segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Mensagem pregada dia 05/08/18 que será compartilhada dia 9/08/2018

MENSAGEM: O DEBATE DE DEUS COM HOMEM          
 TEXTO: MQ 6.1 – 8

INTRODUÇÃO:  O Senhor Deus andou com o povo de Israel,  dando lhes um tratamento especial ao longo da sua história. Após tanta indiferença deles para com Deus, chegou  um momento em que Ele resolve desafiá-los a um  debate, ou seja, colocar sobre a mesa as razões para tamanha ingratidão depois tudo que ele fizera por eles. Quero pensar com você sobre este tema, considerando que ainda hoje Deus pode nos questionar, como fez com Israel!

I – DEBATE
Geralmente os debates nascem  dos pontos divergentes entre as partes. Ao analisar a relação homem e Deus, temos que considerar a pessoalidade do Criador que fala, pensa, planeja e foi ele mesmo  quem criou o homem como um ser moral, ou seja, dotado de razão; isto significa que homem tem consciência e vontade racional para analisar, avaliar e optar  por uma ação. Partindo desta premissa,  é razoável o debate entre Deus e o homem por tratar de duas pessoas. Apesar de haver uma extrema diferença entre a criatura e o Criador, o finito e o infinito, não podemos ignorar que Deus desde a criação do homem,  ainda lá no Éden buscou esta relação (Gn 3.8) e por fim tornou a relação acessível a todos quando ele assumiu a forma humana (Jesus) sendo tocado por outros humanos (1ª Jo 1.1). Ao manifestar como caminho não é demais exigir que os seus co-iguais façam o mesmo. O Deus homem –Jesus, pode nos questionar!

II – NA MESA DE DEBATE COM ISRAEL
A controversa de Deus com o povo de Israel surgiu em virtude da ingratidão deles depois de receber tantos benefícios voltaram às costas para Deus.
Nas palavras do profeta, o povo estava tão surdo para a voz de Deus, que foram desafiados a usar a terra e as montanhas como testemunhas da argumentação; se era, ou não razoável a postura deles.  Foi exposto o cuidado que Deus dispensara a eles desde o Egito: Como Moisés, Arão e Miriã foram designados para guiá-los no deserto e como foi desbaratado os planos malvados de Balaque, rei de Moabe que subornou o profeta Balaão tramar contra eles, cita também todo percurso da viagem de Sitim até Gilgal com seus atos de justiça. O questionamento é: Povo meu, que te tenho feito? E com que estás enojados? Responde-me! Em outras palavras, gostaria tanto de saber!  Quando pensamos neste episodio, concluímos: que povo ingrato hein! Mas, será que nossa geração não está fazendo o mesmo?

III – HORA  DE COLOCAR NA BALANÇA NOSSAS OBRAS
O interlocutor do texto  pesando na balança da consciência as grandes dádivas recebidas de Deus cogitou em ressarcir ao Eterno. Mas, em seus cálculos de sacrifícios humanos, de bezerros, de carneiros, de azeites, nenhuma quantia pode contrabalançar as bênçãos Divinas. Glórias a Deus;  pela voz Divina que ecoa do alto dando alento a todos que desejam andar com Ele. O homem sempre pensa em grandes somas e sacrifícios. Porém, o que Deus requer de cada um de nós não está fora do nosso alcance e mostra com clareza nestas palavras: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom e o que o Senhor pede de ti: que pratique a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com teu Deus” (v 8). Este povo fazia seus rituais religiosos com regularidade, mais se esqueciam da justiça, misericórdia e gratidão a Deus. Viver na injustiça, reclamando é símbolo da vaidade que nos distancia de Deus. Vida de contentamento expressa nossa fé no Deus que tem o controle de todas as coisas.

CONCLUSÃO:  Deus suporta muitas coisas, mais chega um momento em que ele diz: Vem cá, quem te dá saúde, recurso, entendimento?  Seja mais grato, ó homem! Veja o que ele Fala sobre os animais – Isaías 1.2-3. Assim como Moisés, Arão e Miriã guiou aquele povo no deserto, também hoje ele tem colocado pessoas para te orientar a chegar na Canaã Celestial, devemos aproximar dele antes que ele nos convoque para o debate.


Deus te abençoe – Pastor João Serafim

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