quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Mensagem pregada dia 12/08/2018 que será compartilhada na célula dia 16/08/2016

MENSAGEM; RELAÇÃO ENTRE PAIS E FILHOS
TEXTO:1ª JOÃO 3.1-3

INTRODUÇÃO:  O conceito de paternidade depende essencialmente do ponto de vista das experiências e conhecimento de cada um, não é em vão que os sábios afirmam que cada ponto de vista parte de um ponto e cada ponto da visão de cada um. Isto significa que dependendo das experiências e conhecimento podemos ter uma idéia correta ou errônea da paternidade humana e da paternidade divina. Hoje vamos pensar na figura paterna sobre os aspectos humanos e divino.

I-                   CONCEITO DE PAI

O conceito de pai é bastante amplo, e não se restringe a uma pessoa que é o pai biológico de alguém. Um pai adotivo ou pai de criação, apesar de não ter gerado o seu filho, não deixe de ser pai no sentido social. Porém, o sentido original da palavra no latim é pater, representa a figura paternal de uma família, ou o genitor de uma pessoa. A sociedade contemporânea tem relativado em extremo o termo paternidade, e sabemos que qualquer extremo é perigoso. O formato da família representada pela figura paterna do genitor sinaliza o norteamento da vida comunitária como prevê desde a criação da humanidade. Com os novos formatos de família, onde o liberalismo impera sem estabelecer limites ou super  proteção tem afetado profundamente o papel do pai, nesta distorção na relação humana por via de regra compromete também a relação da paternidade divina.

II-                O QUE SIGNIFICA SER PAI?
Como já afirmamos acima, existem as mas variadas ideias do termo pai. Entretanto, ao examinar o papel do pai, quero considerar com você alguns aspectos da paternidade totalmente isento do crichê religioso, ou seja, um pai de verdade educa seu filho para ser um cidadão de bem, capaz de tomar decisões maduras sem interferência dos pais, mesmo porque um dia eles faltarão. Quando um pai dispõe ensinar seus filhos com exemplo da própria vida, tem um facilitador. Porque na prática a vida em si é uma história de superação ao lidar com suas falhas, fracassos, acertos e erros; eles verão no dia-a-dia que pessoas bem resolvidas não sã infalíveis. Estes exemplos de vida demonstram que precisa ter garra para vencer na vida. Porém, quando os pais adotam a filosofia de superprotetores e atendendo todas as reivindicações dos filhos, estes filhos vão continuar crianças no corpo de adulto por nunca ter sido responsabilizados pelos seus atos. Pais que desejarem ter filhos honrados, devem transferir responsabilidade, permitir que eles tenham suas próprias experiências seja positivas ou negativas, resumindo treina-os  aos desafios da vida, e nada de mimo. Um pai deve deixar claro que a vida é desafiadora/ riscos e aqueles que caiem e busca força para levantar pode continuar sua jornada e conquistar seus objetivos, seja perseverante.

III-             PAIS SEGUNDO O PADRÃO DE DEUS
Aqueles filhos que vieram de um lar onde sempre foram maltratados ou tratados com mimo, enfrentam muita dificuldade para relacionar com o Pai Eterno. Os maltratados carregam o estigma de que nunca pode satisfazer o pai que o vê como um imprestável, sem valor, inútil e que sempre precisa sacrificar para agradá-lo ( a oração precisa ser de joelhos de preferência em cima de pedras). Já  mimado acha que Deus está por conta dele, e que pai que é pai, tem que dá tudo que  filho quer  imediatamente, pelo contrário não se sente amado. Contudo, lamento informar que as coisas não são bem assim, mesmo sendo Deus um pai amoroso, ele não atende todas as novas vontades, porque ele é quem sabe o que é melhor para nós. Devemos relacionar com o nosso pai celestial sob a perspectiva da maturidade e sabendo que ele tem um plano superior, do qual nos convida a participar em submissão, e não é ele quem deve submeter a nossa vontade. O maior exemplo desta relação madura foi quando Jesus veio aqui como homem na terra, ele submeteu sua vida ao plano do pai, dizendo: “Pai, se queres, passa de mim este cálice, contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua” (Lc 22.42). O segundo exemplo é da filha adotiva de Mordecai, que tornou a rainha Ester no reino da Pérsia; obedeceu seu pai em tudo (Ester 2.5-10).

CONCLUSÃO: As frustrações com os pais tiranos e superprotetores tem gerado muita incredulidade no pai celestial. No inicio da nossa caminhada espiritual deslumbramos um pai que nos carrega no colo e com muitos afagos. Mas no percurso da jornada ele nos treina para fazer nossas escolhas entre elas está: “Agrada-te do Senhor e ele satisfará o desejo do seu coração” (Sl 37.4)Este pai nos ama por sermos filhos, e não por aquilo que fazemos ou deixamos de fazer. Todavia, podemos agradá-lo. Exemplo: um filho que chega para o pai, e dizendo: Pai  o senhor vai ficar magoado comigo, porque tirei zero na prova! O pai obviamente vai dizer, filho independente de quanto você tira na prova vou continuar te amando. Agora se você quer me agradar tira a nota dez. O pai Celestial espera apenas nosso esforço para agradá-lo.
Deus te abençoe. Pastor João Serafim

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