terça-feira, 30 de junho de 2020

Mensagem pregada dia 27/06/2020

 MENSAGEM: A  REALIDADE  DA  TENTAÇÃO   
TEXTO: MT 26.41
INTRODUÇÃO: A tentação na vida do cristão é uma realidade inegável que precisa ser levada a sério por todos. Para muitas situações na vida tomamos as devidas precauções, mas, por vezes relaxamos na vigilância espiritual esquecendo a fragilidade da nossa carne ou por considerar que o nível de espiritualidade alcançado nos imuniza contra a letalidade do pecado. A flexibilização dos cuidados recomendado pelas sagradas escrituras abri-se portas aos ataques do inimigo expondo aos riscos de sucumbir-se na corrida espiritual. Jesus exorta: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação” sobre isto desejo pensar com você hoje. 
I – O PECADO CAUSA A MORTE
A tentação em si mesma não é pecado, mas a tentação nos leva ao pecado e, depois a morte. Este caminho percorrido pela morte passa pelo pecado via tentação. Por isso, somos advertidos a nos precavermos através dos cuidados básicos. Assim como estamos sendo orientado a evitar o contágio da infecção do covid 19. Quando evitamos a tentação estamos evitando a morte. Por trabalhar na área da saúde tornou rotineiro pra mim ver em locais de armazenamentos de produtos tóxicos, adesivos escrito: “ cuidado; perigo” e no adesivo geralmente tem uma figura da caveirinha da morte, se é que a morte tem caveira. Esta advertência por mais chocante que pareça, ainda existem profissionais de saúde que ignora o aviso se expondo a vida ao produto nocivo a própria saúde. Inconcebível isto, não? Mais existem pessoas que mesmo sabendo dos riscos brincam com veneno. O pecado é mortal, por causa disto devemos fugir dele o quanto antes. Aliás, somos orientados afastarmos até mesmo da sua aparência do mal. Há um ditado popular: “Prevenir é melhor que remediar”. Isto porque é mais fácil evitar cair no buraco do que sair dele, assim também temos maior ganho quando evitamos o problema do pecado. Uma vez que se consuma o pecado na vida de alguém, a pessoa pode até sair, mas a cicatrizes ficam, ou seja, as consequências... Por isso sempre será melhor evitar.
II – COMO SURGEM AS TENTAÇÕES?
As tentações devem ser encaradas como provas, um teste. O objetivo é revelar o caráter e integridade de alguém (Ap 2.2, Gn 22.1), existe um outro sentido dado a provação que seria conhecido como provocação, uma instigação ao pecado, à transgressão dolosa , intencional e até maldosa. A tentação muitas vezes se apresenta com alguns elementos de verdades, justiça e legitimidades. Muitos dos erros cometidos pelo homem é em razão desta argumentação maligna, que o diabo empreendeu ou que nós mesmos desenvolvemos numa espécie de solilóquio, num processo de autoconvencimento, em darmos impulsos aos desejos sem colocar restrições criando um ambiente fértil  para cobiça, inveja sem refreá-las nem contê-la. As escrituras ensinam que as tentações possuem três fontes principais: O diabo, o ambiente e o próprio coração humano. O diabo ficou conhecido como tentador desde o inicio da humanidade quando aparece no cenário do Jardim com uma proposta enganosa para Adão e Eva, onde eles sucumbiram à tentação. João diz que tudo que há no mundo “A concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo”. Tiago diz (1.13,14) que o homem é tentado pela sua própria cobiça. Jesus também ensinou que do coração do homem flui os maus desígnios e toda sorte de pecado. Diante disto precisamos aprender lutar contra o pecado de maneira continua... Como fazer isso? Vamos discutir alguns passos a seguir...
III – COMO VENCER AS TENTAÇÕES?
Ao descobrirmos que as tentações nos leva ao pecado e depois a morte precisamos tomar as devidas precauções para evitá-lo e vencermos as tentações. Sobre as tentações evitais, afirmou um sábio: “Não posso evitar que um pássaro voe por sobre minha cabeça, mas posso impedi-lo de fazer ninho na minha cabeça” isto se refere aos maus pensamentos que vem a nossa mente vezes e outras como setas atiradas pelo diabo; ora, os pensamentos não posso impedi-los de chegar a mim, mas posso evitar que este mesmos pensamentos passe da mente para o coração. Dar vazão ou recursar pensamentos malignos é uma decisão pessoal de cada um. Outra arma muito eficiente contra a tentação é a humildade que é oposta a razão, quando nos dispomos a morrer para nossas razões, eliminamos uma série ataques do inimigo. Quando passamos a reivindicar direitos que muitas vezes são legítimos, mas o diabo utiliza disso para nos atrair a outros pecados da competição. Jesus  sabe das nossas fraquezas. Por isso nos orientou que em primeiro lugar devemos vigiar e depois orar. Devemos vigiar principalmente em nossas necessidades, porque a tentação surge se valendo do nosso direito e razão; como que dizendo: afinal você não merece ser tratado assim! Ao contrário você tem direito. Porém, se consideramos o que Jesus suportou calado por mim e por você iremos buscar conhecer o que está por detrás de cada lance que ocorre em nossa caminhada. Buscar refúgio em Deus por meio da consagração e oração sabendo que apenas nas mãos de Deus temos plena segurança.
CONCLUSÃO:  Temos uma célebre advertência: “Aquele, pois que pensa estar em pé veja que não caia”(I Cor 10.13). Muitos para justificar sua falta de vigilância, costumam afirmar como se estivesse na bíblia: “Cair é do homem e o levantar é de Deus”, não existe tal afirmação na bíblia. Devemos sempre ter em mente que Deus perdoa, mas as pessoas não perdoam. Isto significa que as consequência da queda espiritual é devastadora para qualquer vítima. Diante disto, devo procurar honrar a Deus, família e as pessoas porque o maior beneficiário é aquele que evita o tentação. Chorar amargamente pelo erro cometido tem sido a história de muitos e nós podemos evitar as lágrimas aprendendo com os erros dos outros. Deus te abençoe! Pastor João Serafim.    
  



terça-feira, 23 de junho de 2020

Mensagem pregada dia 21/06/2020


MENSAGEM: A PERGUNTA MAIS IMPORTANTE DA VIDA
TEXTO: Mc 10. 17 - 31
INTRODUÇÃO:  A grande pergunta da vida não é respondida na antessala do mestre ou nos corredores universitários. Pergunta complexa geralmente requer resposta convincente. Alguns questionamentos podem definir nosso futuro, seja para o bem ou para o mau. Por isso que vemos com frequência os meios de comunicações convidarem especialistas das respectivas áreas para tirar as dúvidas dos consumidores. Assim sendo, o engenheiro responde as dúvidas sobre construção, o médico sobre saúde, o advogado sobre leis e o pastor sobre a fé. Desejo pensar com você sobre a pergunta mais importante da vida feita ao supremo pastor Jesus.
I – IGNORAR OS FATOS
Por mais sábios que sejamos nunca teremos o domínio intelectual de todos os conteúdos pertinentes a própria vida, até porque a vida é dinâmica, ou seja, a vida passa por mutações frequentes. O fato é que sempre existirá áreas da vida que ignoramos suas ocorrências, algo que é totalmente compreensível. Porém, os fundamentos básicos da vida, devem ser examinados com muito cuidado na busca do domínio, considerando que a negligência daquilo que é elementar para a vida deixa de ser classificado como ignorância para ser uma tolice. Acredito que nosso maior esforço gira em torno da preservação da vida. Aqueles que presumem que a vida restringe apenas nesta dimensão procuram com muita diligência cercar-se de todos os meios para prolongar sua existência aqui na terra o máximo possível, já aqueles que acreditam na vida pós túmulo, não só desejam uma vida longa por entender que a mesma não é obra do acaso, mas, sim uma dádiva de Deus, por isso deve ser preservada dos agentes agressivos ou da autodestruição. Além das precauções mencionadas, os crentes em Cristo sabe que nenhuma fortuna terrena sobrepuja os tesouros eternos. A advertência do Mestre é: “Pois o que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma? (Mt 16.26). Diante desta realidade o que há de mais urgente aqui e agora é conhecer o autor da vida –Jesus.
II -  A SUBLIMIDADE DO CONHECIMENTO DE CRISTO
Jesus foi indagado por um homem sobre o que se devia fazer para obter a vida eterna, esta pergunta tem sido recorrente em todos os tempos. Posto que, o homem tem sede do Eterno. Ele vive em uma constante busca da eternidade através da religião, personalidades, obras meritórias com expectativas de agradar ao divino. Todos estes esforços são inúteis conforme declaração do apóstolo Paulo: “Bem que eu poderia confiar na carne. Se é que outro pensa que pode confiar na carne... Mas o que para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para conseguir a Cristo...”(Fl 3.4-11). Conhecer a Cristo resume tudo, porque ele é o caminho e a verdade e a vida. Os apóstolos compreenderam estas verdades exposta pelo Senhor em sua oração sacerdotal, onde ficou explícito o objetivo da sua missão aqui na terra que foi revelar a tão almejada vida eterna, veja em suas palavras: “E a vida eterna é esta: que conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo.17.3). Muitos tem tomado o atalho pelas boas obras, ordenanças humanas ou observação da lei como foi o caso de Paulo antes de reconhecer Jesus como salvador. Entretanto, o caminho é Cristo para quem realmente deseja a vida eterna.
III – AS DÚVIDAS
            Já foi dito por um sábio que são as perguntas que movem o mundo, e não as respostas. Quando temos um questionamento que faz diferença em nossa vida sentimos incomodados até encontrar resposta. É natural procurarmos uma resposta que seja coerente, ainda que desagradável. Em momento de dor procuramos o melhor médico, mesmo sabendo que seu diagnóstico possa ser inflexível. Por ocasião do ministério terreno de Jesus, muitos dos seus contemporâneos sabiam que seu veredicto acerca de qualquer questão era imparcial. Contudo, até mesmo seus algoz reconheciam sua precisão em seus julgamentos. Este homem que se ajoelhou e fez elogios a Jesus chamando-o de Bom Mestre queria camuflar suas intenções com bajulações. Jesus não caiu na dele e o refutou dizendo: Porque me chamas de bom. Mas, Jesus não deixou de responder sua pergunta; ainda que, sabendo da sua reação após resposta que lhe seria dada. Quando Jesus falou das obrigações básicas para se ter a vida eterna, o homem estufou o peito e disse: isso já faço desde criança, ou seja, isto eu tiro de letra. Jesus olhou para ele, mostrou positivo, como que dizendo: Que legal rapaz e disse: Só uma coisa te falta. Vai vende tudo, distribui entre os pobres e terás um tesouro no céu, vem e segue-me. Quando foi requerido deste homem para desfazer de seus bens, seu semblante descai imediatamente, entristeceu-se muito. A riqueza deste homem era seu deus e tornou o maior embaraço para andar no caminho da vida. O que está te embaraçando a seguir a Cristo? Pode ser um vício, um relacionamento, negócio escuso... A palavra de ordem é: desfaça de todos os obstáculos e seja um seguidor de Jesus.
CONCLUSÃO: Ter conhecimento da verdade é de suma importância em todos os âmbitos da vida para aqueles que desejam se colocar ao lado da verdade. Vale dizer que muitos vivem no engano por opção e não por desconhecimento do caminho correto. O evangelho propõe um novo estilo de vida e a melhor resposta de que realmente conhecemos a Deus são nossas ações compatíveis ao reino dos céus. “Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade” (I Jo 2.4). Nestas palavras João define tudo. Deus te abençoe. Pastor João Serafim.


terça-feira, 16 de junho de 2020

Mensagem pregada dia 14/06/2020

      MENSAGEM: ALEGRIA DO CRISTÃO EM MEIOS AS  LUTAS   
TEXTO: CL 1. 24 – 29
INTRODUÇÃO:  Viver aqui nesta baixa terra sempre foi desafiador para todos, ninguém pode negar a pelejar para vencer as batalhas do nosso dia –a dia. A melhor provar disto são os nossos próprios ancestrais com suas histórias de lutas; isto significa que não precisamos pesquisar a vida de pessoas estranhas para conhecermos os dramas e fatos estarrecedor dos sobreviventes, mas a nossa própria família revela esta realidade de dor, sofrimento e superação. Como cristãos encontramos razões plausíveis para enfrentarmos a dor e amenizar o sofrimento, por meio da alegria do Senhor Jesus. “Porque a alegria do Senhor é a nossa força”. Desta alegria que desejo compartilhar com você neste instante.
I – DOR
A dor em si mesma não é a causa, ela simplesmente revela algum desajuste ou disfunção em nosso organismo. Este incômodo chamado dor funciona como um alarme anunciando a existência de algo errado em nosso corpo. Aquelas pessoas que possui analgesia congênita  expõe sua vida a maior riscos do que as outras por não ter sensibilidade à dor física. Posto isto, deveríamos usar a dor como um radar para localizar a disfunção e posteriormente buscar a solução da mesma.  A dor facilita muito o diagnostico das irregularidades do funcionamento do ser humano como um todo. Há diversos tipos de dores, neste caso não iremos abordar aspectos de classificação médica, mas, vamos ater as dores físicas e conjunturais, ou seja, fatores subjetivos que leva uma pessoa sofrer como se estivesse com uma lesão física. Em certa feita, Jesus relatou aos seus discípulos que eles iriam sentir uma tristeza tão intensa como a dor de parto, veja nas palavras do mestre: “Em verdade vos digo que chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria. A mulher, quando está para dar à luz, tem tristeza, porque a sua hora é chagada: mas, depois de nascido o menino, já não se lembra da aflição, pelo prazer que tem de ter nascido ao mundo um homem” (Jo. 16. 20-21). Quando conhecemos as razões das dores, alcançamos força para superar seus impactos sem murmuração. Existem as dores evitáveis e outras que fazem parte da própria contingência da vida terrena. O que deve nos proporcionar tranquilidade é saber que na terra tudo é temporário, mas aguardamos sermos transformados em corpos imortais, onde a dor fará parte do passado.
II – SOFRIMENTO
Sofrimento é diferente da dor. Isto pode ser melhor compreendido quando analisamos o estilo de vida de alguns centrado em si mesmos como se tudo vivesse  orbitando à sua volta. Percebemos que pessoas que adotam tais comportamentos superdimencionam seus fracassos e elas realmente sofrem mais do que as outras por causa do seu próprio egoísmo. Tudo por que elas acham que são as únicas que passam por tais situações. Nosso texto básico revela a disposição de um homem chamado Paulo que se expor a dor, sofrimento até morte pela causa do evangelho. Quando Paulo escreve esta carta aos Colossenses ele encontrava-se no corredor da morte no presídio romano. Em meio àquela batalha, ele encontrou motivação para diminuir o seu sofrimento se consolando no que Deus estava fazendo na vida da igreja de acordo com a resposta da irmandade, como que dizendo: vale a pena sofrer “SE”: “Se é que permaneceis na fé, alicerçados e firmes, não deixando afastar da esperança do evangelho que ouvistes e que foi pregado a toda criatura debaixo do céu” (1.23). Tanto eu como você, conhecemos inúmeras pessoas que poderiam alegrar-se pelo que tem, mas preferem sofrer pelo que não tem! Como o povo de Israel no deserto que poderia alegrar-se pelo maná diário como provisão, a coluna de fogo que os aqueciam, a nuvem como sombra de dia, a presença de Deus continuamente com eles e suas vestes que não se desgastavam. Mas eles choram pelo que não tinham, mas choraram pelos alhos e cebolas do Egito. Por falar nisto, quem sabe você tem muitos motivos para alegrar-se e, no entanto, está sofrendo pelo que não tem. Tira seu olhar do Egito e olhe para o Senhor que sofreu muito mais do qualquer um de nós. Alegremos pelo que ele fez, hoje somos nova criatura...
III – RAZÃO PARA VIVER CONTENTE
Viver contente, necessariamente não depende daquilo que temos, até porque a satisfação humana vai além daquilo que é  físico, assim sendo;  a verdadeira alegria precisa estar ancorada sobre os pilares da razão. Para o cristão viver contente é vislumbrar o propósito eterno de Deus para cada um de nós. Por isso somos desafiados a viver aqui na terra como um peregrino passageiro que em breve estará em outro estado de vida infinitamente melhor, como afirma Paulo “Porque para mim tenho por certo que os sofrimento do tempo presente não se compara com a glória a ser revelada em nós”(Rm 8.18). Dores e sofrimento trata-se de uma questão de tempo; em breve já não existirá. Uma razão plausível para manter a fé sem esmorecer  e murmurar seria lembrar quem éramos antes de conhecer a Cristo, éramos inimigos de Deus, vivendo nas trevas do pecado. “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” (1.13). Devemos lembrar também quem somos hoje em Cristo, vivendo na luz do evangelho. “Agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para nos apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis” (1.22). Finalmente uma razão considerável para prosseguir na fé, mesmo com dor e sofrimento seria a promessa vindoura, que até então;  estivera oculta, porém, agora, foi revelada. Ó glória! “Aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a sua riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, que é, Cristo em vós, a esperança da glória” (1. 27). Somos advertidos pelos textos sagrados que não são apenas coisas boas que nos acontecem que servem para o nosso crescimento, até aquelas coisas que aparentemente são ruins podem contribuir. “Sabemos que todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus...”(Rm 8.28). Os semeadores enfrentam os espinhos pelos frutos que almejam colher, os servos cristãos enfrentam dores e sofrimentos sem negar a sua fé por saber que terão uma recompensa vindoura.( 1ª Pe 4.12-19).
CONCLUSÃO: Obviamente nenhuma pessoa racional ama  a dor e o sofrimento, mas em vista da promessa vindoura, vale a pena renunciar as nossas vontades e prazeres momentâneas e atravessar este deserto da vida alegrando-se com as dádivas recebidas e contemplando as promessas futuras. Quando descobrimos o propósito da vida, tudo fica mais fácil. Em tudo que propores a fazer, faça como para o Senhor e viva apaixonadamente pela razão da nossa esperança que é a vida eterna, as demais coisas são efêmeras. Deus te abençoe. Pastor João Serafim.     


terça-feira, 9 de junho de 2020

Mensagem pregada dia 07/06/2020


 MENSAGEM: DECRETOS DIVINOS VERSOS DECRETOS HUMANOS
TEXTO:  LC 2.1-7
INTRODUÇÃO:  Nossa geração está vivendo a era dos decretos por consequências da pandemia do covid 19. Decretos para todos os fins visando amenizar os impactos da doença, os órgãos governamentais e instituições estão emitindo seus decretos com expectativa de tornar menos custoso os estragos causado pelo monstro chamado coronavírus. Muitas destas medidas visam o bem social e outras nem tanto, são medidas que visam apenas a promoção pessoal em detrimento do caos social, econômico e político instalado no país. Em contraste a tudo isto há os decretos divinos que são infalíveis e também irrevogáveis. Desejo pensar com você sobre este tema que está alterando nossa rotina e a vida de todo o mundo.
I – DECRETOS GOVERNAMENTAIS
Como é do conhecimento de todos nós o ano de 2020 tem sido diferenciado pela sua singularidade no que refere a doença  covid 19 por sua complexidade. As autoridades da área de saúde desde as mais conceituadas até aos mais humildes estão perplexas com a letalidade e poder de expansão da doença. Diante deste quadro nebuloso de  incerteza os órgãos governamentais emite seus pareceres restritivos para proteger a população e atenuar o sofrimento. Neste universo de hierarquia do poder observamos que as forças dominantes se conflitam por interesses escusos mesmo com prejuízos para os menos favorecidos. Ficamos impressionados com tanta vaidade nesta queda de braço dos homens que exerce o poder. Quando deveriam unir-se com a pouca força que tem contra um mau comum, digladiam revelando sua presunção. Temos visto decreto e decisões do governo federal, estadual, municipal e decisões do STF e dos Ministérios Públicos Estaduais em suas respectivas esferas de ação. Os brasileiros de Norte a Sul estão lidando com este fuzuê dos imperadores do poder. O STF revogou o decreto do presidente da república que liberava abertura das atividades, em nossa cidade de Caratinga o Ministério Público do Estado alterou o decreto do prefeito deixando a população na indecisão se seguia as ordens do mandatário municipal ou se do Ministério Público. Neste jogo do poder não vemos o que desejamos que seria a união de uma luta comum. Dai surgem os questionamentos; se devemos sujeitar a homens ou a Deus?
II – DECRETOS DIVINOS
Deus governa esta terra por meio de instâncias governamentais; Ele estabeleceu hierarquia de comando conforme descrito em Romanos capítulo treze. Nestas esferas de comando o governo funciona como uma veste de autoridade, exemplo: A autoridade está na cadeira de comando que foi instituída por Deus. Isto significa que podemos escolher uma pessoa para vestir o uniforme ou assentar na cadeira de autoridade que não tem nada haver com a vontade de Deus, ou seja, na minha escolha insensata posso  delegar autoridade a uma pessoa que não corresponde ao cargo. Podemos ver isso claramente no apólogo de Jotão que fala da omissão das pessoas de bem (Jz 9.7-21). Como exposto acima não devemos opor às autoridades, sendo elas delegadas por Deus! Ao contrário, devemos sujeitar-nos em tudo que não choca com os decretos divinos. O decreto de César Augustos foi literalmente obedecido por José e Maria sem nenhum questionamento. Eles poderiam ter alegado dificuldade de transporte pela condição de gravidez da Maria, mas, em obediência deslocaram num percurso de mais de 100 km de Nazaré para Belém da Judéia. Quando César Augusto decretou que todas famílias deveriam cadastrarem em sua cidade de origem, Deus  já tinha decretado e publicado por meio do profeta Miquéias 700 anos antes  que Belém da Judéia seria a cidade natal do Rei de Israel. O que nos impressiona;  é que os planos de Deus são irrevogáveis, assim sendo: Ele usa até mesmo um rei ímpio para executar seus decretos divinos. Em Belém por ocasião do cumprimento da profecia de Miquéias não havia nenhuma mulher que preenchia os requisitos, nem por isso a profecia deixou de cumprir literalmente. Como afirmou Jó: “Nenhum dos teus planos podem ser frustrados. Deus determinou que fosse nascido em Belém. Assim foi.
III -  UM DECRETO EM EXECUÇÃO
Todos sabem que:  ordem dada; deve ser ordem executada; segue-se a máxima: “Manda quem pode e obedece quem tem juízo” . Acredito que nenhuma pessoa sensata questiona atribuições e sim competência de jurisdição. O que tornou evidente em nosso ordenamento jurídico brasileiro foi a violação de atribuições nesta guerra de poder com fins de autopromoção que serve apenas para massagear o ego pessoal e satisfação de grupos ideológicos e, na outra ponta está à mídia sensacionalista que faz a festa com a desgraça alheia. Todavia, temos um decreto em execução do qual Jesus afirmou reiteradas vezes que o seu reino não era deste mundo e que veio fazer a vontade daquele que o enviou. O apóstolo Paulo falou ao seu discípulo Timóteo nestes termos: “Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino”(2ª Tm 4.1), aos gregos ele disse: “Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância: agora, porém, notifica aos homens que todos, em todas as partes se arrependam; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um homem que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos”(At 17.30-31). Deus já decretou o julgamento com base no evangelho de Jesus Cristo. Embora, muitos julgam inexistente este julgamento como afirma em 2ª Pe 3, esquecendo que Deus está sendo paciente esperando o arrependimento dos homens. Ressaltamos anteriormente sobre o decreto que tratou da primeira vinda de Jesus em sua humilhação aqui na terra e como cumpriu literalmente a descrição como o Cristo sofredor. Já o segundo decreto trata-se da sua segunda vinda de Cristo em glória (Hb 9.27,28). Decretos humanos e até mesmo aqueles que são arquitetados no inferno como foi por ocasião do nascimento do Rei dos judeus em que Herodes baixo um decreto para matar todas as criança abaixo de dois anos, assim também com o surgimento do anti-cristo poderá aparecer muitos decretos a ser baixados engenhado no inferno(2 Ts 2, Ap 13). Porém, o decreto do Eterno Deus prevalecerá. O alerta divino para todos os homens é para ficar atento ao decreto de Deus que não entra em contradição nem precisa de correção. Portanto, ouça o que texto sagrado diz: “Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará...”(Hb 10.37-39). Fiquem atentos porque o decreto divino está em vigor, e conclama a todos ao arrependimento.
CONCLUSÃO:  Em virtude dos decretos humanos em vigência tivemos que fazer algumas adaptações na operação das atividades da nossa igreja em Caratinga como ocorreu em outras locais e também em outras instituições. Ora, estas alterações foram impostas de cima para baixo, ninguém veio aqui nos pedir opinião se estava certo ou errado, se estávamos gostando ou não. Simplesmente afixaram a penalidade para quem for reincidente na  infração o pagamento da quantia equivalente a cem mil reais. Todas as pessoas sensatas estão levando a sério aos decretos das autoridades terrenas, seja por respeito ou por medo, mas estão andando na risca. Jesus voltará para buscar um povo zeloso e de boas obras, recusar ou desobedecer às ordens do seu decreto culmina em inflação grave e as penalidades têm consequências eternas. Pensa sobre isto e leia o decreto quantas vezes forem necessário, na dúvida recorra ao Espírito Santo. Deus te abençoe. Pastor João Serafim.           


terça-feira, 2 de junho de 2020

Mensagem pregada dia 31/05/2020


MENSAGEM:  FAMÍLIA SOB AMEAÇA
TEXTO: 2º SM 11. 1 – 5

INTRODUÇÃO:  Família foi instituída para ser a unidade básica da sociedade, como tal, sempre foi e sempre será o alvo dos ataques nefastos de Satanás. Consciente desta realidade devemos tomar todas precauções necessárias para que nossa família fique protegida da feracidade do inimigo. Esta proteção apenas acontece quando vivemos em harmonia com os preceitos de Deus, caso contrário, abrimos portas para o adversário e para os juízos de Deus sobre nossa família. Quero pensar com você sobre as consequências do pecado de Davi sobre sua família.
I – PECADO DOS PROGENITORES
Poderíamos iniciar enumerando uma série de fatores que estão afetando as famílias atuais. Entretanto, considero que não existe nada mais perigoso para uma família do que os pecados dos pais (mau exemplo). Os pais são colocados como referência no seio da família para que as suas práticas sejam replicadas, isto acontece como lei da semeadura. Por via de regra, os filhos tendem a repetir os feitos dos pais, sejam eles bons ou maus. Não se trata do conceito de perfeição, mas das atitudes escolhida por aqueles que estão formando opinião. Todas as vezes que o pai ou a mãe decide infringir as leis de Deus para satisfazer seus apetites carnais de maneira deliberada abre-se uma porta para o juízo de Deus. Isto vem de forma variada através de: escassez financeira, doenças, humilhação, desordem familiar e outros pecados como foi na família de Davi. Após aquela desobediência veio a sentença sobre sua casa: “Agora, pois, não se apartará a espada jamais da tua casa, porquanto me desprezaste e tomaste a mulher de Urias, o heteu, para ser tua mulher. Assim diz o Senhor: Eis que da tua própria casa suscitarei o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres à tua própria vista, e as darei a teu próximo, o qual se deitará com elas, em plena luz do sol. Porque tu o fizeste em oculto, mas eu farei isto perante todo Israel e perante o sol” (12.10-13). A família de Davi sofreu as consequências que foram devastadoras, houve: assassinato, incesto, humilhação e conspiração...
II – VIGIAR AS FRONTEIRAS
Em nossos dias muitos cristãos estão expondo sua família em risco e cedendo aos ataques do inimigo com muito mais facilidade do que em gerações passadas. Em nossos dias o fenômeno social mudou muito o comportamento das pessoas o que era anormal passou a ser normal. Aquilo que consideramos como destrutivo para uma família as pesquisas aponta que os casais estão fazendo opções aleatoriamente sem considerar as consequências, exemplo: Optam em morar juntos, 35% ficam solteiros, 50% divorciam, não querem ter filhos, a pressão para ter uma careira de sucesso é muito mais forte do que ter uma família bem sucedida. Estas ameaças estão acontecendo diariamente. Vivemos em uma sociedade onde poucos querem se comprometer com a família, preferem comprometer-se com o cãozinho de estimação e nunca com as pessoas, esta é a realidade hoje. O dever de vigiar as fronteiras são dos pais. O monitoramento diário das fronteiras do lar vai além aquilo que entra e saí no lar, embora seja de inteira responsabilidade dos progenitores a vigilância. Por falar nisto o que entra em sua casa por meio da TV, internet e relacionamentos interpessoais. Quando não damos exemplos torna inviável indicar o caminho que não andamos nele. O sucesso é seguir adiante no caminho correto e convidar os demais a ir juntos.

III – O QUE FAZER PARA SENTIRMOS SEGUROS
Não podemos nutrir a ilusão de ter uma família perfeita. Todavia, temos a promessa da graça de Deus sobre nós todos os dias, por isso podemos viver seguros se é que tememos ao Senhor e observamos os seus estatutos. Muitos em nossos dias não acreditam mais nestas verdades bíblicas por ter recebido ensinamentos distorcidos das sagradas escrituras, tais como: “Se você crer tudo vai dar certo”, “fica tranquilo, se você for dizimista está brindado contra o inimigo”, “Decora o salmo 91 e recita-o quando for tentado”. Porém, não é isto que a bíblia ensina. As Escrituras Sagradas ensinam que devemos temer ao Senhor e andar em seus caminhos. Quanto ao andar nos caminhos do Senhor envolve: “Por ordem em sua casa, ou seja, estabelecer regras, limites coerentes”. Se queremos a proteção e ajuda de Deus podemos começar fazendo algumas coisas básicas como: a) passar tempo semanalmente com membros da família. B) passar tempo com o cônjuge. C) quando os filhos precisarem de você atenda-os. D) não ceda a capricho dos filhos, faça-os trabalhar por aquilo que eles desejam. E) não faça da sua casa um lugar de cobrança. F) aceite as diferenças e elogiam as realizações uns dos outros. G) não fale mal dos outros.  A família forte é aquela que encara a dificuldades de frente em união. Fechar os olhos para os problemas é o mesmo que ignorar o inimigo. Com Deus na vida devemos lutar na certeza da vitória. Mas aquilo que é para o homem fazer não fique esperando por Deus, você pode pedi-lo para te orientar e  ajudar, e mãos à obra.
CONCLUSÃO:  Não precisamos temer porque maior é aquele que está conosco, e se Deus é por nós quem será contra nós? Perguntamos neste instante; você já fez o pacto com Deus por meio de Jesus? Você executa as ordens de Deus, ou fica esperando para ele fazer por você? Responsabilidade não pode ser transferida. Ficar achando que todo mundo é encontra sua família como o seriado que diz: “Todo mundo é contra o Cris”, a solução não vem dai. Deus ajuda quem trabalha, é tempo de por ordem em nossa casa e parar de ser negligente e terceirizar nossa obrigação. Seja firme e confia em Deus e fique seguro. Deus te abençoe! Pastor João Serafim.