segunda-feira, 29 de julho de 2019

Mensagem pregada dia 28/07/2019 que será compartilhado na célula dia 31/07/2019




MENSAGEM:  NAVEGANDO COM JESUS       MC 4. 35 – 41

INTRODUÇÃO:  Uma das mais marcantes aventuras dos discípulos foi navegar com Jesus nos mares da vida. Estar junto de Jesus fisicamente foi um privilégio, honra e felicidade indescritível aludido pelo próprio mestre nestas palavras: “Bem-aventurados, porém, os vossos olhos, porque vêem; e os vossos ouvidos, porque ouvem. Pois em verdade vos digo que muitos dos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não viram; e ouvir o que ouvis e não ouviram” (Mt 13.16-17. Entretanto, nesta dispensarão usufruímos de um privilégio ainda maior porque podemos tê-lo conosco sem limitação física, ou seja, espiritualmente ele pode e quer participar da nossa navegação da vida.
I – JESUS NO BARCO COM OS DISCÍPULOS
Provavelmente os discípulos conheciam aquele lago e certamente já tinha navegado naquele local diversas vezes, quando convidado a atravessar para o outro lado não apresentaram nenhum obstáculo. Tudo parecia uma viagem comum e tranquila. Porém, no percurso sobreveio à tempestade de vento, os discípulos fizeram de tudo para dominar a embarcação, mas seus esforços e experiências não foram suficiente para governar o barco. Jesus encontrava-se no barco, mas; parecia tão indiferente aos problemas deles, que foi dormir. Os discípulos diante daquele eminente risco de morte, vendo o mestre dormindo, no mínimo acharam muito estranho, e foram acordar o mestre. A impressão que se tem é que os discípulos não estavam nada satisfeito com o mestre ao dizer-lhe: “Mestre, não te importa que pereçamos? (Mc 4.38). Esta sensação pode ocorrer com os seguidores de Jesus ainda hoje. Todavia, com Ele no barco iremos chegar ao destino certo, basta chamar e, ele se levantará em nosso socorro. Enquanto os discípulos tentaram resolverem sozinhos, naufragavam cada vez mais! Como estar a sua embarcação da vida?  Muita turbulência, tempestade, mar revolto? É só chamar por Jesus.
II – A TEMPESTADE IVANDINDO A EMBARCAÇÃO
O registro deste episódio da tempestade tendo os discípulos juntos de Jesus elucida muitas interpretações equivocadas que afirmam que os seguidores de Jesus estão totalmente imune às intempéries da vida. Constatamos que, mesmo os discípulos em plena obediência, com Jesus ao lado, veio a ventania sobre eles. Afirmar que viajar com Jesus nos imuniza contra todos os problemas não tem amparo bíblico; Jesus disse que no mundo teríamos aflições. Outro detalhe importante também a observado no texto é que nossa aflição não atrai a ação de Deus. Duas lições que devemos aprender: Primeira que a tempestade vem para todos, mas tendo Jesus na embarcação, ele pode fazê-la cessar. Segundo é que enquanto estivermos lutando com nossas próprias forças, ele não vai interferir. Portanto, esteja ciente que o temporal vem para todos e Jesus apenas vai ordenar a calma quando você chamar por ele. Jesus atende pelo nome e não pelo sofrimento, choro ou desespero. O que tem entrado em sua embarcação?
III – QUEM É ESTE QUE ATÉ A TEMPESTADE LHE OBEDECE?
Quando nossa vida está seguindo em seu curso natural, as ações de Deus muitas vezes passam imperceptível, entretanto; Ele está em plena ação. Por via de regra, quando nosso barco balança, pomos a gritar por ele e nas suas intervenções ficamos admirados. Jesus repreendeu o vento e a fúria da água. Estabelecida a calmaria, indagaram os discípulos: Quem é este homem? Apesar de eles terem contemplado inúmeros sinais realizado na vida de outros, agora era diferente por meio daquele extraordinário livramento, eles tiveram uma experiência pessoal. O verdadeiro conhecimento de Deus vem por meio das nossas próprias experiências. Mas, afinal quem é este homem? Ele é aquele que cura o doente de alma, levanta o paralítico, trás vista ao cego, faz à estéril habitar em família, acalma a tempestade e salva o perdido. É o mesmo que transformou Maria Madalena, salvou o ladrão na cruz e que orou ao Pai pelos seus algoz pedindo: “Pai perdoa; porque não sabem o que fazem”.  O barco da vida de qualquer pessoa pode inundar, porquanto estamos navegando pelo mar a fora na viagem da vida, quando vento sopra suas ruínas como: doença, desemprego, perdas, acidente temos duas opções: Clamar pela intervenção de Jesus ou lutar com nossas próprias forças, lutar com a capacidade meramente humana fatalmente nos levará à frustração e fracasso, mas ao contar com a graça de Jesus podemos assegurar iremos chegar ao porto seguro.   
CONCLUSÃO:  Navegar com Jesus é uma aventura pitoresca onde usufruímos no presente os milagres diários e vislumbramos as mais belas expectativas do futuro eternal. Ouso dizer que se a vida cristã resumisse apenas nesta dimensão já valeria a pena, mas o que está reservado para os navegante além do rio não se compara com as riquezas desta terra. Com Jesus o barco pode até balançar, mas, jamais vai naufragar. Portanto, se você estiver afundando, grite por Ele hoje e Ele prontamente vai fazer cessar a tempestade da sua vida e te colocará em solo firme. Deus te abençoe. Pastor João Serafim.

esta dimensão já valeria a pena, mas o que está reservado para os navegante além do rio não se compara com as riquezas desta terra. Com Jesus o barco pode até balançar, mas, jamais vai naufragar. Portanto, se você estiver afundando, grite por Ele hoje e Ele prontamente vai fazer cessar a tempestade da sua vida e te colocará em solo firme. Deus te abençoe. Pastor João Serafim.



Culto Infantil Navegando com Jesus dia 27/07/2019

                                                                Apresentação das Crianças
                                          Premiação para crianças que levaram mais visitantes
                                                           Culto Navegado com Jesus
                         Equipe da Assembleia de Deus que ministrou para as crianças
                   
                                                    Ministério Cristo Vivo Teen
                                     


segunda-feira, 22 de julho de 2019

Mensagem pregada dia 21/07/2019 que será compartilhada na célula dia 24/07/2019

MENSAGEM: O JUÍZO FINAL       
 AP 20. 11 – 15

INTRODUÇÃO: Com exceção do Criador, todas as coisas criadas têm um começo e um fim. Os registros bíblicos nos revelam que a criação foi feita com uma finalidade, tão logo completando o tempo, segue sua destinação final, se efetivamente cumpriu-se o papel ou não é outra coisa. Portanto, queremos abordar sobre a finalidade do homem, o qual foi criado para a glória de Deus e com destino eterno; quer perto ou longe de Deus haverá uma prestação de contas.

I – COMO SERÁ O JUÍZO FINAL?

A bíblia descreve este juízo final como terrível e glorioso dia, o dia do juízo final, ou trono branco, onde serão abertos os livros para o julgamento, este julgamento será de acordo com os relatos dos livros. Segundo o que encontram nos livros. Este trono branco é a grande representação do poder infinito de Deus, e a representação temível da justiça implacável de Deus revelada à humanidade que em vida rejeitaram a salvação e o perdão de Deus.  Neste tempo não haverá espaço para os que já passaram pelo tribunal de Cristo, posto que já foram premiados (galardão) por Cristo. Este juízo será imparcial, ninguém poderá trapacear ou lubridiar neste julgamento, em virtude de que estes livros serão abertos como uma tela de cinema onde a vítima não terão como contestar diante dos fatos exposto. Este dia será terrível para aqueles que de maneira deliberada rejeitaram o plano de Deus e ao mesmo tempo glorioso para o justo porque nesta hora será estabelecida a justiça; na plenitude da palavra.

II – O QUE JESUS FALOU SOBRE ESTE JUÍZO FINAL?   JO 12. 47 -48
A proposta de salvação de Jesus nunca foi uma  unanimidade e nem será. Até porque Deus nos criou como seres morais, ou seja, responsáveis pelos nossos atos, por isso ele não impõe, mas; propõe: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba” “Se alguém deseja seguir-me, tome sua cruz e segue-me...”(Jo 7.37b, Mt 16.24b). O convite de Jesus sempre foi estendido a todos, mas, nem todos julgam  importante; como foi o caso dos líderes religiosos contemporâneos de seu ministério terreno, vejamos a postura deles: “Todo o povo que ouviu e até os publicanos reconheceram a justiça de Deus, tendo sido batizado com o batismo de João; mas os fariseus e os intérpretes da lei rejeitaram, quanto a si mesmo, os planos de Deus, não tendo sido batizado por ele”(Lc 7. 29,30). Jesus comparou aquela geração a crianças e pessoas contraditórias. Em nossos dias as pessoas têm comportado da mesma forma, negam a Jesus com expectativa de arranjar um jeitinho brasileiro no ultimo dia. Porém, este é o momento para confessarmos a Jesus como nosso salvador para que este dia seja glorioso e não terrível de dores, lamento e ranger de dentes.

III – O QUE OS APÓSTOLOS FALARAM ACERCA DESTE JUÍZO FINAL?
 Nos escritos apostólicos encontramos muitos avisos de advertência quanto ao rigor do juízo final, onde até mesmo as motivações do coração humano será submetido ao escrutino do juízo de Deus. Paulo em sua exposição do conselho de Deus aos gregos, afirmou: “...Ora, não levou em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um homem que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando dentre os mortos” (Atos 17. 22 – 31). O apóstolo Pedro em sua segunda carta capítulo 2, afirma: “...Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram... e não poupou o mundo antigo, mas preservou a Noé, pregador da justiça...e reduziu a cinzas as cidades de Sodoma e Gomora, ordenou a ruína completa, tendo-as posto como exemplo a quantos venham a viver impiamente...é porque o Senhor sabe livrar da provação os piedosos e reservar, sob castigo, os injusto para o dia do juízo” ( 2.1 – 9).
Aqueles que rejeitam o plano de redenção oferecido por Deus por meio do sacrifício de Jesus o seu filho sofreram os rigores da lei eterna com o julgamento do supremo Juiz. A única forma de escapar deste tribunal é fazendo apelação para o tribunal de Cristo enquanto estamos em vida. Hoje ele se apresenta como nosso advogado e deseja pleitear a nossa causa (1ª Jo 2.1-2).

CONCLUSÃO: Embora o homem tenha sua finitude terrena, ele permanece vivendo em outra dimensão classificada como perene, ou seja, criado para viver eternamente, nesta mesma condição encontra os seres angelicais, na verdade; eterno no sentido pleno da palavra só é o Deus Trino. Uma vez que não somos como as demais criaturas que após a morte acabou. Precisamos repensar como tem ficado o registro das nossas obras nos livros eternos. Porque nossa decisão hoje vai definir como enfrentar o tribunal. Pense sobre isto e tome sua decisão hoje, porque o amanhã não pertence a nós.
Deus te abençoe.
Pastor João Serafim.     


segunda-feira, 15 de julho de 2019

Mensagem pregada dia 14/07/2019 que será compartilhada dia 18/07/2019

MENSAGEM:  CANSAÇO           
TEXTO: JR 45. 1 -5

INTRODUÇÃO: Muitas situações podem nos levar a um cansaço físico, emocional e até espiritual, tudo porque em nossa humanidade temos que aprender administrar esta relação de resultados positivos e negativos que por via de regra nos produz uma exaustão existencial que não privilegiam apenas alguns ou é exclusividade de uma pessoa, mas engloba a todos viventes, como foi o caso de muitos personagens bíblicos a exemplo de: Jó, Davi, Elias e do nosso personagem em destaqueBaruque que sentiu na pele o drama da rejeição dos seus compatriotas em relação a mensagem profética de Jeremias.

I – O CANSAÇO DE BARUQUE
Baruque foi o secretário do profeta Jeremias que viveu a 2.600 anos atrás da era cristã, como secretário do profeta ele viu seus escritos sendo cortado a canivete  e queimado pelo rei (Cap. 36), viu também seu povo sendo deportado para babilônia e além da rejeição da mensagem divina, Jerusalém também  foi cercada pelo exército babilônico. Baruque cansou, ficou abatido com aquele estado de coisas que a cadadia anunciava um prognostico mais sombrio. Diante daquele quadro ele chegou a dizer, desisto! “... O Senhor Deus aumentou a minha tristeza e o meu sofrimento. Estou cansado de gemer e não consigo descansar” ( v 3). Qual foi a resposta de Deus para a queixa de Baruque? Você está querendo um tratamento diferenciado na hora do meu julgamento? Na hora que estou arrancando o que plantei e demolindo o que construir, e você buscando privilégios, ó homem!                                                                                           
Quem sabe você está cansado de viver a ponto de gritar, não aguenta mais? Lembre que você não é o único!Muitas pessoas já passaram e outras estão passando por situações desgastantes
que consomem todas as suas forças e energias que só Deus pode renovar para prosseguir a jornada. Entretanto, Baruque foi advertido que as coisas não iriam refrescar para seu lado. Porém, a sua vida seria poupada. Em outras palavras consola-te com isto e, no mais; a minha graça te basta...

II – PROMESSA DE ALIVIO PARA O CANSADO  (Mt 11.28-30)
O que mais desgasta nossas energias são os resultados negativos. Quando investimos nossas forças em algo que não corresponde nossas expectativas, a tendência normal é intensificar nossos esforços para obter resultados diferentes, isto pode acontecer em qualquer área da vida. Vamos pegar o exemplo de Baruque que estava expondo sua vida a risco de morte para ver a mudança do povo e dos seus lideres, e a reação deles acabou sendo ao contrário, ou seja, quanto mais ele falava sobre os planos de Deus, mais eles se rebelavam. Pode ser que hoje tenham pessoas lendo estas linhas e sentindo cansada de falar com o filho(a) que não muda, cansada de falar com o cônjuge que tal comportamento compromete o relacionamento,  pastor cansado de expor os oráculos do Senhor sem ter a resposta do povo. Pessoas cansadas com as promessas políticas, cansadas de bater de porta em porta a procura de um emprego, casado de lidar com uma enfermidade, vício, faltam de respeito, indiferença, maus tratos, relação abusiva, humilhação no trabalho na família e na igreja. O seu grito hoje recebe a resposta daquele que promete aliviar nosso fardo, a sobrecarga sua pode ser compartilhada com Ele, Ele não promete tirar o fardo, mas temos a promessa de alívio. A palavra dele é para você mesmo! Você que está cansado de tudo isto que está te entediando e tirando o seu prazer de viver, Ele diz: Vinde a mim. Descansa nos braços paternais daquele que quer dividir a carga com você.
III – ESPERANÇA DAS FORÇAS RENOVADAS (Isaías 40.28 – 31)
Assumir nossas fraquezas geralmente não é usual em nossa cultura, considerando que somos instruídos a manter a pouse diante dos outros. Está mais em moda parecer ter do que ser. Isto implica em uma enorme dificuldade de reconhecer nossa humanidade que revela nossas frustrações, limitações, decepções e exaustão. Admitir que somos de barro e não somos onipotentes já é um grande ganho para buscarmos ajuda naquele que é onipotente.        
Quando esvaziamos destas vaidades e olhamos para o Eterno que abre um horizonte de esperança, porque vamos ser o que somos. A realidade de cada pessoa se difere a partir do contexto vivenciado que tornou o cenário dos seus dramas e expectativas vivido. Primeira coisa que devemos ter em mente: Deus não é como nós que cansamos. Segundo: Ele tem poder para multiplicar a força até mesmo para aquele que não tem nenhuma. Terceiro: Ficar na dependência Dele e esperar...
Em virtude da agitação dos últimos dias e da exigência das coisas para ontem, todo este imediatismo imposto sobre nossa geração, tende-se ver como normal as pessoas viverem fatigadas, apreensivas, estressadas, exaustas e cansadas. Contudo, Deus promete renovar as nossas forças, basta confiar nele... há esperança para você hoje, reconheça que você não suporta toda esta carga e clame por sua ajuda...        
CONCLUSÃO:  O cansaço em debate não trata da fatiga do dia-a-dia e sim do estado de acontecimentos que podemos enfrentar ao longo da vida que suga nossas forças e tira nossa motivação de viver. A exaustão neste nível que falamos não se resolve com academia, caminhada na rua Dário Grossi, Psicólogos, Psicanalista, Psiquiatra, entretenimento, corrente de oração, passeio na Europa, Disney ou coisas dos gênero. Todo e qualquer refugio nestes elementos são meios paliativos. A resolução está em uma genuína entrega ao autor da vida, Jesus que disse: “Eu vim para que tenham vida e a tenham com abundancia” (Jo 10.10b). Deus te abençoe. João Serafim.  


segunda-feira, 8 de julho de 2019

Mensagem pregada dia 07/07/2019 que será compartilhada dia 11/07/2019

MENSAGEM:  ABANDONO             
JR 2. 1 – 19
INTRODUÇÃO: Através do depoimento de várias pessoas chegamos à conclusão que o sentimento de abandono é uma das piores emoções que uma pessoa possa viver. Quanto maior for o grau de envolvimento, maior é a frustração. O conceito de abandono é muito abrangente considerando que podemos classificá-lo em vários tipos, como: Abandono de propriedade, mercadorias, domicilio, família, paciente, menor(criança), idoso, igreja, cônjuge e outros que acrescenta em muito esta lista. Entre tantos; nosso foco está na ingratidão de abandonar a Deus por amor a outros deuses.

I – MENSAGEM DE LEMBRANÇA

Deus usa o profeta Jeremias para trazer a memória daquela geração como foi o vínculo de afetividade no inicio da sua relação com o povo de Israel. O texto descreve esta relação como uma cena de um casal apaixonado que não consegue ficar longe um do outro, mesmo que por pouco tempo. As ações das cenas do casal apaixonado têm como palco um deserto sem qualquer infraestrutura, mas, não conseguiu ofuscar o brilho de um amor intenso. Peregrinando por este  local inóspito a esposa só tinha olhos para o esposo. Quanta dependência, proximidade para ouvir, sentir e falar. A recordação do Senhor neste episodio arremete ao passado afirmando e questionando ao mesmo tempo. Posto que, verdadeiramente ele foi amado! Porém, não era por falta de opção?  Eu, João tive a experiência de conhecer uma moça fidedigna ao Senhor numa comunidade rural, eu em particular teria coragem de apostar todas as fichas no comprometimento daquela moça com o Deus. Mas, tão logo passou a residir na cidade fez outras opções. No deserto o povo era totalmente dependente de Deus, caia o maná do céu, para seguir adiante tinha uma nuvem guiando de dia e uma coluna de fogo à noite.
Qualquer rota diferente eles seriam exterminados, assim sendo; um amor que não foi colocado em xeque. A sensação de abandono nunca ameaçou a relação do Senhor com o povo no deserto. Juras de amor só têm validade quando colocada à prova.

II –  COMO JUSTIFICAR O ABANDONO?
O Senhor apela para a razoabilidade daquele povo para justificar-se de tal atitude, se é que existe alguma razão. O profeta levanta a argumentação do Senhor: “Que defeito os seus antepassados acharam em mim para me abandonar?” (v 4b), eles me desprezaram; no entanto, fui eu quem os tirou do Egito, os livrei no deserto, lugar perigoso, sem habitantes e vos introduzi em uma terra boa.  Em outras palavras, este foi o mal que fiz a vocês? Tudo que este povo precisava, eles tinham a tempo e à hora, ou seja, de prontidão Deus os atendia. Deus pode estar fazendo para alguns hoje este mesmo questionamento. Porque tanta indiferença? Sendo que as suas misericórdias tem se renovado a cada manhã a seu favor. Quem te sustentou até aqui? Alguns queixam do abandono. Jesus disse: “Eis que estou convosco até a consumação dos séculos, Eu nunca te deixarei e jamais te abandonarei” (Mt 28.20, Hb 13.5b). Alguém certa vez questionou: Onde estava Deus quando aconteceram estas guerras sangrentas? De pronto foi respondido: Deus estava onde sempre esteve, esperando por aqueles que contam com ele. Quando escolhemos seguir nosso caminho independente dele, o risco é totalmente nosso. Foi o que aconteceu com este povo naquela geração: ficaram escravos,  vejam os versos  14,15.

III –  O CRIADOR FOI TROCADO PELA CRIATURA
Pela terceira vez o Senhor desafia aquele povo. Desta vez era para eles tirar uma prova indo às nações vizinhas para ver quem dos povos tinham substituído seu deus por outro que nem eram deuses de verdade. Mas, Israel tinha feito estas loucuras como afirma: “O meu povo cometeu dois pecados: Eles abandonaram a mim, a fonte de água fresca, e cavaram cisternas, cisternas rachadas que deixam vazar a água da chuva” (v 13). O Senhor no verso 8 aponta os culpados desta tragédia que os levou abandonar a vida e optar pela morte. Este sentimento de abandono é muito forte principalmente quando se trata de alguém que compartilhou dos mesmos sonhos, planos e conquistas.
O melhor retrato desta cena é descrito através da triste história de muitos casais que juraram fidelidade diante do altar com várias testemunhas e depois foi abandonado pelo parceiro (a) que o troca por um vadio(a) qualquer. A sensação de sentir-se abandonado seja pelo cônjuge, pais ou amigo é terrível. Mas, foi justamente isto que Deus sentiu e continua sentindo quando ele é trocado por coisas e relacionamentos vazios que não satisfaz. Os relatos de algumas pessoas abandonadas têm muita semelhança. Posto que por via de regra sempre trocam pelo pior.

CONCLUSÃO:  Muitos tem repetido as loucuras do povo de Israel, abandonando a Deus por uma simples aventura. Não troque o certo pelo duvidoso, ele sempre nos sustentou e continuará nos sustentando. Estejamos com o Senhor na bonança ou na escassez, não podemos reduzir o nosso amor a Deus por aquilo que ele nos dar, mas devemos amá-lo por aquilo que ele é em nossas vidas. Senhor e Salvador.
Deus te abençoe.

 Pastor João Serafim     

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Mensagem pregada dia 30/06/2019 que será compartilhada dia 03/07/2019

MENSAGEM: VIVENDO COMO FILHOS DE DEUS   
TEXTO: AT. 2. 3 – 41

INTRODUÇÃO:  Quando se trata do povo de Deus é perfeitamente natural criar-se uma expectativa sobre aqueles que trazem consigo o sobrenome de Deus, mesmo porque, Deus por definição expressa: amor, bondade, paz, justiça... Uma vez que identificamos com este vínculo de relação familiar não se espera nada menos que as características paternas de Deus se manifestem em nós. Posto isto, deve ficar claro para todos que; a afinidade de filhos e pais advém da obediência aos mandamentos do Pai Celestial. Hoje veremos alguns princípios que precisamos levar a risca para mantermos esta peculiaridade.

I – DEUS ÚNICO
Encontramos registrado nas escrituras em muitas passagens referindo ao Criador como o único Deus digno de adoração, assim sendo; não devemos comparar ou reduzir a glória do Deus infinito ao finito como vemos nas manifestações dos povos em busca de agradar as divindades. O apóstolo Paulo classificou tais atitudes como loucura humana: “...Pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente amém...” (Rm 1.18-32). O Eterno Deus possui alguns atributos que nenhum outro ser possuí, entre estes destaco: Onisciência, onipresença e onipotência; Deus pode estar simultaneamente em vários lugares ao mesmo tempo, diferente dos deuses locais onde os penitentes precisam ir até ele e, o deus da sua devoção não pode ir até ao penitente acamado. Deus tem conhecimento prévio de tudo que vai acontecer e tem todo o poder, porque Ele é antes de todas as coisas e aquilo que existe seja visível ou invisível veio à existência por intermédio dele, a Ele seja a honra exclusiva para todo sempre, amém.
II -  DEUS EXIGE EXCLUSIVIDADE
Deus não divide a sua glória com ninguém, sempre foi assim e sempre será. O homem é muito inclinado a usurpar a glória de Deus, esta tentação está internalizada noego humano, assim como o Diabo quis roubar a glória de Deus. Nas investidas humanas em desejar ser Divino, ele vai além quando ele fracassa nesta busca, daí transfere sua adoração a outrem. Nas escrituras observamos que está definitivamente proibido adorar outro Deus. Quando o povo de Israel estava na eminência de apossar da terra prometida foram advertidos nestes termos: “...Abstém-te de fazer aliança com os moradores da terra para onde vais, para que não seja por cilada...( Êx 34.10 – 17). Está aliança com o Deus vivo poderia ser comprometida numa relação promíscua com o povo da terra que adorava diversos deuses. Esta travessia do Jordão é simbólica onde aponta para um viver exclusivo para um Deus único.

III -DEUS PERMANECE COM OS MESMOS PRINCÍPIOS DE EXCLUSIVIDADE
Jesus nunca deixou dúvida para os seus seguidores, nestas palavras; ele reitera: “Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia toma a sua cruz e segue-me”(Lc 9.23). Tendo afirmado isto, fica claro a necessidade de renunciar nossas vontades e segui-lo, se é que desejamos, ou seja, não é imposto, mas uma vez aceitando as condições, deve obedecer as regras impostas. Veja as palavras do apóstolo Pedro no inicio da igreja primitiva: “...Com muitas outras palavras deu testemunho e exortava-os, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa...” (At. 2.37 -41). O estilo de vida da geração contemporânea do apóstolo deveria ser evitada pelos filhos de Deus. Todavia, por meio de Jesus Cristo aqueles que desejam podem viver diferente, viver como filho de um Deus é opção. Pelo testemunho e exortação sobre novo estilo de vida proposto por Jesus Cristo foi revelado o que requer de cada um de nós, ou seja, exclusividade e sem reserva.Muitos fazem uma entrega a Deus parcialmente, sempre deixando alguma área da vida com restrição, não permitindo o agir pleno de Deus. Nossa vida é comparada a uma casa com muitos cômodos que devem abrir as portas de todos os cômodos para o governo de Jesus. Porque onde Jesus não pode entrar o adversário pode querer gerenciar e ai pode estragar tudo, como na estória do homem que negociou com o Diabo que tinha um prego na sala.
Não se iluda, Deus nos quer por inteiro e devemos romper com este mundo (Tg 4.4, 1ª Jo 2.15).

CONCLUSÃO:  Viver como filhos de Deus requer uma aproximação cada dia maior com o nosso Pai, quanto mais andarmos com ele, mais dele teremos. Deus e o  Diabo são seres antagônicos, não tem como agradar a dois ao mesmo tempo. Dois seres em posições opostas fica claro que se eu aproximar de um estou afastando do outro e vice versa, assim também quando me achego a Deus afasto do Diabo, se aproximo do Diabo, afasto de Deus. Pensemos sobre isto hoje e tomemos à firme decisão de aproximar de Deus e remover tudo aquilo que porventura possa nos impedir em nossa comunhão com nosso Pai Celestial.

Deus te abençoe!
 Pastor João Serafim.