MENSAGEM: CARNAVAL, A FESTA DAS MÁSCARAS
TEXTO: DN 5. 1 -31
INTRODUÇÃO: A festa do
carnaval ocorre em todo o mundo mas, principalmente no mundo ocidental, o
Brasil se notabilizou como uma das festas de maior participação popular do
mundo. Juntos com essa massificação exacerbada aflui os altos índices alarmante
de crimes, doenças e mortes. Por via de regra neste período que os escondidos e
os camuflados da sociedade saem do armário, uns às claras e outros entre as
máscaras, ou seja, máscaras de trezentos e sessenta dias que se revelam nestes dias de festas. Vejamos as
implicações do submundo do carnaval.
I – O QUE É O CARNAVAL?
A palavra
carnaval advém da expressão latina “carrumnovalis” (carro naval), uma espécie
de carro alegórico em forma de barco, outra definição é a expressão derivada de
“carnemlavare” modificada depois para “carne vale” (deus, carne), como podemos
observar o carnaval tem origem em rituais pagãos da antiga Grécia, Egito e Roma
que se popularizou no ocidente. As fantasias dos foliões foram incorporadas nas
apresentações a partir do século VX com uma associação muito forte com rituais
religiosos e sedução. O carnaval não alude absolutamente nada que podemos
classificar como produtivo, ao contrário; esta é a “festa do vazio” onde os
participantes estão buscando preencher de alegria e retornam da festa mais
frustrados. O saldo desta festa mostrado pelas estatísticas nos revelam dados
assustadores, como: Aumento do índice de viciado em drogas, gravidez precoce,
acidentes, doenças venéreas, mortes e traumas. A quem interessa este saldo?
Apenas aos donos das cervejarias e traficantes de drogas. Porque é do saber de
todos que existem “Ns” maneiras de divertir sem expor a tanto risco como na
festa de carnaval.
Na verdade as máscaras evita
discussão junto aos gestores de temas morais, políticos, culturais, econômicos,
religiosos e éticos. No carnaval suscita a tônica; afinal quem não gosta de
alegria? Uma proposta para disfarçar a dor.
II – O CARNAVAL DO REI BELSAZAR (Dn
5. 1-9)
A bíblia registra
a triste história do rei Belsazer que promoveu um verdadeiro carnaval na corte
babilônica. Ele convidou todos os grã-finos para o seu carnaval. A sua festa
foi regada de bebidas, comida, orgias, exibicionismo. Este rei era um homem
muito orgulhos que não temia a Deus, aliás, ele se sentia como deus. A festa
que se estendeu por longos dias regado de bebidas e orgias chegou num momento
em que o rei não tinha nada mais para exibir, achou no direito de profanar as
coisas sagradas que tinha sido trazido do templo do Deus do Israel. Coisas
típicas das festas carnavalescas. Aquele homem ateu que não acreditava em Deus,
mandou buscar os utensílios sagrados para zombar, neles bebendo com seus
convidados, mulheres e concubinas oferecendo louvores aos deuses mortos. A
atitude do rei despertou o juízo divino onde uns dedos de mão de homem
apareceram escrevendo na parede do palácio real. O imponente rei tremeu nas
bases e a festa da ostentação foi silenciada. Não houve ninguém que pudesse
decifrar as escrituras, exceto Daniel, servo de Deus que não foi convidado para
o carnal. O debochado rei morreu naquela mesma noite pela sua profanidade.
III – POSIÇÃO CRISTÃ SOBRE O CARNAVAL
Fico
impressionado quando ouço relatos de igrejas cristãs participando de blocos de
carnaval sob pretexto de evangelismo. O
ambiente do carnaval é totalmente profano, onde impera a nudez, bebidas e
drogas, os participantes ridicularizam tudo que é sagrado, as letras das
músicas na grande maiorias são de cunho espiritual com propósito de zombar abertamente
do Deus vivo. Dentro de uma atmosfera hostil a verdade ninguém está aberto ao
espiritual, até porque estão para dar vazão aos desejos da carne. Eu, em
particular admiro muito a atitude de líder espiritual expor suas ovelhas a um
antro de promiscuidade do nível do carnaval. Este é o ambiente das máscaras,
fantasias, mentiras, engano e violência. Para ser mais preciso no que estou
passando para vocês veja nos jornais sobre a violência no pré-carnaval de São
Paulo realizado nos dias 15 e 16/02/2020, foram 413 pessoas presas, 5 baleadas e outras
ocorrências por causas dos arrastões.
A pergunta que fica é; este é o ambiente
para igreja do Senhor? Obviamente que não, visto que qualquer pessoa sensata
vai fugir de tais locais como recomenda o salmo primeiro. O salmista adverte
não assentar e nem se deter nas rodas dos escarnecedores, quanto a ir lá neste
reduto está definido, e quanto permitir a introdução do carnaval na sua casa
por meio da tv e internet? “Não porei coisa má diante dos meus olhos; aborreço
as ações daqueles que se desviam” (Sl 101.3). Quem abre espaço para tais práticas está
sendo cúmplices com o rei Belsazar.
CONCLUSÃO: A vida escondida
debaixo das máscaras podem esconder frustrações e marcas profundas, a alegria
disfarçada por bebidas, drogas, ostentação, vida dupla, mentira e pecados não
tem sustentação. Muitos dos que buscam este tipo de satisfação mergulham em um
abismo mais profundo. A proposta para alegria verdadeira das pessoas passa pelo
caminho da verdade que desnuda as máscaras e nos expõe frente a frente com
aquele (Jesus) que é a fonte de toda alegria “Aquele que crê em mim como diz as
escrituras do seu interior fruirão rios de águas vivas” (Jo 7.38). Deus possui
algo melhor para seus filhos, uma festa que satisfaz a alma.
Deus te abençoe.
Pastor João Serafim.