segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Mensagem pregada dia 17/09/2017, e que será compartilhada na célula dia 21/09/2017

MENSAGEM: POSSO SER UM CRISTÃO SEM IGREJA?   
TEXTO: Hb 10: 19 - 25

INTRODUÇÃO: Atualmente existe uma onda muito grande pessoas defendendo não haver necessidade de congregar, sob muitas alegações. Os defensores justificam que a igreja é composta de pessoas mentirosas, impostoras e que enganam outros. Independente destas limitações a igreja não é fruto da vontade do homem, além do mais, ela é um fato social e neotestamentário, ou seja, a igreja não é resultado do esforço humano, mais algo planejado por Deus. Desejo pensar com você sobre os aspectos da igreja como obra de Deus, fato social e neotestamentário.  

I – A IGREJA COMO OBRA DE DEUS  (Mt 16: 16-18)
A igreja não é uma invenção humana, ela foi instituída pelo o próprio Senhor Jesus e, mais ainda, morreu por ela, e a sustenta. Obviamente, por ser ela uma instituição divina, os ataques vêm de todas as partes, principalmente daqueles que tiveram suas experiências amargas através enganos, traições e decepções.  Contudo, a Eclésia (assembléia) de Jesus refere aquele grupo de pessoas regeneradas, nascida de novo que se reúnem em torno de Cristo, seja no templo, casa, garagem ou galpão para lhes prestarem culto de adoração. Assim foi desde o surgimento da igreja; Veja como era a vida dos primeiros cristãos: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações...” (Atos 2.42-47), na explanação sobre a funcionalidade da igreja, Paulo definiu a sua unidade orgânica como na dinâmica do corpo humano (1 Cor 12:12 -  30). Assim como um membro do corpo não subsiste sozinho, também um cristão não sobrevive independente dos demais irmãos. 
II – IGREJA COMO FATO SOCIAL  (Tt 1.5 – 9

Independente da vontade humana os fatos do cristianismo ganhou dimensão ilimitada impondo novos hábitos nas culturas com normas pertinentes a sua confissão de fé, como afirma Paulo.  “Porque de vós repercutiu a palavra do Senhor não só na Macedônia e na Acaia, mas também por toda parte se divulgou a vossa fé para com Deus, a tal ponto de não termos necessidade de acrescentar cousa alguma; pois eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão  teve o nosso ingresso no vosso meio, e como, deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro”  (Ts 1.8-9), a cada cidade era estabelecida uma lideranças,  tendo em vista o progresso da mesma. Reconhecidamente as comunidades cristãs se organizaram como um fenômeno natural impondo por si mesma, realidade incontestável pelo grande volume de cartas doutrinarias destinada a elas. Isto significa que a igreja foi e sempre será a agência credenciadora na habilitação dos súditos do reino de Cristo, por isso ela torna imprescindível na formação do individuo e da sociedade (Atos 20.28).

III – IGREJA FATO NEOTESTAMENTÁRIO ( EF 4.11-16)
Em todo o novo testamento fala da unidade da comunidade cristã, propor algo diferente fica totalmente desconexo e incoerente com os ensinos apostólicos que preconiza que os santos vivam em comunhão (1ª Cor 11.20). As doutrinas da igreja apontam para a finalidade da mesma junto aos santos. ( V 11-16), são através destes lideres que o próprio Senhor se compromete equipar os santos no serviços do reino. Neste processo orgânico que se ajusta cada parte deste corpo, Paulo resume todo o compromisso que Jesus tem para com a igreja – “...Ele a ama e a purifica do pecado, e está preparando-a para ser igreja gloriosa. sem ruga... santa e sem defeito...” (Ef.25-27). Jesus concedeu dons à igreja e, é por ela que se entregou a morte, ou seja, não foi por um individuo que ele morreu. O isolamento ou separação de parte dos membros do corpo, fatalmente levará a morte, ainda que seja mais saudável. A união é  vital com Cristo e com a irmandade e, é um único meio de crescer saudável e ser frutífero. “Aquele que se isola insurge contra a verdadeira sabedoria” (Pv 18.1).
CONCLUSÃO: Diante do exposto fica claro que a proposta de Deus para a salvação do homem passa pela igreja, considerando que Jesus voltará para buscar a sua Igreja. Entretanto, quando uma pessoa de maneira deliberada rejeita o plano de Deus não submetendo ao seu designo, mais estabelecendo a seu próprio caminho sofrerá as conseqüências. Portanto, ser membro de uma igreja local não se trata de uma questão de opção, e sim uma questão de fé e obediência.
Deus te abençoe.Pr. João Serafim



segunda-feira, 11 de setembro de 2017

BATISMO E CEIA DO SENHOR



                                                             Entrega de certificado
                                           CEIA DO SENHOR SERVIDA PARA OS NOVOS MEMBROS
                                                                      BATISMO
                                                           NOVOS MEMBROS
                                                       

Mensagem pregada dia 10/09/2017, e que será compartilhada na célula dia 14/09/2017

MENSAGEM:  INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O DISCIPULADO DE CRISTO
TEXTO: MT 11:28 – 30

INTRODUÇÃO:  É muito comum ver nos meios de comunicação anúncios de inscrições abertas para os mais diversos tipos de concursos: Esportes, beleza, empregos etc. Hoje você é convidado a pensar comigo nas inscrições abertas para se tornarem discípulos de Jesus Cristo, por mais estranho que a ideia possa parecer, a realidade é que, o edital de convocação já foi publicado a mais de dois mil anos atrás, sem falar no alarido feito pelos profetas sobre os eminentes súditos do Rei (Jesus) na implantação de seu Reinado. Os editais geralmente especifica as qualificações e finalidades para os potenciais candidatos – A bíblia é precisa em todos os quesitos.

I – O REINO DE JESUS CRISTO (Is. 9. 2-7)
A gestão de alguns reis do antigo testamento era um protótipo do reinado de Cristo, o que melhor apontou alegoricamente para o reino messiânico foi o governo do rei Davi.  Não é por acaso que Davi foi citado como padrão de restauração profético e sacerdote e rei. Geralmente vemos Davi como apenas um grande guerreiro, além do exército que ele estabeleceu, colocou em ordem os ministérios sacerdotais e profético para funcionar de maneira plena e cadenciada. A restauração da comunhão daquela geração para com Deus, apontava para o reino de Cristo. Os servos de Davi receberam treinamento específicos. Para cuidar do campo, guarda do templo, prestar condolências, servos para guerra (2 Sm 21.23 – 25,    23.8 - 39) Etc.  O rei Salomão capacitou seus súditos para um serviço de excelência tanto no sagrado quanto no secular, aponto de deixar boca aberta a Rainha de Sabá. O que mais lhe impressionou foi o preparo dos servos do Rei “Vendo, pois, a Rainha de Sabá a sabedoria de Salomão, e a casa que edificara, e a comida da sua mesa, o lugar dos seus oficiais, o serviço dos seus criados, e os trajes, os holocaustos que oferecia na casa do Senhor, ficou como fora de si. (2º Cronicas 9.3,4). Assim será o reinado de Cristo, pois, ele ama a organização e convida seus servos ao treinamento.
II – UM EDITAL DE CONVOCAÇÃO GERAL ( Mt 11.28-30)
Assim como é publicado um edital para selecionar os possíveis candidatos à preenchimento de vacância de vagas, assim também torna se público a convocação do discipulado para o serviço do rei Jesus, com um diferencial, as vagas são ilimitadas para todos que quiserem inscreverem.   O convite é extensivo a todos “Vinde a mim, todos...”. A proposta de Jesus é atrativa para aqueles que estão cansados com julgo pesado deste mundo, o qual, o apóstolo Paulo define como penoso e tendo como salário a morte (Rm 6.23). O julgo de Jesus é suave, ou seja, ele usa de misericórdia para com os seus. Não devemos ignorar que inscrições são abertas diariamente para as mais diversas concorrências, e o marketing é muito forte para atrair as pessoas para aquilo que é destrutivo; pode vir com disfarce de ganho fácil, promoção, reconhecimento, ascensão profissional e outros. Sair destes julgo para submeter ao julgo de Jesus não é simples, considerando que o mundo jaz no maligno (1 Jo 5.19), por isso trata-se de uma questão de domínio, envolvendo questões espirituais. Muitos estão sofrendo e ainda resistem ou não enxergam a grande oportunidade de ser feliz saindo do domínio da morte para a vida livre em Cristo Jesus.

III – O QUE ESPERAM DOS DISCÍPULOS DE UM REI? (Lc 14.25 - 33)
A convocação é geral, porém com suas restrições objetivas para atender a demanda da empresa, se nas instituições exige tais requisitos, no reino é de praxe definir jornada de trabalho, remuneração e local de exercer as atividades, nesta definição temos definido a jornada de vinte quatro horas diárias, remuneração o galardão nos céus e o local de exercer atividade é o mundo todo, e como perfil dos candidatos: vida ilibada e incontaminada. Nas inserções do Senhor e dos apóstolos sempre ficou claro que os postulantes do cargo deveriam trajar e, comportar a rigor: “...Entrando, o Rei para ver os que estavam à mesa, notou ali um homem que não trazia vestes nupcial e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupciais? E ele emudeceu. Então, ordenou o rei aos serventes: Amarrai-o de pés e mãos e lançai-o para fora, nas trevas: ali haverá choro e ranger de dentes. Porque muitos são chamados, mais poucos, escolhidos” (Mt. 22. 1 – 14), “... Como filhos da obediência, não vos amoldeis ás paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento...” (1 Pe 1.14-16). Jesus não vendeu ilusão ou fantasias aos seus seguidores, pelo contrário, ele os advertiu abertamente; quem vai construir ou ir a uma guerra precisa calcular os custos, ou seja, “Assim, pois, todo aquele que dentre vós que não renunciar a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo”. Ser simpatizante de Jesus é muito diferente de fazer parte do grupo seguidor de Jesus. Para seguir Jesus os requisitos são: comprometimento, identificação, santidade, fidelidade, amor. As vagas são ilimitadas todos podem se credenciar. A pergunta é: será que você quer se dispor a renunciar para entrar para ocupar esta vaga?
CONCLUSÃO:  Todos as instituições sérias procuram pessoas responsáveis para preencher seus quadros funcionais, porque almejam apresentar um serviço de qualidade, mais sobretudo deixar seus clientes satisfeitos de maneira permanentes. Embora o Reino de Cristo difere destes órgãos em vários aspectos, ele possui algo em comum, busca servos que estejam disposto a transmitir a imagem da empresa, no caso a imagem do Reino dos Céus aqui na terra, a Igreja Batista Renascer está inscrevendo pessoas para o treinamento.

Deus te abençoe!Pastor João Serafim.    

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Mensagem pregada dia 03/09/2017, e que será compartilhada na célula dia 07/09/2017

MENSAGEM: O DILEMA DO SOFRIMENTO HUMANO          TEXTO: RM 8. 18 -25

INTRODUÇÃO: Os sofrimentos afetam a todos os mortais. Esta experiência perturbadora tem sido objeto de estudos religiosos, filosóficos, científicos e artísticos; a verdade é que, ainda que as pessoas sejam afortunadas, o sofrimento sempre encontra algum espaço na vida delas através das decepções, frustrações, insucessos, perdas, dor e, por fim a morte.

I – COMO O CRISTÃO SINCERO ENCARA O SOFRIMENTO?
Os ensinos bíblicos genuínos apontam para a realidade do sofrimento, ao considerar a afirmação de Jesus, que disse:  “No mundo, passais por aflições” (Jo 16.33b) não temos como ignorar ou descartar a realidade do sofrimento que é fático. Os cristãos pregam que a presença e a influência do pecado neste mundo caído, é a causa primária do sofrimento humano, em virtude daquele que a sujeitou, culminando na queda de toda humanidade. Os cristãos e os não cristãos estão sujeitos aos efeitos da presença deste pecado original, no que refere ao sofrimento. O fato de os cristãos serem alvo da graça redentora de Cristo e terem sido perdoados nãos os imuniza de sofrerem suas ações aqui neste mundo. Mesmo não sendo governado pelo pecado o cristão não escapa dos males causado pela desarmonia imprimida no mundo pelo pecado original. Diante do exposto, os cristãos não fazemos vista grossa a realidade do sofrimento.
II – COMO É O SOFRIMENTO PARA O CRISTÃO?
A grande pergunta é: O que diferencia a experiência do sofrimento entre os cristãos da experiência do sofrimento entre as demais pessoas? Os cristãos por estarem vitalmente unidos a Cristo possuem uma nova perspectiva para o sofrimento.
Não procuram negar, relativar ou deixar-se tomar pela perplexidade. Os cristãos entendem o sofrimento na dimensão da cruz de Cristo, com fins didáticos: “Foi-me bom passar pela aflição, para que aprendesse seus decretos” (Sl 119.71). Isto significa que os sofrimentos dos discípulos à sombra do mestre, visa forjar o caráter daqueles potenciais servidores que hão de agregar esforço no evangelho genuíno. O sofrimento para o cristão é parte do processo na configuração à semelhança da imagem do unigênito do Pai – Jesus. Apenas em Cristo encontramos a perspectiva do sofrimento como bem-aventurança que nos faz mais dependentes, menos  auto-suficientes e mais grato em tudo. Os efeitos do sofrimento na vida do cristão produzem mais paixão por Deus, mais adoração e mais intimidade com o autor da vida.

III -  COMO É O SOFRIMENTO PARA O NÃO CRISTÃO?

Enquanto o sofrimento com Cristo nos leva a desejar o céu e entrar no gozo da eternidade, o sofrimento sem Cristo é como entrar para um labirinto dos porquês sem respostas ou no túnel escuro da desesperança. Sem Cristo o sofrimento faz revelar o pior que existe dentro de nós. Sofrer sem a graça vital da nossa união com Cristo nos leva aos ceticismos, ao cinismo, à amargura, murmuração, revolta, e a maledicências, e por fim uma existência vazia, e sem sentido. Porque os que sofrem agarrados a própria sorte não tem para onde fugir. Mas os discípulos de Jesus pode ouvir constantemente  o convite em meio aos sofrimentos e dor: “ Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos, e eu os aliviarei. Tomai sobre vós o meu julgo,e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu julgo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11.28 – 30). “Se com ele sofremos com ele reinaremos” ( 2 Tm 2.12ª). Cabe a cada um de nós, refletir sobre nossos eminentes abatimentos e analisar para onde estamos sendo conduzidos por eles, se para humildade ou para o orgulho (revolta). As causas dos sofrimentos nem sempre as conhecemos. Entretanto, seus efeitos ficam explícitos através da nossa convivência diária.
CONSCLUSÃO: Nenhum dos mortais está imune aos sofrimentos, para uns produzem resultados positivos e, para outros negativos. As Escrituras Sagradas nos assegura que: “ todas as coisas coopera para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8.28b). Isto significa que não podemos atribuir nossas amarguras, mau humor ou sorte aos obstáculos da vida. Ao contrário devemos fazer deles o nosso trampolim para saltos maiores na vida. Nada de culpar a Deus e aos outros por ser mal resolvido, isto não vale mais e é inaceitável!..... Você não é o único que sofre..... 
Deus te abençoe.

Pastor João Serafim.