segunda-feira, 16 de junho de 2025

Mensagem pregada 15-06-2025

 

MENSAGEM: CRESCENDO EM FÉ

TEXTO: MT 14:13-33

INTRODUÇÃO: Nem sempre nossas expressões de fé se confirmam através das nossas atitudes que exige práticas de fé. Quando há incoerência entre a prática e as palavras, pode nos expor a infantilidade ou a descrença.  Isso aconteceu com os apóstolos e se repete conosco enquanto aprendiz do caminho da fé. Porém, a nossa confiança em Deus precisa avançar para o nível de amadurecimento que revela nosso crescimento em nosso relacionamento com o nosso Deus que é digno de todo crédito. Vejamos como estamos sujeitos a agir assim!

 

I – IGNORANCIA ESPRITUAL

Muitas de nossas dúvidas acontecem em decorrência da nossa falta de conhecimento de Deus. Isso acontece em dois aspectos: Quando uma pessoa não tem conhecimento bastante para distinguir o Deus Eterno dos demais deuses, a sua fé torna relativa e condicionada as frustrações advindas destes fracassos dos outros deuses (Is 36:18-20). Outro aspecto se dá no campo da falta de experiência pessoal com o Deus verdadeiro, mesmo sabendo da sua existência. O fato de saber que existe um único Deus faz pouca diferença (Tg 2:19): “Vocês creem que existe um único Deus? Ora, lembrem-se que os demônios também creem nisso e tremem de terror?”.  Estou expondo aqui este contraste entre os que iguala o poder do Altíssimo às demais divindades e, aqueles que reconhecem a existência de um único Deus. Porém, não têm uma fé prática. Ao longo da minha caminhada já deparei com inúmeras pessoas alegando possuir muita fé. Contudo, nunca leram a bíblia e nem a ouviram. A fé de tais pessoas está embasada naquilo que veem. Mas uma fé racional precisa está embasada nas promessas de Deus em sintonia com a nossa resposta a tais promessas como afirma da palavra de Cristo: “Se alguém me ama, guarda a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada” (Jo 14:23). Assim é correspondida e conhecida por ambas as partes.

 

II – FÉ INFANTILIZADA

Em nossa jornada espiritual por mais que acumulamos experiências estamos sujeitos a carregar conosco um pouco de meninice. Mas isso não pode prevalecer em nossa relação com o nosso Deus, até porque faz parte do plano dele o desenvolvimento espiritual de seus filhos, e não podemos ficar a vida toda alimentado de leite (Hb 5:11-6:3). Os judeus possuíam conhecimento do Deus verdadeiro. Porém, sem segurança. É sobre segurança que desejo trazer a alerta: Veja bem, se eu me dirijo a Deus em oração questionando se ele vai cuidar de mim. Qual seria sua resposta? Ele dirá: Sempre tenho feito isso por você. Pode ser que ele diga: Será que não sabes que sem meu cuidado você não teria chagado até aqui. Nossas experiências deveriam nos colocar em patamares mais elevados. Ao nos dirigir a Deus deveríamos falar: Senhor, eu sei que estarás comigo, estou certo do seu amor e cuidado, tu és a minha provisão. Gosto muito daquele questionamento que Jesus faz aos discípulos na reta final do seu ministério terreno: “Jesus lhes perguntou: “Quando vos mandei sem bolsa, sem alforje e sem sandálias, faltou-vos porventura, alguma coisa? Nada, disseram eles” (Lc 22:35). Em que baseia a minha fé de que Deus está comigo? Devo confiar naquilo que ele  prometeu e na minha sinceridade para com ele (Mt 28:20, Jo 14:23).

III – CHEGA O MOMENTO DE SAIR DO BARCO

O texto que estamos usando como base da mensagem trás o relato de momento extasiante quando os discípulos testemunharam a maravilhosa multiplicação dos pães. Certamente deve ter havido muitas expressões de louvores a Deus e confissões; tais como: Tu és o ungido de Deus, nós confiamos em ti, o Senhor pode todas as coisas...  Porém, diante da tempestade, a fé deles esvaziou totalmente e viram Jesus como um fantasma (Mt 14:24-27). A nossa fé tem data de validade, ou seja, vale apenas para essa vida, na eternidade não precisamos mais de fé. É importante saber que nossa fé periodicamente será provada. A fé verdadeira não imuniza os crentes das adversidades. Até porque a fé se revela nestes momentos. Os discípulos já tinham presenciado prodígios extraordinários, a partir de então, seria o momento deles viverem as suas próprias experiências. Este momento chega para todos seguidores de Jesus, não podemos viver apenas de experiências dos outros, temos que sair do basco: Esse barco pode ser: sair da casa dos pais, sair da empresa, sair para o ministério, sair da zona de conforto. As vezes Deus permite até uma tragédia para acordar seus filhos. O Senhor já nos deu sua palavra de ordem: Ide por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura... O que mais vamos ficar esperando? Em nossa igreja temos uma infinidade de oportunidade para cumprir a grande comissão do evangelho. Departamentos, célula, evangelismo... vem conosco colocar sua fé em ação.

 

CONCLUSÃO:  Acreditar naquilo que é visível não nos diferencia dos ateus. A bíblia afirma que o nosso Deus chama à existência as coisas que não existem (Rm 4:17). Nessa fé que devemos andar seguindo o modelo daquele que foi chamado pai da fé (Abraão). Que Deus nos ajude avançar em nossa confiança nele.

Deus abençoe a todos!

                                                                                                             Pastor João Serafim

segunda-feira, 2 de junho de 2025

Mensagem pregada 01/06/2025

 

MENSAGEM:  LEALDADE, UM CHAMADO CRISTÃO

TEXTO: OSÉIAS 12:6

INTRODUÇÃO:   A lealdade é uma virtude que deve ser cultivada no seio da família biológica e espiritual. Esta virtude está aliada a outras qualidades como fidelidade e honestidade (1 Pe 3:2) e bom caráter. Infelizmente muitas pessoas não são leais com os outros e, as vezes nem com elas mesmas. Este valor é revelado como lidamos com as pessoas, em como cumprimos os nossos compromissos e como somos fiéis aos nossos princípios. Vejamos em termos práticos esse atributo moral chamado lealdade.

I – LEALDADE

Como se define lealdade? Veja o conceito: “Consideração aos preceitos que dizem respeito à honra, à decência e à honestidade. Que honra seus compromissos com retidão e responsabilidade; probidade”.  Ser leal é uma virtude pouco praticada em nossos dias. Infelizmente, em todos os âmbitos da vida, haverá muitos atrativos para a deslealdade devido a corrupção generalizada da sociedade, traições e infidelidades tem ocorrido em grande escala. Mas como cristãos somos desafiados a praticar esse princípio, à luz das Escrituras para alcançarmos as promessas de Deus (Mt 7:12). Ao preconizar essa virtude alcançaremos êxito sobre a inclinação da desonestidade inerente a nossa natureza terena (Sl  1). A lealdade revela o caráter firmado com os valores de Deus. A lealdade é importante para o exercício de outras virtudes como fidelidade e honestidade. Os reflexos da ausência destes valores se veem em todos seguimentos sociais. Contudo, a fonte originaria dessa desumanidade é o resultado dos lares desalinhados com os princípios da Sagradas Escrituras. O reconhecimento dos princípios escriturísticos proporciona uma interação legitima repleta de lealdade, vejamos o exemplo abaixo.

II – EXEMPLO DE LEALDADE - RUTE 1:1-18

No relato bíblico acima, observamos a lealdade de Rute para com sua sogra Noemi. Depois da morte do marido e dos dois filhos, Noemi decidiu voltar para sua terra natal (Belém). Sua nora Rute, também viúva, numa atitude corajosa e confiante, insiste em querer acompanhar a sogra como revela o versículo 16. A lealdade de Rute surpreende e supera os laços de sangue e parentesco, e nos ensina preciosas lições. Rute insistiu em seguir com a sogra ainda que não houvesse laço sanguíneo entre elas e mesmo sem saber o que aguardava na nova terra. Além de laços familiares, havia entre elas diferenças culturais. Mesmo assim, Rute escolheu viver com o povo de sua sogra. Rute e Noemi tinha um vínculo fortíssimo de cumplicidade, que quebrou a barreira do preconceito. Isso só fortaleceu a amizade entre elas. Diante de todos esses laços, o sentimento mais leal foi o amor e o cuidado que Rute nutria pela sogra, importando-se mais com Noemi do que consigo mesma, a ponto de não preocupar com seus próprios interesses e optar em acompanhá-la. Assim, Rute foi direcionada com segurança, impulsionada com firmeza e seguir confiantemente os planos que o Senhor traçaria para sua vida dali em diante. Planos que incluíam que ela fizesse parte da genealogia do Salvador Jesus (Mt 1:5). Onde Rute aprendeu ser leal? Certamente foi no seio da família. Portanto, devemos instruir nossa família neste princípio. Vemos deslealdade em muitos redutos, a começar nos lares: Cônjuges desleais aos votos matrimoniais, assim segue: pais, filhos, patrões, funcionários, alunos e professores, pastores e ovelhas e políticos etc. Porém, os cristãos seguem caminho inverso da sociedade corrompida.

 

III – DESENVOLVENDO AS VIRTUDES - 2 Pe 1:3-11

Em função do pecado o homem tornou a única criatura que precisa ser ensinada para sobreviver. As demais criaturas não passam por escolas. Enquanto o ser humano a duras penas assimila os princípios sociais. No coletivo do reino animal em cada espécie age instintivamente sem conflitos comuns aos humanos. Vejam um exemplo clássico do que eu estou dizendo: “Observa uma colmeia, um formigueiro, pássaros fazendo ninho etc.  Periodicamente os governantes avaliam o comportamento da humanidade através de um marco civilizatório. Os sociólogos estudantes do comportamento humano tiram suas conclusões sobre os avanços da sociedade na proteção dos direitos humanos na garantia dos direitos básicos como: Promoção da igualdade, princípios éticos e morais. Contudo, são esforços meramente humanos que fica muito aquém da proposta divina. O cristão é desafiado a viver piedosamente não por medo de punição ou censura, mas por consciência e capacitação divina para viver livre da corrupção das paixões mundanas ( v 4).  Como e porque devemos apropriarmos dessas promessas? Por causa da sua preciosidade e sua coparticipação da natureza divina.  Nesta coparticipação estão os atributos morais. Bondade, misericórdia, verdade, justiça, amor, lealdade (v – 5-7). Devemos procurar com diligencia agregar estes valores à vida para tornamos produtivos (v – 10). Estas virtudes devem ser aprendidas na vivência. O crescimento nas referidas virtudes torna-se alcançável devido a promessa de capacitação descrita no versículo 3, onde afirma que recebemos poder daquele que nos chamou – Jesus. Portanto, nada de ficar inativo e infrutífero, antes, procuremos crescer nas boas obras e revelando nossa identidade como verdadeiros filhos da luz.

 

CONCLUSÃO: No exercício dessas virtudes como estilo de vida é que nos revela como verdadeiros filhos de Deus. Isso é aprendido, a justiça, gratidão, generosidade e lealdade precisa ser parte do nosso viver cristão. Afinal, os ramos produzem os frutos inerentes ao tronco. Jesus é a videira e nós os ramos. Seja leal a Deus, e Ele te honrará.

Deus te abençoe!

Pastor João Serafim.