MENSAGEM: UMA
SENTENÇA SEM CRIME?
TEXTO: JO 18:23 –
19:16.
INTRODUÇÃO: Vimemos dias de muitos
questionamentos sobre a aplicabilidade e as lacunas existentes nas leis
brasileiras, ou até mesmo, a interpretação da lei pelos juristas ocupantes de
cargos dos tribunais, onde os direitos básicos dos cidadãos não deveriam ser
violados, é para isso que a Lei é criada para que os nossos direitos sejam
realmente preservado. Nas Escrituras Sagradas temos o registro de uma situação
quando o homicida Barrabás ficara livre para penalizar Jesus de Nazaré inocente
de todos os crimes que lhes fora imputado. Vejamos esta história de injustiça.
I – A FINALIDADE DAS LEIS - 2 Tm 1:8 -11
Nenhuma lei é destinada aos justos, e
sim aos infratores conforme afirma o texto acima. Em toda e qualquer sociedade precisa de normas
para que os cidadãos possam se nortear a suas práticas de vida sem interferir
no direito alheio. Dentro disso, o evangelho de Cristo propõe um princípio da
equidade que vai além da razoabilidade; assim definido: “Tudo quanto, pois,
quereis que os homens vos façam, assim fazei-os também a eles; porque esta é a
Lei e os Profetas” (Mt 7:12). A Lei de Deus é perfeita, porém, as leis humanas
nem sempre são imparciais. Em si tratando da nossa lei Magna ( a constituição
brasileira de 1988) e novo código civil, código penal, além de existir as
referidas ambiguidades, tem também as conveniências de alguns magistrados
corruptos (a exceção) que aplica a lei segundo as suas interpretações. A nossa
suprema corte tem sido alvo de duras críticas e protestos por ser rápido em
absorver criminosos como: André do Rap, líder do pcc e manter encarcerado
politico por manifestar insatisfação dos julgamentos no tribunal. Fico assistindo esta queda de braço entre estas instancias
de poder: judiciário, executivo e legislativo, ainda como leigo que sou, posso
concluir a discrepância entre a lei dos homens e as leis divina. Até mesmo o
homem regenerado, nem sempre é assertivo, agora imagina aqueles que agem segundo
suas conveniências! Por isso, há um clamor intrínseco por justiça que só virá
pelo justo juízo que é Deus. Iremos ver a seguir o episódio de Jesus e Barrabás
II – UM TRIBUNAL PARCIAL
Jesus
foi submetido ao menos quatro tribunais: Tribunal dos homens, tribunal do
sinédrio, tribunal de Pilatos, tribunal de Herodes, em ambos as acusações não houve
sustentação dos fatos. Qual era o crime imputado sobre Jesus? Por se declarar
ser ele o Cristo? (Mt 26:63-66) Sim, este foi o crime justificado pelo promotor
de acusação (sumo sacerdote Anás) que protestou rasgando suas vestes alegando
que a afirmação de Jesus, ser o Filho de Deus era uma blasfêmia passiva de
morte. Esta acusação feita junto ao tribunal romano (Pilatos) não se sustentou
e para este juiz, estava claro existir um conluio religioso para tirar Jesus de
cena (Mt 27: 18,19). Não bastassem esta injustiça de executar um inocente,
foram para outro extremo inocentando o homicida Barrabás de todos os seus
crimes (Lc 23:24,25) qualquer semelhança com a corte brasileira; é mera
coincidência. As massas ovacionavam gritando: crucifica-o, crucifica-o,
Barrabás livre! (Mt 27:20). A impunidade é uma coisa repugnante em todos os
aspectos, pois, ela promove o mal feito e inibe a justiça. A premissa do reino
de Deus é: “O justo viverá por fé” (Rm 1:17c, Hb 10:38ª, Hc 2:4), a força
propulsora dos filhos de Deus em viver a justiça que advém da fé em um Deus
perfeitamente justo. Pelo contrário, os filhos de Deus fatalmente desistiriam
ao ver tantas injustiças nesta terra onde o maligno impera com a vaidade e
orgulho humano. Pilatos, em suas manobras politicas buscando agradar mais a
plateia do que agir com sua consciência limpa e agradar a Deus, lavou suas mãos
(Mt 7:24) alegando não ter nada a ver com a situação. Sempre houve autoridades assim, que prefere ficar em cima
do muro. Porém, Deus irá requerer o sangue dos tais!
III - O JUSTO JUIZ JULGARÁ COM RETA
JUSTIÇA - GN 18:25b
Jesus foi criminalizado sem nunca ter
cometido pecado algum. O pecado é classificado como um crime diante de Deus. A
bíblia afirma expressamente que: “A alma que pecar, essa morrerá “ (Ez 18:20ª).
Quando Jesus foi levado diante de Pilatos para lavrar sua sentença. O veredito
foi: “Eu não acho nele crime algum” (Jo 18:38, 19:4,6), e por três vezes esta
afirmação foi feita por aquele que representava o Satanás, e que Jesus era
inocente. Jesus estava naquele tribunal como oferta pelos nossos pecados, para
que a justiça de Deus pudessem ser perfeita ao perdoar o pecado do homem sem
comprometer a justiça divina; o processo se deu assim: “Não estamos a salvos
das garras do pecado só pelo fato de conhecermos os mandamentos de Deus, pois
não podemos guarda-los, mas Deus pôs em ação um plano diferente a fim de nos
salvar. Ele enviou seu próprio Filho, em corpo humano como o nosso, a fim
destruir o controle do pecado sobre nós, dando-se a si mesmo como sacrifício
por nossos pecados” (Rm 8:3). Quando estamos pensando em sentença sem crime, a
pena de Jesus está fora de cogitação porque Deus condenou nosso crime em seu
Filho Jesus. Jesus no Getsêmani, ele ora
ao Pai, pedindo para livrá-lo daquela hora, por saber que iria assumir o peso
do pecado de toda humanidade (Mt 26:42, Jo 12:27), ele foi nosso substituto na
cruz por sermos dignos de morte por nossos pecados. Aqueles que se prestaram ao
inimigo para leva-lo a esta sentença
sofrerá as penalidade ao rigor da lei divina (Atos 3:13-15), onde os covardes não
poderão esquivam lavando as mãos como se fosse águas da inocência, levarão no
sangue o pecado. Saibam todos que ninguém escapará do tribunal do justo juízo.
CONCLUSÃO: Muitos usam do mesmo expediente de Pilatos, lavando as mãos e esquivando da responsabilidade para ficar bem com todos. Jesus afirmou categoricamente: “Quem comigo não ajunta, espalha” (Mt 12:30b). Portanto, aqueles que andam criticando a postura de Pilatos, líderes religiosos e autoridades e não assumem posição, fazem parte do mesmo time. Nossa palavra hoje é saia de cima do muro e passa para o lado da justa lei de Deus.
Deus abençoe você. Pastor João Serafim.
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