segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Mensagem pregada dia 03/09/2017, e que será compartilhada na célula dia 07/09/2017

MENSAGEM: O DILEMA DO SOFRIMENTO HUMANO          TEXTO: RM 8. 18 -25

INTRODUÇÃO: Os sofrimentos afetam a todos os mortais. Esta experiência perturbadora tem sido objeto de estudos religiosos, filosóficos, científicos e artísticos; a verdade é que, ainda que as pessoas sejam afortunadas, o sofrimento sempre encontra algum espaço na vida delas através das decepções, frustrações, insucessos, perdas, dor e, por fim a morte.

I – COMO O CRISTÃO SINCERO ENCARA O SOFRIMENTO?
Os ensinos bíblicos genuínos apontam para a realidade do sofrimento, ao considerar a afirmação de Jesus, que disse:  “No mundo, passais por aflições” (Jo 16.33b) não temos como ignorar ou descartar a realidade do sofrimento que é fático. Os cristãos pregam que a presença e a influência do pecado neste mundo caído, é a causa primária do sofrimento humano, em virtude daquele que a sujeitou, culminando na queda de toda humanidade. Os cristãos e os não cristãos estão sujeitos aos efeitos da presença deste pecado original, no que refere ao sofrimento. O fato de os cristãos serem alvo da graça redentora de Cristo e terem sido perdoados nãos os imuniza de sofrerem suas ações aqui neste mundo. Mesmo não sendo governado pelo pecado o cristão não escapa dos males causado pela desarmonia imprimida no mundo pelo pecado original. Diante do exposto, os cristãos não fazemos vista grossa a realidade do sofrimento.
II – COMO É O SOFRIMENTO PARA O CRISTÃO?
A grande pergunta é: O que diferencia a experiência do sofrimento entre os cristãos da experiência do sofrimento entre as demais pessoas? Os cristãos por estarem vitalmente unidos a Cristo possuem uma nova perspectiva para o sofrimento.
Não procuram negar, relativar ou deixar-se tomar pela perplexidade. Os cristãos entendem o sofrimento na dimensão da cruz de Cristo, com fins didáticos: “Foi-me bom passar pela aflição, para que aprendesse seus decretos” (Sl 119.71). Isto significa que os sofrimentos dos discípulos à sombra do mestre, visa forjar o caráter daqueles potenciais servidores que hão de agregar esforço no evangelho genuíno. O sofrimento para o cristão é parte do processo na configuração à semelhança da imagem do unigênito do Pai – Jesus. Apenas em Cristo encontramos a perspectiva do sofrimento como bem-aventurança que nos faz mais dependentes, menos  auto-suficientes e mais grato em tudo. Os efeitos do sofrimento na vida do cristão produzem mais paixão por Deus, mais adoração e mais intimidade com o autor da vida.

III -  COMO É O SOFRIMENTO PARA O NÃO CRISTÃO?

Enquanto o sofrimento com Cristo nos leva a desejar o céu e entrar no gozo da eternidade, o sofrimento sem Cristo é como entrar para um labirinto dos porquês sem respostas ou no túnel escuro da desesperança. Sem Cristo o sofrimento faz revelar o pior que existe dentro de nós. Sofrer sem a graça vital da nossa união com Cristo nos leva aos ceticismos, ao cinismo, à amargura, murmuração, revolta, e a maledicências, e por fim uma existência vazia, e sem sentido. Porque os que sofrem agarrados a própria sorte não tem para onde fugir. Mas os discípulos de Jesus pode ouvir constantemente  o convite em meio aos sofrimentos e dor: “ Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos, e eu os aliviarei. Tomai sobre vós o meu julgo,e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu julgo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11.28 – 30). “Se com ele sofremos com ele reinaremos” ( 2 Tm 2.12ª). Cabe a cada um de nós, refletir sobre nossos eminentes abatimentos e analisar para onde estamos sendo conduzidos por eles, se para humildade ou para o orgulho (revolta). As causas dos sofrimentos nem sempre as conhecemos. Entretanto, seus efeitos ficam explícitos através da nossa convivência diária.
CONSCLUSÃO: Nenhum dos mortais está imune aos sofrimentos, para uns produzem resultados positivos e, para outros negativos. As Escrituras Sagradas nos assegura que: “ todas as coisas coopera para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8.28b). Isto significa que não podemos atribuir nossas amarguras, mau humor ou sorte aos obstáculos da vida. Ao contrário devemos fazer deles o nosso trampolim para saltos maiores na vida. Nada de culpar a Deus e aos outros por ser mal resolvido, isto não vale mais e é inaceitável!..... Você não é o único que sofre..... 
Deus te abençoe.

Pastor João Serafim.  

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