quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Mensagem pregada dia 23/02/2020

MENSAGEM: CARNAVAL, A FESTA DAS MÁSCARAS
TEXTO: DN 5. 1 -31

INTRODUÇÃO:  A festa do carnaval ocorre em todo o mundo mas, principalmente no mundo ocidental, o Brasil se notabilizou como uma das festas de maior participação popular do mundo. Juntos com essa massificação exacerbada aflui os altos índices alarmante de crimes, doenças e mortes. Por via de regra neste período que os escondidos e os camuflados da sociedade saem do armário, uns às claras e outros entre as máscaras, ou seja, máscaras de trezentos e sessenta dias que  se revelam nestes dias de festas. Vejamos as implicações do submundo do carnaval.

I – O QUE É O CARNAVAL?
A palavra carnaval advém da expressão latina “carrumnovalis” (carro naval), uma espécie de carro alegórico em forma de barco, outra definição é a expressão derivada de “carnemlavare” modificada depois para “carne vale” (deus, carne), como podemos observar o carnaval tem origem em rituais pagãos da antiga Grécia, Egito e Roma que se popularizou no ocidente. As fantasias dos foliões foram incorporadas nas apresentações a partir do século VX com uma associação muito forte com rituais religiosos e sedução. O carnaval não alude absolutamente nada que podemos classificar como produtivo, ao contrário; esta é a “festa do vazio” onde os participantes estão buscando preencher de alegria e retornam da festa mais frustrados. O saldo desta festa mostrado pelas estatísticas nos revelam dados assustadores, como: Aumento do índice de viciado em drogas, gravidez precoce, acidentes, doenças venéreas, mortes e traumas. A quem interessa este saldo? Apenas aos donos das cervejarias e traficantes de drogas. Porque é do saber de todos que existem “Ns” maneiras de divertir sem expor a tanto risco como na festa de carnaval.

Na verdade as máscaras evita discussão junto aos gestores de temas morais, políticos, culturais, econômicos, religiosos e éticos. No carnaval suscita a tônica; afinal quem não gosta de alegria? Uma proposta para disfarçar a dor.
II – O CARNAVAL DO REI BELSAZAR (Dn  5. 1-9)
A bíblia registra a triste história do rei Belsazer que promoveu um verdadeiro carnaval na corte babilônica. Ele convidou todos os grã-finos para o seu carnaval. A sua festa foi regada de bebidas, comida, orgias, exibicionismo. Este rei era um homem muito orgulhos que não temia a Deus, aliás, ele se sentia como deus. A festa que se estendeu por longos dias regado de bebidas e orgias chegou num momento em que o rei não tinha nada mais para exibir, achou no direito de profanar as coisas sagradas que tinha sido trazido do templo do Deus do Israel. Coisas típicas das festas carnavalescas. Aquele homem ateu que não acreditava em Deus, mandou buscar os utensílios sagrados para zombar, neles bebendo com seus convidados, mulheres e concubinas oferecendo louvores aos deuses mortos. A atitude do rei despertou o juízo divino onde uns dedos de mão de homem apareceram escrevendo na parede do palácio real. O imponente rei tremeu nas bases e a festa da ostentação foi silenciada. Não houve ninguém que pudesse decifrar as escrituras, exceto Daniel, servo de Deus que não foi convidado para o carnal. O debochado rei morreu naquela mesma noite pela sua profanidade.  
III – POSIÇÃO CRISTÃ SOBRE O CARNAVAL
Fico impressionado quando ouço relatos de igrejas cristãs participando de blocos de carnaval sob pretexto de evangelismo.  O ambiente do carnaval é totalmente profano, onde impera a nudez, bebidas e drogas, os participantes ridicularizam tudo que é sagrado, as letras das músicas na grande maiorias são de cunho espiritual com propósito de zombar abertamente do Deus vivo. Dentro de uma atmosfera hostil a verdade ninguém está aberto ao espiritual, até porque estão para dar vazão aos desejos da carne. Eu, em particular admiro muito a atitude de líder espiritual expor suas ovelhas a um antro de promiscuidade do nível do carnaval. Este é o ambiente das máscaras, fantasias, mentiras, engano e violência. Para ser mais preciso no que estou passando para vocês veja nos jornais sobre a violência no pré-carnaval de São Paulo realizado nos dias 15 e 16/02/2020,  foram 413 pessoas presas, 5 baleadas e outras ocorrências por causas dos arrastões.
A pergunta que fica é; este é o ambiente para igreja do Senhor? Obviamente que não, visto que qualquer pessoa sensata vai fugir de tais locais como recomenda o salmo primeiro. O salmista adverte não assentar e nem se deter nas rodas dos escarnecedores, quanto a ir lá neste reduto está definido, e quanto permitir a introdução do carnaval na sua casa por meio da tv e internet? “Não porei coisa má diante dos meus olhos; aborreço as ações daqueles que se desviam” (Sl 101.3).   Quem abre espaço para tais práticas está sendo cúmplices com o rei Belsazar. 
CONCLUSÃO:  A vida escondida debaixo das máscaras podem esconder frustrações e marcas profundas, a alegria disfarçada por bebidas, drogas, ostentação, vida dupla, mentira e pecados não tem sustentação. Muitos dos que buscam este tipo de satisfação mergulham em um abismo mais profundo. A proposta para alegria verdadeira das pessoas passa pelo caminho da verdade que desnuda as máscaras e nos expõe frente a frente com aquele (Jesus) que é a fonte de toda alegria “Aquele que crê em mim como diz as escrituras do seu interior fruirão rios de águas vivas” (Jo 7.38). Deus possui algo melhor para seus filhos, uma festa que satisfaz a alma.
 Deus te abençoe.
 Pastor João Serafim.    


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