domingo, 23 de agosto de 2015

MENSAGEM PREGADA NA IGREJA DIA 23/08/08, E QUE SERÁ COMPARTILHADA NAS CÉLULAS DIA 27/08/15

MENSAGEM: RECEBENDO OS IRMÃOS DE BRAÇOS ABERTOS TEXTO. RM 15.1 - 7

INTRODUÇÃO: Há muitas razões que nos leva ficar receoso em abrir nosso coração para nossos irmãos em Cristo; dúvida quando a sinceridade dos mesmos, decepção com experiência passada, manifestação de fé incoerente, divergências litúrgicas, enfim são inúmeros justificativas para ficarmos onde estamos e deixar o irmão no seu canto com suas diferenças; Contudo, somos exortados acolher, tendo em vista a edificação como prioridade do corpo de Cristo e não preconizar nossas vontades. O texto acima nos desafia a seguir o exemplo de Cristo que não buscou agradar a si mesmo, mas, agradou aquele que o enviou.

I – NÃO SUPORTO AQUELE IRMÃO
“ Não suporto aquele irmão” esta frase certamente já foi ouvida pela grande maioria dos freqüentadores das nossas igrejas, ao contrário, deveríamos ouvir palavras de apreciação ou no mínimo palavras justificando algum esforço da nossa parte para compreendermos melhor e caminhar juntos com a finalidade da promoção do reino de Deus. O julgamento das ações de alguém sem antes procurar conhecer suas razões e implicações nos leva a um nível extremamente perigoso, onde nos coloca no lugar que só cabe a um, que é Deus. Entre fraquezas e vulnerabilidade cada um tem a sua, colocar-se acima do próximo não é; e nem será prudente, considerando que, Deus não faz acepção de pessoas, Ele permite sermos tratado da mesma maneira que, tratamos aquele que é sua imagem e semelhança (Mt 7.1-5), se achamos as pessoas diferentes com certeza elas também nos acham diferentes, e nesta diferença que encontramos a beleza e sabedoria do Criador, Ele que nos fez assim, para sua glória.

II – ESTIGMA DA VIDA
Cada pessoa carrega consigo a sua história de vida, com os altos e baixos todos registram sua passagem por esta terra. Acontece que algumas pessoas são marcadas (estigmatizadas) pela frustração, decepção, abandono, miséria, violência etc. estas feridas às vezes recebe uma aparente cura, contudo, por debaixo daquela cicatriz há uma situação mal resolvida. Acolher o fraco na fé (Rm 15.1) é ir além de uma saudação “Paz do Senhor irmão”, ou seja, é aceitá-lo como um irmão que, por quem Cristo morreu, e mais, se Cristo o recebeu, independente do que for: quem somos nós para discriminá-lo.      Dentro desta visão de construção individual e edificação do corpo de Cristo é natural encontrarmos pessoas despedaçadas em suas emoções, de tal forma que até mesmo a um elogio ela responde com desafeto, exemplo de pessoa truculenta “ por que você está me falando isto?” “qual seu interesse?” . Foram tão feridas pela vida, que se armam com medo para não ver a cena repetida. Em, via de regra, são pessoas amargas e intransigentes. Todavia, agradou o sábio construtor (Cristo), pegar estas vidas em cacos e remodelá-las para a construção da sua igreja como afirma em sua palavra: “Ora o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo” (Rm 15.13). A fé e a esperança é que nos condiciona a nos relacionar em tamanha diversidade.

III – POR QUE DEVEMOS RECEBER OS IRMÃOS EM CRISTO?
       O apóstolo Paulo ensinou sobre este dever em todos os seus escritos, entre os muitos ensinos, ele destaca o andar de maneira digna da vocação a que fomos chamados. “Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor” ( Ef 4.1-6). Fomos vocacionados para:

a)      Unidade do Espírito: Fomos gerados por obra do Espírito Santo; esta relação de comunhão deve ser mais forte que os meus interesses.

b)      Amor a Jesus: Se Jesus suportou as injúrias injustamente por nossa causa, por que não caminhar a segunda milha com aquele que ainda não assimilou o ensino de Cristo.
 
c)      Um corpo: No reino de Cristo não há duas igrejas, Jesus é cabeça da igreja, não é das igrejas. Depois, temos a afirmação que estamos em processo de crescimento (Ef 4.13).
É importante lembrar que a lei de Cristo preconiza ombrearmos com os nossos irmãos em suas dificuldades, ajudar e ser ajudado, ou seja, ninguém é tão poderoso que não necessita de ajuda e ninguém tão fraco que não possa ajudar o próximo  (Gl. 6:1-6).  
   
CONCLUSÃO: O Senhor nos inseriu em um corpo. Este corpo como um organismo vivo, todos os membros em sua funcionalidade, com atribuições diferentes, não funcionamos bem isoladamente sem a cooperação mutua de cada parte para cumprirmos nosso fim. Quando ajustamos à Cristo como cabeça deste corpo, não teremos o desconforto da rejeição, antes vemos o esforço dos demais membros para uma boa adaptação, onde o nome do Senhor é glorificado. Deus te abençoe. Pastor João Serafim 

Questionário para discussão na célula
  • Por que ficamos receosos em abrir nosso coração para os irmãos?
  • Por que as pessoas julgam sem conhecer?
  • Explique a frase: “Todas as pessoas tem valor para Deus”?
  • Como devemos tratar nossos irmãos?
  • O corpo de Cristo funciona sem unidade?


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