terça-feira, 27 de outubro de 2020

Mensagem pregada dia 25/10/2020

 

 MENSAGEM: AS TESTEMUNHAS DE CRISTO

TEXTO: AT. 1.8

 

INTRODUÇÃO: Testemunhas são aquelas pessoas que assistiram um acontecimento, um fato. O Senhor Jesus tem nos chamados para ser suas testemunhas no nosso dia a dia. Por via de regra, não gostamos de testemunhar a cerca de situações polêmicas, isto porque geralmente testemunhar sobre fatos gera algum tipo de desgaste. Isto explica nossas manobras para esquivar de situações embaraçosas. Mas, a omissão é tão condenável quanto ao próprio delito, uma vez consciente desta responsabilidade devemos ser testemunhas fiéis em qualquer circunstâncias e com a certeza da graça de Deus. Vamos pensar sobre o tema sob a perspectiva de que você foi convocado para testemunhar de Cristo.

I – TESTEMUNHA VERDADEIRA

Nos tribunais brasileiros as testemunhas prestam compromisso de dizer apenas a verdade sob as penas da lei. O apóstolo Paulo em defesa do seu apostolado e confrontação na conduta dos coríntios ele deixa claro a imperiosidade da verdade, ou seja, a verdade sobrepõe por si mesma: “Porque nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade” (II Cor 13.8). Há um temor muito grande das testemunhas sob pena de ficar incriminadas por suas próprias palavras. Entretanto, se a testemunha posicionar sempre ao lado da verdade estará isenta de implicações como afirma o versículo citado acima. O que ocorre muitas vezes é que as testemunhas não atêm-se aos fatos e outros alteram os fatos para favorecer aqueles a quem julgam ser bonzinhos. Falar sempre a verdade deve ser nosso compromisso como cristão. Isto significa que uma pessoa que fez noventa e nove ações boas e uma má, e se no julgamento trata-se da referida ação em questão não temos que ser condescendente, exceto em caso que exige os antecedentes. Testemunhar é simples, é falar do que se viu, nada a mais e nem a menos... Os apóstolos de Cristo mesmos sob ameaças não hesitaram em marcarem posição diante do tribunal: “Pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos” (At. 4:20).  Que seja esta a nossa postura sempre posicionando ao lado da verdade.

II – AS TESTEMUNHAS DE CRISTO

Os primeiros discípulos de Jesus enfrentaram grandes desafios. Contudo, eles prosseguiram testificando de Cristo em situações adversas. A narrativa bíblica registra que após a morte de Estêvão houve uma perseguição em toda comunidade cristã: “Naquele dia, levantou-se grande perseguição contra a igreja  em Jerusalém; e todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e Samaria”(At. 8.1). Quero focar as ocorrências em Samaria; Felipe um dos fugitivos da perseguição chega àquele local e começa pregar a palavra de Deus. Samaria foi sacudida pelo poder de Deus. Libertação, cura e salvação impactou as pessoas residente daquele lugar, até o ilusionista do lugar foi desbancado do seu trono de engano e a graça de Deus fluiu a ponto de Felipe buscar socorro para auxiliá-lo ao trabalho, vieram Pedro e João para dar suporte no ministério. Apesar de tudo isso o texto nos impressiona mostrando que a demanda de trabalho na cidade de Samaria estava tão intensa, ainda assim, Deus tira Felipe da multidão e o leva para um lugar deserto para testemunhar para apenas um homem (V 26). Para estas testemunhas não importava o lugar geográfico e sim o lugar espiritual, ou seja, no centro da vontade de Deus. Assim também o seu testemunho torna eficaz quando se dispõe ficar onde Deus quer. Quem sabe hoje você questiona, estou testemunhado para tão poucas pessoas. Todavia, se estás na vontade de Deus, alegra-te porque você será recompensado.

III – OS DISCÍPULOS DE JESUS

Estamos registrando todos estes fatos com uma finalidade apenas; “dizer que Jesus deseja que você seja uma de suas testemunhas “. O desafio é posto, passando pelos passos a seguir: Primeiro devemos romper nossa relação com o mundo, ou seja, morrer mesmo. Segundo decidir segui-lo definitivamente. Posto isto, vamos certificar estas verdade ditas pelo próprio Jesus; ‘Eis que eu vos envio  como ovelhas para o meio de lobos; sede, prudente como as serpentes e simples como as pombas... (Mt  10.16 – 42). O Senhor Jesus não iludiu ninguém sobre o desafio de segui-lo. Tem muitas pessoas preocupadas como vão responder aos opositores do evangelho, quando o Senhor já nos assegurou que podemos ficar tranquilo porque ele cuida desta parte. O que cabe a cada um de nós é sermos fiéis a ele. Esquece este negócio de censura dos homens, aquilo que as pessoas, parentes e amigos vão pensar de você, preocupe-se no que Deus está pensado das suas atitudes. Se Jesus foi chamado de endemoniado quanto mais a nós pecadores. Falar e viver a verdade é tudo que precisamos preconizar em nosso viver diário. Se no meio da pressão você nega Jesus, então é questionável o seu testemunho. E a pergunta que Jesus faz é: Você me ama? Jesus fez esta pergunta para Pedro depois da negativa dele frente a criada do sumo sacerdote. Hoje esta mesma pergunta é dirigida também a ti. Você me ama?

CONCLUSÃO: Tenho me perguntado, por que venho a igreja? Será que estou sendo uma testemunha fiel de Jesus Cristo? Será que em uma situação adversa eu confessaria que sou seguidor de Cristo. Nosso tribunal em algumas circunstância está dentro de nós. Precisamos decidir, por que não queremos envolver? e as vezes precisamos enfrentar lideres, família, status. Você veio aqui para ouvir esta verdade, talvez não seja o que gostaria, mas estou te dizendo saia da sua zona de conforto. Deus, teve que permitir uma perseguição para igreja testemunhar para outros povos, aqui não é lugar de esconder...  

Deus te abençoe! Pastor João Serafim      

 

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Mensagem Pregada dia 18/10/2020

 

MENSAGEM: UM CONVITE ESPECIAL

TEXTO: IS 55. 1 – 13

INTRODUÇÃO: Como é do conhecimento de todos nós, Deus não se impõe e sim propõe. A proposta de Deus é vida, paz, e satisfação nele. Proposta por definição é um termo opcional, ou seja, pode ser aceita ou recusada. Nisto observamos o grande amor de Deus em nos dar o direito de escolha. Quando fazemos a opção pela proposta de Deus trilhamos o caminho da luz, da verdade e da vida. Hoje vamos pensar nas propostas que Deus tem para nós...

I – UM CONVITE ABERTO A TODOS

Existem muitos convites que são direcionados ao público específico, não nada de errado com este tipo de convite, uma vez que o alvo é atingir um grupo seleto. Contudo, a graça de Deus é extensiva a todos os famintos e sedentos da justiça divina. Temos a figura de três elementos básicos para alimentação saudável que é o vinho; símbolo de alegria, pão como nutriente básico e o leite que é a sustância do reino animal. Imagina alguém esfomeado encontrando uma mesa posta com pão com leite e vinho, certamente terá sua fome saciada. Este convite está aberto a todos porque Deus já preparou todas as coisas para a nossa satisfação e ser realizado nele. A satisfação da alma vem través de se deliciar nos finos manjares dado por Deus, alegria, gozo na alma. Quando nos deleitamos em Deus, não precisamos de buscar em nenhum outro lugar porque nele sentimos como o rei Davi que afirmou: “Tu me fazes ver o caminho da vida, na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delicias perpetuamente” (Sl 16.11). Este sentimento é para todos que aceitam o convite e chegam à mesa do banquete.

II -  QUAL É O PREÇO DO CONVITE?

Em um mundo de regime capitalista como o nosso, onde tudo gira em torno do dinheiro, uma das primeiras perguntas que surge é: Quanto paga para participar do banquete celestial? É para todos, e ainda sem custo! Impressionante, não é mesmo? É a graça de Deus que nos permite o acesso por meio da fé em Cristo Jesus. O mais impressionante destas dádivas de Deus é que elas são preciosíssimas e acessível a todos que desejarem a preço 0800. A recusa de muitos advém desta cultura que despreza tudo que oferecido gratuitamente. As pessoas possui desconfia daquilo que é de graça; em nossa cultura existe uma máxima: “Não existe almoço grátis” ou seja, quando alguém te oferece algo é porque a pessoa está buscando alguma coisa em troca. Por causa deste estigma, muitos ficam com um pé atrás dizendo: Será mesmo que a vida eterna é grátis? As reservas com devidas proporções são salutar. Contudo, o medo, insegurança e a dúvida são entrave para alcançar as dádivas de Deus e buscar vias alternativos da meritocracia como sacrifício pessoal ou justiça própria, anulando a graça de Deus. As dádivas divinas são inegociáveis por Deus e até mesmo pelos vendilhões e pelos pechinchadores, estes vendilhões estão vendendo gato por lebre e não as dádivas divinas... Quem quiser vinde e comprai sem dinheiro...

 

III – BANQUETE RECUSADO v 5-6

Quando somos convidados, por via de regra analisamos o convite. O povo de Israel reiteradas vezes recusou ouvir a Deus: “Quanto a Israel, porém, diz: Todo dia estendi as mãos a um povo rebelde e contradizente” (Rm 10.21), diante desta postura, Deus estende o convite as demais nações para conversão. A voz profética ecoou dizendo: “Deixa o perverso o seu caminho, o iniquo, o seu pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” v 7. Na sequência do texto sagrado vemos a evocação da supremacia do Eterno sobre as limitações humanas não para humilhar, mas para honrá-lo em sua restauração plena. Esta transformação promovida por Deus foi para nos dar a dignidade de participar do banquete de Deus, a pomposidade do convite precisa mexer conosco. As promessas de Deus são ratificada com chancela do Todo Poderoso indicando que seus propósitos não serão frustrados assim como a semente e a chuva que cai sobre a terra.  Como resultado da aceitação deste convite temos uma alegria e paz e seremos guiados com belos cânticos e aquilo que era espinheiro torna-se em árvore florida. Esta é a vida de quem der ouvido a voz do Senhor.

CONCLUSÃO: Gastar o dinheiro, a força, a energia naquilo que não é pão e naquilo que não satisfaz é caminhar pelo caminho da ilusão. Uma fé superficial fazendo pactos com o deus Mamon. As alianças perpetua de Davi hoje representa nosso pacto com o Senhor Jesus e viver crendo nele. Jesus afirmou: Aquele que de mim se alimenta viverá por meio de mim (Jo 6.52). Ele chama vinde sem dinheiro e comei dos finos manjares.

Deus te abençoe! Pastor João Serafim. 

 

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Mensagem pregada dia 11/10/2020

 

MENSAGEM: OS PAIS QUE PERDERAM O FILHO

TEXTO: LC. 2. 41 – 52

 

INTRODUÇÃO:  O episódio que envolveu o sumiço do filho de José e Maria aconteceu dentro de um contexto de uma das festas judaicas que ocorria anualmente. Por ocasião destas festas havia uma obrigatoriedade para o homem comparecer em Jerusalém, enquanto que para a família a participação era voluntária. Foi na festa da Páscoa que os pais perderam a criança. Não deve ter sido fácil para eles, eu já tive esta experiência, perdi meu filho na feira, foram momentos terríveis. Muitos pais hoje em dia, tem perdido seus filhos em situações diversas, como: Festas religiosas, festas mundanas, escola, vícios, relacionamentos virtuais... A pergunta que emerge é: Onde falhamos? O que podemos fazer? Neste universo educacional desconhecido que temos que percorrer; temos apenas a luz das Escrituras. Vamos pensar sobre isto hoje.

I – JOSÉ E MARIA PERDEU O FILHO

Como já afirmamos anteriormente, os judeus tinham três festas anuais, primeira era a festa da Páscoa, segunda a festa das Colheita e a terceira a festa do Pentecoste. O homem judeu tinha a obrigação de comparecer em Jerusalém em ambas as festas. Quanto a sua família era comparecimento voluntário. Por ser um povo festivo, geralmente as famílias montavam caravanas para subirem a Jerusalém para celebrar a Deus. Foi na festa da pascoa que José e Maria foram com a família para celebração e perderam o filho. Na tradição da cultura judaica era de praxe as caravanas de viagem dividirem em blocos de homens e mulheres e as crianças podiam ficar tanto com a mãe quanto com o pai. Veja o que revela o texto; “Pensando, porém, estar ele entre os companheiros de viagem, foram caminho de um dia e, então, passaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos...” (44-45). A mãe esperava que o menino estivesse com o pai, e o pai vice-versa. Apenas na hora de pernoitar que foram conferir e não encontram o filho. Se fizermos uma leitura do texto superficialmente ficaremos com a impressão que José e Maria eram irresponsáveis não cuidando do seu filho direito. Contudo, a situação envolve uma questão cultural onde os grupos eram separados por gêneros. Podemos afirmar que Deus colocou seu filho sob os cuidados de um casal responsável.

II - OS FILHOS SÃO DÁDIVAS DE DEUS

            A bíblia relata que os filhos são herança do Senhor. Os casais geralmente celebram muito a chegado dos filhos, são planos, presentes e mimos... O amor deve ser permeado pelo equilíbrio da sensatez na educação do filho que deixará de ser criança um dia e tornará um adulto. As instruções do doador do presente faz toda diferença para a preservação do mesmo. Veja a orientação divina: “Quem nega castigar o seu filho não o ama; quem o ama não hesita em discipliná-lo” (Pv 13.24). Uma coisa importante também é saber que o filho foi colocado sob nossos cuidados temporariamente, não é permanente, ou seja, deve prepará-lo para o Senhor. Dentro deste raciocínio que o filho é um presente temporário, logo isso implica que devo cuidar bem dele. Pois, devo devolvê-lo a Deus. Imagina alguém que te entrega algo precioso para você cuidar por determinado tempo, e você ignora todas as instruções daquele que te encarregou da tarefa. Ora, o que pode acontecer? Dar tudo errado. Temos um exemplo bíblico muito pertinente ao que digo: ” Então, Manóa orou ao Senhor e disse: Ah! Senhor meu, rogo-te que o homem que enviaste venha outra vez e nos ensine o que devemos fazer ao menino que há de nascer...” (Jz 13.8-14). Este pai preocupou como ele deveria criar seu filho. Será que temos tidos esta mesma preocupação com os nossos filhos nos dias atuais? Podemos rever nossos conceito e revisar a meta.

III – CONHECENDO NOSSOS FILHOS

Quando aproxima estas datas festivas é natural os pais desejarem presentear seus filhos. Alguns dão presentes, outros programam passeios e outros ficam apenas nas expectativas... Afinal o que seria ideal fazer como cristão junto aos meus filhos? Presentear é uma das formas mais singelas de manifestar carinho. Contudo, nosso grande desafio neste tempo é conhecer o filho e fazer conhecido por ele.  No texto temos o questionamento da mãe: “Filho por que fizeste isto assim conosco? Teu pai e eu, aflitos estamos à sua procura. Ele respondeu. Por me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na casa do meu Pai? Estes pais não sabiam bem o que passavam com seu filho. Muitos pais não sabem o que passam com seus filhos na igreja, na escola, no trabalho, no casamento, nos relacionamentos. Temos ouvido confissão de pais que ficaram chocado com os filhos usando drogas, envolvimento com coisas erradas. Argumenta-se meu filho estava na igreja! Estava na escola, estava no trabalho. As mídias sociais tem levado famílias inteiras para o abismo. Filhos sem disciplina é tragédia na certa. Não adianta colocar isso na conta de Deus dizendo; Ah, Senhor o que me deste.  Você não cuidou do bem maior que é seu menino...

CONCLUSÃO:  O maior presente que os pais podem dar aos filhos é o caráter. As demais coisas pode ser adquiridas com dinheiro. Ensina seu filho a ser honesto, ensine seu filho honrar a Deus, ensine seu filho o caminho da humildade e ele será um cidadã (o) vencedor e você jamais o perderá de vista. Tudo isso é ensinado com exemplo de vida.

 Deus te abençoe! Pastor João Serafim.    

 

terça-feira, 6 de outubro de 2020

 

MENSAGEM:  VIVENDO DE MANEIRA DIGNA DA VOCAÇÃO

TEXTO: EF. 4: 1 – 16

 

INTRODUÇÃO:  Por ser esta a geração que aguarda o arrebatamento da igreja, temos o dever de andarmos de maneira digna da nossa vocação! Mas, no que isso implica? Urgentemente, precisamos rever nossos conceitos quanto: A Vivência na comunidade cristã, nossa crença na trindade, fé, batismo e esperança da volta de Cristo; vivendo em estado de alerta, ou seja, preparados. Hoje vamos pensar em nossa vocação espiritual.

I -  A VOCAÇÃO DOS SANTOS

A vocação de uma forma geral é classificada como uma missão. Isto define as habilidades pessoais de cada ser humano, seja para construção civil, agricultura, medicina, pedagogia e outros...Também as habilidades espirituais visam agregar valores coletivos conforme descrito na primeira carta de Pedro 4.10, “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus”.  No texto usado como base da meditação de hoje, enfatiza que Deus concede dons aos homens habilitando-os para capacitar os demais para o seu serviço no reino. Portanto, devemos enxergar esta vocação como uma grande oportunidade e expressar a grandeza de Deus por meio dos nossos feitos. O apóstolo Paulo chama esta vocação de honraria: “Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus”. Deus não vocaciona ninguém por ser nobre ou milionário. Ele deseja pessoas de compromisso e humildade para compartilhar seus ensinamentos.

II – APERFEIÇOAMENTOS DOS SANTOS

A seleção de trabalhadores para determinadas funções exige muito rigor. Observamos isto nas entrevistas de seleção das empresas que submete os candidatos a vagas, nota-se, às mais rigorosas provas para identificar a capacidade do futuro funcionário. Ao que parece, Deus não usa estes mesmos critérios na seleção dos seus servos. O critério empresarial é o chamado “CC” Competência e comprometimento. No plano de Deus conta-se com comprometimento e humildade. O ministério de Jesus começou com homens indoutos (At 4.13) e prossegui a igreja primitiva com pessoas simples, porém, piedosas. Deus não escolheu os doutores da lei, nem maiorais da sinagoga, mas escolheu os mais fracos para se tornarem mais fortes na palavra. Deus não quer ninguém vangloriando no ensino dos seus mandamentos e seu evangelho, ele quer humildes porque a glória é do Senhor. Nunca devemos vangloriar daquilo que Deus está fazendo através de nós em sua igreja, devemos sempre lembrar que somos vasos de barros: “Temos, porém, este tesouro em vaso de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós”. A perfeição passa pela dependência da graça de Deus para nos tornar a cada dia mais parecidos com Cristo.

III – ANDANDO DE MANEIRA DIGNA DA VOCAÇÃO

Como já vimos nos tópicos anteriores que esta nossa vocação do ponto de vista humanos é totalmente incompatível com a cultura do reino. Entretanto, ele chama incapacitados para capacitá-los, isto fica claro que a origem do candidato não é levado em conta, o que importa é daqui por diante. Devemos encarrar esta vocação como uma oportunidade única, e a partir de então; a primeira medida seria buscar atender as demandas do reino na vivência como parte integrante do corpo de Cristo. Nisto, propor andar em amor, suportando uns aos outros, paciente, mansidão e humildade sabendo das diferenças, mas empenhando pela paz, por comungar do mesmo Espirito, Segundo porque não estamos devidos em (grupinhos) igrejinhas, por sermos do mesmo batismo, mesma fé, mesmo Deus, mesmo Espirito e na mesma esperança. Por fim devemos compreender que como parte do corpo precisamos uns dos outros. O propósito de Deus é moldar-nos segundo a estatura de seu Filho Jesus (v 13). Andar de maneira digna é viver em submissão a Deus e viver a unidade do corpo de Cristo.

CONCLUSÃO: O texto básico de hoje não faz menção de nenhum pecado, mas vislumbra uma vida de sucesso para aqueles que mantém o vínculo da unidade e sujeição às autoridades constituídas na igreja. Andar em mansidão, amor, em paciência e humildade exige renúncia individual e cumpri os requisitos de Deus. Ao contrário vivem os insensatos “O solitário busca o seu próprio interesse e insurge-se contra a verdadeira sabedoria (Pv 18.1). A disposição de andar em comunhão com os irmãos revela minha vocação em servir e viver com os irmãos tanto aqui na terra como no céu a partir do arrebatamento.

Deus abençoe! Pastor João Serafim.