quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Mensagem ´Pregada dia 20/09/2020

 

 MENSAGEM:  FUGINDO DA IRA DE DEUS  

TEXTO:    LC 3. 1 – 14

INTRODUÇÃO: Quando o profeta João Batista apareceu no deserto pregando batismo de arrependimento para a remissão de pecados. Toda a comunidade vizinha de Jerusalém saíram ao seu encontro confessando seus pecados e sendo batizados na esperança de escapar da ira divina. Mas, afinal, o que significa ira divina? A ira divina refere a execução dos juízos de Deus sobre o Diabo, demônios e seus adeptos. O povo contemporâneo de João tinham consciência de que uma vida desalinhada com Deus deixava-os debaixo desta ira. Por isso não hesitaram diante de uma real proposta para eles fugirem. Vamos pensar hoje sobre como esta geração podem também escapar desta ira futura.

I – A MENSAGEM DE JOÃO BATISTA

A mensagem de João foi de arrependimento. Ora, muitos daquele povo estavam praticando seus rituais e cerimoniais de maneira mecânica e outros encontravam totalmente naufragado nos pecados de usura, prostituição, extorsão e outros similares. Em outro grupo religioso encontravam-se aqueles que ostentavam sua filiação de Abraão e por isso resistiram a mensagem como afirma a narrativa bíblica: “Todo o povo que o ouviu e até os publicanos reconheceram a justiça de Deus, tendo sido batizado com o batismo de João; mas os fariseus e os intérpretes da lei rejeitaram, quanto a si mesmo, o designo de Deus, não tendo sido batizado por ele”(Lc7.29,30). Constrangidos pela mensagem, muitos confessavam seus pecados publicamente; a orientação para alinhar-se a vida com Deus era determinada pela categoria das práticas como segue: “Então, as multidões o interrogavam, dizendo: Que havemos, pois, de fazer? Respondeu-lhes: Quem tiver duas túnicas, reparta com quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo. Foram também publicanos para serem batizados e perguntaram-lhe: Mestre, que havemos de fazer? Respondeu-lhes: Não cobreis mais do que o estipulado. Também soldados lhe perguntaram: E nós, que faremos? E ele lhes disse: A ninguém maltrateis, não deis denúncia falsa e contentai-vos com o vosso soldo.” Muitos abraçaram a oportunidade arrependendo e tomando atitude concreta submetendo ao batismo, já outros, rejeitaram o plano de Deus por acharem que estavam bem com Deus por serem da descendência de Abraão e estarem praticando os cerimoniais ordenado na lei mosaica.

II – A MENSAGEM DOS APÓSTOLOS

A mensagem dos apóstolos seguiu na mesma linha, ou seja, pregando arrependimento dos pecados. Temos inúmeros registros de confrontação de mensagem apostólicas sobre a necessidade de santificação. O apóstolo Pedro após a manifestação do Espirito Santo na festa do Pentecoste ele discursou para uma multidão de judeus sobre aqueles acontecimentos revelando o cumprimento das profecias dos últimos tempos, ao concluir foi indagado pelos judeus sobre o que eles deveriam fazer para escapar do ira vindoura: “...Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para a remissão dos vossos pecados...Com muitas outras palavras deu testemunho e exortava-os, dizendo: salvai desta geração perversa...”(At 2.37-41). O lugar onde os apóstolos chegavam eles anunciavam: “É chegado o reino de Deus” naturalmente, aqueles que desejavam apossar das promessas precisavam abandonar as velhas práticas como descrito em efésios 4.17- 5. 21, como afirma: aquele roubava, não roube mais, aquele que mentia, não minta mais e aquele que era blasfemo, impuro, seja santo em todo procedimento. O apóstolo João desafia aqueles que converteram ao evangelho a serem imitadores de Cristo; “Aquele que diz estar com nele, esse deve andar assim como ele andou” (1ª Jo 2.6). A maior prova do nosso arrependimento é constatada pela nosso viver diário: amando aquilo que Deus ama e abominando aquilo que Deus abomina. 

 

III – UMA MENSAGEM PARA A NOSSA GERAÇÃO

O afastamento de Deus é nocivo a nossa vida em todos os aspectos. Primeiro porque não existe felicidade para a criatura longe do seu Criador. Segundo aspecto é que servir a Deus é maravilhoso. Terceiro aspecto é que rejeição do plano de salvação oferecido por Deus através de Jesus Cristo é interpretado como um insulto a bondade de Deus. Quando João surge anunciando o reino de Deus, ele fala assim: eis ai o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O pecado tornou mais evidente pela lei mosaica, ou seja, deu maior visibilidade a ira de Deus. A ira de Deus veio sobre a humanidade pela transgressão de um homem: “Porque pela desobediência de um só homem, muitos tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos tornaram justos” (Rm 5,19). O apóstolo Paulo defende que o evangelho é o poder de Deus para todo o que crer. Que poder é esse? O poder de vencer o pecado alinhando-se a Deus por meio de Jesus Cristo, e é por meio de Cristo que recebemos perdão, justificação e restauração. Porém, na rejeição do plano de Deus permanece a ira divina sobre o homem. A redenção da humanidade foi colocada nas mãos de Jesus. Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantem rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus (Jo 3.36). Este versículo fala daquele que mantem rebelde e daquele que crê. O que seria esta rebeldia? É recusar o evangelho da graça de Deus e não se dispor a alinhar-se a vida ao plano de Deus.

CONCLUSÃO: Nossa geração tem que arrepender de que? Acredito que precisamos arrepender da nossa indiferença contra Deus. Não temos colocado Deus em primeiro plano. A maior oportunidade de concertar nossa vida é quando propomos para nós mesmo em buscar mais a Deus. Não temos força para corrigir nossa rota espiritual a não ser pela luz divina. Quanto mais aproximamos de Deus enxergamos nossa miséria e encontramos força nele para vencer nossas dificuldades tais como: Vícios, paixões, mentiras e máscaras que pode ser removida com a graça do Senhor Jesus que age com o fogo inextinguível, separando o trigo da palha (Lc 3.17). Renda-se a ele neste momento e verás a transformação e sobre ti haverá graça em lugar da ira.

Deus te abençoe! Pastor João Serafim.              

 

 

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