terça-feira, 16 de junho de 2020

Mensagem pregada dia 14/06/2020

      MENSAGEM: ALEGRIA DO CRISTÃO EM MEIOS AS  LUTAS   
TEXTO: CL 1. 24 – 29
INTRODUÇÃO:  Viver aqui nesta baixa terra sempre foi desafiador para todos, ninguém pode negar a pelejar para vencer as batalhas do nosso dia –a dia. A melhor provar disto são os nossos próprios ancestrais com suas histórias de lutas; isto significa que não precisamos pesquisar a vida de pessoas estranhas para conhecermos os dramas e fatos estarrecedor dos sobreviventes, mas a nossa própria família revela esta realidade de dor, sofrimento e superação. Como cristãos encontramos razões plausíveis para enfrentarmos a dor e amenizar o sofrimento, por meio da alegria do Senhor Jesus. “Porque a alegria do Senhor é a nossa força”. Desta alegria que desejo compartilhar com você neste instante.
I – DOR
A dor em si mesma não é a causa, ela simplesmente revela algum desajuste ou disfunção em nosso organismo. Este incômodo chamado dor funciona como um alarme anunciando a existência de algo errado em nosso corpo. Aquelas pessoas que possui analgesia congênita  expõe sua vida a maior riscos do que as outras por não ter sensibilidade à dor física. Posto isto, deveríamos usar a dor como um radar para localizar a disfunção e posteriormente buscar a solução da mesma.  A dor facilita muito o diagnostico das irregularidades do funcionamento do ser humano como um todo. Há diversos tipos de dores, neste caso não iremos abordar aspectos de classificação médica, mas, vamos ater as dores físicas e conjunturais, ou seja, fatores subjetivos que leva uma pessoa sofrer como se estivesse com uma lesão física. Em certa feita, Jesus relatou aos seus discípulos que eles iriam sentir uma tristeza tão intensa como a dor de parto, veja nas palavras do mestre: “Em verdade vos digo que chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria. A mulher, quando está para dar à luz, tem tristeza, porque a sua hora é chagada: mas, depois de nascido o menino, já não se lembra da aflição, pelo prazer que tem de ter nascido ao mundo um homem” (Jo. 16. 20-21). Quando conhecemos as razões das dores, alcançamos força para superar seus impactos sem murmuração. Existem as dores evitáveis e outras que fazem parte da própria contingência da vida terrena. O que deve nos proporcionar tranquilidade é saber que na terra tudo é temporário, mas aguardamos sermos transformados em corpos imortais, onde a dor fará parte do passado.
II – SOFRIMENTO
Sofrimento é diferente da dor. Isto pode ser melhor compreendido quando analisamos o estilo de vida de alguns centrado em si mesmos como se tudo vivesse  orbitando à sua volta. Percebemos que pessoas que adotam tais comportamentos superdimencionam seus fracassos e elas realmente sofrem mais do que as outras por causa do seu próprio egoísmo. Tudo por que elas acham que são as únicas que passam por tais situações. Nosso texto básico revela a disposição de um homem chamado Paulo que se expor a dor, sofrimento até morte pela causa do evangelho. Quando Paulo escreve esta carta aos Colossenses ele encontrava-se no corredor da morte no presídio romano. Em meio àquela batalha, ele encontrou motivação para diminuir o seu sofrimento se consolando no que Deus estava fazendo na vida da igreja de acordo com a resposta da irmandade, como que dizendo: vale a pena sofrer “SE”: “Se é que permaneceis na fé, alicerçados e firmes, não deixando afastar da esperança do evangelho que ouvistes e que foi pregado a toda criatura debaixo do céu” (1.23). Tanto eu como você, conhecemos inúmeras pessoas que poderiam alegrar-se pelo que tem, mas preferem sofrer pelo que não tem! Como o povo de Israel no deserto que poderia alegrar-se pelo maná diário como provisão, a coluna de fogo que os aqueciam, a nuvem como sombra de dia, a presença de Deus continuamente com eles e suas vestes que não se desgastavam. Mas eles choram pelo que não tinham, mas choraram pelos alhos e cebolas do Egito. Por falar nisto, quem sabe você tem muitos motivos para alegrar-se e, no entanto, está sofrendo pelo que não tem. Tira seu olhar do Egito e olhe para o Senhor que sofreu muito mais do qualquer um de nós. Alegremos pelo que ele fez, hoje somos nova criatura...
III – RAZÃO PARA VIVER CONTENTE
Viver contente, necessariamente não depende daquilo que temos, até porque a satisfação humana vai além daquilo que é  físico, assim sendo;  a verdadeira alegria precisa estar ancorada sobre os pilares da razão. Para o cristão viver contente é vislumbrar o propósito eterno de Deus para cada um de nós. Por isso somos desafiados a viver aqui na terra como um peregrino passageiro que em breve estará em outro estado de vida infinitamente melhor, como afirma Paulo “Porque para mim tenho por certo que os sofrimento do tempo presente não se compara com a glória a ser revelada em nós”(Rm 8.18). Dores e sofrimento trata-se de uma questão de tempo; em breve já não existirá. Uma razão plausível para manter a fé sem esmorecer  e murmurar seria lembrar quem éramos antes de conhecer a Cristo, éramos inimigos de Deus, vivendo nas trevas do pecado. “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” (1.13). Devemos lembrar também quem somos hoje em Cristo, vivendo na luz do evangelho. “Agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para nos apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis” (1.22). Finalmente uma razão considerável para prosseguir na fé, mesmo com dor e sofrimento seria a promessa vindoura, que até então;  estivera oculta, porém, agora, foi revelada. Ó glória! “Aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a sua riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, que é, Cristo em vós, a esperança da glória” (1. 27). Somos advertidos pelos textos sagrados que não são apenas coisas boas que nos acontecem que servem para o nosso crescimento, até aquelas coisas que aparentemente são ruins podem contribuir. “Sabemos que todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus...”(Rm 8.28). Os semeadores enfrentam os espinhos pelos frutos que almejam colher, os servos cristãos enfrentam dores e sofrimentos sem negar a sua fé por saber que terão uma recompensa vindoura.( 1ª Pe 4.12-19).
CONCLUSÃO: Obviamente nenhuma pessoa racional ama  a dor e o sofrimento, mas em vista da promessa vindoura, vale a pena renunciar as nossas vontades e prazeres momentâneas e atravessar este deserto da vida alegrando-se com as dádivas recebidas e contemplando as promessas futuras. Quando descobrimos o propósito da vida, tudo fica mais fácil. Em tudo que propores a fazer, faça como para o Senhor e viva apaixonadamente pela razão da nossa esperança que é a vida eterna, as demais coisas são efêmeras. Deus te abençoe. Pastor João Serafim.     


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