MENSAGEM: UM GRANDE ABISMO
TEXTO: LC 16.19-31
INTRODUÇÃO: No curso da nossa jornada de vida não encontramos
apenas as planícies mais também encontramos os relevos com sujeição aos abismos; Muitos dos quais, construídos
por nós mesmos através da quebra de princípios. Um abismo pode ser formado por
meio do rompimento de uma amizade, traição, quebra de aliança ou por uma
intransigência orgulhosa.
I – TEMPO DE CONSTRUIR PONTES
A consciência
de que a vida é uma construção é de suma importância, abrem-se a visão para
trabalhamos nossas relações pessoais e interpessoais na construção de pontes
que transpõe os eminentes abismos. É oportunizado a nós fazer nossas pontes
através das boas relações, como afirma o dito popular: “ Quem faz a boa cama,
nela deita”, isto se aplica em todos os âmbitos da vida; seja na vida familiar,
vida profissional e vida espiritual. Uma pessoa que trata bem seus familiares certamente
quando ficar velho ou doente vai receber os cuidados dos seus; Imagina uma
pessoa habilidosa que não se furta do seu dever profissional no esmero dando o
melhor de si, certamente será considerado pelos seus superiores. Um atendente
do público que trata as pessoas com gentileza, na sua ausência da função por
razões óbvias, o povo lamenta. Por estas e outras razões portas são abertas; a
dedicação espiritual sensibiliza as pessoas e o coração de Deus, veja o caso de
Cornélio e do Centurião; “As tuas orações e as tuas esmolas tem subido para
memória diante se Deus” (Atos 10.1-4), “É digno que lhe conceda isto, porque
ama a nossa nação, e ele mesmo nos edificou uma sinagoga” (Lc 7.2-10). Estes
construíram ponte de acesso através do estilo de vida que adotaram. São
exemplos a ser seguidos.
II – ABISMO INTRANSPONÍVEL
Além dos
abismos criados por nós mesmos, existe um grande abismo descrito pela bíblia
como sendo intransponível tanto pelos os justos, quanto pelos os injustos. A
questão imperiosa é saber de que lado estamos. Nesta parábola concluímos que os
ímpios não conseguem sair do lugar de tormento e nem os justos auxiliá-los em
função do abismo que os separa. Ainda que haja intercessão e suplica nada
poderá ser feita depois de ter sido lançado no inferno. O texto mostra que o
ensinamento sobre purgatório, reencarnação e outros meios de mediar a
transferência dos seres humanos deste lugar não passa de engano. Veja o apelo
do personagem denominado rico fez: “Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa
do meu pai, pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que
não venham também para este lugar de tormento”, após implorar; a resposta divina torna incisiva: “Tem Moisés
e os profetas, ouçam-nos” as suplica continuam: “ Não, pai Abraão; mas, se
algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam”; mais a resposta
é irredutível: “ Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão,
ainda que algum dos mortos ressuscite” ( Lc 16.27-31). Portanto, entre
acreditar na bíblia e suposição, devemos optar em crer nas Sagradas Escrituras
que é digna de toda confiança.
III - O QUE DEVEMOS FAZER?
Quero voltar
ao dito popular “Quem faz a boa cama, nela deita”, a vida é feita de escolhas e
quem vai determinar o lugar da sua eternidade é você mesmo. Enquanto vivos
precisamos escolher o caminho da justiça de Deus; porque depois da morte, não há
nada que possamos fazer para mudar nosso destino eterno. As penitencias pelo
seu enti- querido é inútil porque a vida eterna é individual. Não podemos nos
iludir com revelação de quem já partiu desta dimensão para outra, porque a
bíblia afirma: “E, como aos homens está
ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, assim também Cristo,
oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez,
aos que esperam para salvação” (Hb 9.27,28). ). Isto significa que os mortos
não têm parte no mundo dos vivos. Uma vez sabendo que não podemos fazer
absolutamente nada após a morte devemos tomar todas precauções necessárias
enquanto temos vida. Jesus veio aqui nesta terra para ser o mediador entre Deus
e o homem, Jesus fez de si mesmo a ponte que
nos liga a Deus. Mas, para o
homem acessar a Deus precisa arrepender-se dos seus pecados segundo as
escrituras. Que devo fazer? Ouvir a lei e os profetas? Sim, devemos examinar as
escrituras e obedecer “Examinai as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a
vida eterna, e são elas que mim testificam” (Jo 5.39). Se não rejeito as
escrituras, estou rejeitando a Cristo.
CONCLUSÃO: Devemos definir o lado que desejamos passar a eternidade
enquanto estamos vivos. Depois da morte segue-se para o tribunal para o destino
eterno, se não posicionarmos ao lado de Cristo hoje amanha pode ser muito
tarde.
Deus te abençoe!
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