terça-feira, 29 de setembro de 2020

Mensagem pregada dia 27-09-2020 - Culto de Missões

 

MENSAGEM: MISSÃO FOI PRIORIDADE NA AGENDA DE JESUS

TEXTO: JO 4. 1-26

 

INTRODUÇÃO:  Após o diálogo que Jesus teve com a mulher samaritana chegaram os seus discípulos do restaurante com o estômago cheio, oferecendo lhe almoço. Para surpresa deles, Jesus responde que não iria almoçar naquele momento, no que diz: “...Uma comida tenho para comer, que vocês não conheceis... (Jo 4.31 – 34). Nisto, eles deduziram que alguém poderia ter levado alguma comida desconhecida da região, e por isso Jesus estava rejeitando a comida do restaurante popular de Sicar. Mesmo sem compreender, os discípulos silenciaram. Porém, Jesus esclarece que a comida que ele referia tratava-se da sua agenda de prioridades: “A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou a realizar a sua obra. Jesus estava afirmando que sua missão era mais urgente que qualquer outra coisa, ou seja, uma obra prioritária. Vamos pensar hoje sobre a urgência da obra missionária na vida dos seguidores de Cristo.  

I – JESUS APROVEITOU A OPORTUNIDADE

Jesus estava de caminho para a Galileia e tinha que atravessar Samaria. A narrativa bíblica diz que ele parou para descansar a beira de poço e uma mulher de vida duvidosa veio apanhar água ao meio dia, ele não se ateve ao cansaço, mas compartilhou com ela sobre a água da viva; a mulher estava sedenta. Não obstante, seus estigmas eram seus maiores obstáculos, que foram removidos por Jesus:

a – Discriminação: Por ser mulher, e ainda ser samaritana, v 9

b – Reputação duvidosa: Sexto casamento, v 18

c – Dúvida sobre quem estava certo quanto ao local de adoração,  v 20.

Jesus revelou para mulher samaritana que o Eterno Deus não discrimina, pela raça, gênero e nem estilo de vida e, o que verdadeiramente conta é adorá-lo em espirito e sinceridade de coração. Esta comida não ficou presa na garganta da mulher, mas pode ser digerida com muito apreço.

II – UMA MULHER MISSIONÁRIA

Após ouvir a exposição de Jesus sobre quem Deus estava procurando: (Chegou a hora dos verdadeiros adoradores que o Pai procura ( v 23,24)). A mulher prontamente deixa tudo e saí a comunicar as novas tão almejadas... “Quanto a mulher: deixou o cântaro e foi à cidade e disse àqueles homens: Vinde comigo e vede um homem que me disse tudo o quanto tenho feito. Será este, porventura, o Cristo?!” (v 28,29).  

A -  Requisito para falar do reino de Deus: Experiência pessoal, v 29

B – Disposição e prontidão: A mulher deixou tudo e foi convidar outros sem demora

C – Convidados a tirar suas próprias conclusões:  v 39 -42.

As credenciais desta mulher do ponto de vista religioso era totalmente incompatível. Todavia, Jesus veio para salvar o perdido e chamar o pecador ao arrependimento.

III -  A MISSÃO DOS DISCÍPULOS

A missão dos discípulos é realizar a obra de Deus. Qual seria esta obra? Promover o reino de Deus que é o resgate do pecador. Neste texto Jesus não fala em meias palavras, ao contrário, afirma categoricamente o que espera dos seus seguidores: “Eu vos enviei para ceifar...” (v 35 – 38). Ele fala do semeador e do ceifeiro em que ambos receberão a recompensa, mas para isso é necessário contemplar os campos prontos para a colheita. São as almas sedentas, mas tão machucadas como a vida da samaritana que carecem da compaixão dos que anunciam a salvação.

Quem se habilita para esta sublime tarefa? Missão é feita com pés dos que vão, com os joelhos que se dobram e com as mãos dos que contribuírem. Muitas são as justificativas apresentadas para não cooperar. Entretanto, quem nasceu de novo coloca na agenda o reino de Deus como prioridade por saber que a dor provocada pelas trevas são devastadora com implicações eternas. A razão da existência da igreja aqui na terra é para anunciar as virtudes de Deus. A igreja ao ignorar a obra missionária deixando de testemunhar do reino de Cristo, ela perde o foco principal pela qual ela foi comissionada. Se pela urgência da obra Jesus deixou de comer, seria custoso para nós fazer o mínimo de sacrifício dando um pouco dos nossos bens para custear as despesas dos obreiros que estão nos campos da seara do Senhor? A obra do resgate do pecador poderia ser feito independente da participação humana, mas aprove Deus nos dar a honra de ser coparticipante da redenção dos nossos irmãos. Ele conta com sua igreja,

CONCLUSÃO: Deus deu o exemplo fazendo missões enviando seu Filho ao mundo para resgatar o homem. Como seguidor do mestre e tomando o exemplo da mulher samaritana façamos o mesmo chamando os pecadores ao arrependimento para que os mesmos possam adorar a Deus em espirito e em verdade. Como os pecadores podem ser transformado pelo evangelho? Esta mesma pergunta já foi feita e eu encerro com ela: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, porém invocarão aquele em quem não creram? E como creram naquele de quem nada ouviram?  E como ouvirão se não há quem pregue? E como pregarão se forem enviado? (Rm 10. 13-15). A resposta é dada segundo a consciência de cada um.

Deus te abençoe. Pastor João Serafim.          

 

 

Recepção dos Novos membro na Igreja Batista Renascer

      Ato profético sobre os novos membros

Batismo Realizado no dia 29/07/2020

 

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Mensagem ´Pregada dia 20/09/2020

 

 MENSAGEM:  FUGINDO DA IRA DE DEUS  

TEXTO:    LC 3. 1 – 14

INTRODUÇÃO: Quando o profeta João Batista apareceu no deserto pregando batismo de arrependimento para a remissão de pecados. Toda a comunidade vizinha de Jerusalém saíram ao seu encontro confessando seus pecados e sendo batizados na esperança de escapar da ira divina. Mas, afinal, o que significa ira divina? A ira divina refere a execução dos juízos de Deus sobre o Diabo, demônios e seus adeptos. O povo contemporâneo de João tinham consciência de que uma vida desalinhada com Deus deixava-os debaixo desta ira. Por isso não hesitaram diante de uma real proposta para eles fugirem. Vamos pensar hoje sobre como esta geração podem também escapar desta ira futura.

I – A MENSAGEM DE JOÃO BATISTA

A mensagem de João foi de arrependimento. Ora, muitos daquele povo estavam praticando seus rituais e cerimoniais de maneira mecânica e outros encontravam totalmente naufragado nos pecados de usura, prostituição, extorsão e outros similares. Em outro grupo religioso encontravam-se aqueles que ostentavam sua filiação de Abraão e por isso resistiram a mensagem como afirma a narrativa bíblica: “Todo o povo que o ouviu e até os publicanos reconheceram a justiça de Deus, tendo sido batizado com o batismo de João; mas os fariseus e os intérpretes da lei rejeitaram, quanto a si mesmo, o designo de Deus, não tendo sido batizado por ele”(Lc7.29,30). Constrangidos pela mensagem, muitos confessavam seus pecados publicamente; a orientação para alinhar-se a vida com Deus era determinada pela categoria das práticas como segue: “Então, as multidões o interrogavam, dizendo: Que havemos, pois, de fazer? Respondeu-lhes: Quem tiver duas túnicas, reparta com quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo. Foram também publicanos para serem batizados e perguntaram-lhe: Mestre, que havemos de fazer? Respondeu-lhes: Não cobreis mais do que o estipulado. Também soldados lhe perguntaram: E nós, que faremos? E ele lhes disse: A ninguém maltrateis, não deis denúncia falsa e contentai-vos com o vosso soldo.” Muitos abraçaram a oportunidade arrependendo e tomando atitude concreta submetendo ao batismo, já outros, rejeitaram o plano de Deus por acharem que estavam bem com Deus por serem da descendência de Abraão e estarem praticando os cerimoniais ordenado na lei mosaica.

II – A MENSAGEM DOS APÓSTOLOS

A mensagem dos apóstolos seguiu na mesma linha, ou seja, pregando arrependimento dos pecados. Temos inúmeros registros de confrontação de mensagem apostólicas sobre a necessidade de santificação. O apóstolo Pedro após a manifestação do Espirito Santo na festa do Pentecoste ele discursou para uma multidão de judeus sobre aqueles acontecimentos revelando o cumprimento das profecias dos últimos tempos, ao concluir foi indagado pelos judeus sobre o que eles deveriam fazer para escapar do ira vindoura: “...Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para a remissão dos vossos pecados...Com muitas outras palavras deu testemunho e exortava-os, dizendo: salvai desta geração perversa...”(At 2.37-41). O lugar onde os apóstolos chegavam eles anunciavam: “É chegado o reino de Deus” naturalmente, aqueles que desejavam apossar das promessas precisavam abandonar as velhas práticas como descrito em efésios 4.17- 5. 21, como afirma: aquele roubava, não roube mais, aquele que mentia, não minta mais e aquele que era blasfemo, impuro, seja santo em todo procedimento. O apóstolo João desafia aqueles que converteram ao evangelho a serem imitadores de Cristo; “Aquele que diz estar com nele, esse deve andar assim como ele andou” (1ª Jo 2.6). A maior prova do nosso arrependimento é constatada pela nosso viver diário: amando aquilo que Deus ama e abominando aquilo que Deus abomina. 

 

III – UMA MENSAGEM PARA A NOSSA GERAÇÃO

O afastamento de Deus é nocivo a nossa vida em todos os aspectos. Primeiro porque não existe felicidade para a criatura longe do seu Criador. Segundo aspecto é que servir a Deus é maravilhoso. Terceiro aspecto é que rejeição do plano de salvação oferecido por Deus através de Jesus Cristo é interpretado como um insulto a bondade de Deus. Quando João surge anunciando o reino de Deus, ele fala assim: eis ai o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O pecado tornou mais evidente pela lei mosaica, ou seja, deu maior visibilidade a ira de Deus. A ira de Deus veio sobre a humanidade pela transgressão de um homem: “Porque pela desobediência de um só homem, muitos tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos tornaram justos” (Rm 5,19). O apóstolo Paulo defende que o evangelho é o poder de Deus para todo o que crer. Que poder é esse? O poder de vencer o pecado alinhando-se a Deus por meio de Jesus Cristo, e é por meio de Cristo que recebemos perdão, justificação e restauração. Porém, na rejeição do plano de Deus permanece a ira divina sobre o homem. A redenção da humanidade foi colocada nas mãos de Jesus. Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantem rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus (Jo 3.36). Este versículo fala daquele que mantem rebelde e daquele que crê. O que seria esta rebeldia? É recusar o evangelho da graça de Deus e não se dispor a alinhar-se a vida ao plano de Deus.

CONCLUSÃO: Nossa geração tem que arrepender de que? Acredito que precisamos arrepender da nossa indiferença contra Deus. Não temos colocado Deus em primeiro plano. A maior oportunidade de concertar nossa vida é quando propomos para nós mesmo em buscar mais a Deus. Não temos força para corrigir nossa rota espiritual a não ser pela luz divina. Quanto mais aproximamos de Deus enxergamos nossa miséria e encontramos força nele para vencer nossas dificuldades tais como: Vícios, paixões, mentiras e máscaras que pode ser removida com a graça do Senhor Jesus que age com o fogo inextinguível, separando o trigo da palha (Lc 3.17). Renda-se a ele neste momento e verás a transformação e sobre ti haverá graça em lugar da ira.

Deus te abençoe! Pastor João Serafim.              

 

 

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Mensagem Pregada dia 13/09/2020


  MENSAGEM: IGREJA, UMA MISSÃO HONROSA  
TEXTO: 1ª PEDRO 2.9
INTRODUÇÃO:  Os cristãos como parte integrante do corpo de Cristo (igreja), receberam uma missão muito honrosa de compartilhar as virtudes de Deus. Como sacerdote do rei, ele nos confiou a palavra da reconciliação, de sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, para representar o reino dos céus aqui na terra. Esta nobre designação deve ser abraçada como uma oportunidade ímpar. A Igreja Batista Renascer está recebendo novos embaixadores para ser preparados para esta sublime tarefa de ser emissários neste mundo. Vamos pensar neste desafio...
I – A MISSÃO DE JESUS CRISTO (Jo 3.17)
Jesus reiteradas vezes afirmou sua missão aqui na terra: “Porque Deus enviou seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele”, “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o perdido” (Jo 3.17, Lc 19.10). Isto significa que Jesus veio aqui para cumprir um propósito conforme profetizado em Isaías 61 e executado no evangelho segundo Lucas 4.16 -21. Em sua passagem por esta terra ele revelou o Criador como único Deus vivo verdadeiro e a Jesus Cristo como a vida eterna (Jo 17.3). Neste plano eterno de Deus de revelar a sua justiça por meio do sacrifício vicário de seu Filho fica consumado todo o designo de Deus, sendo Deus justo e justificador daqueles que creem em nome daquele que foi destinado para assumir nossa culpa na cruz. Sendo ele inocente assumiu nossos pecados e delitos para cancelar o escrito da dívida que era contra nós e que constava ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, cravando-o na cruz. Jesus fez isso por amor a mim e a você. Com fim de adquirir um povo zeloso e de boas obras. Por meio deste penoso trabalho ele adquiriu um nome que está acima de todo nome, tornou-se o comandante de um grande exército – o cabeça de igreja. Assim como Cristo recebeu esta missão do Pai a igreja também recebe uma missão de Cristo.
II -  MISSÃO DOS DISCÍPULOS (Jo 17.13 – 20
“Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo” esta palavras de Jesus foram ditas em uma oração ao Pai Eterno. Por isso devemos perceber o quão séria e honrosa é a nossa missão de compartilhar as novas do evangelho. Temos uma narrativa prática desta missão descrita em Lucas 10, onde foram enviando os mensageiros de dois em dois com a seguinte ordem: “Ide! Eis que vos envio como cordeiro para o meio de lobos, não leveis bolsa, nem alforje, nem sandálias, e a ninguém saudeis pelo caminho”(Lc 10.3,4). Sob a autoridade do nome de Jesus fizeram sinais e maravilhas a ponto de ficarem impressionados, o qual receberam a censura de Jesus, que lhes mostrar onde os mesmos deveriam focar como maior fonte de alegria deles, que seria constar o nome nos registos dos céus.  A estrutura sempre foi uma preocupação dos discípulos de Jesus para compartilhar, certa vez os discípulos manifestaram preocupação, mas foram contestados: “A seguir Jesus lhes perguntou: Quando vos mandei sem bolsa, sem alforje, sem sandália, faltou-vos, porventura, alguma coisa? Nada, disseram eles”.  Nos dias atuais apresentamos tantas justificativas para não compartilhar do reino de Deus, acredito que nos falta o essencial que é a fé. Porque Jesus já nos enviou ao mundo, isto significa que se ele nos enviou temos a autoridade do seu nome para libertar os cativos e anunciar que é chegado o reino dos céus.

III – MISSÃO DA IGREJA
A igreja de Cristo tem a sua missão de preparar os santos para o serviço do Senhor conforme descrito em Efésios 4. 11 – 16. No corpo da igreja nos complementamos, ou seja, os dons entra em exercício para exaltar a Deus Pai e Cristo que é o cabeça da Igreja. Seria oportuno lembrar o propósito da igreja que é exaltar a Deus e anunciar a suas virtudes. Posto isto, devemos rejeitar os pensamentos equivocados sobre o propósito da mesma. Exemplo: existe uma mentalidade por parte de alguns de que a igreja é uma instituição que tem como propósito exaltar e agradar o homem – isto revela como o pensamento secular tem influenciado as pessoas, inclusive de dentro da própria igreja. Propaganda, novelas e vários programas de tv coloca o homem no centro de tudo. O “grande deus dessa geração não é Moloque ou  Baal. O deus deste século se chama “eu”.  A idolatria do homem moderno está centrado em si mesmo e isto tem afetado drasticamente a igreja. A igreja de Cristo tem seu propósito definido em 1ª Pedro 2.9. O apóstolo diz que os seguidores de Cristo foram resgatados para anunciar as maravilhas de Deus. Toda e qualquer ideia de que a igreja não está me agradando por causa do estacionamento, amizades, músicas e outros elementos que não tem nada a ver com a missão da igreja precisa ser revisto a luz das sagradas escrituras. Resumindo a missão da igreja é resgatar o perdido e conduzi-lo aos pés de Jesus.
CONCLUSÃO:  Não podemos confundir igreja com clube, nem seguradora. A igreja assemelha mais com um hospital e uma escola, onde os doentes são tratados dos seus pecados e treinados na escola para cuidar de outros. Na igreja não é lugar de cobrança e sim lugar de obedecer os mandamentos de Cristo e convidar outros a seguir o exemplo. Uma igreja que procurar honrar a Deus, certamente não terá dificuldade de honrar ao próximo, ou seja, quando é preconizamos honrar a Deus, as pessoas de bem adorarão o Criador. O propósito da Igreja Batista Renascer é: Descobrir pessoas idôneas que se disponham a ser ponte e não barreira para evangelho e levá-las a adorar o Rei da Glória – Jesus Cristo. Contamos com vocês para essa honrosa missão. 
Deus te abençoe!
 Pastor João Serafim.    



terça-feira, 8 de setembro de 2020

Mensagem Pregada dia 06/09/2020


MENSAGEM:  FALSA PIEDADE    
TEXTO:     2ª Tm 3.1-9
INTRODUÇÃO:  A bíblia nos adverte quanto a falsa piedade (falso religioso). A exortação refere ao cuidado que devemos ter com as pessoas dissimuladas que adentram à igreja com intenções perversas, apresentando-se travestido de cordeiro, mas, por dentro são verdadeiros lobos. Estes intrusos vão intensificar suas ações contra o rebanho do Senhor quanto mais aproximar a volta de Jesus para arrebatar a sua igreja. Nesta mensagem vamos procurar identificá-los para evitar o engano.
I – APOSTASIA (1ª Tm 4.1)
Apostasia significa renegar a fé, afastar-se totalmente da doutrina. Nos fins dos tempos muitas pessoas vão se revelar quem verdadeiramente são. Ensinamentos que são  fundamentais à doutrina cristã que outrora fora defendia, passa ser negado pelos mesmos que apostataram da fé. A cauterização da mente os leva a resistirem a verdade e as pessoas como foi o caso Himineu, Fileto e Alexandre 1 Tm.1. 19,29,  2Tm 2.17-18, 4.14). Este homens não só naufragaram na fé como também passaram a anunciar que a ressurreição já tinha acontecido, ou seja, desconstruindo a verdade do evangelho pregada pelos apóstolos. Paulo ousa comparar estes personagens aos feiticeiros Janes e Jambres que resistiram Moisés diante de Faraó no episódio registrado em Êxodo 7.11,12, 8.7-19, 9.11). Conhecedores da verdade, porém, desobedientes e predispondo-se a ação dos espíritos enganadores. A mentira defendida com tanta veemência pelos apóstatas surpreende muitas pessoas. Entretanto, não devemos em hipótese alguma ignorar o que existe por detrás de uma defesa contundente em troca do nada. Por detrás existe o designo satânico que os levam a defender a mentira como se fosse a verdade.
II – AS CARACTERÍSTICAS DO APÓSTATA
Com objetivo de facilitar a identificação destas pessoas, Paulo as qualifica pelas suas ações, que são diversas, e, que entre tantas vou destacar apenas algumas por falta de espaço, falarei apenas daquelas características que são de mais fácil comprovação em nosso contexto: Homens egoístas: como as pessoas nos últimos tempos tem voltado apenas para si mesmo e que se dane os outros; Arrogantes: nossa era é marcada pela arrogância, muito orgulho: Blasfemadores: Quanta irreverência com o sagrado; Desobediência aos pais: Os progenitores tem convivido com um desrespeito que vai além do limite da afronta; ao vilipêndio; Implacável: pessoas que não cede em seus desvarios; Atrevidos: geralmente estas pessoas são muito ousadas em suas pretensões não reconhecendo limites; Tendo forma de piedade: sua aparência confunde pela sutileza com que trata as pessoas objetivando levar vantagem. Quanto ao atrevimento, traição e blasfêmia apenas se revela depois de usar todos os seus métodos de corrupção disfarçadamente, ou seja, se não funcionar com jeitinho vai pela força mesmo. Estamos vivendo estes tempos difíceis com muitos despregando aquilo que já foi defendido por eles no passado. O propósito dos Himineus dos nossos dias é minar a fé dos incautos. Porém, temos escrito: “Eles, todavia, não irão avante; porque a sua insensatez será de todos evidente, como também aconteceu com a daqueles” (v.9).
III – AS CONSEQUÊNCIAS
Estes pecados planejados por falta de temor de Deus e desrespeito às pessoas terão consequências drásticas. Estas pessoas vão enganando e sendo enganadas. Muitos destes sentem tão espertas que subestima a inteligência dos demais. Eles tem um superego tão elevado que não reconhece limites para nada, e naquilo que planejam deixa de ser um sonho e passa ser uma obsessão. O poder de persuasão de tais pessoas é mais uma das características e a supervalorização da falácia, se acercam de mestres por apreciar ouvir aquilo que lhe é conveniente.  A sã doutrina é totalmente rejeitada por tais pessoas (2 Tm 4.3,4). Por isso Timóteo foi desafiado a pregar com paciência a sã doutrina e fazer o trabalho de evangelista, cumprir totalmente seu ministério (2 Tm 4.5). No tempo do fim pregar esta mensagem pode nos trazer aflições por parte dos homens, mas da parte Deus temos a promessa da coroa da vida. Vale a pena pregar a verdade por uma questão de dever, consciência e por ser a verdade única.
CONCLUSÃO:  Quantas distorções temos visto nestes últimos tempos. Ao invés de ficarmos assustados, devemos nos posicionar ao lado da verdade e anunciar que Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente e quem nele permanece viverá para sempre. Feliz é aquele que recebe a palavra integralmente e que não fatia a bíblia nas partes que lhe favorece, mas, que recebe todo o oráculo de Deus. Sejamos praticantes da palavra e não meros espectadores.
Deus te abençoe! Pastor João Serafim.



terça-feira, 1 de setembro de 2020

Mensagem pregada dia 30/08/2020

 MENSAGEM: OS ACUSADOS DE CRIMES E AS TESTEMUNHAS
TEXTO: Mt 26.57 -75

INTRODUÇÃO: Os crimes sempre deixam seus vestígios, não há nada que se faça sobre a terra que fica encoberto, ou seja, não existe crime perfeito. Temos assistido pela imprensa uma série de denúncia de crimes cometidos em três maiores segmentos religioso do  Brasil: Uma deputada evangélica, um padre católico romano e um espírita. As repercussões dos supostos crimes ganharam as primeiras paginas das principais manchetes do país. As acusações sobre estes figurões da religião  chocou o mundo por se tratar de pessoas que usam o nome de Deus. Entre os acusados ficam as testemunhas de defesa e acusação e lá na ponta, as vítimas. Como toda história possui dois lados, devemos aguardar o fim das investigações. Nesta meditação vamos nos ater apenas na defesa dos acusados e testemunhas e não nos crimes propriamente dito.

I – REPERCUSSÃO DO CRIME
A dimensão de um suposto delito depende muito do tempo em que tal fato foi cometido ou por quem foi cometido a suposta inflação. Isto significa que os métodos usados para aferir a gravidade da inflação estão atrelados a uma série de fatores. Exemplo: Se um fazendeiro cortar uma árvore no mesmo período em que estão discutindo controle ambiental  lá na ONU ou cúpula das nações em Genebra, com certeza ele será penalizado com maior rigor. Esta análise não visa amenizar a gravidade do crime, estamos apenas mostrando que um mesmo crime sob um mesmo código penal poder sofrer alterações na aplicação da lei. Posto isto; devemos considerar que nos últimos tempos aqui no Brasil as autoridades tem feito uma confusão na interpretação do “Estado Laico”. Por estado laico entende-se que o estado precisa ser neutro: nem apoiando e nem opondo a nenhuma religião. No obstante, as manifestações religiosas tem sido de certa forma respeitada, mas, por outro lado quando um mau caráter infiltra no meio religioso cometendo seus crimes, uma grande parte dos magistrados não hesitam em atribuir a falta de honestidade dos criminosos à sua religiosidade como se em outros segmentos da sociedade não acontecesse o mesmo. Não estamos aqui fazendo apologia ao crime, mas vale dizer que a inflação cometida por tais pessoas não foi ensinada pela religião seja qual for.

II – O CRIME DE JESUS
Jesus foi acusado de identificar-se como Filho de Deus. Ele foi acusado também por outros crimes. Porém, foi esta acusação de fazer-se Filho de Deus que configurou o crime capital passivo de morte na visão do sumo sacerdote (26:64,65), em suas palavras e gestos de rasgar suas vestes, o sumo sacerdote protestou contra o ato de Jesus reafirmar aquilo que reiteradas vezes tinha dito publicamente; ser ele o Filho do Deus Vivo. A corte romana representada por Pilatos e Herodes concluíram que Jesus era inocente de todos os crimes que os judeus o acusaram. Contudo, a inveja dos judeus prevaleceu e nas mãos dos lideres Israelitas, Jesus não recuou e nem ficou defendendo das falsas acusações, apenas aguardou em silêncio. Jesus verdadeiramente era inocente. O crime de Jesus foi confrontar e denunciar a cúpula religiosa que detinha influencia política, como é sabido por todos que a verdade incomoda, isso o levaram mancomunaram para arrancá-lo de cena, ele era aquela peça que não encaixava no sistema corrupto deles. Muitas falsas testemunhas foram arroladas para incriminar o justo Jesus. Quando um justo é levado ao tribunal sob falsa acusação, a sentença pode sair segundo os idealizadores, porque a vitima justa não vai se acovardar esquivando de suas posições, assim foi com Daniel, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Todavia, pode ser diferente como foi com João Batista, Estevão  e Jesus de Nazaré que também não retrocederam.

III – AS TESTEMUNHAS DO CRIME
Sob acusação, muitos enfrentam os tribunais. Muitas são as testemunhas. Umas de defesa e outras de acusação. O Senhor Jesus exerceu seu ministério publicamente, ou seja, nada fazendo em secreto. As acusações falsas apresentadas pelos sacerdotes poderia ter sido refutadas facilmente pelas pessoas que participaram do seu ministério. Contudo, Ele não fez defesa pessoal nem reivindicou o direito de testemunha. Imagina se Jesus estivesse contado com seus seguidores para fazerem a sua defesa, nem mesmo seu grupo seleto de apóstolos se prontificaram a testemunhar a seu favor. Pedro que acompanhou Jesus de longe fracassou. Muitas pessoas seguem Jesus assim, à distância: admiram-no, concordam que ele foi um grande líder, alguém sábio e exemplar. Infelizmente isto não basta. Ficar nisto é manter o Senhor longe, evitando que ele realmente influencie nossa vida e não assumindo compromisso com ele. Por outro lado seguir Jesus de perto significa assumir compromisso, ter confiança nele e em suas palavras. Quando seguimos a Jesus de perto vamos permitir que ele mude nossa vida por completo. Este relacionamento íntimo com Jesus nos afasta do mal e nos aproxima de Deus nos dando muita alegria, ao contrario, seguir de longe certamente teremos no fim um choro amargo.

CONCLUSÃO: Seguir Jesus de longe pode lhe dar menos problemas com o mundo à sua volta, mas no fim certamente trará choro amargo, como aconteceu com Pedro. segui-lo de perto talvez pareça mais difícil e pode ser uma testemunha de defesa da fé e o resultado é infinitamente melhor. Qual será a sua escolha?
Deus te abençoe. Pastor João Serafim.