MENSAGEM: O QUESTIONAMENTO SOBRE
O AMOR DE DEUS TEXTO: ML
1.1-2, 6-14
INTRODUÇÃO: Uma das
característica de quem ama é não cobrar ; porque o amor não busca seus próprios
interesses, ao contrario visa o bem estar do outro. Mas, o amor também é
racional podendo apontar suas justificativas através dos seus vestígios
incontestáveis por ser ele; verdade e luz. Quando o Eterno foi questionado
sobre suas atitudes em relação ao seu povo, ele não teve nenhuma dificuldade em
demonstrar o contraditório aos inquiridores cheios de pretensão em sobrepor ao
amor divino. Vejamos as provas e
contra-provas.
I – QUAIS FORAM AS DÚVIDAS DOS
ISRAELITAS?
Dúvida é que
não faltou na pauta dos israelitas. Questionaram a falta de respostas à suas orações,
de não serem amados, ter seus frutos consumidos pelo devorador, cansaço dos
sacrifícios e ser tratado igual aos ímpios. Em seus balancetes viam um saldo
negativo, ou seja, estavam em desvantagem, na cabeça deles, estavam dando muito
e recebendo pouco. Suas cerimônias religiosas os tornavam distintos dos demais
povos. Contudo, os resultados eram pior que dos outros. O questionamento do
ponto de vista contratual era razoável, pois, eles tinha uma aliança, onde as
cláusulas previam uma distinção dentre os demais povos, e o pivô de tudo foi o tão aclamado amor de Deus. Será que
Deus nos ama mesmo? Será que somos realmente diferentes por ter aliança com
Deus? Será que este Deus, que requer exclusividade está atento às nossas ações?
Em suas conclusões fica definido para eles; esta história de Jacó e Esaú já não
cola mais! Será que Deus nos ama mesmo?... Segue se a dúvida até a contestação
divina.
II – DEUS CONTESTA OS ARGUMENTOS
DOS ISRAELITAS
Há um
versículo na bíblia que diz: “Quem és tu, ó homem para discutires com Deus?
porventura pode o objetos perguntar a quem o fez: por que me fizeste assim?”
(Rm 9.21). O Senhor demonstra com fatos o “X” da questão que se tratava da
honra dele que estava em jogo “ O filho honra o pai, e o servo, ao seu senhor.
Se eu sou o Senhor, onde está o respeito
para comigo” ( 1.6).
A partir desta pergunta o Senhor,
os confronta mostrando que desde o sacerdote e, todo o povo estava agindo de
maneira profana e ainda reclamando do tratamento, a despeito disso, o Senhor os
alerta com uma ordem “ Se não ouvirdes e
se não propuserdes no vosso coração dar honra ao meu nome, diz o Senhor dos
Exercitos, enviarei sobre vós a maldição e amaldiçoarei as vossas bençãos...” (
2.2) por causa da atitude deles. O que eles estavam fazendo? Eles comprometiam
em oferecer um animal sadio do rebanho e
oferecia um animal aleijado, cego, farinha com bicho. Estavam usando o altar para
descartar seus produtos defeituosos e
vencidos. Deus prefere não ter pessoa alguma, a ter alguém que faz
avacalhado, porque a imagem de Deus é passada errada “Tomara houvesse entre vós
quem fechasse as portas, para que não acendesse, inútil o fogo do meu altar”
(1.10). Hoje muitos podem estar agindo assim também, descartando coisas e dando
o resto para Deus e indagando será porque não estou sendo ouvido? Fazer do
altar um lixão incorre no perigo da
benção reverter e maldição. Vigia meu amado irmão.
III – O DESAFIO PARA PROSPERAR
O desejo de
Deus permanece imutável para abençoar desde que haja uma mudança de postura
através da sua liberalidade. Posto o desafio, eles questionaram a exigência de
retornarem para Deus; e perguntam: “Em que havemos de tornar?” (3.7c). A resposta
divina foi incisiva: trazendo os dízimos
e ofertas à casa de Deus, assim sendo teriam assegurado a provisão da benção a
prova de medidas incalculáveis. A distinção entre eles e os demais povos
dependeria estritamente deles na
obediência ao mandamento do Senhor, se ocorresse a fidelidade o poderoso
afirma que seria repreendido o devorador e “Todas as nações vos chamarão
felizes...” (3.12). Estas e outras promessas continuam válidas por Deus porque
ele não muda como afirma a sua palavra “Porque eu, o Senhor, não mudo”(3.6).
Nós é que mudamos e muitas vezes para pior e exigimos o melhor. Deus continua
nos desafiando a retornar para ele, não
somente com os bens materiais, mais também com todo o nosso ser, dando a ele o
melhor de nós. Na bíblia sempre vamos encontrar a palavra desafiadora para
oferecermos a Deus de maneira espontânea nossos
membros, nosso coração e nossas ofertas. Deus não rouba como o adversário
que usa de com enganos para subtrair das pessoas. E ainda veremos a diferença
entre o justo e o injusto, entre o que serve a Deus e o que não serve a Deus;
assim diz o Senhor: “...Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o
perverso...” (3.13-18).Se você crer pode investir a sua vida, porque Deus não
fica devendo nada a ninguém.
CONCLUSÃO: Quando passamos pelos percalços da vida somos tentados a
desconfiar do amor de Deus, na maioria das vezes sentimos cobertos de razão.
Mas, o Deus de misericórdia e compaixão sempre nos dá a segunda chance de
refazer nosso caminho de volta e, se realmente você tem uma aliança com Deus
por meio de Jesus Cristo sinta-se seguro que existe uma diferença entre você e
os demais que não honram ao Senhor. Se fores fiel, ainda nesta vida pode ter
uma vida abundante e vida eterna no porvir.
Deus te abençoe.
Pastor João Serafim.