terça-feira, 1 de setembro de 2020

Mensagem pregada dia 30/08/2020

 MENSAGEM: OS ACUSADOS DE CRIMES E AS TESTEMUNHAS
TEXTO: Mt 26.57 -75

INTRODUÇÃO: Os crimes sempre deixam seus vestígios, não há nada que se faça sobre a terra que fica encoberto, ou seja, não existe crime perfeito. Temos assistido pela imprensa uma série de denúncia de crimes cometidos em três maiores segmentos religioso do  Brasil: Uma deputada evangélica, um padre católico romano e um espírita. As repercussões dos supostos crimes ganharam as primeiras paginas das principais manchetes do país. As acusações sobre estes figurões da religião  chocou o mundo por se tratar de pessoas que usam o nome de Deus. Entre os acusados ficam as testemunhas de defesa e acusação e lá na ponta, as vítimas. Como toda história possui dois lados, devemos aguardar o fim das investigações. Nesta meditação vamos nos ater apenas na defesa dos acusados e testemunhas e não nos crimes propriamente dito.

I – REPERCUSSÃO DO CRIME
A dimensão de um suposto delito depende muito do tempo em que tal fato foi cometido ou por quem foi cometido a suposta inflação. Isto significa que os métodos usados para aferir a gravidade da inflação estão atrelados a uma série de fatores. Exemplo: Se um fazendeiro cortar uma árvore no mesmo período em que estão discutindo controle ambiental  lá na ONU ou cúpula das nações em Genebra, com certeza ele será penalizado com maior rigor. Esta análise não visa amenizar a gravidade do crime, estamos apenas mostrando que um mesmo crime sob um mesmo código penal poder sofrer alterações na aplicação da lei. Posto isto; devemos considerar que nos últimos tempos aqui no Brasil as autoridades tem feito uma confusão na interpretação do “Estado Laico”. Por estado laico entende-se que o estado precisa ser neutro: nem apoiando e nem opondo a nenhuma religião. No obstante, as manifestações religiosas tem sido de certa forma respeitada, mas, por outro lado quando um mau caráter infiltra no meio religioso cometendo seus crimes, uma grande parte dos magistrados não hesitam em atribuir a falta de honestidade dos criminosos à sua religiosidade como se em outros segmentos da sociedade não acontecesse o mesmo. Não estamos aqui fazendo apologia ao crime, mas vale dizer que a inflação cometida por tais pessoas não foi ensinada pela religião seja qual for.

II – O CRIME DE JESUS
Jesus foi acusado de identificar-se como Filho de Deus. Ele foi acusado também por outros crimes. Porém, foi esta acusação de fazer-se Filho de Deus que configurou o crime capital passivo de morte na visão do sumo sacerdote (26:64,65), em suas palavras e gestos de rasgar suas vestes, o sumo sacerdote protestou contra o ato de Jesus reafirmar aquilo que reiteradas vezes tinha dito publicamente; ser ele o Filho do Deus Vivo. A corte romana representada por Pilatos e Herodes concluíram que Jesus era inocente de todos os crimes que os judeus o acusaram. Contudo, a inveja dos judeus prevaleceu e nas mãos dos lideres Israelitas, Jesus não recuou e nem ficou defendendo das falsas acusações, apenas aguardou em silêncio. Jesus verdadeiramente era inocente. O crime de Jesus foi confrontar e denunciar a cúpula religiosa que detinha influencia política, como é sabido por todos que a verdade incomoda, isso o levaram mancomunaram para arrancá-lo de cena, ele era aquela peça que não encaixava no sistema corrupto deles. Muitas falsas testemunhas foram arroladas para incriminar o justo Jesus. Quando um justo é levado ao tribunal sob falsa acusação, a sentença pode sair segundo os idealizadores, porque a vitima justa não vai se acovardar esquivando de suas posições, assim foi com Daniel, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Todavia, pode ser diferente como foi com João Batista, Estevão  e Jesus de Nazaré que também não retrocederam.

III – AS TESTEMUNHAS DO CRIME
Sob acusação, muitos enfrentam os tribunais. Muitas são as testemunhas. Umas de defesa e outras de acusação. O Senhor Jesus exerceu seu ministério publicamente, ou seja, nada fazendo em secreto. As acusações falsas apresentadas pelos sacerdotes poderia ter sido refutadas facilmente pelas pessoas que participaram do seu ministério. Contudo, Ele não fez defesa pessoal nem reivindicou o direito de testemunha. Imagina se Jesus estivesse contado com seus seguidores para fazerem a sua defesa, nem mesmo seu grupo seleto de apóstolos se prontificaram a testemunhar a seu favor. Pedro que acompanhou Jesus de longe fracassou. Muitas pessoas seguem Jesus assim, à distância: admiram-no, concordam que ele foi um grande líder, alguém sábio e exemplar. Infelizmente isto não basta. Ficar nisto é manter o Senhor longe, evitando que ele realmente influencie nossa vida e não assumindo compromisso com ele. Por outro lado seguir Jesus de perto significa assumir compromisso, ter confiança nele e em suas palavras. Quando seguimos a Jesus de perto vamos permitir que ele mude nossa vida por completo. Este relacionamento íntimo com Jesus nos afasta do mal e nos aproxima de Deus nos dando muita alegria, ao contrario, seguir de longe certamente teremos no fim um choro amargo.

CONCLUSÃO: Seguir Jesus de longe pode lhe dar menos problemas com o mundo à sua volta, mas no fim certamente trará choro amargo, como aconteceu com Pedro. segui-lo de perto talvez pareça mais difícil e pode ser uma testemunha de defesa da fé e o resultado é infinitamente melhor. Qual será a sua escolha?
Deus te abençoe. Pastor João Serafim.   
  

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