MENSAGEM: LEALDADE, UM CHAMADO
CRISTÃO
TEXTO: OSÉIAS 12:6
INTRODUÇÃO: A lealdade é
uma virtude que deve ser cultivada no seio da família biológica e espiritual.
Esta virtude está aliada a outras qualidades como fidelidade e honestidade (1 Pe
3:2) e bom caráter. Infelizmente muitas pessoas não são leais com os outros e,
as vezes nem com elas mesmas. Este valor é revelado como lidamos com as
pessoas, em como cumprimos os nossos compromissos e como somos fiéis aos nossos
princípios. Vejamos em termos práticos esse atributo moral chamado lealdade.
I – LEALDADE
Como se define
lealdade? Veja o conceito: “Consideração aos preceitos que dizem respeito à
honra, à decência e à honestidade. Que honra seus compromissos com retidão e
responsabilidade; probidade”. Ser leal é
uma virtude pouco praticada em nossos dias. Infelizmente, em todos os âmbitos
da vida, haverá muitos atrativos para a deslealdade devido a corrupção
generalizada da sociedade, traições e infidelidades tem ocorrido em grande
escala. Mas como cristãos somos desafiados a praticar esse princípio, à luz das
Escrituras para alcançarmos as promessas de Deus (Mt 7:12). Ao preconizar essa
virtude alcançaremos êxito sobre a inclinação da desonestidade inerente a nossa
natureza terena (Sl 1). A lealdade
revela o caráter firmado com os valores de Deus. A lealdade é importante para o
exercício de outras virtudes como fidelidade e honestidade. Os reflexos da
ausência destes valores se veem em todos seguimentos sociais. Contudo, a fonte
originaria dessa desumanidade é o resultado dos lares desalinhados com os
princípios da Sagradas Escrituras. O reconhecimento dos princípios
escriturísticos proporciona uma interação legitima repleta de lealdade, vejamos
o exemplo abaixo.
II – EXEMPLO DE LEALDADE - RUTE 1:1-18
No relato
bíblico acima, observamos a lealdade de Rute para com sua sogra Noemi. Depois
da morte do marido e dos dois filhos, Noemi decidiu voltar para sua terra natal
(Belém). Sua nora Rute, também viúva, numa atitude corajosa e confiante,
insiste em querer acompanhar a sogra como revela o versículo 16. A lealdade de
Rute surpreende e supera os laços de sangue e parentesco, e nos ensina
preciosas lições. Rute insistiu em seguir com a sogra ainda que não houvesse
laço sanguíneo entre elas e mesmo sem saber o que aguardava na nova terra. Além
de laços familiares, havia entre elas diferenças culturais. Mesmo assim, Rute
escolheu viver com o povo de sua sogra. Rute e Noemi tinha um vínculo
fortíssimo de cumplicidade, que quebrou a barreira do preconceito. Isso só
fortaleceu a amizade entre elas. Diante de todos esses laços, o sentimento mais
leal foi o amor e o cuidado que Rute nutria pela sogra, importando-se mais com
Noemi do que consigo mesma, a ponto de não preocupar com seus próprios
interesses e optar em acompanhá-la. Assim, Rute foi direcionada com segurança,
impulsionada com firmeza e seguir confiantemente os planos que o Senhor
traçaria para sua vida dali em diante. Planos que incluíam que ela fizesse
parte da genealogia do Salvador Jesus (Mt 1:5). Onde Rute aprendeu ser leal?
Certamente foi no seio da família. Portanto, devemos instruir nossa família
neste princípio. Vemos deslealdade em muitos redutos, a começar nos lares:
Cônjuges desleais aos votos matrimoniais, assim segue: pais, filhos, patrões,
funcionários, alunos e professores, pastores e ovelhas e políticos etc. Porém,
os cristãos seguem caminho inverso da sociedade corrompida.
III – DESENVOLVENDO AS VIRTUDES - 2 Pe 1:3-11
Em função do
pecado o homem tornou a única criatura que precisa ser ensinada para
sobreviver. As demais criaturas não passam por escolas. Enquanto o ser humano a
duras penas assimila os princípios sociais. No coletivo do reino animal em cada
espécie age instintivamente sem conflitos comuns aos humanos. Vejam um exemplo
clássico do que eu estou dizendo: “Observa uma colmeia, um formigueiro,
pássaros fazendo ninho etc.
Periodicamente os governantes avaliam o comportamento da humanidade
através de um marco civilizatório. Os
sociólogos estudantes do comportamento humano tiram suas conclusões sobre os
avanços da sociedade na proteção dos direitos humanos na garantia dos direitos
básicos como: Promoção da igualdade, princípios éticos e morais. Contudo, são
esforços meramente humanos que fica muito aquém da proposta divina. O cristão é
desafiado a viver piedosamente não por medo de punição ou censura, mas por
consciência e capacitação divina para viver livre da corrupção das paixões
mundanas ( v 4). Como e porque devemos
apropriarmos dessas promessas? Por causa da sua preciosidade e sua
coparticipação da natureza divina. Nesta
coparticipação estão os atributos morais. Bondade, misericórdia, verdade,
justiça, amor, lealdade (v – 5-7). Devemos procurar com diligencia agregar
estes valores à vida para tornamos produtivos (v – 10). Estas virtudes devem
ser aprendidas na vivência. O crescimento nas referidas virtudes torna-se
alcançável devido a promessa de capacitação descrita no versículo 3, onde
afirma que recebemos poder daquele que nos chamou – Jesus. Portanto, nada de
ficar inativo e infrutífero, antes, procuremos crescer nas boas obras e revelando
nossa identidade como verdadeiros filhos da luz.
CONCLUSÃO: No exercício dessas virtudes como estilo de vida é que
nos revela como verdadeiros filhos de Deus. Isso é aprendido, a justiça,
gratidão, generosidade e lealdade precisa ser parte do nosso viver cristão.
Afinal, os ramos produzem os frutos inerentes ao tronco. Jesus é a videira e
nós os ramos. Seja leal a Deus, e Ele te honrará.
Deus te abençoe!
Pastor João
Serafim.
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