segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Mensagem pregada dia 19/02/2017, e que será compartilhada na célula dia 23/02/2017

MENSAGEM:  O QUESTIONAMENTO SOBRE O AMOR DE DEUS     TEXTO:  ML  1.1-2, 6-14

INTRODUÇÃO:  Uma das característica de quem ama é não cobrar ; porque o amor não busca seus próprios interesses, ao contrario visa o bem estar do outro. Mas, o amor também é racional podendo apontar suas justificativas através dos seus vestígios incontestáveis por ser ele; verdade e luz. Quando o Eterno foi questionado sobre suas atitudes em relação ao seu povo, ele não teve nenhuma dificuldade em demonstrar o contraditório aos inquiridores cheios de pretensão em sobrepor ao amor divino. Vejamos  as provas e contra-provas.

I – QUAIS FORAM AS  DÚVIDAS DOS ISRAELITAS?
Dúvida é que não faltou na pauta dos israelitas. Questionaram a falta de respostas à suas orações, de não serem amados, ter seus frutos consumidos pelo devorador, cansaço dos sacrifícios e ser tratado igual aos ímpios. Em seus balancetes viam um saldo negativo, ou seja, estavam em desvantagem, na cabeça deles, estavam dando muito e recebendo pouco. Suas cerimônias religiosas os tornavam distintos dos demais povos. Contudo, os resultados eram pior que dos outros. O questionamento do ponto de vista contratual era razoável, pois, eles tinha uma aliança, onde as cláusulas previam uma distinção dentre os demais povos, e o pivô de tudo foi o tão aclamado amor de Deus. Será que Deus nos ama mesmo? Será que somos realmente diferentes por ter aliança com Deus? Será que este Deus, que requer exclusividade está atento às nossas ações? Em suas conclusões fica definido para eles; esta história de Jacó e Esaú já não cola mais! Será que Deus nos ama mesmo?... Segue se a dúvida até a contestação divina.
II –  DEUS CONTESTA OS ARGUMENTOS DOS ISRAELITAS
Há um versículo na bíblia que diz: “Quem és tu, ó homem para discutires com Deus? porventura pode o objetos perguntar a quem o fez: por que me fizeste assim?” (Rm 9.21). O Senhor demonstra com fatos o “X” da questão que se tratava da honra dele que estava em jogo “ O filho honra o pai, e o servo, ao seu senhor. Se eu sou o Senhor, onde está o respeito  para comigo” ( 1.6).
A partir desta pergunta o Senhor, os confronta mostrando que desde o sacerdote e, todo o povo estava agindo de maneira profana e ainda reclamando do tratamento, a despeito disso, o Senhor os alerta com uma ordem “ Se  não ouvirdes e se não propuserdes no vosso coração dar honra ao meu nome, diz o Senhor dos Exercitos, enviarei sobre vós a maldição e amaldiçoarei as vossas bençãos...” ( 2.2) por causa da atitude deles. O que eles estavam fazendo? Eles comprometiam em oferecer um animal  sadio do rebanho e oferecia um animal aleijado, cego, farinha com bicho. Estavam usando o altar para descartar seus produtos defeituosos e  vencidos. Deus prefere não ter pessoa alguma, a ter alguém que faz avacalhado, porque a imagem de Deus é passada errada “Tomara houvesse entre vós quem fechasse as portas, para que não acendesse, inútil o fogo do meu altar” (1.10). Hoje muitos podem estar agindo assim também, descartando coisas e dando o resto para Deus e indagando será porque não estou sendo ouvido? Fazer do altar um lixão incorre no perigo da  benção reverter e maldição. Vigia meu amado irmão.    
III – O DESAFIO PARA PROSPERAR
O desejo de Deus permanece imutável para abençoar desde que haja uma mudança de postura através da sua liberalidade. Posto o desafio, eles questionaram a exigência de retornarem para Deus; e perguntam: “Em que havemos de tornar?” (3.7c). A resposta divina foi  incisiva: trazendo os dízimos e ofertas à casa de Deus, assim sendo teriam assegurado a provisão da benção a prova de medidas incalculáveis. A distinção entre eles e os demais povos dependeria estritamente deles na  obediência ao mandamento do Senhor, se ocorresse a fidelidade o poderoso afirma que seria repreendido o devorador e “Todas as nações vos chamarão felizes...” (3.12). Estas e outras promessas continuam válidas por Deus porque ele não muda como afirma a sua palavra “Porque eu, o Senhor, não mudo”(3.6). Nós é que mudamos e muitas vezes para pior e exigimos o melhor. Deus continua nos desafiando a retornar para ele,  não somente com os bens materiais, mais também com todo o nosso ser, dando a ele o melhor de nós. Na bíblia sempre vamos encontrar a palavra desafiadora para oferecermos a Deus de maneira espontânea nossos  membros, nosso coração e nossas ofertas. Deus não rouba como o adversário que usa de com enganos para subtrair das pessoas. E ainda veremos a diferença entre o justo e o injusto, entre o que serve a Deus e o que não serve a Deus; assim diz o Senhor: “...Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o perverso...” (3.13-18).Se você crer pode investir a sua vida, porque Deus não fica devendo nada a ninguém.
CONCLUSÃO: Quando passamos pelos percalços da vida somos tentados a desconfiar do amor de Deus, na maioria das vezes sentimos cobertos de razão. Mas, o Deus de misericórdia e compaixão sempre nos dá a segunda chance de refazer nosso caminho de volta e, se realmente você tem uma aliança com Deus por meio de Jesus Cristo sinta-se seguro que existe uma diferença entre você e os demais que não honram ao Senhor. Se fores fiel, ainda nesta vida pode ter uma vida abundante e vida eterna no porvir.
Deus te abençoe.
Pastor João Serafim.



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