MENSAGEM:
DEUS NÃO DIVIDE A SUA GLÓRIA
TEXTO: Rm 11.33-36
INTRODUÇÃO: Nas Sagradas Escrituras de Gênesis a Apocalipse está
estampado o propósito de Deus para com a suas criaturas, que é revelar a glória dele, ou seja, o fim
principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre. Poderíamos dizer
que isso é o fim principal de tudo e, o universo é o cenário para exibição da
sua majestade. Vamos pensar um pouco neste propósito de Deus.
I -
UMA MAJESTADE INDESCRITÍVEL
Longe
de nós o cogitar desvendar a glória de Deus, até porque o finito não tem como
prescrutar o Deus infinito. Diante disto, ficamos com Deuteronômio 29.29, que
diz: “ As coisas encobertas pertence ao Senhor, nosso Deus, porém as reveladas
nos pertencem. A nós e a nossos filhos, para sempre...”. Quando leio estas escrituras me arremeto ao
questionamento do patriarca Jó, que fizera dezesseis perguntas a Deus, sabe qual foi a
resposta do Senhor às perguntas? Nenhuma, porque ele devolve a Jó setenta
perguntas, sabe qual foi à resposta de Jó a Deus? Nenhuma, isto porque ele não
tinha respostas. Deus pergunta a Jó onde ele estava quando criou todas as
coisas, e por fim Jó admite sua ignorância com esta palavras: “... Na verdade,
falei do que não entendia; cousas maravilhosas demais para mim, coisas que eu
não conhecia”( Jó 42: 3b). Quando envolvemos nestes questionamentos com o
Criador temos esta resposta: “Quem és
tu, ó homem, para discutires com Deus? Porventura, pode o objeto perguntar a
quem o fez; porque me fizeste assim? Ou
não tem o oleiro direito sobre a massa, para do mesmo barro fazer um vaso de
honra e o outro para desonra? (Rm 9.20,21). Ao falar da soberania de Deus, Paulo deixa claro a prevalente vontade do
Criador. Isto significa que devemos submeter a sua vontade que é boa, perfeita
e agradável, quando assim agimos o nome de Deus é Exaltado e, cumpre-se a
finalidade pela qual fomos criados para louvor do seu nome. II –
DEUS NÃO DIVIDE A SUA GLÓRIA (ISAÍAS 42.8)
O Criador fez todas as coisas para o louvor do seu
nome, tanto que, o universo como as demais coisas criadas converge e orbita em
torno da sua majestade. Pelas escrituras descobrimos que Deus honra suas
criaturas nas mais diversas maneiras.
Contudo, ele não transfere, não dá e nem permite que a sua glória seja usurpada
por ninguém. Desde a eternidade Deus age assim, quando o anjo de luz quis
usurpar o trono de Deus; Deus o lançou por terra, como afirma as escrituras
(Isaías 14.12-15, Ez 28.14-19), também quando os homens se elevam vangloriando
das suas posições, Deus os destronam
como foi o caso do rei Nabucodonosor. Deus advertiu ao rei através do profeta
Daniel sobre a sua postura de orgulho e que mesmo deveria humilhar-se diante de
Deus. Todavia, ele continuara com suas presunções, o que culminou na triste história
assim contada: “Ao cabo de doze meses, passeando sobre o palácio real da
Babilônia, falou o rei e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei
para a casa real, com o meu grandioso poder e para glória da minha majestade?
Falava ainda o rei quando desceu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei
Nabucodonosor: já passou de ti o reino. Serás expulso de entre os homens, e a
tua morada será com os animais do campo; e far-te-ão comer ervas como os
bois...” (Dn 4.30-32). Temos nas escrituras inúmeros registros de tentativas
dos homens em roubarem a glória de Deus e todos foram humilhados, porque Deus
compartilha, mais não negocia a sua glória.
III – CONSCIÊNCIA DA GLÓRIA DE DEUS ( 1 COR 10.31)
Diante do conhecimento destas verdades de que a glória
de Deus é intransferível, seja para homens, objetos, anjos, imagens ou qualquer
outra criatura, devemos honrar e devotar a Deus acima da demais coisas existentes,
aliás, o Eterno exige exclusividade, ou
seja: Ele não aceita concorrência. O versículos acima nos adverte que a nossa
mobilidade deve ter como força propulsora a glória de Deus, a abrangência deste
esforço deve ser tão amplo que não pode haver espaço para outros movimentos que
não seja o glória de Deus. Vamos pensar nesta verdade em sentido prático; Se
vou comer, beber, vestir, casar, namorar, passear, construir, visitar,
evangelizar, vir à igreja, festa, velório, conversar etc. qualquer outra coisa,
isto significa que tudo que eu e você propormos a fazer precisamos avaliar se
Deus é glorificado naquela ação e se está contribuindo para o crescimento do
próximo. Quando agimos assim estamos unindo para resplandecer a glória de Deus,
porque ele assim fez e faz, veja estas citações:
Por amor do
meu nome, Deus não destruiu Israel no deserto – Ez 20.5-9, Deus salva os homens
por amor do seu nome – Sl 106.8, O
coração de Faraó foi endurecido para a glória de Deus – Êx 14,4,18, O inicio da monarquia israelita tratava sobre
a glória de Deus – 1 Sm 12.19-23,
Salomão dedicou o templo para a glória de Deus – 1 Rs 8, A grandeza de Deus em Israel – 2 Sm
7.23, Deus não Destruiu Israel por
causa da sua glória – Isaías 48.9-11, A vida e ministério de Jesus tratavam da
glória de Deus – Jo 7.18, 17.4, A Cruz de Jesus é a respeito da Glória de
Deus – Jo 12.17-18, Somos salvos para a
Glória de Deus – Ef 1.3-6, A vida cristã
trata do reflexo da glória de Deus – Mt 5.16, 1Cor 10.31, 1 Pe 4.11, A segunda vinda de Cristo revela Gloria de
Cristo – 2 Ts 1.9-10, A consumação de
todas as coisas é para a glória de Deus –Ap 21.23.
CONCLUSÃO: O maior reconhecimento da supremacia do Eterno é
desenvolver um estilo de vida em que as ações refletem a magnitude do Criador.
O conselho para nós hoje é viver não para agradar a nós mesmo, mais para
agradar a Deus e o próximo, lembrando que somos livres em Deus pela graça e ao
mesmo tempo servo dos nossos irmãos. Muitos dizem: Deus conhece meu coração.
Porém, os homens conhecem apenas nossas atitudes e são através delas que a luz
de Deus resplandece. ( Mt.5.13-16)
Deus te abençoe!
Pastor
João Serafim.
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