terça-feira, 22 de agosto de 2017

Mensagem pregada dia 20/08/2017, e que será compartilhada na célula dia 24/08/2017

MENSAGEM: OS BEM AVENTURADOS E OS DESVENTURADOS 
TEXTO: LC 6.20 – 26

INTRODUÇÃO: O conceito de bem aventurança é definida como aquela pessoa que tem muito sucesso nesta vida e após morte, ou seja,  aquele que desfruta da prosperidade terrena e da felicidade eterna. Em detrimento desta visão os judeus associavam a vida eterna com bom desempenho de granjear as coisas terrenas. Jesus refuta esta idéia errônea dos judeus revelando que a bem aventurança eterna não está condicionada ao sucesso terreno do homem e sim a sua espiritualidade.

I – QUEM SÃO OS BEM AVENTURADOS?( v 20 – 23)

Ser bem aventurado significa ser feliz e, é o que todas as pessoas buscam, ainda que por caminhos nada convencionais, mais nutrindo o sentimento da realização dos seus sonhos, defendem que os meios justificam os fins. Muitos definem a felicidade por coisas, objetos, fama, relacionamento ou bens. É nesta busca frenética para ter, em lugar ser;  que muitos naufragam na concepção errada de que seria mais amado se tivesse isto ou aquilo outro. Os bem aventurados na ótica apresentada por Jesus são aqueles que dominam a si mesmos (governam suas vontades). No texto em pauta encontramos a classificação de pobres, famintos, chorões e rejeitados, ou seja, pela ótica humana classificamos como infeliz. O que Jesus diz, é que se  essencialmente estas pessoas encontram em tais condições em desfavor por  não renderem ao sistema, elas podem contar com a justiça divina e se sentir mas que bem aventuradas. O galardão no céu não depende dos bens terrenos, mais de como honramos a Deus.

II – QUEM SÃO OS DESVENTURADOS? ( v 24 – 26)
Os infelizes são aqueles que depositam sua esperança no que possui e nos homens ou em si mesmo. Na perspectiva que Jesus expôs os ricos como infelizes é sob o aspecto da pessoa achar prepotente, absoluto, aquele que não sujeita a ninguém. Jesus chama de infeliz também aquele que está esbanjando e desconsiderando as necessidades alheias. Desventurando também é aquele que ignora o choro, a dor do próximo como que dizendo: “ Isso não me diz respeito e, ainda debocha do situação do sofredor” . Outra categoria classificada como infeliz são aqueles que são aplaudidos/elogiados e tem seu prazer nestes afagos. Esquecendo que tudo isso acaba como a flor que está bela hoje e amanhã estará murcha “Pois, toda carne é como erva, e toda a sua glória, como a flor da erva, seca-se a erva, e cai a sua flor” ( 1Pe 1.24).
Estribar neste fundamento é frustração e infelicidade na certa, Deus não quer isto para nós.

III – LADOS OPOSTOS
O que Jesus estava ensinando para seus discípulos é que há uma ilusão muito grande quanto à felicidade. Após atender aquela multidão de pessoas discriminada pela elite religiosa, então ele resolve desmistificar esta concepção errada da vida. Na verdade para esclarecer, Jesus faz uma inversão de lugar, ou seja, como uma troca das cadeiras. Na vida isto acontece com muita frequência; muitos que hoje são empregados já foram patrões e muitos que são patrões já foram empregados, “isto mesmo! O mundo dá muitas voltas”. Já disse em mensagens anteriores: “Quem possui dez cassas, não garante que será mais feliz que aquele que possui apenas uma casa”. No contexto destes ensinos de Jesus; observa-se que o homem deve preconizar a felicidade sem comprometer sua relação com Deus e o próximo, certo que a riqueza não adiciona para a vida eterna: “Porque  a vida de uma homem não consiste na abundancia dos bens que ele possui” ( Lc 12.15b), mais o nosso investimento deve ser canalizado naquilo que transcende desta vida para a outra na edificação do nosso semelhante. Ser feliz é promover o bem estar do próximo e o Reino de Deus.

CONCLUSÃO: Nestes ensinos, Jesus não estava condenando a riqueza e nem aprovando a pobreza. Mais estava ensinando aos seus seguidores que a vida é muito mais que as manifestações estereótipos do físico, status, coisas ou bens. O mais importante é honrar a Deus e o próximo e promover sua edificação é que faz a diferença.      
Deus te abençoe

Pr João Serafim

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