MENSAGEM: OS BEM AVENTURADOS E OS DESVENTURADOS
TEXTO: LC 6.20 – 26
INTRODUÇÃO: O conceito de bem aventurança é definida como aquela
pessoa que tem muito sucesso nesta vida e após morte, ou seja, aquele que desfruta da prosperidade terrena e
da felicidade eterna. Em detrimento desta visão os judeus associavam a vida
eterna com bom desempenho de granjear as coisas terrenas. Jesus refuta esta
idéia errônea dos judeus revelando que a bem aventurança eterna não está
condicionada ao sucesso terreno do homem e sim a sua espiritualidade.
I – QUEM SÃO OS BEM AVENTURADOS?( v 20 – 23)
Ser bem
aventurado significa ser feliz e, é o que todas as pessoas buscam, ainda que
por caminhos nada convencionais, mais nutrindo o sentimento da realização dos
seus sonhos, defendem que os meios justificam os fins. Muitos definem a
felicidade por coisas, objetos, fama, relacionamento ou bens. É nesta busca
frenética para ter, em lugar ser; que
muitos naufragam na concepção errada de que seria mais amado se tivesse isto ou
aquilo outro. Os bem aventurados na ótica apresentada por Jesus são aqueles que
dominam a si mesmos (governam suas vontades). No texto em pauta encontramos a
classificação de pobres, famintos, chorões e rejeitados, ou seja, pela ótica
humana classificamos como infeliz. O que Jesus diz, é que se essencialmente estas pessoas encontram em
tais condições em desfavor por não
renderem ao sistema, elas podem contar com a justiça divina e se sentir mas que
bem aventuradas. O galardão no céu não depende dos bens terrenos, mais de como
honramos a Deus.
II – QUEM SÃO OS DESVENTURADOS? ( v 24 – 26)
Os infelizes
são aqueles que depositam sua esperança no que possui e nos homens ou em si
mesmo. Na perspectiva que Jesus expôs os ricos como infelizes é sob o aspecto
da pessoa achar prepotente, absoluto, aquele que não sujeita a ninguém. Jesus
chama de infeliz também aquele que está esbanjando e desconsiderando as
necessidades alheias. Desventurando também é aquele que ignora o choro, a dor
do próximo como que dizendo: “ Isso não me diz respeito e, ainda debocha do
situação do sofredor” . Outra categoria classificada como infeliz são aqueles
que são aplaudidos/elogiados e tem seu prazer nestes afagos. Esquecendo que
tudo isso acaba como a flor que está bela hoje e amanhã estará murcha “Pois,
toda carne é como erva, e toda a sua glória, como a flor da erva, seca-se a
erva, e cai a sua flor” ( 1Pe 1.24).
Estribar neste fundamento é
frustração e infelicidade na certa, Deus não quer isto para nós.
III – LADOS OPOSTOS
O que Jesus
estava ensinando para seus discípulos é que há uma ilusão muito grande quanto à
felicidade. Após atender aquela multidão de pessoas discriminada pela elite
religiosa, então ele resolve desmistificar esta concepção errada da vida. Na
verdade para esclarecer, Jesus faz uma inversão de lugar, ou seja, como uma
troca das cadeiras. Na vida isto acontece com muita frequência; muitos que hoje
são empregados já foram patrões e muitos que são patrões já foram empregados,
“isto mesmo! O mundo dá muitas voltas”. Já disse em mensagens anteriores: “Quem
possui dez cassas, não garante que será mais feliz que aquele que possui apenas
uma casa”. No contexto destes ensinos de Jesus; observa-se que o homem deve
preconizar a felicidade sem comprometer sua relação com Deus e o próximo, certo
que a riqueza não adiciona para a vida eterna: “Porque a vida de uma homem não consiste na
abundancia dos bens que ele possui” ( Lc 12.15b), mais o nosso investimento
deve ser canalizado naquilo que transcende desta vida para a outra na
edificação do nosso semelhante. Ser feliz é promover o bem estar do próximo e o
Reino de Deus.
CONCLUSÃO: Nestes ensinos, Jesus não estava condenando a riqueza e
nem aprovando a pobreza. Mais estava ensinando aos seus seguidores que a vida é
muito mais que as manifestações estereótipos do físico, status, coisas ou bens.
O mais importante é honrar a Deus e o próximo e promover sua edificação é que
faz a diferença.
Deus te abençoe
Pr João Serafim
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