quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Mensagem pregada dia 12/02/2017, e que será compartilhada na célula dia 16/02/2017

MENSAGEM:  UM GRANDE ABISMO            
TEXTO:  LC  16.19-31

INTRODUÇÃO: No curso da nossa jornada de vida não encontramos apenas as planícies mais também encontramos os relevos  com sujeição aos abismos; Muitos dos quais, construídos  por nós mesmos através da quebra  de princípios. Um abismo pode ser formado por meio do rompimento de uma amizade, traição, quebra de aliança ou por uma intransigência orgulhosa.

I – TEMPO DE CONSTRUIR PONTES
A consciência de que a vida é uma construção é de suma importância, abrem-se a visão para trabalhamos nossas relações pessoais e interpessoais na construção de pontes que transpõe os eminentes abismos. É oportunizado a nós fazer nossas pontes através das boas relações, como afirma o dito popular: “ Quem faz a boa cama, nela deita”, isto se aplica em todos os âmbitos da vida; seja na vida familiar, vida profissional e vida espiritual. Uma pessoa que trata bem seus familiares certamente quando ficar velho ou doente vai receber os cuidados dos seus; Imagina uma pessoa habilidosa que não se furta do seu dever profissional no esmero dando o melhor de si, certamente será considerado pelos seus superiores. Um atendente do público que trata as pessoas com gentileza, na sua ausência da função por razões óbvias, o povo lamenta. Por estas e outras razões portas são abertas; a dedicação espiritual sensibiliza as pessoas e o coração de Deus, veja o caso de Cornélio e do Centurião; “As tuas orações e as tuas esmolas tem subido para memória diante se Deus” (Atos 10.1-4), “É digno que lhe conceda isto, porque ama a nossa nação, e ele mesmo nos edificou uma sinagoga” (Lc 7.2-10). Estes construíram ponte de acesso através do estilo de vida que adotaram. São exemplos a ser seguidos.
II – ABISMO INTRANSPONÍVEL
Além dos abismos criados por nós mesmos, existe um grande abismo descrito pela bíblia como sendo intransponível tanto pelos os justos, quanto pelos os injustos. A questão imperiosa é saber de que lado estamos. Nesta parábola concluímos que os ímpios não conseguem sair do lugar de tormento e nem os justos auxiliá-los em função do abismo que os separa. Ainda que haja intercessão e suplica nada poderá ser feita depois de ter sido lançado no inferno. O texto mostra que o ensinamento sobre purgatório, reencarnação e outros meios de mediar a transferência dos seres humanos deste lugar não passa de engano. Veja o apelo do personagem denominado rico fez: “Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa do meu pai, pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento”, após implorar;  a resposta divina torna incisiva: “Tem Moisés e os profetas, ouçam-nos” as suplica continuam: “ Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam”; mais a resposta é irredutível: “ Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite” ( Lc 16.27-31). Portanto, entre acreditar na bíblia e suposição, devemos optar em crer nas Sagradas Escrituras que é digna de toda confiança.

III -  O QUE DEVEMOS FAZER?
Quero voltar ao dito popular “Quem faz a boa cama, nela deita”, a vida é feita de escolhas e quem vai determinar o lugar da sua eternidade é você mesmo. Enquanto vivos precisamos escolher o caminho da justiça de Deus; porque depois da morte, não há nada que possamos fazer para mudar nosso destino eterno. As penitencias pelo seu enti- querido é inútil porque a vida eterna é individual. Não podemos nos iludir com revelação de quem já partiu desta dimensão para outra, porque a bíblia afirma:  “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, aos que esperam para salvação” (Hb 9.27,28). ). Isto significa que os mortos não têm parte no mundo dos vivos. Uma vez sabendo que não podemos fazer absolutamente nada após a morte devemos tomar todas precauções necessárias enquanto temos vida. Jesus veio aqui nesta terra para ser o mediador entre Deus e o homem, Jesus fez de si mesmo a ponte que
nos liga a Deus. Mas, para o homem acessar a Deus precisa arrepender-se dos seus pecados segundo as escrituras. Que devo fazer? Ouvir a lei e os profetas? Sim, devemos examinar as escrituras e obedecer “Examinai as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que mim testificam” (Jo 5.39). Se não rejeito as escrituras, estou rejeitando a Cristo.

CONCLUSÃO: Devemos definir o lado que desejamos passar a eternidade enquanto estamos vivos. Depois da morte segue-se para o tribunal para o destino eterno, se não posicionarmos ao lado de Cristo hoje amanha pode ser muito tarde.    
Deus te abençoe!

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