segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Mensagem pregada dia 17/11/2024

 

MENSAGEM: OS INIMIGOS DO EVANGELHO DE CRISTO

TEXTO: Fl 3:17-4:1

 

INTRODUÇÃO: Em nossos dias existe muita confusão espiritual, onde os pseudos teólogos interpretam as Escrituras a seu bel prazer reivindicando uma revelação exclusiva sem nenhum critério hermenêutico, a contento, visam unicamente alcançar seus intentos nefastos de afastar os incautos da graça do evangelho de Cristo, que passa pela cruz. Neste texto temos a advertência do apóstolo a seguir os bons exemplos.

 

I – EXEMPLOS DE PIEDADE

Na igreja de Felipos existiam muitas pessoas vivendo os ensinos pregado pelo apóstolo Paulo, que podiam ser apontados como referências. Porém, existiam os infiltrados querendo implantar seus ensinos sobre a circuncisão da lei de Moisés (3:2). Paulo faz uma exposição anulando as prerrogativas dos méritos advindo da lei e tributa toda a honra ao sacrifício de Cristo – A justiça de Deus que provem da fé em Cristo. Neste capitulo 3 temos a descrição pessoal do apóstolo Paulo de como ele agiu, abrindo mão dos méritos pessoais e reconhecendo a justiça procedente de Deus. Seu alvo era alcançar a ressurreição dos mortos (3:11) e para isso se propôs a renunciar suas vontades e submeter-se a uma vontade soberana – de Deus. Paulo inicia essa seção dizendo: “A mim não desgosta vos escrever as mesmas coisas” (3;1). Que apesar de suas tribulações relacionadas as prisões, acusações e tenções ligadas aos infiltrados, sentia-se no dever de alegrar-se. Hoje também, devemos nos alegrar independente das confusões teológicas promovida pelos inimigos do evangelho, até porque, apesar da enxurrada de ensinos espúrios, temos acesso as verdades do evangelho, temos sim maus exemplos, mas temos também muitos bons exemplos de homens e mulheres que não negociam os princípios da palavra de Deus. Cabe analisarmos conforme nos recomenda as santas Escrituras: “Julgai todas as coisas e retende o que é bom” (1 Ts 5:21).

 

II – INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO

Os exemplos propostos pelo apóstolo, passa pela cruz, ou seja, a renúncia. Ele se apresenta como modelo, mas desafia aos felipenses a observarem os demais que estão vivendo de acordo com exemplo deixado pelos piedosos. Isso nos leva concluir que existia ali três grupos naquela comunidade: O grupo dos amigos do evangelho que serviam como referência, o grupo de inimigos da cruz e o grupo dos indecisos, ao qual ele dirige estas palavras de advertência. Os indecisos deveriam observar quem realmente estava primando pelo reino dos céus e quem estava priorizando o reino da terra. Esta constatação da existência de um grupo voltado para as coisas terrenas, leva o apóstolo a classifica-los como inimigos da cruz de Cristo. Isto porque, a mensagem destes inimigos consistia em desacreditar os ensinos dos piedosos que defendia a necessidade de abster das obras da carne, enquanto que os tais, defendia que o cristão tinha alcançado o nível de espiritualidade elevada e que o corpo era desprezível e não importava a utilização do mesmo nos apetites carnais. Porém, Paulo, refuta a tese deste grupo que utiliza deste pretexto para dar vasão seus apetites carnais que acaba constituindo-se como seu próprio deus. Os teólogos liberais da nossa era usa do mesmo expediente, procuram desacreditar os mestres que mantém os princípios bíblicos, taxando-os de fundamentalistas, conservadores radicais etc.. Contudo, o modelo está posto, cabe a escolha de cada um. Sem a santificação ninguém verá a Deus. 

III – PROPOSTA DE CÉU NA TERRA, VERDADE OU MENTIRA?

Estou escrevendo esta mensagem com muita preocupação com que tenho visto nos últimos dias. Os teólogos liberais estão disseminando suas mensagens em grande escala anunciando a não existência da salvação eterna e penalidade eterna. Quanto a isso, Paulo chorou (3:19,20) ao ver estes pretenciosos enganando o povo de Deus. Tenho acompanhado alguns teólogos que até pouco tempo atrás tinham uma posição firme quanto ao destino eterno dos santos e dos ímpios, hoje os mesmos estão colocando dúvida quanto à existência do céu e inferno e ouras doutrinas centrais das Escrituras. Vejamos o que Paulo falou sobre o assunto: “Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará nosso corpo humilhado, para ser igual ao corpo de sua glória” (3:20,21). Jesus também disso: “Pois vou preparar-vos lugar” (Jo 14:1-3). Agora eu pergunto, qual é a finalidade destas afirmativas? Hora, se o céu fosse na terra, como iremos encontrar com o Senhor nos ares (1 Ts 4:17)? Estes céticos que desejam viver na libertinagem em nome de Deus estão muito encantados com essa terra. Porém a bíblica afirma categoricamente que tudo isso se desfará com o fogo, e haverá um julgamento final. Eu creio em um novo céu e nova terra. Passa o céu e terra, mas as promessas de Deus permanecem para sempre.

CONCLUSÃO:  Uma coisa me impressiona muito, nas Escrituras estas verdades estão explicitas, os pregadores comprometidos com Deus repetem estas verdades com muita regularidade, mas um simples livreto destes impostores ou uma mensagem deles fazem um estrago assombroso. Que facilidade as pessoas apegam-se a mentira!  É tempo de vigilância dobrada, Jesus está voltando.

 

Deus abençoe você.

Pastor João Serafim.

 

 

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Mensagem pregada dia 03/11/2024

 

MENSAGEM: UMA SENTENÇA SEM CRIME?

TEXTO: JO 18:23 – 19:16.

 

INTRODUÇÃO: Vimemos dias de muitos questionamentos sobre a aplicabilidade e as lacunas existentes nas leis brasileiras, ou até mesmo, a interpretação da lei pelos juristas ocupantes de cargos dos tribunais, onde os direitos básicos dos cidadãos não deveriam ser violados, é para isso que a Lei é criada para que os nossos direitos sejam realmente preservado. Nas Escrituras Sagradas temos o registro de uma situação quando o homicida Barrabás ficara livre para penalizar Jesus de Nazaré inocente de todos os crimes que lhes fora imputado. Vejamos esta história de injustiça.

 

I – A FINALIDADE DAS LEIS   - 2 Tm 1:8 -11

Nenhuma lei é destinada aos justos, e sim aos infratores conforme afirma o texto acima.  Em toda e qualquer sociedade precisa de normas para que os cidadãos possam se nortear a suas práticas de vida sem interferir no direito alheio. Dentro disso, o evangelho de Cristo propõe um princípio da equidade que vai além da razoabilidade; assim definido: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-os também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas” (Mt 7:12). A Lei de Deus é perfeita, porém, as leis humanas nem sempre são imparciais. Em si tratando da nossa lei Magna ( a constituição brasileira de 1988) e novo código civil, código penal, além de existir as referidas ambiguidades, tem também as conveniências de alguns magistrados corruptos (a exceção) que aplica a lei segundo as suas interpretações. A nossa suprema corte tem sido alvo de duras críticas e protestos por ser rápido em absorver criminosos como: André do Rap, líder do pcc e manter encarcerado politico por manifestar insatisfação dos julgamentos no tribunal. Fico assistindo esta queda de braço entre estas instancias de poder: judiciário, executivo e legislativo, ainda como leigo que sou, posso concluir a discrepância entre a lei dos homens e as leis divina. Até mesmo o homem regenerado, nem sempre é assertivo, agora imagina aqueles que agem segundo suas conveniências! Por isso, há um clamor intrínseco por justiça que só virá pelo justo juízo que é Deus. Iremos ver a seguir o episódio de Jesus e Barrabás    

II – UM TRIBUNAL PARCIAL

Jesus foi submetido ao menos quatro tribunais: Tribunal dos homens, tribunal do sinédrio, tribunal de Pilatos, tribunal de Herodes, em ambos as acusações não houve sustentação dos fatos. Qual era o crime imputado sobre Jesus? Por se declarar ser ele o Cristo? (Mt 26:63-66) Sim, este foi o crime justificado pelo promotor de acusação (sumo sacerdote Anás) que protestou rasgando suas vestes alegando que a afirmação de Jesus, ser o Filho de Deus era uma blasfêmia passiva de morte. Esta acusação feita junto ao tribunal romano (Pilatos) não se sustentou e para este juiz, estava claro existir um conluio religioso para tirar Jesus de cena (Mt 27: 18,19). Não bastassem esta injustiça de executar um inocente, foram para outro extremo inocentando o homicida Barrabás de todos os seus crimes (Lc 23:24,25) qualquer semelhança com a corte brasileira; é mera coincidência. As massas ovacionavam gritando: crucifica-o, crucifica-o, Barrabás livre! (Mt 27:20). A impunidade é uma coisa repugnante em todos os aspectos, pois, ela promove o mal feito e inibe a justiça. A premissa do reino de Deus é: “O justo viverá por fé” (Rm 1:17c, Hb 10:38ª, Hc 2:4), a força propulsora dos filhos de Deus em viver a justiça que advém da fé em um Deus perfeitamente justo. Pelo contrário, os filhos de Deus fatalmente desistiriam ao ver tantas injustiças nesta terra onde o maligno impera com a vaidade e orgulho humano. Pilatos, em suas manobras politicas buscando agradar mais a plateia do que agir com sua consciência limpa e agradar a Deus, lavou suas mãos (Mt 7:24) alegando não ter nada a ver com a situação. Sempre houve autoridades assim, que prefere ficar em cima do muro. Porém, Deus irá requerer o sangue dos tais!

III - O JUSTO JUIZ JULGARÁ COM RETA JUSTIÇA - GN 18:25b

Jesus foi criminalizado sem nunca ter cometido pecado algum. O pecado é classificado como um crime diante de Deus. A bíblia afirma expressamente que: “A alma que pecar, essa morrerá “ (Ez 18:20ª). Quando Jesus foi levado diante de Pilatos para lavrar sua sentença. O veredito foi: “Eu não acho nele crime algum” (Jo 18:38, 19:4,6), e por três vezes esta afirmação foi feita por aquele que representava o Satanás, e que Jesus era inocente. Jesus estava naquele tribunal como oferta pelos nossos pecados, para que a justiça de Deus pudessem ser perfeita ao perdoar o pecado do homem sem comprometer a justiça divina; o processo se deu assim: “Não estamos a salvos das garras do pecado só pelo fato de conhecermos os mandamentos de Deus, pois não podemos guarda-los, mas Deus pôs em ação um plano diferente a fim de nos salvar. Ele enviou seu próprio Filho, em corpo humano como o nosso, a fim destruir o controle do pecado sobre nós, dando-se a si mesmo como sacrifício por nossos pecados” (Rm 8:3). Quando estamos pensando em sentença sem crime, a pena de Jesus está fora de cogitação porque Deus condenou nosso crime em seu Filho Jesus.  Jesus no Getsêmani, ele ora ao Pai, pedindo para livrá-lo daquela hora, por saber que iria assumir o peso do pecado de toda humanidade (Mt 26:42, Jo 12:27), ele foi nosso substituto na cruz por sermos dignos de morte por nossos pecados. Aqueles que se prestaram ao inimigo para leva-lo  a esta sentença sofrerá as penalidade ao rigor da lei divina (Atos 3:13-15), onde os covardes não poderão esquivam lavando as mãos como se fosse águas da inocência, levarão no sangue o pecado. Saibam todos que ninguém escapará do tribunal do justo juízo.

CONCLUSÃO: Muitos usam do mesmo expediente de Pilatos, lavando as mãos e esquivando da responsabilidade para ficar bem com todos. Jesus afirmou categoricamente: “Quem comigo não ajunta, espalha” (Mt 12:30b). Portanto, aqueles que andam criticando a postura de Pilatos, líderes religiosos e autoridades e não assumem posição, fazem parte do mesmo time. Nossa palavra hoje é saia de cima do muro e passa para o lado da justa lei de Deus. 

Deus abençoe você. Pastor João Serafim.