MENSAGEM: O DEBATE DE DEUS COM HOMEM
TEXTO: MQ 6.1 – 8
INTRODUÇÃO: O Senhor Deus
andou com o povo de Israel, dando lhes
um tratamento especial ao longo da sua história. Após tanta indiferença deles
para com Deus, chegou um momento em que
Ele resolve desafiá-los a um debate, ou
seja, colocar sobre a mesa as razões para tamanha ingratidão depois tudo que
ele fizera por eles. Quero pensar com você sobre este tema, considerando que
ainda hoje Deus pode nos questionar, como fez com Israel!
I – DEBATE
Geralmente os
debates nascem dos pontos divergentes
entre as partes. Ao analisar a relação homem e Deus, temos que considerar a
pessoalidade do Criador que fala, pensa, planeja e foi ele mesmo quem criou o homem como um ser moral, ou
seja, dotado de razão; isto significa que homem tem consciência e vontade
racional para analisar, avaliar e optar
por uma ação. Partindo desta premissa,
é razoável o debate entre Deus e o homem por tratar de duas pessoas.
Apesar de haver uma extrema diferença entre a criatura e o Criador, o finito e
o infinito, não podemos ignorar que Deus desde a criação do homem, ainda lá no Éden buscou esta relação (Gn 3.8)
e por fim tornou a relação acessível a todos quando ele assumiu a forma humana
(Jesus) sendo tocado por outros humanos (1ª Jo 1.1). Ao manifestar como caminho
não é demais exigir que os seus co-iguais façam o mesmo. O Deus homem –Jesus,
pode nos questionar!
II – NA MESA DE DEBATE COM ISRAEL
A controversa
de Deus com o povo de Israel surgiu em virtude da ingratidão deles depois de
receber tantos benefícios voltaram às costas para Deus.
Nas palavras do profeta, o povo estava tão surdo para a voz de Deus,
que foram desafiados a usar a terra e as montanhas como testemunhas da
argumentação; se era, ou não razoável a postura deles. Foi exposto o cuidado que Deus dispensara a
eles desde o Egito: Como Moisés, Arão e Miriã foram designados para guiá-los no
deserto e como foi desbaratado os planos malvados de Balaque, rei de Moabe que
subornou o profeta Balaão tramar contra eles, cita também todo percurso da
viagem de Sitim até Gilgal com seus atos de justiça. O questionamento é: Povo
meu, que te tenho feito? E com que estás enojados? Responde-me! Em outras
palavras, gostaria tanto de saber!
Quando pensamos neste episodio, concluímos: que povo ingrato hein! Mas,
será que nossa geração não está fazendo o mesmo?
III – HORA DE COLOCAR NA BALANÇA
NOSSAS OBRAS
O interlocutor
do texto pesando na balança da
consciência as grandes dádivas recebidas de Deus cogitou em ressarcir ao
Eterno. Mas, em seus cálculos de sacrifícios humanos, de bezerros, de
carneiros, de azeites, nenhuma quantia pode contrabalançar as bênçãos Divinas.
Glórias a Deus; pela voz Divina que ecoa
do alto dando alento a todos que desejam andar com Ele. O homem sempre pensa em
grandes somas e sacrifícios. Porém, o que Deus requer de cada um de nós não
está fora do nosso alcance e mostra com clareza nestas palavras: “Ele te declarou,
ó homem, o que é bom e o que o Senhor pede de ti: que pratique a justiça, e
ames a misericórdia, e andes humildemente com teu Deus” (v 8). Este povo fazia
seus rituais religiosos com regularidade, mais se esqueciam da justiça,
misericórdia e gratidão a Deus. Viver na injustiça, reclamando é símbolo da
vaidade que nos distancia de Deus. Vida de contentamento expressa nossa fé no
Deus que tem o controle de todas as coisas.
CONCLUSÃO: Deus suporta
muitas coisas, mais chega um momento em que ele diz: Vem cá, quem te dá saúde,
recurso, entendimento? Seja mais grato,
ó homem! Veja o que ele Fala sobre os animais – Isaías 1.2-3. Assim como
Moisés, Arão e Miriã guiou aquele povo no deserto, também hoje ele tem colocado
pessoas para te orientar a chegar na Canaã Celestial, devemos aproximar dele
antes que ele nos convoque para o debate.
Deus te abençoe – Pastor João
Serafim
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