MENSAGEM;
RELAÇÃO ENTRE PAIS E FILHOS
TEXTO:1ª
JOÃO 3.1-3
INTRODUÇÃO: O conceito de paternidade depende
essencialmente do ponto de vista das experiências e conhecimento de cada um,
não é em vão que os sábios afirmam que cada ponto de vista parte de um ponto e
cada ponto da visão de cada um. Isto significa que dependendo das experiências
e conhecimento podemos ter uma idéia correta ou errônea da paternidade humana e
da paternidade divina. Hoje vamos pensar na figura paterna sobre os aspectos
humanos e divino.
I-
CONCEITO DE PAI
O conceito de pai é bastante amplo, e
não se restringe a uma pessoa que é o pai biológico de alguém. Um pai adotivo
ou pai de criação, apesar de não ter gerado o seu filho, não deixe de ser pai
no sentido social. Porém, o sentido original da palavra no latim é pater, representa a figura paternal de
uma família, ou o genitor de uma
pessoa. A sociedade contemporânea tem relativado em extremo o termo
paternidade, e sabemos que qualquer extremo é perigoso. O formato da família
representada pela figura paterna do genitor sinaliza o norteamento da vida
comunitária como prevê desde a criação da humanidade. Com os novos formatos de
família, onde o liberalismo impera sem estabelecer limites ou super proteção tem afetado profundamente o papel do
pai, nesta distorção na relação humana por via de regra compromete também a
relação da paternidade divina.
II-
O QUE SIGNIFICA
SER PAI?
Como já afirmamos acima, existem as mas
variadas ideias do termo pai. Entretanto, ao examinar o papel do pai, quero
considerar com você alguns aspectos da paternidade totalmente isento do crichê
religioso, ou seja, um pai de verdade educa seu filho para ser um cidadão de
bem, capaz de tomar decisões maduras sem interferência dos pais, mesmo porque
um dia eles faltarão. Quando um pai dispõe ensinar seus filhos com exemplo da
própria vida, tem um facilitador. Porque na prática a vida em si é uma história
de superação ao lidar com suas falhas, fracassos, acertos e erros; eles verão
no dia-a-dia que pessoas bem resolvidas não sã infalíveis. Estes exemplos de
vida demonstram que precisa ter garra para vencer na vida. Porém, quando os
pais adotam a filosofia de superprotetores e atendendo todas as reivindicações
dos filhos, estes filhos vão continuar crianças no corpo de adulto por nunca
ter sido responsabilizados pelos seus atos. Pais que desejarem ter filhos honrados,
devem transferir responsabilidade, permitir que eles tenham suas próprias
experiências seja positivas ou negativas, resumindo treina-os aos desafios da vida, e nada de mimo. Um pai
deve deixar claro que a vida é desafiadora/ riscos e aqueles que caiem e busca
força para levantar pode continuar sua jornada e conquistar seus objetivos,
seja perseverante.
III-
PAIS SEGUNDO O
PADRÃO DE DEUS
Aqueles filhos que vieram de um lar onde
sempre foram maltratados ou tratados com mimo, enfrentam muita dificuldade para
relacionar com o Pai Eterno. Os maltratados carregam o estigma de que nunca
pode satisfazer o pai que o vê como um imprestável, sem valor, inútil e que
sempre precisa sacrificar para agradá-lo ( a oração precisa ser de joelhos de
preferência em cima de pedras). Já
mimado acha que Deus está por conta dele, e que pai que é pai, tem que
dá tudo que filho quer imediatamente, pelo contrário não se sente
amado. Contudo, lamento informar que as coisas não são bem assim, mesmo sendo
Deus um pai amoroso, ele não atende todas as novas vontades, porque ele é quem
sabe o que é melhor para nós. Devemos relacionar com o nosso pai celestial sob
a perspectiva da maturidade e sabendo que ele tem um plano superior, do qual
nos convida a participar em submissão, e não é ele quem deve submeter a nossa
vontade. O maior exemplo desta relação madura foi quando Jesus veio aqui como
homem na terra, ele submeteu sua vida ao plano do pai, dizendo: “Pai, se
queres, passa de mim este cálice, contudo, não se faça a minha vontade, e sim a
tua” (Lc 22.42). O segundo exemplo é da filha adotiva de Mordecai, que tornou a
rainha Ester no reino da Pérsia; obedeceu seu pai em tudo (Ester 2.5-10).
CONCLUSÃO: As frustrações
com os pais tiranos e superprotetores tem gerado muita incredulidade no pai
celestial. No inicio da nossa caminhada espiritual deslumbramos um pai que nos
carrega no colo e com muitos afagos. Mas no percurso da jornada ele nos treina
para fazer nossas escolhas entre elas está: “Agrada-te do Senhor e ele
satisfará o desejo do seu coração” (Sl 37.4)Este pai nos ama por sermos filhos,
e não por aquilo que fazemos ou deixamos de fazer. Todavia, podemos agradá-lo.
Exemplo: um filho que chega para o pai, e dizendo: Pai o senhor vai ficar magoado comigo, porque
tirei zero na prova! O pai obviamente vai dizer, filho independente de quanto você
tira na prova vou continuar te amando. Agora se você quer me agradar tira a
nota dez. O pai Celestial espera apenas nosso esforço para agradá-lo.
Deus te abençoe.
Pastor João Serafim
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