MENSAGEM:
ALEGRIA DO CRISTÃO EM MEIOS AS
LUTAS
TEXTO: CL 1. 24 –
29
INTRODUÇÃO:
Viver aqui nesta baixa terra sempre foi desafiador para todos, ninguém
pode negar a pelejar para vencer as batalhas do nosso dia –a dia. A melhor
provar disto são os nossos próprios ancestrais com suas histórias de lutas;
isto significa que não precisamos pesquisar a vida de pessoas estranhas para
conhecermos os dramas e fatos estarrecedor dos sobreviventes, mas a nossa
própria família revela esta realidade de dor, sofrimento e superação. Como
cristãos encontramos razões plausíveis para enfrentarmos a dor e amenizar o
sofrimento, por meio da alegria do Senhor Jesus. “Porque a alegria do Senhor é
a nossa força”. Desta alegria que desejo compartilhar com você neste instante.
I – DOR
A dor em si mesma não é a causa,
ela simplesmente revela algum desajuste ou disfunção em nosso organismo. Este
incômodo chamado dor funciona como um alarme anunciando a existência de algo
errado em nosso corpo. Aquelas pessoas que possui analgesia congênita expõe sua vida a maior riscos do que as
outras por não ter sensibilidade à dor física. Posto isto, deveríamos usar a
dor como um radar para localizar a disfunção e posteriormente buscar a solução
da mesma. A dor facilita muito o diagnostico
das irregularidades do funcionamento do ser humano como um todo. Há diversos
tipos de dores, neste caso não iremos abordar aspectos de classificação médica,
mas, vamos ater as dores físicas e conjunturais, ou seja, fatores subjetivos
que leva uma pessoa sofrer como se estivesse com uma lesão física. Em certa
feita, Jesus relatou aos seus discípulos que eles iriam sentir uma tristeza tão
intensa como a dor de parto, veja nas palavras do mestre: “Em verdade vos digo
que chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrará; vós ficareis tristes,
mas a vossa tristeza se converterá em alegria. A mulher, quando está para dar à
luz, tem tristeza, porque a sua hora é chagada: mas, depois de nascido o
menino, já não se lembra da aflição, pelo prazer que tem de ter nascido ao
mundo um homem” (Jo. 16. 20-21). Quando conhecemos as razões das dores,
alcançamos força para superar seus impactos sem murmuração. Existem as dores
evitáveis e outras que fazem parte da própria contingência da vida terrena. O
que deve nos proporcionar tranquilidade é saber que na terra tudo é temporário,
mas aguardamos sermos transformados em corpos imortais, onde a dor fará parte
do passado.
II – SOFRIMENTO
Sofrimento é diferente da dor.
Isto pode ser melhor compreendido quando analisamos o estilo de vida de alguns
centrado em si mesmos como se tudo vivesse
orbitando à sua volta. Percebemos que pessoas que adotam tais
comportamentos superdimencionam seus fracassos e elas realmente sofrem mais do
que as outras por causa do seu próprio egoísmo. Tudo por que elas acham que são
as únicas que passam por tais situações. Nosso texto básico revela a disposição
de um homem chamado Paulo que se expor a dor, sofrimento até morte pela causa
do evangelho. Quando Paulo escreve esta carta aos Colossenses ele encontrava-se
no corredor da morte no presídio romano. Em meio àquela batalha, ele encontrou
motivação para diminuir o seu sofrimento se consolando no que Deus estava
fazendo na vida da igreja de acordo com a resposta da irmandade, como que
dizendo: vale a pena sofrer “SE”: “Se é que permaneceis na fé, alicerçados e
firmes, não deixando afastar da esperança do evangelho que ouvistes e que foi
pregado a toda criatura debaixo do céu” (1.23). Tanto eu como você, conhecemos
inúmeras pessoas que poderiam alegrar-se pelo que tem, mas preferem sofrer pelo
que não tem! Como o povo de Israel no deserto que poderia alegrar-se pelo maná
diário como provisão, a coluna de fogo que os aqueciam, a nuvem como sombra de
dia, a presença de Deus continuamente com eles e suas vestes que não se
desgastavam. Mas eles choram pelo que não tinham, mas choraram pelos alhos e
cebolas do Egito. Por falar nisto, quem sabe você tem muitos motivos para
alegrar-se e, no entanto, está sofrendo pelo que não tem. Tira seu olhar do
Egito e olhe para o Senhor que sofreu muito mais do qualquer um de nós.
Alegremos pelo que ele fez, hoje somos nova criatura...
III – RAZÃO PARA
VIVER CONTENTE
Viver contente, necessariamente
não depende daquilo que temos, até porque a satisfação humana vai além daquilo
que é físico, assim sendo; a verdadeira alegria precisa estar ancorada
sobre os pilares da razão. Para o cristão viver contente é vislumbrar o
propósito eterno de Deus para cada um de nós. Por isso somos desafiados a viver
aqui na terra como um peregrino passageiro que em breve estará em outro estado
de vida infinitamente melhor, como afirma Paulo “Porque para mim tenho por
certo que os sofrimento do tempo presente não se compara com a glória a ser
revelada em nós”(Rm 8.18). Dores e sofrimento trata-se de uma questão de tempo;
em breve já não existirá. Uma razão plausível para manter a fé sem
esmorecer e murmurar seria lembrar quem
éramos antes de conhecer a Cristo, éramos inimigos de Deus, vivendo nas trevas
do pecado. “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o
reino do Filho do seu amor” (1.13). Devemos lembrar também quem somos hoje em
Cristo, vivendo na luz do evangelho. “Agora, porém, vos reconciliou no corpo da
sua carne, mediante a sua morte, para nos apresentar-vos perante ele santos,
inculpáveis e irrepreensíveis” (1.22). Finalmente uma razão considerável para
prosseguir na fé, mesmo com dor e sofrimento seria a promessa vindoura, que até
então; estivera oculta, porém, agora,
foi revelada. Ó glória! “Aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a sua
riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, que é, Cristo em
vós, a esperança da glória” (1. 27). Somos advertidos pelos textos sagrados que
não são apenas coisas boas que nos acontecem que servem para o nosso crescimento,
até aquelas coisas que aparentemente são ruins podem contribuir. “Sabemos que
todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus...”(Rm 8.28). Os
semeadores enfrentam os espinhos pelos frutos que almejam colher, os servos
cristãos enfrentam dores e sofrimentos sem negar a sua fé por saber que terão
uma recompensa vindoura.( 1ª Pe 4.12-19).
CONCLUSÃO: Obviamente nenhuma pessoa
racional ama a dor e o sofrimento, mas
em vista da promessa vindoura, vale a pena renunciar as nossas vontades e
prazeres momentâneas e atravessar este deserto da vida alegrando-se com as
dádivas recebidas e contemplando as promessas futuras. Quando descobrimos o
propósito da vida, tudo fica mais fácil. Em tudo que propores a fazer, faça
como para o Senhor e viva apaixonadamente pela razão da nossa esperança que é a
vida eterna, as demais coisas são efêmeras. Deus te abençoe. Pastor João
Serafim.
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