MENSAGEM: FUGINDO DA IRA DE DEUS
TEXTO: LC 3. 1 – 14
INTRODUÇÃO:
Quando o profeta João Batista apareceu no deserto pregando batismo de
arrependimento para a remissão de pecados. Toda a comunidade vizinha de
Jerusalém saíram ao seu encontro confessando seus pecados e sendo batizados na
esperança de escapar da ira divina. Mas, afinal, o que significa ira divina? A
ira divina refere a execução dos juízos de Deus sobre o Diabo, demônios e seus
adeptos. O povo contemporâneo de João tinham consciência de que uma vida
desalinhada com Deus deixava-os debaixo desta ira. Por isso não hesitaram
diante de uma real proposta para eles fugirem. Vamos pensar hoje sobre como
esta geração podem também escapar desta ira futura.
I
– A MENSAGEM DE JOÃO BATISTA
A mensagem de João foi
de arrependimento. Ora, muitos daquele povo estavam praticando seus rituais e
cerimoniais de maneira mecânica e outros encontravam totalmente naufragado nos
pecados de usura, prostituição, extorsão e outros similares. Em outro grupo religioso
encontravam-se aqueles que ostentavam sua filiação de Abraão e por isso
resistiram a mensagem como afirma a narrativa bíblica: “Todo o povo que o ouviu
e até os publicanos reconheceram a justiça de Deus, tendo sido batizado com o
batismo de João; mas os fariseus e os intérpretes da lei rejeitaram, quanto a
si mesmo, o designo de Deus, não tendo sido batizado por ele”(Lc7.29,30).
Constrangidos pela mensagem, muitos confessavam seus pecados publicamente; a
orientação para alinhar-se a vida com Deus era determinada pela categoria das
práticas como segue: “Então, as multidões o
interrogavam, dizendo: Que havemos, pois, de fazer? Respondeu-lhes: Quem tiver duas
túnicas, reparta com quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo. Foram também publicanos para serem
batizados e perguntaram-lhe: Mestre, que havemos de fazer? Respondeu-lhes: Não cobreis mais do
que o estipulado. Também soldados
lhe perguntaram: E nós, que faremos? E ele lhes disse: A ninguém maltrateis,
não deis denúncia falsa e contentai-vos com o vosso soldo.” Muitos abraçaram a
oportunidade arrependendo e tomando atitude concreta submetendo ao batismo, já
outros, rejeitaram o plano de Deus por acharem que estavam bem com Deus por
serem da descendência de Abraão e estarem praticando os cerimoniais ordenado na
lei mosaica.
II – A MENSAGEM DOS APÓSTOLOS
A mensagem dos apóstolos seguiu na mesma linha, ou seja, pregando
arrependimento dos pecados. Temos inúmeros registros de confrontação de
mensagem apostólicas sobre a necessidade de santificação. O apóstolo Pedro após
a manifestação do Espirito Santo na festa do Pentecoste ele discursou para uma
multidão de judeus sobre aqueles acontecimentos revelando o cumprimento das
profecias dos últimos tempos, ao concluir foi indagado pelos judeus sobre o que
eles deveriam fazer para escapar do ira vindoura: “...Arrependei-vos, e cada um
de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para a remissão dos vossos
pecados...Com muitas outras palavras deu testemunho e exortava-os, dizendo:
salvai desta geração perversa...”(At 2.37-41). O lugar onde os apóstolos
chegavam eles anunciavam: “É chegado o reino de Deus” naturalmente, aqueles que
desejavam apossar das promessas precisavam abandonar as velhas práticas como
descrito em efésios 4.17- 5. 21, como afirma: aquele roubava, não roube mais,
aquele que mentia, não minta mais e aquele que era blasfemo, impuro, seja santo
em todo procedimento. O apóstolo João desafia aqueles que converteram ao
evangelho a serem imitadores de Cristo; “Aquele que diz estar com nele, esse
deve andar assim como ele andou” (1ª Jo 2.6). A maior prova do nosso
arrependimento é constatada pela nosso viver diário: amando aquilo que Deus ama
e abominando aquilo que Deus abomina.
III – UMA MENSAGEM PARA A NOSSA GERAÇÃO
O afastamento de Deus é nocivo a nossa vida em todos os aspectos.
Primeiro porque não existe felicidade para a criatura longe do seu Criador.
Segundo aspecto é que servir a Deus é maravilhoso. Terceiro aspecto é que
rejeição do plano de salvação oferecido por Deus através de Jesus Cristo é interpretado
como um insulto a bondade de Deus. Quando João surge anunciando o reino de
Deus, ele fala assim: eis ai o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O
pecado tornou mais evidente pela lei mosaica, ou seja, deu maior visibilidade a
ira de Deus. A ira de Deus veio sobre a humanidade pela transgressão de um
homem: “Porque pela desobediência de um só homem, muitos tornaram pecadores,
assim também, por meio da obediência de um só, muitos tornaram justos” (Rm
5,19). O apóstolo Paulo defende que o evangelho é o poder de Deus para todo o
que crer. Que poder é esse? O poder de vencer o pecado alinhando-se a Deus por
meio de Jesus Cristo, e é por meio de Cristo que recebemos perdão, justificação e
restauração. Porém, na rejeição do plano de Deus permanece a ira divina sobre o
homem. A redenção da humanidade foi colocada nas mãos de Jesus. Por isso, quem
crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantem rebelde contra o Filho
não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus (Jo 3.36). Este versículo
fala daquele que mantem rebelde e daquele que crê. O que seria esta rebeldia? É
recusar o evangelho da graça de Deus e não se dispor a alinhar-se a vida ao
plano de Deus.
CONCLUSÃO: Nossa geração tem que arrepender de que? Acredito que precisamos
arrepender da nossa indiferença contra Deus. Não temos colocado Deus em
primeiro plano. A maior oportunidade de concertar nossa vida é quando propomos
para nós mesmo em buscar mais a Deus. Não temos força para corrigir nossa rota
espiritual a não ser pela luz divina. Quanto mais aproximamos de Deus
enxergamos nossa miséria e encontramos força nele para vencer nossas
dificuldades tais como: Vícios, paixões, mentiras e máscaras que pode ser
removida com a graça do Senhor Jesus que age com o fogo inextinguível,
separando o trigo da palha (Lc 3.17). Renda-se a ele neste momento e verás a
transformação e sobre ti haverá graça em lugar da ira.
Deus te
abençoe! Pastor João Serafim.
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