judas continuam existindo. Jesus também se alegrou com os resultados dos discípulos (Lc 10:21-23). A experiência só é possível àqueles que prontificam dizendo: Eis me aqui. Jesus afirma que há festa no céu quando um pecador se arrepende (Lc 15:10). Você pode promover festa no céu e também na igreja aqui na terra. Quanta honra poder alegrar o coração de Deus anunciando seu plano de redenção aos homens, os anjos e profetas almejaram o que você é convidado ver e fazer. Venha responder o clamor de Deus por trabalhadores.  

 

CONCLUSÃO: O recrutamento dos trabalhadores na seara do Senhor é descrito na parábola de Mateus 20, onde o perfil aponta apenas para o quesito; disponibilidade, ou seja, você quer ser útil no reino de Deus? Se é sim, a sua resposta, deixa o resto com Ele. Preparo, força, saúde, recurso etc. todo suprimento necessário chegará a suas mãos. Deus tem coisas grandes a realizar através de você, você vai impressionar... 

Deus te abençoe!

 Pastor João Serafim.